STEREK - Surpresas do amor escrita por AninhaPripri


Capítulo 14
14




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Pov's Stiles

Eu só podia está sonhando e a qualquer momento vou acorda na minha cama com o som do meu celular tocando para me acorda para um novo dia.

O Derek marrento Hale está beijando os meus lábios. Isso realmente só pode ser um sonho. E que sonho!

E que beijo maravilhoso.

Senti meu coração acelerado. Senti borboletas flutuando em meu estomago e era como se toda a felicidade do mundo coubesse naquele beijo.

Eu estou aproveitando cada segundo dele. Sua língua pedi pagassem e eu apenas cedi, deixei que ela explorasse cada canto de minha boca. Mais as palavras dele na noite anterior falando que quer conquistar o amor de sua, que é um homem, me atinge por completo me impedindo de aproveita mais esse momento sublime para mim. Só tenho uma certeza, essa pessoa não sou eu, quando essa constatação vem minha mente só consigo fazer uma única coisa: empurrar o Derek e sair correndo na direção da escola.

Entro e paro próximo aos armários.

Minha mente, meu coração e minha alma estão confusos, tentando entender o que aconteceu no carro para o Derek me beija daquela forma.

Comecei a me lembra de alguns momentos que passamos juntos: as brigas, eu salvando ele na piscina do kanima, sua ida da cidade depois do eclipse, seu retorno quando fui possuído pelo nogitsune, depois seu sumiço e nossa preocupação, quando achamos ele no México em seu corpo de adolescente quando achamos que ele morrer e quando eu achei que tinha morrido e principalmente quando ele foi embora com a Breadon.

Sinto uma enxurrada de lagrimas em meu rosto. Não consigo controla-las.

—“Não posso ficar aqui. Tenho que sair daqui. ” – Penso.

Saio pela mesma porta que entrei e saio caminhando com minha mochila nas costas sem rumo, como fiz na noite anterior.

Acabo em um parque infantil que a essa hora está vazio. Me sento num banco e tento não pensar em nada, o que é impossível, pois me lembro do beijo do Derek e essa lembrança fica se repetindo em minha mente.

As lagrimas não param de cair e eu consigo respirar direito por causa dos meus fortes soluços.

Fico um longo tempo ali chorando sozinho

Sozinho.

Essa palavra sempre me acompanhou, desde que minha mãe morreu eu até acho que antes disso quando estado saúde piorou ele começou a esquecer as coisas, meu pai preferia se dedica ao trabalho ou a bebida e não ligava muito para mim, tive que aprender a cuidar de mim mesmo.

Sempre tive o sonho de construir uma família, ter ou adotar filhos, me casar com alguém que eu realmente ame e dividir todos os momentos com essa pessoa, mais não sei se esse sonho vai se concretizar um dia.

Quando consigo me acalmar e minha respiração normaliza me levando e recomeço a caminhar para o único lugar onde me sinto realmente segura: o cemitério, mais precisamente para o tumulo de minha mãe.

Diferentemente de noite passada, o cemitério está aberto, então entro pelo enorme portal de ferro que fica localizado na entrada, passo pela capela e caminho ente os túmulos até chegar onde minha mãe está enterrada.

Olha para a lapide e leio seus dizeres:

CLAUDIA STILINSKI

* 23-11-1972

+10-08-2004

ESPOSA AMANDA, MÃE ADORADA

“AQUELES QUE AMAMOS

NUNCA MORREM, APENAS

PARTEM ANTES DE NÓS”

Me sento no chão, como na noite anterior e recomeço a chorar, mais sem soluços, apenas lagrimas silenciosas, e começo a desabafar com minha mãe.

— Oi mãe, olha eu aqui de novo. Estou tão confuso, queria que a senhora estivesse aqui para me aconselhar no que devo fazer. – Faço uma pausa. – Mãe, ele me beijou. O Derek me beijou. Tenho tanto medo de ter esperanças e me iludir no final. O Derek voltou para conquistar o cara que ele ama, mas ele me beijou. Fico pensando se esse cara sou eu, eu queria muito que fosse, mais tenho muito medo, ele pode está querendo me usar para fazer ciúmes nessa cara. – As lagrimas que eu tentava segurar caem pelo meu rosto. – Tenho medo de ter meu coração partido, tenho medo de sofre de pôr um amor não correspondido mais do que já sofri. – Não consigo mais falar, pois os soluços mão deixam que as palavras saíssem.

Encosto minha cabeça na lapide e deixo meu chorar rolar. Acho que nunca chorei assim, nem quando o Derek foi embora com a Breadon, nem mesmo quando minha mãe morreu.

No meu choro havia muita dor, medo, confusão e acima de tudo angustia.

Ouço meu celular tocar, mais não atendo, quando ele para olho a tela e vejo o nome e a foto do queixo torto, mais não ligo de volta, apenas coloco i celular no silencioso e torno a encostar a cabeça na lapide e fecho os olhos. Algum tempo depois adormeço ali mesmo.

Acordo com uma baita dor no pescoço por causa da posição que dormir. A noite já começa a cair.

