A Luz dos Olhos Teus escrita por SBFernanda


Capítulo 3
Coração Palpitante


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!
Quase que eu vim de madrugada de novo, mas aí eu pensei melhor e resolvi aproveitar que estaria em casa hoje para poder o fazer com mais calma.

Espero que gostem do capítulo, aqui tem um pouco mais de interação NaruHina. Sei que pode ser "parado", mas eu realmente não gostaria de apressar as coisas.



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3.

Coração Palpitante

 

O primeiro dia na mansão Namikaze tinha começado cedo para Hinata, que acordou no mesmo horário que em sua casa e começara a se arrumar um pouco antes de sua acompanhante. Kushina tinha designado uma jovem para lhe ajudar, Moegi. A jovem se desculpou pelo atraso, justificando que a senhora da casa apenas a tinha lhe informado naquele instante.

Não demorou para que Hinata mostrasse à menina que ela estava acostumada a se arrumar sozinha, ou ao menos fazer a maioria das coisas sozinha. Precisava de ajuda com o espartilho e o vestido, mas seu cabelo era algo que gostava de fazer sozinha. Pedira segredo e, em poucos momentos, já estavam sorrindo uma para a outra.

Quando desceu para o café da manhã, encontrou apenas Kushina e Minato. Não pôde evitar o olhar decepcionado, mas que logo afastou ao ver o de Minato em si. Sorriu para ele, sentando-se de frente para Kushina e também sorrindo para ela.

— Bom dia!

— Bom dia, querida. Como dormiu? Espero que tenha tido uma ótima noite. — Kushina a servia de chá enquanto fazia as perguntas.

— Muito bem. Poderia estar em minha própria cama e não veria a diferença. Muito obrigada. Aliás, as flores e quadros são de muito bom gosto, agradeço pelo carinho.

— Imagine! Aliás, foram ideia de Naruto, ele disse que você provavelmente ia gostar, pois sempre via muito isso em sua casa quando íamos lá.

— Oh! — A informação a surpreendeu. Hinata abaixou a cabeça, mexendo o chá. — Isso foi realmente muito atencioso da parte dele, devo me lembrar de agradecer.

— Sua casa ainda é como lembramos? — Minato perguntou, largando o jornal de vez e encarando a jovem enquanto se servia.

— Acredito que sim. Eu, minha irmã e Kurenai nos esforçamos para que tudo seja como quando mamãe era viva. Sinto que ela não gostaria que as coisas mudassem e se tornassem sombrias porque ela se foi. Papai se tornou um pouco mais recluso, mas sei que ele dá seu melhor.

— Seu pai a amava muito. Lembro-me quando ele a viu no début. Foi insano! — Kushina comentou, rindo em seguida. — Hiashi foi imediatamente atrás dela, pediu a dança, mas ela já tinha prometido a outro jovem. Acredita que ele foi atrás do rapaz e o fez desistir? Ele dançou toda aquela noite com sua mãe e compareceu a todos os eventos, esperando a ver em cada um deles. Eles se casaram pouco depois que a temporada acabou.

— Uma verdadeira história de amor! — Hinata suspirou. Sua mãe tinha lhe contado a história por seu ponto de vista. Ver, através dos olhos de Kushina, era ainda melhor. — Vou querer saber detalhes dela, se me permitir.

— Claro, querida! Eu amo contar histórias de amor!

— Só espero que não esteja contando a sua novamente, mamãe, porque ninguém nessa casa aguenta mais! — A voz de Naruto fez com que Hinata congelasse a xícara a caminho da boca e o olhasse.

Ele tinha o cabelo molhado e bagunçado, muito mais informal do que na noite anterior. Ele estava muito bem vestido ainda e tinha um grande sorriso nos lábios. Quando terminou de falar, desviou o olhar da mãe para a jovem.

— Bom dia, senhorita Hinata, sinto muito por meu atraso, mas fico feliz de lhe ver à mesa conosco. — Ele se sentou ao seu lado, pegou sua mão e a beijou.

Beijos. Eles não tinham o costume de trocar beijos, fossem em mãos ou rosto, quando mais novos. O coração de Hinata parou por alguns segundos, mas ela empurrou a esperança que se aproximava para longe. Não podia se permitir isso.

— Posso saber por que demorou par vir para o desjejum? Ainda mais hoje que temos companhia!

— Pergunte ao seu marido, mamãe. Ele me deixou com muitos papeis antes de ir para casa. Tive que terminar tudo aquilo antes de deitar.

— Minato! — Kushina virou-se para o marido, que não parecia nenhum pouco culpado.

— Eram assuntos urgentes e Naruto era o encarregado deles. Pense pelo lado positivo, adorada esposa, hoje ele é todo seu. — Naruto ria enquanto ouvia o pai falar. “Adorada esposa” era a forma como Minato chamava a mulher quando queria implicar com ela.

