Legados-Legacies escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
Encontradas.


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/K1X5qx8kg4c-Renesmee quebra o pescoço de Dhalia.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/769503/chapter/4

P.O.V. Katerina.

É mil seiscentos e sessenta e cinco. O ano em que acontecerá a Grande Praga de Londres.

—Que merda. A gente tem que se mandar daqui.

—Não sabia que damas usavam palavras de baixo calão.

—O tempo tá acabando. 

—Está?

—Estamos em mil seiscentos e sessenta e cinco. Este ano vai começar a Grande Prega de Londres, muita gente vai morrer. Nos livros estima-se que matou de setenta e cinco milhões a cem milhões de pessoas, mas eu acho que vai morrer bem mais que isso. Peste Bubônica. Vai ser uma epidemia que vai durar um ano inteiro.

—Minha nossa!

—Alho. Alho, echinacea, cebola, abacate, chá verde...

—O que está falando?

—Antibióticos naturais. Vão ajudar a curar a doença. Chá verde, óleo de Neem, gengibre, orégano.

Eu ia anotando tudo aquilo num papel.

—Pau d'arco e canela. Reconhece algum dos ingredientes?

—Gengibre, alho, cebola e canela.

—Então comece a arrumar gengibre, alho, cebola e canela. E limão. Você devia consumir isso diariamente. Eu sei que eu consumo.

—E onde arruma dinheiro para isso?

—Eu dou meu jeito. Não sou prostituta.

Então, detectei uma coisa. Era forte, poderosa e antiga.

—Merda. Eu vou trocar de roupa.

Estava passando quando olho pela janela.

—Minha mãe! Mãe! Mãe!

Ela olhou pra mim, mas a mulher quebrou o pescoço dela.

—Ah, eu odeio a minha família. Hope! Hope!

—O que?

—Mamãe tá aqui, mas tem uma maluca também. Parece que é de família. Eu vou trocar de roupa, me armar e a gente vai dar cabo dela. Começa a fazer um... bom você sabe o que de proteção. Aqui o sal. Não use palavras e não atravesse a linha.

As velas acenderam, a menininha começou a derramar o sal no chão. Fazendo uma linha na porta, como uma barreira.

E quando ela voltou, estava de calças, os braços estavam expostos, o colo e ela tinha duas lâminas com desenhos como eu jamais havia visto.

—Toma. A mãe tá levantando. Ela está vindo. E a outra também.

Ela deu lâminas para a irmã.

—Sempre e pra sempre.

—Sempre e pra sempre.

Elas se deram as mãos. E uma mulher apareceu na porta.

—Mas, que beleza. Olá, minha criança eu...

A mulher viu a linha.

—Eu estava esperando uma conversa mais íntima, porém sinto que entrando... você me terá em considerável desvantagem.

—Tem medo de sal?

—Fica quieto.

—Eu só queria ver a pequenina que me foi prometida. Não vai demorar muito agora. Com certeza notou que o feitiço protegendo vocês está enfraquecendo.

—Porque é que você está atrás da minha irmã?

—Esther e eu fizemos esta barganha á muito tempo.

—A vó Esther? Eu não to nem ai pra vó Esther. E você não vai levar minha irmã.

—Quando eu dou a minha palavra, eu cumpro e espero que os outros façam o mesmo.

—Ainda bem que eu não te prometi nada então.

—Esther me prometeu os primogênitos. Todos os primogênitos! De todas as gerações, então como vê, aquela criança é minha por direito.

—E de que isso vai servir? Você pegou a tia Freya, você fez ela de refém! Tirou dela sua luz, seu amor, seu filho, sua vontade de viver, sua habilidade de morrer. E a vingança não vai te fazer sentir melhor.

—Não vai? Esther me traiu. Ela fugiu pra casar com aquele maldito Vinking bruto e idiota! E vocês são o resultado!

Então, track. Alguém quebrou o pescoço da mulher.

—Desculpem. Eu fiquei presa.

