Elena marcou de encontrar Daisy no local de sempre, para entregar remédios. Ela estava abusando dos poderes em lutas e precisava de medicamentos para se recuperar.

Coulson e May também foram, mas estavam fora de vista para que a Agente Johnson não se assustasse e fugisse.

Daisy chegou no ponto de ônibus. Estava vestindo uma jaqueta de couro para esconder os ferimentos ao longo dos braços. Seus olhos estavam contornados com sombra preta, que só evidenciava seu cansaço.

Assim que a garota se aproximou, YoYo falou sem conseguir conter as palavras:

“Ele está vivo, Daisy.”

XxxX

“Ele está vivo, Daisy.”

Ela não entendia. Fechou as mãos com força até as unhas começarem a machucar as palmas. De alguma maneira, ele havia sobrevivido.

“Daisy?” Chamou Elena.

Ela virou o rosto, incapaz de evitar lembranças da época em que Lincoln estava ao seu lado. Respirando devagar, ela tentou se acalmar.

“Como assim?” respondeu firmemente. “Eu estava lá quando ele se sacrificou. Ele explodiu no espaço com aquele coisa.”

“Quando você elimina o improvável, tem que considerar o impossível.”

“Que maluquice, YoYo! Eu tive a visão e não podemos mudar o tempo!”

Daisy examinou os olhos de Elena à procura de algum sinal indicando que aquilo fosse uma brincadeira. Mas a intensidade de seu rosto não se abalava. Ela falava muito sério.