— Acho muito bom! Tenho grandes planos para os dois. Vou aproveitar que Hinata está aqui para ensinar a meu adorado filho algumas noções de etiqueta.

— Sou muito educado... — Naruto contestou. Mas tinha acabado de morder um pedaço de torrada e seu argumento não fora válido aos olhos da mãe.

— Não custa reforçarmos, não é? Esse ano não tem como escapar, iremos todos participar de toda a temporada. É o combinado.

O rapaz revirou os olhos. Sempre participava apenas de alguns eventos, mas voltava ao campo antes. Seus pais, naquele ano, tinham concordado em lhe entregarem a casa grande que pertencia a seu falecido avô para que ele reformasse e começasse a morar, mas, em troca, teria que participar de toda a temporada e pensar em se casar.

Ele entendia, estava na idade que todos os seus amigos ou já estavam casados, ou então estavam buscando uma noiva. Era a idade que a sociedade impunha e esperava o casamento. Ele queria organizar sua vida antes de pensar em compartilhá-la. Até pouco tempo, só viajava, agora, ele queria sua independência.

— Ah, eu adoraria! — Ele ouviu Hinata dizer e se amaldiçoou por não ter prestado atenção no que estava sendo discutido.

— Sua mãe estava dizendo que seria bom aproveitarem o tempo hoje para poderem fazer um chá no jardim. Terão alguns eventos durante o dia e poderão “treinar”. Eu, particularmente, acho que sua mãe quer apenas aproveitar o jardim com uma dama. — Minato tinha percebido a distração do filho e aproveitou para brincar com a esposa. Pegou a mão dela e a beijou, mantendo os olhos nos dela. A ação foi tão íntima que poderia ter sido um beijo nos lábios. Hinata corou no mesmo instante e desviou o olhar.

— Temos uma dama presente, senhores, guardem essa paixão para quando estiverem sozinhos. — O comentário dele deixou a Hyuuga ainda mais corada.

Mas foi o bastante para que Kushina começasse a falar, distraindo todos e dando a oportunidade para que Hinata se recompor e tomar seu café. Ela adorava ver a interação entre a família, mesmo que não conseguisse acompanhar  a mudança de implicância para troca de elogios.

 

Naruto se ergueu da cadeira onde estivera sentado. Estava cansado de sua mãe ditando como ele devia comer, pegar a comida e até o que comer. Ele odiava aquilo, ainda mais sabendo que era para apenas a temporada, apenas para impressionar pessoas que ele não queria impressionar.

Antes, porém, que Kushina pudesse repreendê-lo, fez uma mesura, estendendo a mão para Hinata, sentada a seu lado e disse:

— Me daria a honra de sua companhia para uma caminhada?

A jovem olhou da mão dele, para seus olhos e, então, para Kushina. A mulher parecia surpresa, mas então acenou confirmando.

— Isso, deixem-me observá-lo caminhando. Preciso saber como se portam juntos.

Naruto se segurou para não revirar os olhos e aumentou o sorriso quando Hinata aceitou sua mão, se erguendo em seguida. Sabia que eles não poderiam andar de braços dados, então, após ela estar de pé, soltou-se a mão e começou a caminhar para longe da mãe. Mantinham uma distância de alguns centímetros, considerada aceitável pela sociedade.

— Obrigada por aceitar. Eu não estava aguentando mais! — Ele comentou em tom baixo e a ouviu rir baixo. — Quem a vê hoje, pensa que ela faz tudo isso mesmo.

— Eu a entendo... A sociedade pode ser cruel conosco. Apesar de achar que o senhor está seguro.

— Senhor? Meu bom Deus, você me enganou quando disse que ainda era o seu melhor amigo? — Ele parecia escandalizado, a olhando enquanto caminhavam.

— Não... — Hinata começou a responder, mas Kushina a interrompeu gritando:

— Não se curve tanto, meu filho! Olhe como Hinata está ereta, por favor, faça como ela!

— Ah, ela vai me enlouquecer! — Ele ergueu os braços, como se pedisse ajuda aos céus e então abaixou, arrumando a postura e olhando para Hinata, esperando a resposta.

— Desculpe, mas é que você me chama de senhorita, achei que eu lhe devia o mesmo tratamento.

— Ah, não! Eu gosto muito de lhe chamar de senhorita Hinata, pelo simples prazer de que durante a temporada, poderei continuar te chamando assim, enquanto todos os demais a chamarão de senhoria Hyuuga. Se eu a chamar apenas de Hinata, não sei se conseguirei usar o tratamento lá... E eles podem interpretar errado.

— Entendo... Então, me permitirá chamá-lo de senhor Naruto lá também? — Arriscou olhá-lo e percebeu o sorriso que lhe enfeitava o rosto.

