O Despertar dos Sentimentos escrita por Luana de Mello


Capítulo 33
A Verdadeira Força




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Sem descanso ou trégua, nós atacamos, e atacamos; Kakashi, Gai, eu e Kurama, mantemos Obito ocupado, enquanto Gyuki e Bee tentam destruir a barreira que protege a estátua de Gedo, antes que ela vire o que quer que seja que está se transformando. Nós mantemos um ritmo cadenciado nos ataques, buscamos alguma falha, algum ponto que pudéssemos atingir para derrotá-lo. Mas o Jutsu de espaço tempo dele torna tudo impossível, Obito não nos encara abertamente, ele se esconde; até nisso esse idiota é um covarde! Kakashi e Gai são os melhores em Taijutsu, então eles sempre atacam primeiro; eu tenho os ataques mais potentes, então ataco depois e fico observando os dois atacarem. Logo encontro um padrão interessante, parece que em algumas vezes ele consegue ocultar e fazer todo o corpo ser ultrapassável; em outros momentos, ele oculta apenas partes do corpo, preciso analisar melhor isso.

— Você percebeu, não é garoto? — Kurama fala.

— Sim, o Jutsu dele têm uma falha. — respondo animado — Você quer tentar alguma coisa?

— Já estava na hora, você têm que fazer justiça ao seu nome, Hiperativo e Cabeça Oca. — Kurama responde fazendo graça.

Pensando detalhadamente em todos os meus passos, começo a planejar tudo que vou fazer, preciso ser rápido e ágil; com isso e mente, começo a por em prática meu plano. Vejo Gai atacando Obito, que apenas se esquiva de seus golpes, mas ele não esquiva e oculta apenas parte do corpo, ele torna todo seu corpo ultrapassável; é como se estivesse com medo dos ataques de Gai-sensei. Já contra Kakashi ele luta de igual para igual, seus movimentos são precisos e eles anulam os ataques um do outro; é como se ele copiasse cada um dos golpes do Kakashi-sensei e os repetisse, ou como se já soubesse como revidar e se defender. Que ironia, o ninja que copia, sendo copiado. Notei também que quando sou eu quem ataco, Obito torna apenas as partes do seu corpo que vou atingir, ultrapassável, as demais, ao que tudo indica seguem sendo sólidas e normais.

Decidido a testar minha teoria, faço o maior e mais potente Rasengan que consigo, parto para cima de Obito enquanto ele ainda está ocupado com Kakashi-sensei, miro o Jutsu bem no seu rosto, e como esperado, o Rasengan passa direto pelo corpo de Obito. Mas enquanto ele está entretido se esquivando desse Jutsu, se forma ao lado do meu corpo, um braço de Chakra de Kurama, que forma mais um Rasengan em minha mão esquerda; tento deixar esse Jutsu mais concentrado, mais pesado e com o Chakra mais denso, quero fazer o ataque mais potente que puder. Eu poderia usar o Rasenshuriken e terminar a luta agora, mas ele é muito barulhento e chamaria a atenção do oponente. Enquanto ele ainda se esconde, o atinjo em cheio no meio do seu abdômen, o Jutsu faz pressão, rotaciona e explode jogando Obito longe, totalmente pego de surpresa ele permanece no chão com dificuldades para respirar; não lhe dou chance de se recuperar, no momento que o Jutsu o atingiu eu passei a juntar energia da natureza, me preparando para a próxima etapa, dessa vez vou usar o Taijutsu dos sapos e deixa-lo impossibilitado de usar o seu truque. Com ele ainda no chão, o ataco rápido e certeiro, dou socos, chutes e o acuo; Obito até tenta se esquivar e me acompanhar, mas ele não pode se defender do que não pode ver, os golpes nem chegam a atingi-lo e ele já sofre os resultados. Acontece que com o Chakra Senjutsu, eu não preciso encostar no oponente para acertá-lo, só preciso saber conduzir a energia ao meu redor e usá-la contra ele, e mesmo que se esquive, ele vai ser atingido; sem falar que não estou me cansando nem um pouco nessa luta, e meus movimentos ficam bem mais rápidos e precisos. Sei que só me restam mais alguns segundos de Modo Sennin, e preciso conseguir uma boa vantagem contra Obito, então reúno todo Chakra Senjutsu que ainda me resta, e o concentro na palma da mão; é algo parecido com os punhos gentis dos Hyuugas, mas sem toda aquela eficácia de atingir os Tenketsus. Quando o Chakra está todo na minha mão, atinjo Obito no peito, bem em cima do seu coração, usando a palma da Prensa do Sapo; escuto o som de ossos se quebrando e minha mão afunda em seu peito, o choque é tão grande, que ele é arremessado longe cuspindo sangue. Obito permanece no chão, quieto, e noto pela visão periférica, Kakashi e Gai se aproximando.

