Legados-Legacies escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 6
Madalena's


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/64lrPgXBOFI-Klaus e Kat amaldiçoam os crescentes traidores.
N.A. Finjam que a Hayley não está lá.



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P.O.V. Katerina.

Minha irmã e eu dividimos quase tudo. A mesma mãe, mesma casa, mesma família, mas o meu emprego é só meu.

—Bem vindos ao Madalena's. Vão querer o cardápio?

Eles tinham tatuagens iguais as minhas, mas e dai? É um estúdio de tatuagem, eles oferecem as opções para as pessoas e elas tatuam o que elas querem.

—Clary?

—Não. É Kat.

O garoto loiro ficava pensando e flashes passavam na cabeça dele.

—Eu... vou pegar os cardápios.

Estava pegando os cardápios quando de repente eu ouço o que eles estão falando.

—Ela não pode ser a Clary, Jace. A Clary morreu.

—Nunca acharam o corpo e ela tem runas.

P.O.V. Jace.

Vir a este bar na Louisiana foi a melhor coisa que nós já fizemos. Muitos Shadowhunters estão sumindo por aqui.

—Aqui. Só, me chamem quando decidirem o que vão pedir.

Uma garota de cabelos num tom de cobre e olhos azuis entrou correndo.

—Kat! Alguém levou a mamãe.

—O que?! Tentou rastrear?

—Não. O seu funciona melhor que o meu.

—Tudo bem. Jack, eu vou fazer uma pausa rapidinho. Eu volto em cinco minutos.

Segui-as até um beco atrás da lanchonete. Elas começaram a posicionar velas num círculo. Um mapa no meio.

Clary, digo Kat tirou uma faca, uma faca extremamente brilhante com escritos numa língua que eu nunca tinha visto e cortou a palma da mão deixando o sangue pingar no mapa.

—Vamos fazer juntas. Assim o alcance é maior.

Disse a outra menina. Elas se deram as mãos e eu assisti atônito as chamas das velas acenderem sozinhas e elas estavam recitando algum tipo de encantamento.

—Phesmathos Tribum, Nas ex viras. Tare mora vantes quo encandes.

A Clary não é feiticeira.

—Encontramos. Eu conheço esse lugar.

—Eu também. É o território dos crescentes, no pântano. Mas, porque os crescentes pegariam a mamãe?

—Não acho que foram eles.

—É melhor a gente ir lá. E levar o seu pai com a gente. E se ela foi mordida e está lá... morrendo.

—Credo Kat. Mas, você tá certa.

Kat botou fogo no mapa.

—Liga pro seu pai, pede pra ele encontrar com a gente lá.

P.O.V. Klaus.

Meu celular toca. É a Hope.

—Oi querida.

—A mamãe está no território dos crescentes. A gente não sabe se ela foi mordida. Precisamos de você. Encontre a gente lá. Por favor.

—Certo.

Eu desliguei.

—As meninas encontraram a sua mulher. Os crescentes vão pagar.

P.O.V. Jace.

Eu ativei a minha runa de audição.

—Sobe ai mana.

A menina subiu de cavalinho nas costas de Clary, digo, Kat e ela saiu em disparada pra dentro do pântano. Kat tem velocidade sobrenatural.

—O que foi Jace?

—Ela tem velocidade sobrenatural.

—Quem? 

—Kat! Ela correu tão rápido que nem com a minha runa de visão noturna eu não consegui ver.

—Vamos atrás então!

—Sim.

P.O.V. Renesmee.

Greta. Alguns dos crescentes se aliaram a ela, sinto o veneno de lobisomem nas minhas veias. A minha mente. Essas alucinações são barra pesada.

—Mãe? Mãe? Fica comigo tá. O meu pai tá vindo. Ele vai te curar.

E ele curou.

P.O.V. Izzi.

Acho que nada poderia nos preparar para aquilo. O homem rasgou uma garganta com as unhas.

—Boa noite crescentes. Não vai ser surpresa que as coisas não acabarão bem pra vocês.

—Volte pra dentro Antoniette, pegue a Greta e o Roman e fuja.

—Vamos pegar eles.

Foi uma briga violenta. Cabeças foram decepadas e corações arrancados. Mas nem todos morreram.

—Você acha que pode me derrotar, com os seus brinquedos?

—Só estamos aquecendo.

—Então, Antoniette corre e você segura a gente. Que valente, Jonathan.

—Porque fez isso Jonathan? Eu sou seu irmão. Eu sou o alfa!

—Você não merece esse título.

—Você se lembra da nossa última briga não, lembra Jonathan?

—Oh, mas as coisas são diferentes agora.

Os olhos dele mudaram. Olhos de lobo.

—Porque você é um híbrido? Na nossa raça, quanto mais velho, mais forte. Eu sou mais velho e eu sou um Original.

Eles se atracaram.

—Já chega.

Disse Kat.

—Finalmente. Eu vou esfolar vocês vivas!

A mulher avançou, mas então os ossos dela começaram a quebrar. Kat estava fazendo aquilo. Ela estava em algum tipo de transe.

—Ai! O que está fazendo conosco?

—Oh, isso? Não, isso foi minha ideia. Pegar com o Marcel a maldição dos crescentes que ele uma vez usou na sua matilha. Kat e Hope ficaram mais do que felizes em fazer as modificações necessárias para acomodar a sua nova natureza híbrida.

Ela agachou para ficar no nível da mulher que sofria.

