A história de um homem que encarou seu destino escrita por NortheastOtome1087


Capítulo 17
O dia de folga de Hideyuki


Notas iniciais do capítulo

Como vão leitores? Vamos para mais um capítulo da fanfic “A história de um homem que encarou seu destino”!

No capítulo anterior, a Gangue Jewel consegue fugir da prisão da Helsing. Enquanto isso, Naoto que estava estudando para as provas, acaba conhecendo um menino chamado Touya que também está para encarar as provas de sua escola. Naoto acaba ajudando o menino, e no processo, aprende algumas outras coisas. Além disso, Naoto não apenas consegue a alma de um golem, como também ele acaba reencontrando a infame Gangue Jewel, que tentou capturá-lo uma vez.

O capítulo de hoje será um pouquinho diferente, já que Naoto não vai ser o personagem central. Mas o que irá acontecer? Isso nós veremos agora.



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Narrador: Professor e aluno. Um elo que pode ser considerado inquebrável. Aprendi isso quando eu estudei com Seiya, meu professor de filosofia, e quando eu ensinei um jovem garoto, Touya Ebihara, a estudar para as provas. Após uma luta contra um golem, e o reencontro da Gangue Jewel, os desafios ficaram mais difíceis. Eu não apenas tinha que cuidar contra os inimigos, mas também tinha que proteger não só aqueles que estudam, mas também aqueles que ensinam.

[Cenário: Templo Yasakani, quartinho]

[Miharu esta arrumando as camas quando ela ouve a porta batendo. Ela vai lá abrir e encontra Naoto e Hideki.]

Miharu: Hideki! Naoto-kun!

Hideki: É bom ver você de novo, Miharu-san.

Naoto: Passamos aqui pra saber se podemos formar um grupo de estudos aqui.

Miharu: Mas é claro.

Hideki: Falando nisso, você conseguiu estudar com a Konoe-san e a Fei-san?

Miharu: É, elas ensinam bem, mas nada é melhor do que estudar como os melhores amigos.

Naoto: Disso eu concordo. Vai ser como nos velhos tempos.

Hideki: Velhos tempos?

Miharu: Eu e Naoto nos conhecemos desde que nós éramos crianças. Estudar juntos não é algo novo pra gente.

Naoto: É. É isso mesmo. Bem Hideki, por qual matéria nós começamos?

Hideki: Vamos começar com Física.

Miharu: Física? Aquilo é complicado.

Hideki: Bem, eu acho que é fácil.

Naoto: Fácil pra você, que é um gênio. Vamos para Língua Japonesa.

Miharu: Concordo. Língua Japonesa é mais fácil que Física.

Hideki: Então tá. Hoje vamos começar com Lingua Japonesa, e vamos encerrar com Física.

Naoto: Vamos pegar mais três matérias além de Física e Língua Japonesa.

Miharu: Que tal Geografia, Filosofia e Inglês?

Hideki: Ok. Vamos começar com Língua Japonesa, depois vamos para Inglês, Filosofia, Geografia e terminaremos com Física, certo.

Naoto: Concordo.

Miharu: Eu também.

Hideki: Bem, é hora de começarmos os estudos. Vamos abrir as páginas.

[Naoto, Hideki e Miharu abrem os livros]

Os três: Bem, é hora de estudar!

[Cenário: Edificio da Helsing, 7º andar]

[Hideyuki aparece para saber das notícias]

Hideyuki: Izayoi. Relatório da situação.

Izayoi: No momento está tudo bem. Nenhum ataque de monstro.

Hideyuki: Ótimo. Continue investigando as coisas.

Izayoi: Certo, Hideyuki-sama.

Hideyuki: Gangue Jewel...

Izayoi: Hideyuki-sama.

Hideyuki: Alguma coisa?

Izayoi: Hideyuki-sama… Você já pensou em tirar uma folga?

Hideyuki: Eu não tenho tempo pra isso. Eu devo proteger a cidade dos monstros e da reencarnação do Rei Demônio!

Izayoi: Hideyuki-sama... O que você acha que Naoto deve estar fazendo a essas horas?

Hideyuki: Coisas de garoto da idade dele?

[Hideyuki imagina Naoto como um bêbado rodeado de garotas]

Izayoi: Seu trabalho está te consumindo. Precisa de um descanso.

Hideyuki: Agentes não precisam de descanso. Eles precisam trabalhar para manter a paz não apenas em Tóquio, mas em todo mundo. É para o bem de todos.