—Mamãe!

Elas se abraçaram.

—Meus bebês!

—Me desculpe. Eu não devia ter brincado com o seu grimório.

—E por isso está de castigo mocinha. Mas, vamos voltar pra casa.

A mulher pegou um livro, as três se aproximaram e a mulher começou a falar.

—Viajare tempus dia.

Então, elas sumiram.

—Bruxas. Valha me Deus.

—Elas vieram do futuro.

—O que?

Á partir daquele dia, eu comecei a ficar cada vez mais obcecado em encontrar um meio de viajar. E como Katerina disse que aconteceria, uma terrível praga tomou conta de Londres.

A praga levou o meu pai. Portanto, eu sou o Rei.

Bailes entediantes. Sem fim.  

Estava cumprimentando uma Lady quando, vi colar no pescoço dela.

—Merchant.

—O que?

—Eu já vi este M antes.

—Majestade, creio que está enganado. Este é M de Mikaelson.

—Então, elas mentiram sobre o sobrenome. Mikaelson e não Merchant. Mas, é este M. Com certeza.

—Eu creio que está enganado.

—Está tudo bem, o seu segredo está a salvo comigo, milady. 

—Meu segredo?

—Já ouviu falar duma mulher chamada, Esther?

—Com... com licença, majestade.

P.O.V. Rebekah.

O que é que tá acontecendo? Como o Rei saberia sobre a nossa mãe?

—O que foi Rebekah?

—O Rei sabe. 

—O que?

—Sobre a nossa mãe. Esther. Tem alguma coisa errada Nik, eu to sentindo.

—Vamos descobrir.

Elijah compeliu o Rei a cuspir a verdade.

—O que você acha que sabe?

—Esther é uma bruxa.

—Correto. O que mais?

—Vocês também, não é?

—Não. O que mais?

—A mulher que apareceu aqui aquele dia, estava atrás da menina, a mais jovem Hope Mikaelson. O que não faz sentido.

—E porque não?

—Ela disse que ela e Esther tinham algum tipo de pacto. Esther negociou os primogênitos da família Mikaelson, a troco de que eu não sei. A mulher estava furiosa porque Esther casou com um Viking.

Ele realmente sabe do que está falando.

—O que mais?

—Freya. A mulher levou Freya. Imagino que ela tenha sido uma primogênita. Tirou sua luz, seu amor, seu filho, sua vontade de viver e sua habilidade de morrer.

—Freya morreu. A peste á levou. Á muito tempo.

—Não foi o que ela disse não. A tia Freya, está viva.

—Tia Freya? Ela não é vossa tia.

—Minha não. Delas. Kat a chamou de tia Freya.

—Kat?

—Katerina e Hope Mikaelson.

—Katerina? Venha comigo.

Nik arrastou o Rei até o seu ateliê e mostrou um quadro para ele.

—Está é Katerina?

—Não. É a mãe.

—A mãe?

—Sim. Ela quebrou o pescoço da mulher, com suas próprias mãos. Sabia sobre a Peste que viria para Londres naquele ano e daqui a dois anos, haverá um incêndio. No palácio Saint James.

—Haverá? No futuro?

—Sim. No futuro. É do futuro que elas vieram. 

Ele apertou a cabeça.

—Ai. Ah, meu Deus. Eu me lembro agora, eu me lembro. Ela fez isso comigo, me fez esquecer. Mas, eu me lembro agora. Irmãos Grimm, Jacob nascido em quatro de janeiro de mil setecentos e oitenta e cinco. E Wilham nascido em vinte e quatro de fevereiro de mil setecentos e oitenta e seis. Chapeuzinho vermelho. O lobo come a vovó no final.

—A criança te compeliu?

—Ela não era criança. A mais velha era criança, porém a mais jovem... era adulta.

—Como assim?

—Venham comigo.

Estou curiosa para saber o que é que está acontecendo.

E não podia ter ficado mais intrigada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Legados-Legacies" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.