Hasta que llegues tu escrita por Hanna Sus 2


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!

Primeiramente gostaria de me desculpar com a demora do novo capítulo.

Nesse capítulo terá a participação especial da Hanna (que sou eu rs) espero que gostem.

Beijinho
Hanna Sus 2



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Luiza desperta lentamente, com o balançar do carro, ela tenta abrir os olhos, vê tudo embaçado mas consegue distinguir que o homem que estava no banco do carona era Sérgio, ela tenta chamar por ele mas as palavras saem confusas, ela ainda se sente muito tonta.

Sérgio olha para trás e percebe que Luiza estava despertando.

Sérgio: Meu amor, acordou cedo demais, ainda não chegamos em nossa casa.

Luíza: Sergio, o que você está fazendo? Para onde está me levando.

Sergio ignora as perguntas de Luiza, estava ocupado molhando mais o tecido para dopa-la novamente. Ele se aproxima dela com o pano e Luiza logo começa a debater tentando fugir daquilo, mas em vão, não podia fazer muito estando amarrada. E assim eles seguem caminho.

***Apartamento Otavio ***

Fernanda chegava em casa era quase 15:00 horas, tinha aproveitado que estava de folga e ido resolver alguns assuntos na rua e também fazer compras. Ela deixa tudo no sofá e vai para cozinha pegar uma agua, lá encontra seu pai.

Fernanda: Olá papai…

Otavio: Filha… oi. Chegou cedo hoje.

Fernanda: Na verdade nem trabalhei. A Luiza dispensou a gente hoje.

Otavio que estava preparando um lanche parou o que fazia, virou para Fernanda com uma expressão de confusão.

Otavio: Mas Luiza me disse que hoje iria trabalhar depois do médio. Disse que estava com serviço atrasado.

Fernanda: E está mesmo, estranhei quando ela dispensou a gente.

Otavio: Vou ligar para ela.

Otavio tentou ligar diversas vezes, o celular estava encima da mesa de Luiza, mas o escritório já estava vazio.

Otavio voltou para cozinha e Fernanda ainda estava lá.

Otavio: Filha, você chegou a falar com a Luiza hoje?

Fernanda: Não papai, nem a vi. Eu perguntei ao Luiz Henrique se ele sabia algo dela, ele disse que não a viutambém.

Otavio: Você se importa de ficar com Vitoria para que eu possa ir atrás de Luiza no hospital.

Fernanda: O senhor acha que pode ter acontecido algo com ela?

Otavio: Eu acho que essa história está mal contada, preciso saber onde ela se meteu.

Fernanda: Pode ir papai, eu fico com a Vic.

Otavio saiu de casa aflito, estava com uma sensação ruim, desde que se despediu de Luiza naquela manhã sentia algo estranho, ele pediu para acompanha-la mas ela disse que era paranoia da cabeça dele. Ele corre até o hospital, vai direto na recepção sem nem pegar a senha.

Otavio: Senhorita bom dia. Pode me dizer se Luiza Maldonato já passou com o Dr. Sanches?

Recepcionista: Senhor precisa pegar a senha para ser atendido.

Otavio: Senhorita me escute, é urgente. Luiza é minha noiva e eu não consigo encontra-la, só preciso saber se ela passou por aqui?

O Dr. Sanches passava pela recepção no momento e ouviu o apelo de Otavio, logo foi ao seu encontro, percebeu pelo tom de voz que ele estava nervoso.

Dr. Sanches: Olá boa tarde. Otavio está tudo bem?

Otavio: Dr. Sanches, que bom que apareceu, Luiza ainda não voltou para casa, e estou preocupado, estou tentando recriar os passos dela. Ela veio a consulta hoje?

Dr. Sanches: Sim ela veio, no horário marcado, as 10:00 e saiu por volta das 11:00. Suzy (recepcionista) ela passou aqui para marcar a próxima consulta?

Suzy: Sim Dr. E depois perguntou pelo Dr. Lucas, ai informei que ele se desligou do hospital.

Otavio: Lucas não trabalha mais aqui?

Dr. Sanches: Infelizmente não. Foi bem estranho a saída dele, ele pediu demissão por carta, não esvaziou nem a sala dele, tampouco se despediu.

Otavio: Isso é bem estranho.

Dr. Sanches: Sim, é sim. Sinto não poder te ajudar mais, Luiza saiu da minha sala animada, disse que ia passar o dia no trabalho, pois estava bem disposta e precisa colocar umas coisas em ordem.

