A Bela e as Bestas escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 25
Uma hóspede




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P.O.V. Cora.

Eu estou finalmente aqui. É diferente. O céu é azul, tem essa coisa no chão que é fofa. Não tem rugidos, grunhidos e nem gritos.

A única coisa que eu tenho da mulher que me pariu é o colar de lua brilhante. Minha mãe disse que a forma chama lua.

—Ei! Você está perdida?

—Estou procurando a Clarissa Mikaelson.

—Sei. A minha vizinha. Ela tem dois namorados.

—O que é um namorado?

—Você não sabe o que é um namorado?

—Se eu soubesse não perguntaria.

—Quando duas pessoas se amam e querem ficar juntas, elas namoram.

—Como eu e minha mãe?

—Não. Isso é amor maternal, um namorado ou uma namorada é amor romântico.

—Amor romântico. É, a gente não tem isso de onde eu venho. Mas, esse lugar é tão... diferente. O que é a coisa fofa?

—Coisa fofa?

—É. Amarela, essa coisa do que o chão é feita?

—Areia?

—Areia. Eu gosto de areia.

—Olha, que colar maneiro. Uma meia lua.

—Era da mulher que me pariu.

—A sua mãe?

—Não. A mulher que me pariu. A mulher que me pariu, não é a minha mãe.

—Então, você é adotada?

—Sou.

—Veio procurar a sua mãe biológica? Clary é sua mãe biológica?

—Não para ambas as perguntas.

—Como é o seu nome?

—Cora. E o seu?

—William. Will, Will Benjamin.

—Muito prazer.

—Igualmente.

P.O.V. Will.

Apesar do comportamento peculiar, ela era uma gata. Com o lindo cabelo loiro e os olhos mais azuis que eu já vi.

P.O.V. Clary.

Tive que arrumar o quarto de hospedes e comecei a ensiná-la a se comportar. Tive que ensinar ela tudo. Absolutamente tudo, desde o alfabeto a como se vestir direito.

—Você não quer saber da Cora Carlton?

—Não. Eu tenho uma mãe e o nome dela é Lilith.

—Tudo bem. Vai ter uma festa na praia amanhã. Á tarde. Vamos?

—Vamos.

—Você não pode demonstrar seu poder perto de ninguém que não eu e o Alec e o Jace. Acredite, as pessoas temem o que não conseguem explicar. Elas podem acabar sendo violentas.

—E você vai me arrumar um namorado?

—Não é assim que funciona. Você tem que fazer isso sozinha. E o amor humano é diferente do amor de demônio. Você não fere aqueles que ama aqui, aqui você presenteia quem ama com flores, chocolates, coisas bonitas. Imagino que não tenha trazido nenhuma roupa com você não é?

—Não.

—Imaginei que não. Então, vamos ás compras. Vai precisar ficar bonita pra festa e não pode andar pelada na rua.

—Tudo bem.

Foi legal fazer compras. Tantas opções de roupas, coloridas, lindas. Esse reino é tão diferente de Eadon. O céu é azul e não vermelho, tem... água. Muita água.

Todos são tão gentis, ás vezes gentis demais. Eu sinto falta dos grunhidos e dos gritos e dos demônios Eadonmai voando pelo céu. Eles podem ser... diferentes, mas são majestosos á sua maneira.

Vou ter que ir á escola e arrumar um emprego para poder me sustentar aqui, mas é um preço pequeno a se pagar.

—Bem vinda á Paradise Coast.

—Obrigado.

 


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