Impossible escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Welcome to Riverdale




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P.O.V. Kol.

Era uma cidade estranha. Era como os anos cinquenta, misturado com a atualidade.

—O que é isso?

—Riverdale opera numa frequência diferente das outras cidades. Riverdale é em outra dimensão.

—Outra dimensão?!

—Sim.

—Uma cidade que fica em outra dimensão, agora eu já vi tudo.

—Ainda não amor.

Ela estacionou o carro e bateu na porta da casa que parecia casa mal assombrada, estilo gótico vitoriano. A casa parecia a casa da família Addams.

E quando a porta abriu eu quase cai duro.

—Trouxe um Mikaelson pra minha casa?!

—Ele não vai contar nada.

—Claro que não. Porque eles são tão confiáveis.

Aquela duplicata era uma mistura de Elena Gilbert, Katherine Pierce e sei lá mais o que.

—Mesmo se ele contar, Elijah nunca vai conseguir chegar aqui.

—Eu sei.

Disse a duplicata dando um sorrisinho sacana.

—Entrem.

Ela estava toda de preto, como se fosse uma fantasia, um batom roxo, olhos delineados de preto, naquele estilo egípcio. O cabelo cacheado era tão preto que parecia um corvo.

—Uma duplicata gótica que mora numa outra dimensão.

Comecei a olhar em volta e o chão era de madeira de Pau Santo, escuro com uns detalhes em branco, como riscos. E este chão era recoberto por tapeçarias antigas, havia uma escada enorme com corrimãos que pareciam tortos, como se tivessem sido colocados um em cada altura, eles eram lindamente esculpidos. Os quadros nas paredes pareciam antigos, era como se eu tivesse voltado para a era vitoriana.

Sofás com estampas florais, como aqueles de Castelos e apesar de haver televisão, rádio, mp3 e tecnologia a única iluminação era fornecida por velas e pelo sol que entrava pela claraboia.

Pude ver também brinquedos coloridos, coisas de bebê.

—Você é a mãe do filho do Elijah. O bebê existe.

—Sim. O bebê existe. O nome dela é Clarissa. Minha querida Clary.

Finalmente chegamos ao quarto do bebê. E dormindo num berço antigo, vitoriano de madeira escura estava uma menininha de chupeta colorida e macacão de ursinhos.

—Esse lugar é esquisito. É como estar no século vinte e um e na era vitoriana ao mesmo tempo.

—O intuito é esse. Este berço está na minha família a gerações. Era para Nadia ter dormido nele, mas não dormiu.

—A sua casa é estilo vitoriano gótico, mas eu vi casas dos anos cinquenta, quarenta, prédios modernos e essa cidade é uma bagunça.

—Riverdale existe numa fronteira entre os mundos. Por tanto, temos moradores de várias épocas, com vários costumes e habilidades diferentes.

—Uma fronteira entre os mundos?

—A teoria do multiverso, a teoria das cordas. É verdade.

—Caramba! Como?

Ela desenhou numa lousa branca.

—Imagine que existam várias versões de uma realidade. Uma onde os nazistas ganharam a guerra, uma onde o Kennedy nunca morreu. Todas as dimensões ocupam o mesmo lugar no espaço, mas cada uma vibra numa frequência diferente então uma não é capaz de ver a outra. Se você for rápido o suficiente, pode abrir uma brecha entre as realidades e atravessar. 

O carro que nos trouxe foi rápido demais para um carro normal.

—O carro foi modificado. Tem energia demoníaca nele.

—Energia demoníaca?

—Sim. Davina podia ter aberto um portal também, mas ai não daria para carregar as malas.

—Isso é insanidade.

P.O.V. Freya.

Estou a dias fazendo feitiços de localização, até finalmente funcionou. Ontem.

—Achei!

—Onde?

—Aqui. Não sei onde é isso. 

Elijah e eu viajamos até o lugar e não tinha nada lá.

—Não tem nada aqui Freya.

P.O.V. Renesmee.

Estamos na sala conversando quando eu sinto uma perturbação.

—Com licença.

Fui até o meu quarto especial onde ficava o espelho de Héstia. Através dele posso ver a outra realidade, aquela onde nasci.

É através dele que abro passagem para os meus parentes quando vem nos visitar.

—Vamos dar um sustinho nos Mikaelson.

Eu toquei o espelho rapidamente dando a eles um relance da minha cidade.

P.O.V. Freya.

De repente, apareceu uma cidade. Do nada! Foi uma fração de segundo.

—Você viu aquilo?!

—Sim. Eu vi.

P.O.V. Kol.

Eu comecei a ouvir a duplicata gargalhando. Segui a risada até um quarto e lá haviam um espelho que mais parecia um gongo dourado. Olhando mais de perto, vi que não era ela que estava refletida no espelho. Eram Freya e Elijah. Eles estavam caminhando, tentando em vão tocar em algo.

—Os todo poderosos Mikaelson. Completamente sem saída.

—Você os prendeu no espelho!

—Não! Eles estão na sua dimensão. Saia!

Ela bateu a porta na minha cara.

—Eu ein. Simpática.

—Você entrou no quarto de porta preta? A gente não entra no quarto da porta preta!

—Porque não?

—Porque ela não quer.

—Tem um espelho lá Davina. Parece um gongo e ele reflete a nossa dimensão.

Ela saiu do quarto, desceu as escadas.

—É hora de você ir embora.

A duplicata abriu um portal e me jogou lá dentro.

P.O.V. Freya.

O Kol apareceu. Ele simplesmente apareceu. Caiu.

—Duplicata gótica maluca.

—Kol? De onde você veio.

—Se eu contar, vocês não vão acreditar.


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