—Então, agora vocês vão ficar presos em sua forma de lobo. Exceto na lua cheia é claro.

—Por favor, por favor não deixe ele fazer isso Jack. Por favor, por favor, não faça isso Klaus. Ele vai roubar as nossas crianças.

—Foi você que tentou matar a minha filha. E por isso, você vai sofrer. 

Metade daquelas criaturas logo foram transformados em lobos. Então, trouxeram duas mulheres e um garoto.

—E o que fazer com vocês?

—Acho que tenho uma ideia. Ela odeia os híbridos tanto. Então, porque não forçá-la a se transformar em um?

—Eu não esperava isso de você, Kat. Mas, você é uma Katerina afinal.

—Agora, vocês vão provar o meu veneno!

Ela forçou seu sangue pela goela abaixo da mulher e quebrou-lhe o pescoço.

—Mãe!

Ela fez o mesmo com os outros dois.

—Ela os matou. Porque?

Então, ela sumiu.

—Porque eu quis.

Nós olhamos pra cima e ela estava agachada encima do galho da árvore. Bem no alto.

—Você virou vampira Clary.

—Eu não sei quem é Clary. Meu nome é Katerina Mikaelson, se vieram procurar essa tal dessa Clary... perderam a viagem.

As duas mulheres e o cara que ela matou, respiraram.

—Ah, esses vampiros nazistas vão ver só.

Ela pulou do galho no chão, sem nem ver o que tava fazendo. Como se estivesse no piloto automático e foi até eles.

—Se não nos alimentarmos, não completamos a transformação.

—Ah, eu estou á par. Segura ela tio Klaus.

O homem pegou a mais jovem. E a Kat se mordeu e forçou seu sangue pela goela da mulher. Ela fez o mesmo com a outra mulher e o garoto.

E eles começaram a se transformar. Mas, pararam na metade.

—Não! Não!

—Agora você vai passar a eternidade como um dos seres que tanto despreza. Greta.

Então, ela deu um chute no saco do cara.

—Isso foi por ter usado e magoado a minha irmã. Seu merda!

—Já chega. Vamos embora.

—Vocês estão expulsos da matilha. Caiam fora do meu território.

—Eu tenho que voltar pro trabalho.

Cada um foi para um lado. A outra garota teve que ser carregada.

—O que foi aquilo?

—Nunca tinha visto nada igual.

Quando chegamos no restaurante ela estava lá servindo e limpando as mesas como se nada tivesse acontecido.

Ela estava cantando e dançando.

—Vai nos dizer o que aconteceu lá?

—Problema de família.

—Problema de família?

—Sim.

—Katerina Mikaelson.

—Isso. Sou eu.

—Quando você terminar ai, precisa vir com a gente.

—Eu não preciso fazer nada. Só meus pais mandam em mim. E as vezes as minhas tias.

—Por favor, venha conosco.

—Porque e pra onde?

—Para o Instituto. Queremos saber mais sobre você.

—Meu turno termina em dez minutos. 

Depois de dez minutos e dez segundos ela saiu, pegou as gorjetas e veio até nós.

—Agora estou curiosa.

Ela era muito diferente da Clary. O estilo dela era totalmente diferente.

Clary não usava salto de jeito nenhum. Mas, a Kat usava.

O guarda roupa da Kat tinha algumas semelhanças com o da Clary, como calças jeans skinny e jaquetas de couro. Porém, a Kat gostava de estampas florais, vestidos larguinhos com cintura marcada.

—Vocês me trouxeram pra igreja? O que, vão tentar tacar água benta na minha cara e dar alho pra eu comer?

Ela entrou no Instituto antes da gente, praticamente colocou a porta abaixo.

—Que que é isso? Isso não é uma igreja não.

Foi mais devagar, olhando em volta e começou a andar pelo Instituto.

—Vocês são algum tipo de culto estranho?

—Alec. Finalmente. Recebemos uma mensagem, mas está numa língua que eu nunca ouvi.

—Ouviu? Um áudio?

—Sim.

—Toca então.

A shadowhunter tocou o áudio.

—Não conheço essa língua.

—É lógico que não. É enoquiano.

—Enoquiano?

—A primeira língua já inventada. Ela existe desde antes da humanidade. É a língua dos anjos.

—Língua dos anjos?

—Isso. Toca outra vez.

Alec assentiu.

—Puta merda! É um feitiço. Pra abrir uma fenda entre os mundos.

—E isso é possível?

—Não acredito no impossível. Quatro ingredientes principais. A graça de um arcanjo, fruto da árvore da vida, o selo de Salomão e o sangue de um homem santíssimo. Se reunirem os ingredientes, podem abrir um portal para outra dimensão. Seja ela qual for.

—E como você sabe falar... enoquiano e a gente não?

—E eu que sei? Talvez devesse perguntar pro meu tio. Ele mora em Los Angeles.

—E como o seu tio saberia isso?

—Ele é um arcanjo!

—Um anjo em Los Angeles?

—Um Arcanjo. O mais forte, o primeiro, o mais poderoso.

—E ele é seu tio?

—Amigo da minha mãe. Eles fizeram um acordo á muito tempo atrás e ele gosta muito de mim.

—E qual é o nome desse seu tio?

—Lúcifer.

—Lúcifer?!

—É, eu sei ele é o diabo. Mas, ele vai na terapia.

—Sua mãe fez um pacto com o Diabo?

—Foi mais um acordo. Só que eu não sei qual é o acordo. Ela nunca me contou.


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