— Maldito Naruto! — ele fala engasgando e cospe mais sangue.

— Você não me deu outra escolha. — respondo indiferente.

Noto Kakashi-sensei e Gai-sensei me olhando assustados, sei que eles devem estar preocupados comigo, sei também que estou muito mudado; mas acontece que não posso agir como antes, não contra pessoas que não se importam nem um pouco de matar inocentes para alcançar seus objetivos, não quando todo o nosso mundo corre risco, minha família corre risco, meus amigos. Eu não posso ser mais aquele cara paciente e bondoso, não posso ter pena ou compaixão, tenho que ter pulso firme; nem que para isso, eu tenha que deixar meus sentimentos de lado por enquanto, tenha que agir com frieza, depois eu lido com a culpa e com o remorso, mas agora eu não me importo se acabar matando Obito, ele mesmo procurou por isso, e aqui está sua consequência. Sei bem que em algum momento da sua vida, ele foi alguém legal, foi companheiro de Kakashi, e com toda certeza teve uma vida dura; sei também que ele já viu os estragos que a guerra pode fazer, e que já perdeu pessoas que amava, mas nada disso justifica querer roubar o direito de viver de outras pessoas. Sei que o nosso mundo não é perfeito, e que existe muita dor e ódio nos cercando, mas o caminho para acabar com tudo não é esse e nunca será. Na verdade quanto mais nos odiarmos de volta, mas nos afundaremos nessa lama, e nunca teremos paz ou qualquer coisa do tipo. Volto a prestar atenção na estátua, que voltou a se debater dentro da barreira, precisamos terminar com isso agora, ou será muito tarde. 

— Precisamos dar um jeito naquela coisa. — digo aos dois.

— Temos mesmo, mas o problema é aquela barreira. — Gai responde.

— Kurama está quase pronto de novo, vamos combinar ataques com Bee e Gyuki e tentar quebrar a barreira. — falo ainda de olho em Obito.

— Então nós te daremos cobertura! — Kakashi responde de pronto.

— Precisamos que alguém fique de olho nesse aqui. — digo apontando para Obito.

— Eu cuido disso. — Gai-sensei se prontifica.