Izayoi: Eu sei, mas um bom descanso faria bem.

Hideyuki: Izayoi, não insulte minha autoridade...

Izayoi: Hideyuki-sama, eu vou te fazer uma pergunta. Quais são os seus motivos para lutar contra os monstros?

[Hideyuki fica calado]

Izayoi: Hideyuki-sama?

Hideyuki: Izayoi, assuma o comando daqui.

Izayoi: O que você vai fazer?

Hideyuki: Eu vou tirar uma folga. Cuide dos agentes até eu voltar.

Izayoi: Certo, Hideyuki-sama.

[Cenário: Edifício da Helsing, elevador]

[Hideyuki está olhando para o elevador, pensativo]

[Flashback]

Izayoi: Seu trabalho está te consumindo. Precisa de um descanso.

Hideyuki: Agentes não precisam de descanso. Eles precisam trabalhar para manter a paz não apenas em Tóquio, mas em todo mundo. É para o bem de todos.

Izayoi: Eu sei, mas um bom descanso faria bem.

[Fim do flashback]

Hideyuki: Talvez eu precise de um descanso...

[Cenário: Edifício da Helsing, fachada]

[Hideyuki vai se sentar em um banco. Ele vai ligar para o seu smartphone.]

Hideyuki: Alô. É o Shiozawa-san?

Shiozawa: Shiozawa falando.

Hideyuki: Shiozawa-san, você está disponível para uma carona?

Shiozawa: Sim, Hideyuki-san.

Hideyuki: Eu quero que me pegue aqui no próximo ponto de ônibus.

Shiozawa: Certo, Hideyuki-san.

[Hideyuki desliga o smartphone]

[Cenário: Ruas de Tóquio]

[Hideyuki está caminhando enquanto vai para o ponto de ônibus. Ele chega ao local e se senta, e vai ler uma revista.]

Hideyuki: Lugares para você vir em Tóquio... Acho que eu já fui para todos... Menos no bairro de Ginza. Acho que eu vou pra lá tirar uma folga.

[Um carro de cor azul chega e buzina. Hideyuki sai para dar uma olhada.]

Shiozawa: Yo, Hideyuki-san!

Hideyuki: Enfim o motorista chegou.

Shiozawa: Bem, seja sempre bem vindo.

[Shiozawa destranca as portas do carro. Hideyuki abre a porta da frente do carro.]

Shiozawa: Pra onde nós vamos, Hideyuki-san?

[Hideyuki coloca o cinto de segurança]

Hideyuki: Para o bairro de Ginza, por favor.

Shiozawa: É isso aí. Vamos lá, bairro de Ginza!

[Shiozawa dirige o seu carro]

[Cenário: Templo Yasakani, quartinho]

[Naoto, Hideki e Miharu ainda estão estudando]

Hideki: Sócrates é ainda creditado por Aristóteles como o primeiro filósofo a buscar definições universais para as virtudes morais, tendo contribuído para as áreas da epistemologia, procurando entender a extensão do conhecimento humano; política, em que defendia o filósofo como governante ideal, sendo interpretado por alguns estudiosos como um crítico da democracia; ética, em que defendia que a melhor forma de viver é focar na virtude; entre outros temas.

Naoto: Espera um instante – Sócrates ensinou Platão, que ensinou Aristóteles, certo?

Hideki: Bem, é isso que diz na historia da Filosofia.

Miharu: Eu sei que ele é deu origem a frase “Eu sei de muita coisa que outros não sabem”.

Hideki: Na verdade a frase é “Só sei que nada sei”.

Naoto: E a outra é “Conhece-te a ti como a ti mesmo”.

Hideki: Uhh... É “Conhece-te a ti mesmo”.

Miharu: Tenho que admitir que quando Hidaka-sensei explica as coisas, ele explica de um jeito mais fácil.

Naoto: Disso eu tenho que concordar. Ele não complicava tanto quanto o Hideki-san.

[Hideki fica bravo]

Hideki: Bem, vamos para o próximo sábio, Platão.

Naoto: Pelo nome eu já sei de onde vem o termo “Amor Platônico”.

Miharu: Prefiro estudar com as garotas... Elas pelo menos não faziam piada comigo.

[Cenário: Bairro de Ginza, Tóquio]

[O carro de Shiozawa chega a uma das lojas do bairro]

Shiozawa: Chegamos. Bairro de Ginza.

[Hideyuki sai do carro]

Hideyuki: Agradeço muito pela sua colaboração.