— Será um grande prazer, não posso negar. E, se me permitir, reserve todas as primeiras danças para mim, sim?

— Poderei?

— Não vejo porque não, sempre fomos amigos, nossas famílias também... — Ele parou de falar no meio da frase, parecendo pensar sobre alguma coisa.

— Já podem voltar! — gritou Kushina para os dois.

— Não é educado gritar o tempo todo, senhora minha mãe! ­— Naruto se virou, começando a caminhar de volta, mas gritando de volta.

­— Ora, menina desaforado! Venha logo e lhe mostrarei a educação que lhe falta!

Hinata ria, vendo a senhora que tanto admirava perder completamente a compostura com poucas palavras do filho que, claramente, se divertia por conseguir aquilo.

— Se ela não me matar, lhe esperarei na escada para o jantar, tudo bem? Deseje-me sorte! — ele sussurrou, atraindo o olhar de Hinata para si e pegando sua mão, beijando-a em seguida e se aproximando apressado da mãe, que começou a dizer que ele não deveria deixar uma dama para trás quando a acompanhava.

Hinata, ainda um pouco afastada, viu ele pegar a mãe em um abraço, erguê-la do chão e beijá-la no rosto. Kushina, ainda ralhando com o filho, ria por sua espontaneidade. Ela era igual, não podia nem fingir que não.

 

Nem todos os dias na mansão Namikaze eram de aulas. Kushina tinha uma casa para administrar e ela estava engajada em um evento que aconteceria antes da temporada na propriedade da família. Logo, alguns dias ela deixava Hinata por conta própria.

A jovem aproveitava os dias que começavam a esquentar para andar pela propriedade. Tinha, inclusive, visitado algumas partes do vilarejo junto com Moegi, que virara uma companhia boa de conversa, e ela parecia saber tudo o que se passava na casa, inclusive que Naruto participava de todas as refeições agora que ela estava na casa, coisa que não acontecia antes.

Hinata sentia seu coração falhar quando se permitia pensar no assunto. Mas quando seus pensamentos começavam a seguir um caminho perigoso, se obrigava a fugir e pensar em sua temporada. O nervosismo do grande acontecimento era melhor do que a esperança de Naruto a ver com outros olhos. Se assim fosse, ele falaria, ela sabia.

Foi apenas na semana seguinte a sua chegada que Kushina avisou, durante o jantar, que eles começariam as aulas de dança de Hinata, visto que ela tinha uma postura e modos de dar inveja — e tinha dito aquilo olhando para o filho, como um aviso de que era pra ele ter inveja.

Quando acordou no dia seguinte, Hinata escolheu um vestido leve, de cor azul claro e uma faixa azul escura que lhe marcava bem o busto, formando um laço nas costas. Delicado e que combinava com o clima que começava a chegar, anunciando a temporada. Deixou o cabelo meio solto, prendendo apenas uma parte.

Assim que entrou na sala, viu Naruto de pé, de costas para a porta, encarando o lado de fora pela grande janela do cômodo. Ela se aproximou e seus passos anunciaram sua presença, e ele se virou, parecendo se perder por alguns instantes.

Kushina, que olhava para os dois, sorriu. Seu marido tinha lhe falado sobre o que tinha percebido e, agora, ela também via. Se sentou ao piano discretamente, deixando que os dois tivessem um momento antes de se anunciar. Queria observar aquele momento.

Naruto caminhou até Hinata, encontrando-a quase no meio da sala. Ele pegou sua mão, beijando-a, mas sem desviar o olhar dos olhos dela. Hinata tinha o rosto corado, porque não esperava que ele fosse ficar em silêncio. Não imaginava o olhar.

— Essa temporada será completamente sua, Hinata — ele sussurrou, esquecendo-se completamente do tratamento.

— É muita gentileza sua.

— Um belo vestido. A deixou mais bela, se me permite dizer.

— Obrigada! Era de minha mãe... — ela sussurrou. Naruto percebeu que não havia tristeza, mas um orgulho em usar um vestido de sua mãe. Sabia que Hinata tinha posses para comprar vestidos, mas era o sentimento que a fazia usar aquele.

— Vamos dar o mesmo destino que ele teve anteriormente... — Ao receber o olhar confuso dela, sorriu e completou: — Diversão. Vamos nos divertir, mesmo com minha mãe pronta para nos enlouquecer...

Os dois estavam falando baixo, então Kushina não podia ouvir. Ela fingia estar escolhendo a partitura que tocaria, mas os olhava. Viu quando se aproximaram de onde estava e então começou a realmente a escolher a canção. Estava com outra em mente, mas depois da cena que viu, mudara de ideia.

— Então, com o que começaremos, minha mãe?