Eu e Kakashi-sensei concordamos e vamos em direção a barreira da estátua, e várias coisas acontecem ao mesmo tempo; a estátua se agita mais e mais, Obito começa rir como um louco desvairado e sentimos a presença de um enorme Chakra se aproximando. Todo meu corpo se eriça instintivamente e Kurama rosna em meu interior, vejo Kakashi congelar no lugar e Gai abrindo um de seus portões de Chakra, se preparando para a luta. Minha cabeça começa a trabalhar furiosamente, buscando uma saída, uma estratégia que funcione contra Uchiha Madara. Mas nada que penso parece bom o suficiente, não depois do que vi pelos olhos do meu clone, vi a rapidez, a agilidade, a pericia; para ele matar é tão simples e fácil quanto respirar, ele se aproxima de nós com muita calma, igual a um felino quando encurrala a presa. Mas ao mesmo tempo que busco uma solução, sei de imediato que nossa única chance é destruindo aquela estátua, antes que se transforme no Juubi. Sem pensar em mais nada, parto o mais rápido que posso para a coisa, com Kakashi em meu encalço; Gyuki e Bee nesse meio tempo já a atingiram com algumas Bijudamas, de várias direções diferentes, deixando assim a barreira enfraquecida e com várias rachaduras. Desesperado para ter alguma vantagem e torcendo para que Itachi consiga encerrar o Edo Tensei, faço o maior Rasenshuriken que consigo e atinjo em cheio o centro da barreira que ainda está intacto; e sem muito mais esforço, a barreira se despedaça em milhares de pedaços. Motivados e com esperanças renovados, atacamos a estátua que se debate e grita freneticamente, não poupamos esforços para destruí-la; enquanto isso Madara assiste nosso trabalho de longe, extremamente calmo, como se o que fazemos não fosse nada, e para mim, isso é um mal sinal. Quando por fim a coisa cai, penso que finalmente vencemos, que agora só basta acabar com o Jutsu de Kabuto, e poderemos ir para casa sem maiores problemas; é então que o verdadeiro pesadelo começa, a estátua de Gedo não caiu porquê foi derrotada, e sim porquê sua transformação estava completa, a nossa frente, se erguendo vagarosamente, o Juubi urra triunfante. É um monstro enorme, feito especificamente para aterrorizar e matar; que chance nós temos contra isso? Como pode ser possível que vençamos essa coisa? Estou quase enlouquecendo de temor, quando ouço aquela voz que me atormentou e foi sinônimo de solidão por anos, mas agora, pela primeira vez é sinal de confiança e amizade.

— Não se esqueça o quanto seus pais e o pervertido do Jiraya confiavam em você, Naruto! — a raposa fala chamando minha atenção — Eu estava lá, eu vi, eles morreram acreditando em você, confiaram tudo a você, então nem por um segundo duvide do julgamento deles, ou eu vou possuir sua alma!

— Obrigado Kurama! — lhe respondo sorrindo.

Quem diria que um dia eu seria incentivado por essa raposa? Mas ele tem razão, não posso me abater pela dificuldade do momento, eu não desisto; se quero ser respeitado e me tornar o melhor Hokage, tenho que sempre ser o primeiro, tenho que puxar os outros e ser exemplo. Determinado a dar o meu melhor, endireito a postura e encaro o Juubi se mover vindo em nossa direção; Gai-sensei teve que recuar quando Madara chegou perto de Obito, e agora os dois já estão em cima do que seria a cabeça da coisa, com Obito ao que parece minimamente recuperado, pelo visto eles podem controlá-lo.

— Essa é a verdadeira forma do Juubi? — questiono confuso.

— Não, ainda leva um tempo até que ele passe pela última transformação. — Kurama explica — Temos só esse tempo para detê-los, depois que o Juubi chegar ao último estágio, estaremos perdidos!

— Bom, então vamos pará-lo agora, você quer brigar um pouquinho Kurama? — pergunto confiante.

— Se você fosse sem mim, eu te estraçalharia! — ele ameaça rindo.

Melhor preparados do que da última vez, e mais fortes que antesfazemos a transformação completa, e mais uma vez mantemos Gai e Kakashi conosco; com nós dois e Gyuki e Bee entretidos com o Juubi, eles seriam alvos bem fáceis para Madara. Noto o quanto Obito ainda está ferido pelo meu último ataque, ele respira com dificuldade e não para de cuspir sangue; talvez com ele seja mais fácil de lidar agora, o problema é o outro que além de forte, é imortal. Gyuki e Bee se posicionam ao nosso lado, nós precisamos agir com cautela, precisamos saber quais seus movimentos, sua estratégia e principalmente, o nível de força do Juubi agora. Com cautela nos movemos, e cada dupla de um lado, atacamos simultaneamente; mas apesar do seu tamanho, o Juubi é ágil e rápido.

— É uma boa estratégia a sua, Uzumaki. — Madara fala pela primeira vez — Mas não vai funcionar, você devia se render!

— De novo essa história?! Estou cansado de pessoas que querem que eu me renda, pode esquecer, vou é te mandar de volta pro seu túmulo! — rebato com raiva.