Otavio: Vou até o escritório ver se ela está lá. Mas já liguei várias vezes lá e não obtive resposta. De qualquer maneira, obrigado Doutor.

Dr. Sanches: Não precisa me agradecer.

Otavio aperta a mão do doutor e sai rápido do hospital, ele estava aflito, com um pressentimento ruim.

***Em algum lugar da cidade***

Luiza despertava lentamente, ela abre os olhos devagar, espera seus olhos se acostumar com a claridade, estava deitada coberta por um lençol fino até a cintura, sentia uma brisa leve vindo de uma porta enorme que estava de frente para cama e dava para uma sacada, Luiza olha a sua volta e não reconhece o lugar que está, ela com muita dificuldade se senta na cama, sua cabeça doía e seu corpo sentia certa dificuldade em obedece-la, ela deu outra olhada no quarto, era grande, tinha paredes cor creme uma mobília luxuosa, uma porta que provavelmente dava para o banheiro, e a outra que devia ser a saída, o efeito dos remédios estavam começando a passar e Luiza começava a endireitar seus pensamentos, lembrou de Sergio dopando ela, ela levanta da cama bem devagar, estava descalça e ao lado de sua cama tinha uma sandália baixa e confortável, Luiza tenta se levantar mas sente seu corpo tão pesado que volta a sentar, nesse momento Sergio entrava com uma bandeja na mão.

Sergio: Meu amor, não levanta tão rápido, pode acabar caindo.

Luiza: Sergio, aonde eu estou?

Sergio: Na nossa casa, vamos viver aqui agora. Olha te trouxe um lanche, eu imaginei que estaria com fome.

Luiza: Sergio você está louco, o que você pensa que está fazendo? Me deixa ir embora.

Luiza levantou da cama e foi em direção a porta, ao abri-la dá de cara com um capanga de Sergio.

Sergio: Meu amor volta pra cama e coma o que lhe trouxe. Não dificulta as coisas.

Luiza se vira e olha para Sergio, não conseguia acreditar no que estava acontecendo.

Luiza: Eu vou sair daqui Sergio, você está louco.

Ao tentar sair Luiza é impedida pelo homem na porta.

Sergio levanta e deixa a bandeja na cama, estava começando a ficar irritado com Luiza, ele estava realmente agindo como louco, achava um absurdo Luiza estrar relutando a nova casa deles. Ele vai em direção da porta e puxa Luiza de volta pro quarto batendo a porta em seguida.

Sergio: Não adianta tentar sair Luiza, você não vai sair. Essa agora é a sua casa.

Luiza se debatia tentando se livrar do aperto da mão de Sergio.

Luiza: Você está maluco, não pode me prender aqui.

Sergio: (Ri debochado) AHH Luiza eu posso sim.

Ele arrasta ela até a janela.

Sergio: Veja, essa é nosso jardim, muros altos, e homens que vão cuidar da sua segurança 24 horas por dia. Você está segura aqui meu amor.

Luiza: Segura? (Luiza falava nervosa) Você está me mantendo presa aqui Sergio. Logo a polícia vai vir atrás de mim. O meu filho e Otavio nunca vão parar de me procurar, me deixe ir Sergio, vamos fingir que essa loucura não aconteceu. Por favor me deixe ir.

Sergio agora perdia o pouco de paciência que lhe restava, ele agarra os dois braços de Luiza agora, torcia eles a fazendo sentir dor.

Sergio: A culpa de estar presa aqui é toda sua Luiza, eu te dei a chance de voltar pra mim, mas você não, você quis ficar se enrabichando por ai não foi, com pai e filho, com doutorzinho, tudo que acontecer a partir de agora é culpa sua.

Luiza: Me solta Sergio, esta machucando meu braço.

Sergio joga Luiza no chão e começa andar de um lado pro outro tentando se controlar. Luiza permanece no chão massageando seus braços, ela chorava assustada, nunca tinha visto Sergio tão louco, tão violento, estava com medo dele fazer uma besteira, sentia medo até de olhar pra ele, o olhar dele a assustava.

Luiza: Nosso filho não vai parar de me procurar.

Ela falava do filho para ver se ele caia em si, e visse a besteira que ele está fazendo.

