A Bela e as Bestas escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 23
Lilith a mãe de todos os demônios


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/CxB4GYQcoCA-Lilith negocia com Clary.



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P.O.V. Lilith.

Eles mataram o meu filho e vão pagar por isso.

—Estou aqui. Estou de volta!

—Porque você continua voltando?! Não tem mais o que fazer?

—Vocês mataram o meu filho! Me impediram de trazê-lo de volta! E eu vou destruir vocês por isso.

—Eu não matei o filho de ninguém. Tenho uma regra quanto a crianças, mesmo crianças parte demônio.

—Não importa foi você. Você e o seu amigo Jace.

—Olha, eu não acredito que to fazendo isso, mas e se fizéssemos um acordo? Um pacto. Meu padrinho me ensinou. Um Pactum Pactorum.

—Clary!

—Cala a boca. O meu padrinho me ensinou.

—E o que te faz pensar que eu quero fazer um pacto com você?

—Você diz que eu matei seu filho, mas eu não matei. Não posso trazer gente de volta da morte porque é errado, entretanto e se eu desse um jeito... de te dar outro filho? Já ouviu falar em adoção?

—O meu filho Jonathan era sangue do meu sangue. E eu desprezo a raça humana com todas as minhas forças, porque eles são fruto da traição do meu marido.

—Ah, é mesmo. Você é a primeira esposa de Adão, Lilith o lado escuro da lua. Você era humana, mas o meu padrinho corrompeu você, te transformou no primeiro demônio. Rainha de Eadon. Você é mãe da Maze.

—Mazeekin não é minha filha.

—Tá. Mas, e se... eu te fizesse um bebê novo. Outro filho, mas em troca você e a sua prole vão ficar longe á mil léguas submarinas de mim, dos meus amigos e da minha família.

—Você faria isso por mim? Me daria outra criança?

—Daria. Mas, vamos fazer o pacto do jeito que o meu padrinho me ensinou assim não tem brecha pra nenhuma das partes.

—Bom, é uma linda festa.

—Padrinho!

—Lúcifer. Seu... seu padrinho... é... Lúcifer?

—Lilith. Minha primeira. O que está fazendo aqui?

—Ela me infernou, me amaldiçoou disse que eu matei o filho dela e agora ela quer me matar.

P.O.V. Jace.

Lilith tremeu na base. Ela ficou como um ratinho assustado.

—Foi?

—Foi.

—Meu Senhor, por favor... piedade.

—Que pena, acabou a piedade.

—Para! Deixa ela padrinho.

—Ela não se lembra de nada do que houve em sua última vida. E você sabe!

—Calma padrinho. Olha, vamos dar um jeito. Sei que não vai substituir o seu primeiro filho, mas eu te faço outro. Só me diga como.

—Valentim Morgenstern pediu pelo meu sangue. Aquela mulher, Jocelyn Fairchild, ela carregou o meu filho. Ele injetou meu sangue, no meu menino. E o meu sangue era o que o tornava tão especial, tão poderoso.

—Tudo bem. Arrumamos uma barriga de aluguel, eu faço o mesmo procedimento e depois que ela der a luz... você leva a criança pra mil léguas submarinas daqui.

Ver a Clary fazer um pacto demoníaco autêntico foi a coisa mais assustadora que eu já vi. Ela redigiu o documento com uma tinta que tinha algo de especial.

—A barriga de aluguel não vai morrer quando der a luz vai?

—Não.

—Padrinho?

—Não.

—Então temos um acordo.

—Ainda não. Eu quero uma cláusula a mais. Por segurança.

—Dependendo da Cláusula, tudo bem.

—Duas na verdade. Primeira, se essa minha outra criança algum dia perder o controle, vocês não a destruirão, vocês me invocarão e eu a levarei embora em segurança.

—Tudo bem.

—E segunda. Se algum dia, por qualquer motivo a minha criança correr perigo em Eadon, você a receberá e cuidará dela até que seja seguro para ela retornar para mim.

—Tudo bem. Temos um acordo.

Cada uma deu uma gota de sangue para o documento ser validado.

—Minha senhora e meus senhores, temos um Pactum Pactorum.

—Agora, eu quero a minha criança.

—Tá. Precisamos de uma barriga de aluguel.

Elas arrumaram uma humana disposta a engravidar por dinheiro.

—Vocês são parceiras?

—Algo assim. Ela é a mãe. Eu sou a médica que vai cuidar do pré-natal.

—Não é muito jovem pra ser médica?

—Sou. Pior que sou.

—Tudo bem.

—Qual é o seu nome?

—É Cora.

—E como você pretende engravidar ela?

—Ela não precisa me engravidar. Eu já to grávida. Vou dar o meu bebê pra adoção.

—Não. Você vai dar esse filho pra mim. Este filho não é seu, é meu. Estou pagando por ele.

—E qual é o seu nome?

—É Lilith.

—Oh, é o nome de uma deusa. Eu acho.

Essa mundana é muito burra. Ela é uma descabeçada.

—Com certeza. Mas, vamos eu vou mostrar o seu quarto.

P.O.V. Cora.

Eles me colocaram num quarto muito chique.

—Eu posso ter o que eu quiser?

—Contanto que não seja prejudicial para o meu filho. O meu precioso filho.

Todo dia ela a médica me dava uma agulhada na barriga. Era remédio do bebê.

O tempo foi passando e o bebê foi crescendo.

—Não vai demorar agora. Logo, você estará nos meus braços filho.

 


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