— Não caia nos joguinhos dele, ele só quer te desconcentrar. — Kakashi alerta.

— Vai lá Naruto, mostra o poder da sua juventude! — Gai incentiva.

— Vamos meter a porrada neles Naruto, seus tolos idiotas, yeh! — Bee grita a plenos pulmões.

Nos próximos vinte minutos, travamos uma batalha acirrada, Gyuki e Kurama atacam ferozmente e com uma velocidade assombrosa; a cada bater de caudas, a cada soco, o chão treme como se um terremoto gigante estivesse acontecendo, o Juubi também lança várias Bijudamas ao léu, sem direção certa, e me preocupo com as regões atingidas. Em dado momento da luta, sentimos as outras Bijuus se manifestando dentro da estátua, eles também estão resistindo e isso é um bom sinal, quer dizer que Madara e Obito não têm total controle sobre eles. Quando o Juubi começa a fazer uma Bijudama gigantesca, Bee e eu sugerimos juntar os Chakras de Kurama e Gyuki, fazendo uma outra Bijudama capaz de se equiparar a essa, os dois prontamente concordam e se põem a trabalhar; eu resolvo contribuir e passo Chakra Senjutsu para Kurama adicionar a Bijudama, fazendo a maior que já vi na vida. Os dois ataques se chocam no ar, causando uma explosão ensurdecedora, as rajadas de vento fazem as rochas ao redor racharem, e são arremessadas a metros de distancia, a luz incandescente cega e o tremor reverbera por quilômetros. Aproveitamos que o Juubi não está podendo ver, e o atacamos, e por consequência do impacto, tanto Madara quanto Obito, são arrancados de cima da criatura; então a criatura se descontrola mais, ele urra furiosamente e fico com medo de que esteja se transformando mais um pouco.

— Naruto, é Shikaku, preciso que vocês aguentem mais um pouco, os reforços estão a caminho. — ouço na minha mente.

— Ainda estamos controlando bem a situação. — respondo de pronto — mas precisamos que alguém descubra como retirar as sete Bijuus da estátua e selá-la ao mesmo tempo.

— Vou designar um grupo para isso. — Shikaku responde encerrando a comunicação.

Empenhados em ganhar mais tempo, Kurama e eu continuamos golpeando o Juubi, enquanto Gai e Kakashi cuidam de Madara e Obito respectivamente; Gyuki e Bee seguram-no enquanto eu e Kurama atacamos, e golpe após golpe a criatura se agita e grita mais, mas também parece estar mais fraco. Vejo Gai abrir mais um de seus portões e atacar Madara como se ele fosse um bonequinho de trapos. Sinto uma grande quantidade de Chakra se aproximando e sei que nossos companheiros estão chegando, mas ao mesmo tempo que isso acontece, o Juubi sofre outra transformação, e a primeira coisa que faz quando termina é iniciar outra Bijudama, mirando diretamente onde as tropas estão se posicionando, e eu quase infarto ao ver Hinata logo a frente junto de Neji e seu pai, assim como Kiba, Shino, Shikamaru, Ino, Chouji, Lee, Tenten, Sakura, Sai e Temari; todos os meus amigos e minha família estão na linha de frente.

— Kurama! — grito em desespero — Gyuki, Bee!

— Agora Naruto, a maior que pudermos fazer! — Kurama responde igualmente nervoso — Seria bom usar o presente de Kushina-chan agora.