Shiozawa: Não tem de que, Hideyuki-san. Ah, eu tenho que ir. Tchau!

[Shiozawa sai com o carro]

Hideyuki: Bem... Por onde começar?

[Hideyuki passa por alguns lugares do bairro. Ele vai para o edifício da Wako]

[Cenário: Edifício Wako]

[Hideyuki vai olhar os relógios da Seiko]

Hideyuki: Eu vou comprar um desses.

Dona da loja: Muito obrigada.

[A dona da loja dá a caixa com o relógio. Hideyuki sai.]

[Hideyuki vai para a loja Mitsukoshi]

[Cenário: Loja Mitsukoshi]

[Hideyuki vai olhar os kimonos. Ele tenta escolher um bom, e escolhe o de cor preto]

Hideyuki: Vou querer esse.

Dono da loja: 7000 ienes.

Hideyuki: Vou comprar.

[Hideyuki dá o dinheiro para o dono da loja, que dá para ele a caixa com os kimonos.]

Dono da loja: Muito obrigado, senhor.

Hideyuki: Não tem de que.

[Hideyuki sai]

[Cenário: Bairro de Ginza, Tóquio]

[Hideyuki também vê outros locais como o edifício da Mikimoto Pearls e o da loja Ginza Tailor Company. Ele entra neste último.]

[Cenário: Loja Ginza Tailor Company]

[Vemos também vários locais na loja. Nesse mesmo local, Hideyuki também compra um terno novo.]

[Cenário: Restaurante]

[Hideyuki está esperando a comida. O garçom chega com o lámen.]

Hideyuki: Bem, Itadakimasu.

[Hideyuki come o lámen]

[Cenário: Bairro de Ginza]

[Hideyuki continua caminhando no bairro olhando as coisas.]

Hideyuki: Por algum motivo eu ainda não me sinto satisfeito...

???: Mamãe! Mamãe!

[Hideyuki continua caminhando. Enquanto isso, uma garotinha de tranças chama por sua mãe.]

Garotinha de tranças: Mamãe! Mamãe! Mamãe, onde você está? Mamãe!

[Hideyuki acaba encontrando a garota.]

Garotinha de tranças: Com licença senhor. Você sabe onde está a minha mãe?

Hideyuki: Mãe? Não, eu não sei onde ela está.

Garotinha de tranças: Tudo bem, eu vou continuar procurando.

Hideyuki: Espere! Bem, eu posso ajudar a achar a sua mãe.

Garotinha de tranças: É sério? Que legal!

Hideyuki: Eu vou acompanhá-la. As ruas daqui são muito perigosas.

Garotinha de tranças: Obrigada. Meu nome é Mayu Aikawa. E o seu?

Hideyuki: Não posso contar. É um segredo meu.

Mayu: Então tá. Mas você ainda vai achar a minha mãe?

Hideyuki: Sim. Eu farei isso.

[Os dois vão para as ruas de Ginza em busca da mãe de Mayu. As pessoas não fazem ideia de onde a mãe da garota esteja.]

Hideyuki: Não achamos a sua mãe. Você realmente sabe onde ela está?

Mayu: Pelo visto ela não está nesse bairro. Vamos para outro.

[Hideyuki pega o seu smartphone]

Mayu: O que está fazendo?

Hideyuki: Ligando para um motorista.

[Hideyuki clica nos números e vai atender]

Hideyuki: Alô. É o Shiozawa-san?

Shiozawa: Shiozawa falando.

Hideyuki: Shiozawa-san, você está disponível para mais uma carona?

Shiozawa: Mas é claro! Você ainda está em Ginza?

Hideyuki: Sim. Venha me buscar agora. Eu tenho algo de especial pra fazer.

Shiozawa: Certo. Onde acham que eu devo fazer uma parada?

Hideyuki: Edifício da Mikimoto Pearls.

Shiozawa: Ótimo. Já estou indo por aí.

[Shiozawa desliga]

Hideyuki: Garota, vamos para o edifício da Mikimoto Pearls.

Mayu: Então vamos lá.

[Cenário: Edifício da Mikimoto Pearls, fachada]

[Hideyuki e Mayu estão sentados em um banquinho]

Mayu: Moço de preto?

Hideyuki: Sim?

Mayu: Porque você não quer dizer o meu nome?

Hideyuki: Vamos dizer que isso é... Confidencial.

Mayu: O que quer dizer “Confidencial”?