Sergio: Ahhh meu amor, infelizmente ele vai ter que sofrer a dor de perder a mãe, ele vai parar de te procurar quando achar que você e seu sequestrador morreram.

Luiza entrou em choque com o que ouviu, ela se levanta e olha nos olhos de Sergio incrédula.

Luiza: O que você está querendo dizer com isso?

Sergio: A não amor calma, eu não pretendo matar você, eu consegui um corpo de um hospital de medicina, tem suas características. Mas do seu sequestrador eu infelizmente não poderei poupar a vida.

Luiza: Sequestrador? Sergio que loucura é essa que você está falando.

Sergio começa a gargalhar, logo ele se recupera do seu ataque de riso macabro e encara Luiza, ele pega nas mãos dela e sai puxando ela porta a fora.

Sergio: Vou te mostrar seu sequestrador.

Eles chegam em frente uma porta onde tinha um capanga aposto, Sergio posiciona Luiza a sua frente e a segura seus braços por trás, afim de impedir ela de correr, e então faz sinal para o capanga abrir a porta.

E então Luiza vê Lucas, amarrado a uma cadeira, sangrava um pouco, como se tivesse levado um murro, ele levanta a cabeça com dificuldade para olha-la, Luiza grita e tenta correr até ele mas é impedida por Sergio, mas ela insisti e se debate tentando se soltar.

Luiza: Não Sergio, por favor não machuque ele. Ele não tem nada a ver com isso.

Luiza chorava e implorava para Sergio não machucar Lucas, ela olhava pra ele amarrado e sentia um desespero enorme.

Luiza: Por favor Sergio, solte ele. Deixe-o ir.

Sergio: Não posso meu amor, eu preciso dele no meu plano. (Ele olha pro capanga) Feche a porta.

Luiza: Não o mate por favor.

Sergio levanta Luiza e a abraça.

Sergio: Shhh meu amor, ele vai se sacrificar pelo nosso amor.

Luiza tentava se soltar do abraço dele. Mas ele a abraçava forte demais.

Luiza: Ele não está se sacrificando, você que vai sacrifica-lo seu maldito. Me solta.

Ele a afasta um pouco e olha para o rosto banhado de lagrimas de Luiza.

Sergio: Um dia você vai entender amor, eu prometo.

Então Sergio a arrasta de volta para o quarto que reservou para ela, ele a obriga a sentar na cama.

Sergio: Coma o lanche que eu trouxe para você, e descanse. Mais tarde eu volto pra te ver.

Sergio caminha em direção da porta, ele sai e tranca. Da ordem que Luiza está proibida de sair do quarto, não queria que ela tentasse ir até Lucas.

Luiza não podia acreditar no que estava acontecendo, ela estava em pânico, afinal, Sergio afirmou com todas as letras suas intenções com Lucas, e isso a apavorava. Seria sua culpa, ela pensava. Luiza encosta na cabeceira da cama e abraça suas pernas, precisava se acalmar para pensar com clareza.

***Enquanto isso Otavio***

Otavio correu para o escritório de Luiza, quando se aproximava da porta avista Luiz Henrique se aproximando.

Luiz Henrique: Otavio, e ai? Alguma notícia da minha mãe?

Otavio: Não, não… espero encontra-la aqui.

Luiz Henrique: Sim eu também. Fiquei preocupado com ela, depois do que Fernanda falou. Bom, vamos entrar.

Otavio: Vamos.

Ao entrarem, se depararam com todo o escritório vazio, mas as porta de entrada estava aberta, ele então vão em direção do escritório de Luiza, ao entrarem não á encontram, mas veem que o seu celular na mesa, Otavio vai até a mesa dela e confirma que é o celular dela.

Eles olham a sala atentamente, e Luiz Henrique observa que havia apenas um pé do sapato da mãe, o que o deixa apreensivo.

Luiz Henrique: Otavio, não mexe em nada. Eu vou ligar para um amigo da polícia, estou suspeitando de que algo ruim aconteceu aqui.

Otavio olha para direção que Luiz Henrique olhava e vê o sapato jogado, seu coração aperta de vez. Luiza não sairia de lá descalça de um pé.

****Em um carro, no transito da cidade****

Pessoa1: Obrigada Fabian por me buscar em casa. Logo meu carro sai da manutenção e essas caronas se encerrarão.

Fabian: Não precisa agradecer Capitã Hanna, equipe é para isso né, nós nos ajudamos e protegemos.

Capitã Hanna: Sim, sem dúvida.

