Desejo Oculto - TDA escrita por Débora Silva


Capítulo 2
《 Número dois 》


Notas iniciais do capítulo

beijos em todos ♥



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— Parem com isso os dois! - sorriu. - Vamos almoçar que estou com fome!

Eles assentiram e sentaram junto a ela, o garçom veio retirou os pedidos e eles começaram a conversar animadamente sobre a vida de Heriberto fora do país e a risada foi solta ali se formava um trio que daria o que falar muito em breve... Depois do almoço e muita conversa, eles saíram do restaurante e pararam do lado de fora, Osvaldo tinha um destino e Victória outro e Heriberto estava ali no meio do caminho.

— Para que lado vai, Heriberto? - Victória perguntou educada o olhando nos olhos.

Ele suspirou e olhou o amigo, ela era o caminho dele e tinha percebido alguns momentos de tensão em suas palavras porque Victória gostava de conversar e Osvaldo sempre tinha sido um ciumento mesmo com ele sendo seu melhor amigo. Sabia que ao dizer aquelas palavras poderia estar arrumando problemas, mas mesmo assim disse:

— Pode me dar uma carona, Victória? - a olhou. - Meu hotel é para sua direção! - ele sabia, por que sabia perfeitamente tudo sobre ela.

— Eu te levo! - Osvaldo falou de cara.

Victória sorriu não era boba nem nada.

— Meu amor, sua reunião! - falou tocando seu rosto e seu carro chegou. - Vamos! Eu te levo! - beijou os lábios de Osvaldo e foi para a direção do carro.

Heriberto olhou o amigo e o abraçou rindo e dando dois tapas em suas costas.

— Não se preocupe que não penso roubar sua mulher! - o soltou.

— Eu te mataria! - falou sem nem pensar e Heriberto gargalhou entrando no carro.

Osvaldo os viu ir e foi para seu carro sentindo uma coisa tão estranha como nunca tinha sentido em toda sua vida, mas não os seguiu apenas foi para seu destino. Victória parou o carro mais a frente e Heriberto estranhou, mas ela apenas tirou os saltos colocando em seu colo e voltou a dirigir.

— Não sabe dirigir de salto? - zombou brincando.

Ela riu alto.

— Apenas quero te mostrar o quanto eu posso correr! - riu mais e ele junto a ela.

Victória pisou fundo e ele teve que confessar para si mesmo que ficou com medo, mas nunca admitiria para ela que ria sabendo que ele estava com medo, mas nunca admitiria. Cortou um monte de carro e quando estava quase chagando ao hotel ela diminuiu a velocidade e disse:

— O que vai fazer agora? - estava tão feliz.

Ele a olhou o sorriso dela era completamente contagiante e tão diferente de todas que já havia visto.

— Tomar banho, deitar e deixar que essa cidade tome conta de meu sono! - falou verdadeiro e ela negou com a cabeça.

— Pois pode espantar esse sono porque eu não pretendo deixar o meu padrinho dormindo enquanto a vida passa! - brincou com as ultimas palavras. - Quero que vá comigo para a casa de modas! - o olhou rapidamente e voltou a estrada. - Vamos?

Ele riu negando com a cabeça, o que poderia fazer num lugar como aquele? Não teria nada para ele a não ser as belas modelos que poderia encher seus olhos de brilho, mas por incrível que parecesse naquele momento não se interessou por olhar nenhuma mulher além de Victória e seu sorriso.

— Não me diga que não! - ela vez graça e parou no sinal o olhando. - É só um passeio e depois te trago de volta! - sorriu.

Ele suspirou rendido pelos encantos que ela sabia perfeitamente que tinha sobre os homens.

— Tudo bem, mas somente por uma hora e nada mais!

Ela comemorou de imediato e nada mais falou apenas dirigiu até sua empresa e quando chegou pediu que liberassem a entrada dele. Foram minutos e ela o levou a um local que certamente ele ficaria apaixonado ou não já que não sabia muito bem seus gostos, mas por outro lado Heriberto estava ansioso para saber o que ela poderia mostrar a ele para que passasse aquela hora em que ficaria com ela.

O elevador foi em um silencio completo e apenas se ouvia o tilintar do salto dela batendo como se estivesse nervosa e ele sorriu ela era uma pessoa tão diferente que ele queria descobrir muito mais sobre ela e suas qualidades. Quando chegaram ao andar ela pegou em sua mão o puxando rapidamente e ao parar frente a porta o olhou dizendo.

— Aqui tem que ser silencio! - advertiu.

Ele pode ouvir o barulho do piano e ela abriu a porta mostrando a ele lindas meninas de aproximadamente três, quatro anos e todas dançavam balé, mas ao vê-la pararam no mesmo momento correndo todas até ela fazendo com que o alerta de silencio fosse quebrado com a gritaria delas agarrando Victória que deixou seu mais lindo sorriso para elas, agarrando ainda mais cada uma delas deixando com que ele ficasse ainda mais encantado e ela disse:

— Tia Vick trouxe uma arvore para nosso espetáculo! - falou rindo e olhou para Heriberto que negou na mesma hora.

— É ele tia Vick? - os olhos brilharam e ela assentiu fazendo com que a pequena agarrasse Heriberto pelas pernas toda feliz. - Nossa avole! - comemorou encantada pela ideia.

Heriberto sorriu e abaixou agarrando ela enquanto olhava para Vick negando porque nunca que iria se meter em uma roupa de balé, mas ela estava disposta a dar um lindo espetáculo aquelas meninas. Tinha pedido a Osvaldo que se negou e quando ela insistiu ele gritou a fazendo se calar, mas sabia que Heriberto era diferente e que faria sim tudo que ela pedisse.

— Eu nunca irei fazer isso! - falou assim que as meninas voltaram a ensaiar com a professora.

— Você é meu padrinho e esse será o melhor presente de casamento! - apelou.

Ele riu alto.

— E o que eu ganho com isso? - cruzou os braços e sem pensar ela respondeu.

— O que quiser! 

 


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