— Com a valsa! Hinata precisa conhecer a novidade dos salões!

— Valsa? Não é a dança que era considerada indecorosa? — Ela tinha ouvido falar sobre a dança em que os casais ficavam muito próximos, mas não sabia que as pessoas estavam aderindo a ela.

— Sim, querida. Parece que repensaram sobre ela. Consideram-na romântica agora.

Hinata corou no mesmo instante. Se questionava se Kushina teria percebido seus olhares para Naruto. Não que ela se permitisse se apaixonar por ele.

— Tudo bem. Vamos, senhorita Hinata? — Naruto estava feliz, poderia tocá-la e não seria inaceitável.

Hinata pegou sua mão e os dois caminharam para o centro da sala. Kushina os seguiu para poder instruir a jovem.

— Não se assuste, querida — ela pediu antes de começar a explicação. — Segure a mão de Naruto e a outra, apoie em seu braço. Ele vai apoiar a dele em seu ombro, sim? — Viu que a Hyuuga ficou vermelha e segurou o riso. Todos ficavam assustados no início. Apesar disso, ela fez o pedido. Naruto a ajudou, auxiliando em onde segurar e a distância que podia ficar.

— Você não vai tocar? — Ele perguntou para a mãe.

— Primeiro, preciso dizer a ela como fazer. O passo básico, que é o que vamos treinar hoje, é basicamente para um lado e para o outro. Um, dois, três, sendo que quando você vai pra um lado, um; pisa de leve duas vezes, dois; e então volta, três. Assim. — Kushina então vez, contando até três diversas vezes para ilustrar o que falava. — Entendeu?

Hinata não tinha certeza se realmente tinha entendido, então sorriu. A Namikaze riu baixinho e pediu que Naruto a ajudasse enquanto ela ia para o piano para tocar a música que o ajudaria a definir o ritmo.

— Vamos começar indo para a sua esquerda, tudo bem? — ele perguntou, e então deu um sinal com a cabeça.

Não dava para negar, de primeira, era muito difícil. Ela tinha errado o tempo das duas pisadas leves antes de voltar e acabou ficando “para trás”. Os dois riram, mesmo que ela tivesse ficado sem graça. Depois, acabou esquecendo e voltando antes.

— Me deixe guiá-la, Hinata... — ele pediu em um sussurrou.

E ela realmente tentou. Quando a música começou, tocada por Kushina, ficou mais fácil sentir a melodia e seguir o ritmo, mas ainda errava algumas vezes.

— Confia em mim... — ele pediu novamente, quase não mexendo os lábios. Mas Hinata sentia o olhar azul vibrante em si.

E foi confiar nele, presa naquele olhar, que ficou mais fácil. Logo, estavam se movendo pela sala, ainda presos nos passos básicos, mas que para ela, eram uma conquista. Várias canções já tinham sido tocadas, mas Hinata sentia que podia ficar ali durante todo o dia e noite.

Não sabia quanto tempo se passara enquanto apenas dançava, presa nos braços de Naruto, no olhar dele, mas quando a música parou, sentiu que eles também deveriam. Fizeram uma mesura um para o outro ao mesmo tempo e trocaram um sorriso enquanto Kushina se aproximava.

— Você foi muito bem para o primeiro dia, querida! Mas, infelizmente, preciso de um descanso por hoje. Amanhã continuamos e vamos acrescentar outros movimentos, tudo bem? — A mulher tocou o braço da jovem, que acenava positivamente e então se virou para o filho: — Obrigada, querido.

Ela saiu, sem dizer mais nada, deixando os dois sozinhos, o que era bem estranho. Hinata então se preparou para também sair, porém, quando se virou na direção de Naruto para se despedir, o viu a olhando.

— Depois do jantar, aceita caminhar comigo?

— Sua mãe pediu que não saísse à noite... Ela irá permitir?

— Não, mas eu gostaria de lhe ver hoje antes de nos recolhermos. Será que poderia quebrar uma regra, como nos velhos tempos?

Ela sorriu, o coração acelerado. Se perguntava o motivo de Naruto a querer ver. Seria uma aventura de amigos? Mas eles não eram mais crianças...

Acenou, afirmando.

— Quando mamãe for para a sala privativa e papai para o escritório, a encontrarei na saída da cozinha. — Naruto então envolveu sua mão com as duas próprias e a beijou na palma, mantendo os olhos fixos nos dela.

E então saiu, a deixando com o coração acelerado, pois aquele foi um gesto muito mais íntimo. E ele a tinha chamado pelo nome mais de uma vez... Sem nenhum tratamento antes. Não queria, mas já alimentava esperanças.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? O que esperam para esse encontro? Alguém ansioso?

Espero conseguir continuar a escrever em breve, então logo estarei trazendo a continuação.

Até o próximo!



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