Otavio seguiu para o aeroporto enquanto Luiza foi ficar com Marina, e assim o dia passou, foi um dia longo para Otavio, após levar os pais de Juliana para o hotel, eles se acomodaram e posteriormente seguiram os três para hospital, os pais de Juliana estavam muitos abalados com sua morte, estavam arrasados, mas felizes por saber que a bebê se salvou.
D. Julia ( Mãe de Juliana) Estou ansiosa para conhecer minha neta, é uma pena minha filha não poder conhecer a filha dela.
Ela termina a frase e começa chorar, logo seu marido a consola, Otavio não conteve as lagrimas, Juliana estava animada para se tornar mãe, e essa tragedia interrompeu a vida de uma jovem que não tinha vivido todas experiencias que a vida lhe proporcionaria.
Otavio: Ela seria otima, estava se esforçando para aprender como cuidar de um bebe, já tinha lido varios livros.
S. Luiz: Livros... ela sempre lia muitos livros rs. Minha filha era esforçada.
D. Julia: Otavio, eu gostaria de conhecer a moça que a ajudou no tiroteio.
Otavio: Ah claro. Marina esta internada no mesmo hospital, ela levou um tiro na costela.
S. Luiz: Ela levou um tiro? E ainda sim ajudou nossa filha. Moça de muito valor não acha.
Otavio: Sim, ela é sim. E ela esta muito abalada com tudo que aconteceu, vai ser bom ela conhecer vocês.
D. Julia: Será um prazer conhecer ela.
Otavio esatciona.
Otavio: Chegamos.
Os três saem do carro e encaminham para o hospital, logo são levados ao berçario, estão os três com roupas hospitalar e mascaras esperando a chegada da bebê, até que ela chega.
Enfermeira: Com licença, tem um bebezinho aqui querendo conhecer os avós.

Os dois sorriem emocionados. D. Jullia pega a bebê e lágrimas saem dos seus olhos, ela era linda, uma benção, S. Luiz estava abraçada aespoça olhando a pequena, Otavio só os observou, a menina era uma esperança para quem acabava de perder a filha.
Otavio: Ela se chama Victoria.
S. Luiz: É um lindo nome, muito apropriado.
D. Julia: É sim.
E ficaram ali o maximo que puderam, logo uma enfermeira veio buscar o bebê, ela ainda estava em observação.
Os três estavam na recpção verificando se poderiam ir ao quarto de Marina. Quando receberam a autorização seguiram para lá. Ele batem na porta e são recebidos por Daniel.
Daniel: D. Julia, S. Luiz, como vão.
S. Luiz: Na medida bem rapaz.
D. Julia: Como esta bonito Daniel.
Daniel: Obrigado (Ele diz e abraça D. Julia e beija o topo de sua cabeça)
Otavio: Meu filho, eles vieram conhecer Marina.
Daniel: Imaginei, a Mari esta tomando banho agora, Luiza a esta ajudando.
D. Júlia: Tudo bem se esperarmos aqui?
Daniel: Claro que não D. Júlia.
S. Luiz: Você e essa moça são comprometidos Daniel?
Daniel: Sim, ela incrível, vão ver.
Luiza saia do banheiro acompanhada de Marina, logo as duas percebem que tinham visitas.
Otávio: Mari, como você está?
Marina: Estou bem Otávio. Han olá. (Ela fala meio que sem graça)
Dona Júlia nada fala, só vai até ela é a abraça, Marina logo retribui o abraço.
D Júlia: Obrigada por tê-la ajudado.
Marina: A senhora não precisa me agradecer. Eu sinto muito a sua perda.
S. Luiz: Você salvou nossa neta. Lhe seremos eternamente gratos.
D. Júlia: Inclusive, decidimos junto Otávio, te convidar para ser madrinha.
Marina: Madrinha. Nossa seria uma honra.
Otávio: Então está decidido.
Eles ficam conversando por mais tempo. Os pais de Juliana logo se despedem e vão para o hotel, precisavam descansar. O dia passou rápido e logo o dia do enterro chegou, foi um dia difícil e doloroso, passou rápido também, os pais de Juliana optaram por uma cerimônia rápida.
A semana passou rápido, Marina e Victoria receberam alta do hospital e chegaram juntas em casa, Marina já estava apaixonada por sua afilhada, Daniel seria o padrinho junto com ela. Todos vão para suas casas e tentam voltar a vida normal, pra Otávio estava mais difícil, cuidar de Victoria não estava sendo fácil, ele quase não via Luiza pois ela tinha que resolver algumas coisas na empresa.
Luiza chegava no prédio depois de um dia longo no escritório. Muitas coisas estavam atrasadas e ela está se desdobrando para por tudo em dia. Ela decidi passar na casa de Otávio, pra ver como ele e a pequena Victoria estavam.
Luiza: (Entrando no apartamento) Otávio, está aí?