Hideyuki: Bem, você não deve saber do meu nome.

Mayu: Eu não tenho nenhum problema com o meu nome. Eu sempre digo o meu nome e sou uma pessoa bem aberta.

Hideyuki: Garota...

Mayu: O que foi, moço de preto?

Hideyuki: Como é a vida com você e a sua mãe?

Mayu: Ela é uma pessoa muito legal e cuida muito bem de mim. Ela está sempre do meu lado nos momentos mais difíceis.

Hideyuki: Uma boa descrição.

Mayu: Mas também há um lado ruim por trás disso.

Hideyuki: Hmm?

Mayu: Minha mãe é a única família que eu tenho.

[Flashback: Mayu vê os pais brigando]

Mayu: Meus pais sofreram um divórcio horrível uns anos atrás.

[A mãe de Mayu leva a filha, enquanto o pai segue outro caminho]

Mayu: Como resultado, a mamãe me levou, e não pude mais ver o papai.

[Fim do flashback]

Mayu: Desde então eu me preocupo com ela mais do que ela se preocupa comigo. Como eu disse, ela é a minha única família agora.

Hideyuki: Sinto pena de você e da sua mãe. Vocês devem ter uma vida difícil.

Mayu: É, nós temos. Mas o que importa é que ela está viva. E eu estou feliz que minha mãe está comigo.

Hideyuki: Você é muito parecida comigo.

Mayu: Como? Você também tem uma mãe que te ama?

Hideyuki: Sim. Eu tenho uma mãe, ou pelo menos tinha.

[Flashback]

[Um pequeno garotinho de cabelos brancos está brincando com uma mulher de cabelos loiros que diz ser sua mãe]

Mãe: Filho, tenha cuidado!

Garotinho: Eu sei mamãe! Eu sei!

[Mãe e filho estão brincando. Depois eles se abraçam e dão um sorriso. A próxima cena envolve os dois de mãos dadas.]

[Fim do flashback]

Mayu: E então, você costuma visitar a sua mãe?

Hideyuki: Costumava viver com ela, mas não mais.

Mayu: O que aconteceu depois? Seus pais se divorciaram?

Hideyuki: Muito pior. Minha mãe morreu.

[Mayu fica surpresa]

Mayu: Quer dizer que...

Hideyuki: Eu não vou mais vê-la novamente.

Mayu: Mas como ela morreu?

Hideyuki: Ela foi levada pelo fogo.

Mayu: Foi um incêndio, não foi?

Hideyuki: Bem... Vamos dizer que sim. Um incêndio a matou.

Mayu: Fico com pena dela.

Hideyuki: A minha mãe também foi uma pessoa importante. Se não fosse por ela, eu não estaria aqui protegendo...

Mayu: O quê?

[Hideyuki fica calado]

Mayu: Moço do terno...

[O carro de Shiozawa aparece]

Hideyuki: Nossa carona chegou.

[Hideyuki e Mayu vão para o carro]

Shiozawa: E então, como vão as coisas em Ginza?

Hideyuki: Tudo bem. Eu encontrei essa garota aqui rodeando o bairro.

Mayu: Meu nome é Mayu Aikawa.

Hideyuki: Ela está em busca da mãe perdida.

Shiozawa: Bem mocinha, venha cá que vamos achar a sua mãe.

[Shiozawa destranca as portas do carro. Hideyuki vai para o banco da frente enquanto Mayu vai para o banco de trás]

Shiozawa: Bem, apertem os cintos que vai ser uma viagem e tanto.

[Hideyuki e Mayu colocam os cintos de segurança]

Hideyuki: Vamos achar a sua mãe.

Shiozawa: Bem, vamos lá!

[O carro de Shiozawa sai do bairro de Ginza]

[Cenário: Ruas de Tóquio]

[Hideyuki, Mayu e Shiozawa estão no carro]

Hideyuki: Quer que eu ligue para sua mãe?

Mayu: Sim.

Hideyuki: Sabe o número dela?

Mayu: Acho que é 3345-4565.

[Hideyuki pega o smartphone e digita os números]

Hideyuki: 3345-4565.

[Hideyuki vai atender ao smartphone]

Voz feminina: Quem fala?

Hideyuki: Confidencial. Mas sua filha está com a gente.

Voz feminina: Minha filha? Onde ela está?

Hideyuki: Garota, é pra você.

[Hideyuki dá o smartphone a Mayu]

Mayu: Mamãe, sou eu.