Imediatamente trato de me concentrar na parte do meu Chakra que herdei da minha mãe, as grossas correntes da linhagem Uzumaki saem do meu corpo novamente, mas dessa vez porquê eu as invoquei; minha mãe antes que seu Chakra desaparecesse por completo, me passou sua herança sanguínea para que eu mantivesse os dons da família. As correntes prendem o Juubi, que para de se debater, então eu Kurama, Gyuki e Bee concentramos nossos Chakras mais uma vez, fazendo a nossa mais potente Bijudama, e como estou ligado ao Kurama, consigo ficar parado, o que significa que estou constantemente juntando Chakra Senjutsu; e não hesito em acrescentá-lo ao Jutsu, tornando a Bijudama mais densa e carregada, ela fica tão pesada que Kurama se obriga a usar as caudas para segurá-la. Percebo o Juubi finalizando a sua Bijudama, olho para trás angustiado, vendo meus amigos e Hinata parados onde surgiram, todos paralisados e assustados com o que veem; consigo sentir os batimentos de todos eles, e das duas pessoas que mais amo também, Hinata está nervosa e consequentemente nosso filho também está. Quando terminamos a Bijudama, milésimos de segundos depois do Juubi lançar a sua, eu tenho uma escolha a fazer, ficar segurando a criatura com as correntes e acabar com a guerra, ou me posicionar a frente das tropas e protegê-los do eclipsar dos Jutsus; por estarem tão perto de onde estamos, eles seriam engolidos pela potência dos Chakras, não há como se defender. Instantaneamente, com a velocidade de um raio, Kurama e eu nos posicionamos a frente dos nossos companheiros, seguidos de Gyuki e Bee, protegeremos a linha de frente; Kurama puxa com uma de suas caudas, Gai e Kakashi que estavam mais atrás ainda lutando, para dentro do nosso circulo protetor.

— Os de trás se protejam! — Kurama rosna alto, assustando muitos, mas eles obedecem.

E no segundo seguinte a explosão, o tremor, a luz intensa, o som de destruição estourando os tímpanos; mas diante de tudo isso, a única coisa que consigo fazer é olhar nos olhos dela, que não está nem um pouco assustada ou amedrontada, ela parece encantada, admirada, tudo menos temerosa; sua pequena mão se eleva um pouco, ela dá um passo incerto, sempre me olhando, então um pequeno sorriso se forma em seus lábios, ela sobe um pouco o olhar e encara Kurama, e sem medo algum ela lhe toca o rosto; sinto a raposa sem vergonha sorrir-lhe de volta e fico indignado, eu precisei de dezesseis anos para conseguir sua amizade, enquanto que Hinata só precisou de um sorriso. Vejo seus lábios se movendo e formando a palavra "obrigada". Quando as explosões finalmente acabam, verifico a situação das tropas e ao que tudo indica, estão todos bem; mais que depressa Kurama e eu nos viramos em direção ao Juubi, que já sofreu mais uma transformação, mas isso já não me assusta mais, pela primeira vez me sinto capaz de algo.

— Você é tão teimoso, sabe que não vai vencer e continua tentando. — dessa vez é Obito quem fala, ele parece ter se recuperado mais um pouco.

Ele com certeza usou seu Jutsu de espaço tempo para se esconder da explosão, e Madara está se reconstruindo parte a parte graças ao Edo Tensei, ele não precisa se preocupar com a morte. Nesse momento várias criaturas estranhas, começam a cair do corpo do Juubi, eles tomam formas estranhas e grotescas; vejo meus amigos e o restante das tropas se prepararem para batalha, todos confiantes e com uma determinação que jamais vi igual.

— Não vê o quanto é fraco? — Obito ri debochado.

Olho para meus amigos, todos preparados, Neji, Hiashi e Hinata a frente de todos, e ela já usando seu Jutsu dos Leões Gêmeos. Nenhum deles têm qualquer inclinação de recuar, todos estão se esforçando para vencer, dando seu melhor; cada um e todos lutando sem descanso, se protegendo, se apoiando, sendo um só, uma força gigantesca.

— Você que é o cego Obito, como pode não ver que essa é a verdadeira força?! — rebato, abrindo os braços expansivamente, indicando todos que estão aqui — Nós não vamos perder, não enquanto houver um que lute por todos, e todos como um só!

— Agora, ninjas com Jutsus de imobilização a frente e logo após os ninjas de selamento, se preparem para selar o Juubi. — Kurama dita ordens organizando todos, que não hesitam em obedecer — Os demais cuidem dessas coisas e daqueles dois Uchihas nojentos!

Com um urro de guerra, sem medo, sem dar tempo ao cansaço ou qualquer pensamento desnecessário, todos partem para o confronto final obstinados.


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