Quem responde e Victoria que chorava, Luiza vai até o quarto da pequena e se depara com seu amor tentando acalmar a menina.
Otávio: Oi amor, estou tentando acalmar essa ferinha.
Luiza: Me da ela aqui. O que o papai esta fazendo de errado meu amor.
Otávio: Eu não fiz nada. Não era tão dicil quando meus filhos nasceram.
Luiza: Era sim, só que você tinha a sua esposa pra ajudar. A Victoria sente falta da mãe.
Otávio: Isso eu não consigo resolver. Mas veja, você conseguiu.
Luiza consegue fazer Victoria dormir então cuidadosamente ela coloca a pequena no berço. Os dois saem do quarto bem devagar e fecham a porta com bastante cuidado. Quando já estão afastados da porta do quarto Otávio agarra Luiza pelas costas e começa a beijar seu pescoço.
Otávio: meu amor, estou morrendo de saudades.
Luiza: (Se vira pra ele) Eu também amor. Essa primeira semana foi difícil. Mas a gente dá conta.
Os dois começam a se beijar com bastante desejo, desde a chegada de Victoria na casa que eles não estavam tendo muito tempo pra namorar, morriam de saudade um do outro. Otávio a guia até seu quarto e quando entram ele prensa sei corpo na parede, apertava seu corpo com saudade, estava tão cheirosa sua morena, ele começa a desabotoar a camisa dela quando ambos escutam um choro.
Otávio: Não brinca?
Luiza: (Ri da cara de frustração dele) Eu vou lá, vejo o que ela quer.
Otávio: (Suspira cansado) Tenta não demorar. To loco de saudade.
Luiza: Eu volto já.
Luiza sai do quarto e vai até a pequena Victoria, ela estava com cólica, Luiza faz uma massagem na barriguinha dela e ela logo se acalma e volta a dormir, então Luiza sai de novo do quarto da bebê na ponta do pé tentando fazer o menor barulho possível. Ela caminha até o quarto de Otávio, queria continuar o que começaram, mas quando entra encontra Otávio dormindo, então ela sorri, tira sua roupa e fica de lingerie e deita ao seu lado abraça suas costas e ambos dormem juntos. Apesar de dividir o tempo dos dois com os cuidados com Victoria, Luiza estava feliz de estar participando disso, ela já amava aquela pequena.
Após duas horas Otávio acorda e sente os braços de Luiza abraçando seu peito, ele se vira e lá estava ela, dormindo tão linda. Decidi acordar ela com muitos beijinhos.
Otávio: amor... acorda... hum
Luiza: Hmmm... que gostoso acordar com beijos.
Otávio: Porque não me acordou pra gente terminar o que começamos hein.
Luiza: Porque você estava cansado, então decidi te deixar dormir.
Otávio levanta e se debruça sobre Luiza, começa a beijar seu pescoço, e passear sua mão pelo corpo dela.
Otávio: Ahh meu amor, que saudade de você.
Luiza que não é nada boba também começa a acaricia-lo.
Luiza: Nem me fala, faz dias que a gente não fica junto não é.
Otávio nessa hora nem responde nada, ele tira o sutiã dela e começa beija-la, fazer carinhos. E não demora muito ambos estão nus, no maior love, Luiza tentava conter a vontade de gritar afinal moravam mais pessoas naquela casa, Otávio estava feroz, a apertava com gosto, com desejo, os dois chegam ao ápice quase juntos ficam um tempo deitados controlando a respiração e decidem tomar banho, separados já que a neném podia acordar a qualquer momento.
E era assim a vida deles agora, uma correria total, mas com muito amor.
Naquela noite Otávio havia preparado um jantar especial, ia todos jantar em sua casa.
Estavam todos na mesa, Felipe ao lado de Natália, Luiz Henrique segurava a mão de Fernanda, Marina segura Victoria com Daniel ao seu lado, e sua amada Luiza estava a sua espera na mesa, todos conversavam e riam e o clima durante todo o jantar foi assim, alegre.
Natália: Licença gente eu tenho um comunicado a fazer.
Todos fazem silêncio. Então Felipe levanta.
Felipe: Bom, Nati e eu estamos conversando já há algum tempo, e antes dessa confusão que foi nossas vidas acontecer eu a pedi em casamento.
Todos sorriem.
Natália: E eu aceitei.
Natália fala pulando e logo Fernanda levanta e a abraça.
Felipe: Eu gostaria senhor Otávio de pedir oficialmente a mão de Natália.
Otávio levanta sério, ele gostava de intimidar os namorados de suas filhas, então ele estende a mão e sorri.
Otávio: Bem vindo a família rapaz.
Natália corre para os braços do pai, que abraça sua pequena filha e a ergue do chão.
Natália: aí papai, eu estou tão feliz. E a realização de um sonho. Vai ser o casamento do ano hein.
