Do Not Let Me Fall escrita por Gabizinha


Capítulo 4
Capítulo 4 - No banheiro.


Notas iniciais do capítulo

Uma ótima leitura meus amores.



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Pov Alina

Assim que eu cheguei na aula de luta livre de armas, o professor Gilbert me chamou.

— Alina que prazer ver você em minha aula. Veio socar alguns rostos?

— Sempre, professor. Principalmente do Luti - Ele é filho de Zeus com Jilian - ele se acha muito.

— Não tem a metade da sua força, quer lutar com ele hoje?

— Ainda me pergunta? Lógico que sim, vou acabar com esse filhinho de papai.

— Sempre com calma, Alina. Ele ficou bem forte com o treinamento.

— Força bruta sem estratégia resulta em desastres, foi o que o senhor nos ensinou ano passado.

— E veja como está agora, parece uma garotinha indefesa que não sabe nem o que fazer numa luta mas acaba com qualquer aluno em segundos. Eu a treinei muito bem, e quando assumir seu lugar junto de seu pai, eu poderei dizer que treinei uma das anjas mais poderosas que já conheci.

Eu sorri para ele, por pura gratidão por cada ensinamento maravilhoso.

— Obrigada professor, significou muito para mim ouvir isso. De verdade, me motivou ainda mais a acabar com o Luti.

Ele gargalhou.

— Vamos começar essa bagaça - Ele foi para o tatame e gritou - ALUNOS, PARA O TATAME AGORA!

Ele tem o dom da voz, pode encantar você ou pode fazer você querer morrer de dor de cabeça se você irrita-lo o suficiente.

— Vamos aos pares, Yuri e João, Maria e Lucrécia, Alina e Luti, Celaena e Aelin, Rowan e Chaol. Quando eu disser: comecem, podem lutar. Se preparem.

Eu fui para onde o Luti estava.

— Olá Alina.

— Luti.

— Pronta para levar uns socos?

Eu não respondi. A melhor forma de vencer é pegar seu oponente desprevenido e achando que vai ganhar.

— Comecem!

Luti sem esperar o final da palavra, atacou, começou com um soco, na verdade uma tentativa, eu dei uma cambalhota para o lado oposto. Ele sibilou e atacou de novo, eu dei um chute em seu estômago e um soco em seu nariz, logicamente ele foi para trás com o impacto.

Ele urrou de ódio, a melhor parte de lutar com um homem é que ele não aceita perder e fica com raiva, e a raiva gera descontrole, e quando você se descontrola, você perde fácil. Ele pegou impulso e me socou, de uma vez, lógico que doeu mas eu não iria dar esse gostinho a ele, dei dois socos em seu maxilar e empurrei seu nariz para cima, girei e me abaixei o suficiente para dar uma rasteira nele, assim que ele caiu, subi em cima dele e o soquei.

No mínimo uns 5 ou 6 socos muito bem dados, ele sangrava então decidi parar. 

— Você é sempre agressiva assim?

Eu me virei e para a minha surpresa era Ian.

— O quê? Isso aqui? Puff, não é nada, é só uma brincadeira que nós dois fazemos.

— Ele parece estar desacordado.

Eu ri. Mais de nervoso do que por achar graça.

— Que nada - Eu me abaixei e discretamente sussurrei para Luti - Se você não levantar agora eu te chuto daqui até o porão. 

Num segundo, esse babaca levanta, quase me derruba mas eu me apoio no chão antes disso

— Eu estou bem.

Ele saiu correndo com a mão no nariz para parar o sangramento. 

— Você quebrou o nariz dele!?

Eu fui para a arquibancada, pegar minha bolsa. Peguei uma toalha de dentro dela e me sequei.

— Olha só, eu não sei como eram as coisas onde você morava mas aqui, nós lutamos, e a gente luta para matar. Se ele está só com o nariz quebrado dê graças a Deus, eu sou piedosa, mas sei dar uma lição. Então sugiro que pare de criticar o que eu faço ou deixo de fazer. Seu pai, Gabriel, foi o terceiro anjo que mais matou demônios, o que ele deve estar pensando agora do filho dele? Você é tão passivo.

Eu peguei minha bolsa e sai andando. 

— Pelo menos eu não saio quebrando o nariz de gente inocente!

Eu não me virei para responder só disse:

— Então aprenda com a melhor "quebradora" de ossos por aqui garoto.

Eu sorri e saí andando.

— Professor a aula de hoje foi bem produtiva. 

— Parabéns pelo seu décimo nariz quebrado em uma aula minha.

— Eu vou ganhar algum presente por isso?

— Eu não presenteio ninguém

Eu gargalhei bem alto.

— Ainda bem que eu não gosto de presente então. Adeus parceiro.

Eu saí de perto dele e fui em direção ao banheiro feminino. Encontrei Diana e uma garota, se beijando.

— Diana... tsc tsc tsc, como assim você pega alguém e não me chama?

Ela sorriu diabolicamente e voltou a beijar a garota.

Uma coisa que ninguém sabe, eu e Diana somos muito próximas, tão próximas que já nos pegamos várias vezes. E dessa vez não seria diferente. A garota interrompeu o beijo ofegante.

— Acho melhor irmos para algum lugar mais escondido.

Diana sorriu e saiu de perto da garota, me deu um beijo tão molhado que quase me babou inteira, desci a minha mão para a bunda dela e apertei.

— Ai Lina, toda a vez que você luta, você fica com um tesão que eu nunca vi.

Eu sorri e peguei a chave mestra que ela guardava no bolso.

— Lina, devolve! 

— Calma Di. - Eu caminhei até a menina que estava muito assustada - Qual é o seu nome florzinha? 

Ela respirou fundo e hesitou em sua resposta.

— Ta-Lia... 

— Filha de quem?

— Anja Kiara e humano Jensen.

— Um metade... Interessante. Diana, sabem o que dizem sobre os mortais? 

— Não, Alina. O quê eles dizem?

— Que são deliciosos. 

Talia congelou na minha frente.

— Calma, nós não somos canibais amor, não iremos fazer nada que você não queira... Mas vamos provocar até você querer.

Eu a beijei, desesperada, aquele cheiro de mortal, me deixava... excitada de certa forma. Me controlei muito para me afastar dela.

— Eu tenho aula agora, mas vocês podem continuar a brincadeira sem mim - Eu joguei a chave para Di e me voltei para a Talia - Você fica me devendo um joguinho depois.

Ela sorriu e suas bochechas ruborizaram, coitadinha, mal sabia ela que Diana tinha uma fome que só eu saciava. 

Eu peguei minha bolsa e saí do banheiro, escutando diversos gemidos. Meu Deus, Di não perde tempo mesmo. 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Não me julguem pela Alina ser bi, nunca ouviram que os personagens são espelhados em seus autores de alguma forma? rsrsrs
Comentem por favor sz



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