Voz feminina: Oh filha, ainda bem que você está aqui!

Mayu: Onde você está, mamãe?

Mãe da Mayu: Estou no bairro de Shinjuku fazendo compras. Onde você estava?

Mayu: Estava em Ginza com um amigo novo. Eu me perdi, portanto eu precisava de ajuda.

Mãe da Mayu: Oh, Mayu.

Mayu: Mamãe, eu tenho que desligar. A gente se encontra em Shinjuku.

Mãe de Mayu: Certo. Tchau filha. Mamãe vem logo.

[A mãe de Mayu desliga]

Mayu: Mamãe está no bairro de Shinjuku.

[Mayu devolve o smartphone a Hideyuki.]

Hideyuki: Shiozawa, leve a gente a Shinjuku.

Shiozawa: Vamos que vamos.

[Cenário: Bairro de Shinjuku, Tóquio]

[Uma mulher está esperando por alguém]

Mãe de Mayu: Filha... cadê você?

[O carro de Shiozawa para. Hideyuki e Mayu saem para encontrar a mãe da garota.]

Mayu: Mamãe, mamãe!

[A mãe da Mayu ouve a filha. Ela se vira e vê que é a mãe de verdade.]

Mayu: Mãe, sou eu!

Mãe da Mayu: Oh filha!

[As duas se abraçam]

Mãe de Mayu: Mayu-chan, senti tanto a sua falta.

Mayu: Tudo bem mãe. Eu só me perdi. Mas prometo não me separar de ti.

Mãe de Mayu: É bom mesmo.

[Hideyuki vai ver as duas filhas juntas. Mayu aponta pra Hideyuki, dizendo que foi ele que salvou sua vida.]

Mãe da Mayu: Obrigada por trazer de volta a minha filha. Eu estava preocupada.

Hideyuki: Foi apenas o meu dever.

Mayu: Moço de terno... Você é o meu herói.

Hideyuki: Bem... Obrigado.

[Hideyuki vê Mayu e sua mãe caminhando juntos de mãos dadas.]

Hideyuki: Quando eu vejo isso, eu continuo me lembrando de você...

[Flashback]

[Um garotinho de cabelos brancos e sua mãe de cabelos loiros estão de mãos dadas]

[Fim do flashback]

Hideyuki: Mayu...

[Cenário: Ruas de Tóquio]

[Hideyuki e Shiozawa estão indo voltar de carro para as ruas de Ginza]

Shiozawa: Hideyuki-san.

Hideyuki: Sim.

Shiozawa: Eu vi que você parecia ter um interesse na mãe da Mayu. Algo especial?

Hideyuki: Não, não. Nada de especial. Quero voltar para Ginza.

Shiozawa: Bem, vamos lá.

Hideyuki: Mayu...

[Flashback]

[Mayu e sua mãe andam de mãos dadas]

Hideyuki: Eu sempre vou me lembrar de você...

[Um garotinho de cabelos brancos e sua mãe de cabelos loiros estão de mãos dadas]

Hideyuki: E do motivo porque eu estou lutando.

[Cena final: Hideyuki e Mayu de mãos dadas, junto de suas respectivas mães]


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Notas finais do capítulo

E então, vocês gostaram do capítulo de hoje? Bem, eu gostei.

Hoje vamos falar sobre outro bairro japonês, o bairro de Ginza.

Não dá para andar pela capital do Japão sem visitar Ginza, a área comercial mais conhecida da cidade, e bater perna pelo bairro aos domingos é um programa obrigatório. Dos fashionistas aos tradicionalistas vestidos de quimono, todo mundo tem algo para fazer em Ginza no fim de semana, faça chuva ou faça sol. É em Ginza que ficam as maiores lojas de departamento de Tóquio, assim como as vitrines de marcas que são símbolo de luxo em qualquer lugar do mundo, como Chanel, Dior, Gucci, Pucci, Louis Vuitton, entre várias outras.

Ginza foi o primeiro bairro de Tóquio a ganhar ruas em estilo ocidental, com calçadas, postes e prédios de tijolo, depois que um grande incêndio devastou a cidade, em 1872. Era o período Meiji, quando o Japão começava a se abrir para o Ocidente, e a ideia era mostrar para os estrangeiros que a capital era um lugar moderno. Hoje Tóquio é quase toda moderna - néons, multidões e grifes estão espalhadas por vários pontos da cidade - mas o charme de Ginza resiste.

E com isso a gente termina o capítulo de hoje. Tchau!



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