Otávio: Que bom que está feliz filha. Mas acho que não vai ser só você que casa esse ano. Luiza e eu decidimos não casar também.
Todos começam a bater palma, entre “finalmente” e “até que enfim” todos se abraçam e parabenizam. E foi a sim a noite na casa de Otávio, muitas comemorações.
***No hospital – Sala de Lucas***
Lucas arrumava sua maleta para sair, quando batem na porta e ele autoriza a entrada.
Lucas: Sérgio? O que faz aqui?
Sérgio: Soube a algum tempo que você levou um pé na bunda de Luiza.
Lucas: E veio tributar?
Sérgio: Não não. Eu vim te propor vingança.
Lucas ri, Sérgio ao podia ser um cara pouco pra lhe propor algo assim.
Lucas: Ta louco né. Eu jamais participaria de algo que machucassem Luiza, essa é a diferença entre amor e obsessão. Você devia buscar ajuda psicológico senhor. Bom eu tenho que ir, quando sair fecha a porta.
Lucas sai da sala, e no caminho do carro pensava na proposta do Sérgio, ele precisava avisar Luiza dessa visita louca que recebeu, precisava pedir pra ela ter cuidado. Mas quando se aproxima do carro está abrindo a porta é atingido na cabeça e desmaia. Ele é colocado em um carro grande, onde suas mãos e seus pés são amarrados, e sua boca vendada.
Sequestrador: Pronto chefe, tá aí seu homem.
Ao lado do sequestrador estava Sérgio sentado, muito calmo, como senha tivesse feito isso outras vezes.
Sérgio: perfeito, agora segue pra casa que reservei para ele. Ah doutor, você vai sim me ajudar na minha vingança, e Luiza será minha mulher pra sempre.
Os dois sai cantando pneu, enquanto outro capanga leva o carro de Lucas, precisavam fazer parecer que ele estava indo embora da cidade. Para não levantar suspeitas.
O plano de Sérgio estava saindo como o planejado, o hospital recebeu uma carta de demissão de Lucas, então ninguém denunciou seu sumiço.
Luiza tinha consulta com seu novo médico, gostou dele. Após a consulta ela foi até a recepção e perguntou se Lucas estava, foi avisada de que ele havia se demitido e Luiza sentiu um aperto no peito, uma sensação ruim, um mal pressentimento. Ela então vai para o escritório. Quando chega lá estranha o fato de não ter ninguém, ela caminha até sua sala vai até sua mesa e pega o telefone, ia ligar para Fernanda para saber aonde estava todos.
Sérgio: Oi meu amor.
Luiza se assusta.
Luiza: Sérgio o que você está fazendo aqui. Eu não tenho tempo pra falar com você agora.
Sérgio: Você deve estar se perguntando aonde está todos não é.
Luiza: Isso foi você?
Sérgio: Sim, usei seu e-mail e dei folga para todos.
Luiza começa a estranhar o jeito que Sérgio falava e agia.
Luiza: Sérgio, saia da minha empresa.
Sérgio da passos para frente, seus olhos não paravam de mira-la, era um olhar horrível, que estava causando medo a Luiza.
Luiza: Sérgio não se aproxima de mim.
Sérgio: Ah Luiza, porque você não voltou pra mim quando eu dei chance. Hum. O que vai acontecer e culpa sua.
Luiza: Sérgio, você está me assustando.
Sérgio vai se aproximando até encurralar Luiza, ela tenta correr mas ele a pega pelo braço e gruda seus corpos.
Sérgio: você não vai embora, não sem mim Luiza. Se você não vai ser minha por bem vai ser minha por mal.
Luiza: Me solta Sérgio... SOCORRO.
Sérgio solta uma gargalhada alta.
Sérgio: Ninguém vai te ouvir meu amor.
Ele a gruda na parede e começa a beija o pescoço dela, Luiza lutava pra se soltar, o pavor começa a tomar conta do seu ser. Sentia medo, sabia do que Sérgio era capaz e isso estava apavorando ela.
Luiza: Sérgio para... Me solta.
Sérgio então a solta, Luiza não sai do lugar.
Sérgio: esta ficando tarde meu amor.
Ele tira um pano do bolso e molha com algo que estava em um frasco na mesa.
Luiza: O que você vai fazer?
Sérgio: Vou te levar pra nossa casa.
Luiza se apavora e corre para porta tentando abri-la em vão, Sérgio trancou a porta quando entrou, ele se aproxima enquanto Luiza grita por socorro, logo seu gritos são abafados pelo pano que Sérgio preciosa em sua boca e nariz, Luiza de debate rangendo se soltar dele mas logo perde as forças e cai inconsciente. Ela é levada pro carro de Lucas que estava estacionado à frente do seu escritório.
Suas mãos e seus pés também estavam amarrado. Então Sérgio e seu capanga seguem viagem.
Continua...