O telefone toca e no painel de rádio do carro aparece o nome de Luiz Henrique.

Capitã Hanna: Pode atender, não precisa se preocupar comigo.

Fabian assente a cabeça e atende o telefone.

Fabian: Fala amigo… se for me contar um segredo saiba que estou acompanhado no carro.

Luiz Henrique (ao telefone): Fabian, acho que minha mãe foi sequestrada.

A fisionomia de Fabian muda na hora, a Capitã Hanna também se endireita no banco do carro, prestando atenção no telefonema.

Fabian: A quanto tempo ela está desaparecida?

Luiz Henrique: Ai que está o motivo de te ligar ao invés de ir na polícia Fabian. Ela saiu hoje cedo de casa para a consulta medica, o Otavio refez os passos dela, e estamos agora no escritório dela, está tudo aberto e vazio, o celular dela está aqui também, e a coisa mais estranha Fabian, tem um pé de sapato jogado aqui, só um, ela não sairia com um pé descalço. O que você acha?

Fabian olha para a Capitã e percebe pelo seu olhar que ela também achava estranho tudo que foi descrito pelo rapaz.

Fabian: Eu estou perto do escritório cara, me espera ai. Vamos investigar o local atrás de pistas.

Luiz Henrique: Então você concorda comigo.

Fabian: é estranho as circunstancias. E a tia Luiza não é de sumir assim né. Eu chego ai em alguns minutos.

Fabian desliga o telefone, liga as sirenes e acelera com o carro.

Capitã Hanna: Tia Luiza?

Fabian: É… Luiz e eu somos amigos desde crianças, sempre tratei Luiza por tia.

Capitã Hanna: Então acho melhor recrutar outro detetive para a investigação, você está envolvido demais.

Fabian: Não capitã… me deixe no caso por favor. Não vou conseguir ficar de fora.

Capitã Hanna: Ok, por enquanto você fica. Mas se eu sentir necessidade de tira-lo do caso, você sairá sem discussão, e ainda assim vou colocar outra pessoa no caso, para reforçar as investigações.

Fabian: Ok capitã.

***Escritório Luiza***

Luiz Henrique desligava o telefone, ele estava com uma expressão preocupada. 

Luiz Henrique: Meu amigo policial está vindo pra cá.

Otavio: Ele falou alguma coisa? Você está com uma expressão de preocupado.

Luiz Henrique: Ele não falou nada, pelo contrário, fez um silencio longo demais antes de dizer que estava vindo pra cá.

Otavio respira fundo, estava tão aflito. Os dois ficam em silencio até a chegada de Fabian.

Luiz Henrique: Fabian, cara que bom que você chegou.

Fabian: Eu vim o mais rápido que pude. Essa é a capitã Hanna, ela estava comigo no carro, e ela é especialista em sequestros.

Hanna: (Cumprimenta os dois com aperto de mão) Olá, gostaria de estar conhecendo vocês em outra circunstância mas… preciso que me conte tudo.

Otavio começa a contar tudo, explicou que Fernanda era funcionária da Luiza, e que tinha chegado mais cedo em casa por ter sido dispensada naquele dia, e que tinha sido ai que estranhou.

Otavio: Eu refiz os passos dela, e ela não é de sumir assim. Estou preocupado.

Fica um silencio restaurado, todos olham para a Capitã Hanna, e essa está com os olhos fixados em ponto exato no chão, ela vai até o ponto e toca no carpete, estava úmido, ela então leva o dedo que tocou no carpete.

Fabian: Conseguiu identificar o que é?

Hanna: Sim… é clorofórmio. Estamos lidando realmente com um sequestro. Eu quero uma equipe de perícia aqui em menos de 20 minutos, e quero um técnico de informática para identificar quem mandou o e-maildispensando os funcionários. Eu quero que todos os funcionários, parentes e amigos sejam interrogados. E quero o quadro de linha do tempo montado em menos de uma hora, e quero saber porque as câmeras de segurança não estão funcionando.

Otavio: E como sabe que não estão funcionando?

Fabian: Essas câmeras são iguais a que usamos na delegacia. Ela devia ficar com uma luz piscando, o que não está acontecendo.

Hanna: Fabian, dê andamento nas orientações que te passei, eu vou finalizar alguns processos que estão na minha mesa, mas logo me junto a você na investigação.

Fabian: Ok capitã.

 

 


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