Legados-Legacies escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 5
Cada vez mais curioso


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/Zxp4zjq5u3M-Os originais podem ver a verdadeira forma de Kat e suas habilidades.



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P.O.V. Elijah.

Haviam retratos. Muitos retratos. Uma sala cheia deles.

—Quem são?

—Hope. E Katerina.

—Ruiva?

—Sim. Ruiva.

—E de quem elas são filhas, supostamente?

—Eu não sei. Eu só vi a mãe.

—O que é isto no pescoço dela?

—Tatuagem. Ela não nasceu com isto, ela fez.

—Porque?

—Eu não sei. Os senhores e a senhorita sabem tanto quanto eu.

—Qual era o nome da mãe?

—Eu não sei. Por favor, eu não lhes desejo mal. Estou dizendo tudo o que sei.

O rei caiu no chão.

—Ele morreu?

—Não.

De repente ele se levantou. 

—Ai. Isso não foi legal. Espera, isso é uma voz masculina.

Ele olhou o próprio reflexo na vidraça.

—Cara, eu vim parar no corpo do Príncipe Romeu!

—Veio parar no corpo? Quem é?

—Nossa! Isso é um monte de eu. Tá desatualizado, eu fiz tatuagens novas.

—O que? Você é Katerina.

—Sou. Mas, eu prefiro Kat.

—Então, você alega ser uma Mikaelson.

—Sou mais Mikaelson que você tio Klaus. Nossa, é tão estanho ser um homem.

—É mesmo. É.

—Vampiros não podem procriar.

—Ainda. Mas, a Hope é só dois quartos vampira.

—Dois quartos?

—Mais ou menos isso ai. Esse silêncio é tão... estranho. É ótimo. Depois de uma vida inteira de blá, blá, blá. Entretanto, eu prefiro o blá, blá, blá nesse momento. Eu já venho.

O Rei desmaiou novamente.

E então, a garota apareceu. Estava usando uma roupa minúscula, seus braços e pernas ficavam á mostra.

Os cabelos estavam amarrados como se fosse o rabo dum cavalo.

—Ah, como é bom ser eu de novo.

O corpo dela era cheio de marcas.

—Quem foi o patife que lhe fez isto?

—Eu. Fui num tatuador, eu paguei pro cara desenhar isso em mim.

—Pagou?

—Paguei. É a profissão dela né.

—Ela? É uma mulher?

—É.

—E quanto a Katerina Petrova?

—Ela vai se matar. Não se preocupe tio Klaus, depois de quatrocentos e cinquenta anos de perseguição da sua parte, ela vai finalmente se matar. Viu? Você é igual ao vovô Mikael. Meus parabéns.

—Eu não sou.

—Não? Você vai perseguir Katerina Petrova, infernar a vida dela até ela se matar, você trai a sua família dia sim, dia também. Você é intolerante e violento e sempre que as coisas não saem exatamente como você quer, você surta. Lembra-lhe alguém?

—Eu não sou igual ao Mikael.

—Tem razão. Você é pior. Mas, com terapia, um belo casamento e um bebê milagroso. Você toma jeito.

—Bebê milagroso? Então, você é filha do Niklaus.

—Não. Eu sou sua filha. É por isso que eu e a Hope somos as duas primogênitas dentro da mesma família.

—Espere. Eu não compreendo.

—É simples tia Rebekah. A Hope nasceu primeiro, uns meses antes de mim. Ela é filha do tio Klaus, mas eu sou filha do Elijah.

—Então a mulher dormiu com os dois ao mesmo tempo?

—Não. A minha mãe, não é a mãe biológica da Hope.

—Mãe o que?

—Minha mãe não pariu a Hope. Só eu. Ela me pariu, não pariu a Hope.

—E quem pariu?

—Hayley vadia Marshall.

—O nome do meio dela...

—Não! Ela era só uma vadia mesmo. Depois que o tio Klaus virar um híbrido, ele vai dormir com a vadia lobisomem, ela vai ficar grávida e ai ela vai morrer.

—Mas, a sua mãe não.

—Não.

—Eu me casei com Hayley Marshall?

—Não. Caroline Forbes.

—Porque está com essa roupa?

—Sou garçonete no Madalena's. É o uniforme.

—Você é uma prostituta?

—Garçonete! Carrego bandeija, sirvo e limpo mesas, ganho gorjetas.

—Como você tem estas marcas. Vampiros possuem...

—Habilidade sobrenatural de cura. A minha tatuadora é especial. A Maria faz elas com um maçarico.

—Maça o que?

—Um maçarico. É uma coisinha que solta fogo. Dói pra burro.

—Se dói então...

—Eu faço porque faz eu me sentir eu. Depois do ocorrido no aniversário de casamento dos meus pais... eu compreendi a importância do eu.

—O ocorrido?

—É.

—O que é o ocorrido?

—Eu já dei spoiler demais. Viva e descubra.

—Spoiler?

—Isso. Falei demais. A graça da vida é ser surpreendido. Pelo menos é o que dizem. Tome.

—Uma estaca?

—Quando ele vier. Enfie nele.

—Ele?

—Vovô Mikael.

—Estacas não...

—Essa é especial. É daquela madeirinha especial, mas cuidado viu tio Klaus, porque ele tem uma igual. E vai querer enfiar em você.

—Madeira de Carvalho Branco?!

—Isso.

—Há mais?

—Sei lá. Foi a mamãe que deu. Tchau.

—Espere. Nós também...

—Mamãe só deu uma e mandou dar pro tio Klaus. Boa sorte. Tempus Viajare data.

Ela sumiu.

—Foi o mesmo que a mãe dela usou da última vez. Tempus Viajare data.

—Quem aquela pessoa?

—Isso não faz nenhum sentido. A linhagem acabou em Katerina Petrova.

—Renesmee Cullen.

—O que?

—O nome da mãe. Renesmee Cullen.

—E porque não disse isso quando eu te compeli?

—Porque eu não sabia. Eu fico... vendo essas coisas. Vocês são as coisas.

O Rei se levantou, estava sofrendo, apertava a cabeça. E gritava.

—É horrível! A carruagem, carruagem sem cavalos. Caindo no rio. Foi culpa sua. A senhorita meteu-se na frente. Água, tanta água.

Ele começou a sufocar.

—Sua majestade!

—Você vai... matar a esposa... do vosso irmão.

Então ele morreu afogado.

—Santo Deus! O que é isto?

P.O.V. Rebekah.

Eu vou matar a esposa do meu irmão. Mas, de qual irmão?

Nós compelimos os criados a crer que o Rei teve um ataque. A se esquecer de tudo e levamos os quadros conosco.

Passamos séculos fugindo de Mikael, mas enfim encontramos a duplicata. Só para nos depararmos com mais uma dúvida.

—Elena Gilbert?! Era pra você ser Renesmee Cullen.

—Mas, eu não sou. Olha, se vai me matar... me mate só, deixe a minha família em paz.


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