P.O.V. Alec.

Ela é sobrinha do Satã. Ótimo.

—Não somos biologicamente parentes. Mas, o sangue que corre pelas minhas veias não é nem um pouco humano.

—E o que é?

—Tri-hibridas.

—Tri?

—Minha irmã é filha duma lobisomem com um dos primeiros vampiros do mundo e a nossa vó é bruxa. Então, ela é lobisomem, bruxa e vampira. Ela é filha do meu tio. Klaus.

—E você?

—Mãe duplicata híbrida parte vampira, parte bruxa. Um pai Original e sangue de anjo.

—E como você tem sangue de anjo?

—Esse foi o acordo. Lúcifer fornecia seu sangue pra minha mãe tomar enquanto estava grávida. Então sou bruxa, sou vampira e tenho sangue de anjo.

—O que você quer dizer com Original?

—Meu pai, tio Klaus, tia Rebekah eles são os primeiros vampiros do tipo deles que já existiram.

—Os primeiros?

—Sim. Sou a neta duma bruxa malvada, filha de um vampiro que arranca corações de bruxas anciãs em igrejas e uma mãe levemente desequilibrada.

—Então vocês são primas e não irmãs.

—Biologicamente somos primas, mas a nossa mãe nos criou. Então somos irmãs. O seu Instituto é diferente do nosso. Esse lugar parece uma zona de guerra.

—Vocês tem um Instituto?

—Sim. Para quem se considera um guardião do submundo você não sabe muita coisa. Você acha que sabe, mas não sabe. Quem são Silas e Amara?

—E porque eu deveria saber disso?

—Metido. Eles são os primeiros imortais do mundo! Só isso. Os rostos que geraram milhares de Doppelggangers.

—Doppelggangers existem?

—Guardião do submundo uma ova. Esse seu ego vai te matar um dia.

Disse ela saindo do Instituto.

—Como ela corre tão rápido de salto?

—Eu não sei.

—Temos que avisar a Clave. Tri-híbridas. Nunca pensei que pudesse haver um híbrido, mas uma coisa dessas. É demais.

—Temos que descobrir onde fica esse Instituto.

P.O.V. Hope.

Eu sempre fui mais ligada a minha irmã Kat do que a qualquer outra pessoa.

—O que vocês querem?

—Existe um Instituto de submundanos e queremos saber onde fica?

—Vocês são bruxos?

—Não.

—Feiticeiros?

—Não.

—Lobisomem?

—Não.

—Vampiros ou híbridos?

—Não.

—Então, não faço ideia do que estão falando.

—Precisamos saber.

—Você não entende não é? O Instituto foi criado para manter gente como nós, a salvo de gente como vocês. Não se enganem, nós somos criaturas predatórias. Vampiros são atraídos pelo cheiro e pela matança. Lobos não conseguem se controlar em seu estado primordial e bruxas... quando provocadas, são responsáveis pelas maiores maldades da história. O nosso Instituto foi criado para ensinar essas crianças a lidar com seus impulsos, com os poderes. Um lugar onde podemos nos sentir seguros e confortáveis com quem nós realmente somos.

—E espera que acreditemos nisso?

—Eu não ligo no que você acredita ou não. Minha irmã e eu somos matriculadas no Instituto desde os sete anos e lá as pessoas nos aceitam. Vocês não conseguem entender e nem precisam.

Avancei encima dele. Esse moleque metido.

—Solta o meu irmão.

—Chega mais perto. Meus braços estão em volta do pescoço dele, um movimento pra direita ou pra esquerda e ele morre. Vocês se acham tão especiais por causa da merda do sangue de anjo. Vamos ver.

Eu soltei o moleque.

—Vem! Vem! Vem mauricinho! Eu te odeio!

—Eu também te odeio.

—Você matou ela. Você matou a mãe da Clary! Arrancou o coração dela!

E eu cai matando encima dele.

—E tentou matar o meu namorado Landon! Foi você. Senti seu cheiro.

—Alec.

O outro sofreu também. O loiro.

Então, tinha uma legião deles.

—Desista. Está em menor número.

—Vocês não tem a minha alma e nem o meu espírito.

P.O.V. Jace.

Ela tirou a roupa e se transformou. Ela se transformou no meio do dia e caiu matando encima dos Shadowhunters.

Arrancou as cabeças, estripou eles, arranhou. Alec atirou uma flecha, mas ela pegou a flecha. Com a mão.

—Vai ter que fazer melhor que isso se quiser matar um híbrido.

Ela se transformava de lobo em humana e de humana em lobo sempre que queria. Ela tacou a flecha de volta e acertou na barriga do Alec.

—Se vocês são os melhores guerreiros e os guardiões do submundo, então... o submundo vai mal. Tentou matar meu namorado e agora vai ter troco.

Ela quebrou o pescoço do Robert.

—Fiquem longe da minha família! Seus bostas!