Pego meu celular para olhar a hora e vejo que tem 56 ligações perdidas: 30 do Scott, 25 do meu pai e uma de um número que não conheço. Olho a hora como ia fazer inicialmente, e percebo que vou levar uma tremenda bronca do meu pai, pois já são 17h50mim.

Pego minha mochila e saio do cemitério. Resolvo liga para meu pai, ele já deve estar morrendo de preocupação, afinal sumir o dia todo e não atendi as suas ligações.

Digito o seu número e ele atendeu no segundo toque.

— Stiles, graças a Deus. Onde você está? Está tudo bem com você filho? – Perguntou preocupado.

— Pai, estou bem sim, já estou indo para casa.

— Onde você está? Vou te buscar.

— Não precisa, estou no cemitério, vejo o senhor daqui a pouco.

— Certo. – Falou mais tranquilo.

Sair andando calmamente.

Devo ter andado uns cincos minutos, até uma moto para bem na minha frente.

— Cara, onde você estava? – O queixo torto perguntou.

— No cemitério. Foi mal não atender você. É que acabei dormindo enquanto falava com minha mãe.

— Está tudo bem mesmo Stiles?

— Sim, eu só ando meio ansioso com o fim do colégio, as respostas das faculdades que ainda não chegaram, nem a do FBI e ainda tem a volta inesperada do Derek. – Falo triste. – Eu tenho estado tão confuso ultimamente.

— Pega cara. – Ele jogou o capacete extra para mim. – Vem, vou te lega para casa.

— Valeu.

Ajeito a mochila nas costas, coloco o capacete, subo na moto e o Scott dar partida.

Fizemos o caminho em silencio, pois não dava para conversar devidos aos capacetes que usamos.

Chegamos em casa bem rápido, descemos da moto e entramos na minha casa.

Vejo que todos do pack está aqui: Isaac, Lydia, Malia, Liam, Hayden, Mason, Corey, meu pai, tia Melissa, Parrish e ele.

O Derek.

Eu simplesmente não consigo olha para ele, pois se eu olhar vou me lembra do beijo que ele me deu.

— Filho? – Meu pai me chama. – Por que você sumiu assim?

— Desculpa pai. Não estava muito a fim de assistir aula hoje, então fui até o cemitério visitar o tumulo da mamãe e acabei pegando no sono lá.

— Você não ouviu seu celular tocar?

— Ele estava no silencioso.

— Stiles, aconteceu alguma coisa? – A Malia perguntou. – Você não é de fazer isso.

— Não aconteceu nada. – Falei, mais vi as trocas de olhares e todos me olhando no final.

— Você está mentindo. – O Isaac falou.

Que saco, os lobisomens sempre sabem quando alguém está mentindo.

— Ok. Aconteceu algo sim, mais não quero falar sobre isso. – Falei suspirando. – Pai já verificou os correios hoje? – Perguntei mudando de assunto.

— Não estava preocupado demais com você para me lembra disso.

— Certo, vou la olhar.

Não esperei resposta de ninguém e sair indo até a caixa de correios, lá peguei as cartas e voltei olhando do que cada uma se tratava.

— Contas. – Falei em voz alta. – Mais contas. – Continuei olhando. – Chegou as cartas que eu estava esperando. – Falei quando vi os logotipos as universidades que tinha me escrito nos envelopes e do FBI.

Entrei em casa e entreguei as contas para meu pai e ali mesmo com o coração acelerado abri as respostas e comecei a ler.

E em todas elas continha a mesma resposta.

Lamentamos informar por meio desta carta que o senhor Mieczyslaw Stilinski não foi aceito em nossa instituição de ensino.

Senti uma imensa tristeza, eu sabia que iria decepcionar o meu pai.

— Que foi filho? – Meu pai perguntou.

— Não entrei em nenhuma faculdade pai. – Falei triste e a beira das lagrimas.

— Filho, não se preocupe, ainda tem o FBI.

Levantei a última carta que estava na minha mão com o símbolo do FBI.

— Vamos descobrir agora. – Falei abrindo a carta e li:

Senhor Mieczyslaw Stilinski, apesar de suas excelentes recomendações lamentamos informar por meio dessa carta que o senhor não foi aceito para o nosso programa de estágio e treinamento.

— Também não fui aceito. – Falei muito triste.

— Stiles?

— QUE DROGA. – Gritei assustando a todos. – NADA DA CERTO NA MINHA VIDA.

Apenas sair correndo para meu quarto ignorando todos que me chamavam.

Entrei no meu quarto e bati a porta com força e me joguei na minha cama.

Tudo tinha que dar errado na minha vida. O beijo do Derek, agora sou recusado para todas as faculdades que me escrevi e no FBI também. Aposto que meu pai está supre decepcionado comigo.

Comecei a chorar. Coisa que tenho feito muito ultimamente.

— Filho? – Meu pai me chamou.

— Vá embora, eu quero ficar sozinho.

Voltei a chorar e muito.

Chorei até adormecer.

Continua...


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