Impossible escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
O que fazer agora?


Notas iniciais do capítulo

Gente, não levem nada á sério. Os mitos, eu estou inventando pelo caminho. Usando uns elementos de filmes e quadrinhos.



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P.O.V. Elijah.

Uma cidade que existe em outra dimensão.

—Então, estamos no local certo.

—Sim. Estamos no meio de Riverdale, mas a cidade vibra numa outra frequência e sendo assim está em outra dimensão.

—E não há como atravessar?

—Pelo o que a gótica maluca explicou está tudo na velocidade. Se atingirmos uma velocidade determinada, é possível abrir uma fenda e atravessar.

—E qual é essa velocidade?

—Zero virgula cinco quilômetros por hora.

—Ninguém corre tão rápido!

—O carro que nos levou tinha energia demoníaca. Elijah foi tão depressa que era tudo um borrão.

—Nós vimos a cidade. Por um mero segundo.

Então, Kol falou:

—O espelho.

—Espelho?

—A duplicata Gótica maluca tem um espelho que parece um gongo, ela deixa ele trancado num quarto de porta preta. Vi vocês através do espelho. Comecei a ouvir ela gargalhando, subi a escada, a porta estava entre aberta e eu vi a sala. E o espelho, pude ver vocês através do espelho. Talvez o espelho funcione como uma porta. E portas abrem dos dois lados.

—Então talvez haja uma réplica deste espelho aqui, nesta dimensão. Mas, onde?

—O sobrenome dela é Cullen. Talvez devamos procurar alguém com este sobrenome. Alguém que já tenha ouvido falar de uma Renesmee Cullen.

—Voltar para Mystic Falls é a melhor chance que temos.

Nós viajamos para a Virgínea e quando chegamos fomos até a residência dos Gilbert, mas esta não passava de uma pilha de cinzas.

Então, fomos até a Mansão Salvatore. E Alaric Saltzman abriu a porta.

—E não é que são os Mikaelson. O que vocês estão querendo?

—Conhece alguma Renesmee Cullen?

—Conheço. Mas, ela está fora do mapa. Já tentamos tudo o que foi jeito de feitiço de rastreamento e não deu em nada. Vocês não precisam de convite.

Entramos na casa.

—Sabemos onde ela está. O problema é chegar lá.

—Ela não vai desfazer o feitiço. E tentar força e intimidação, não vai funcionar.

—Feitiço?

—É por isso que estão aqui não é? O feitiço da âncora.

—Que feitiço da âncora?

—Ela queria que parasse. Queria que vocês parassem de matar as pessoas porque acham graça. Então, usou sua única fraqueza contra vocês.

—E qual seria esta fraqueza?

—O ego do Klaus e o seu apreço pela família.

—Que feitiço é esse?

—Ela queria salvar a Amara. Amara é a primeira versão da Elena. Mas, queria salvar o outro lado também. E para manter o outro lado onde está, ela precisava de algo para ancorar o feitiço, ela precisava de algo poderoso, como um ser imortal poderoso. Algo que ninguém pudesse destruir. Então, ela usou um talismã, o sangue de todas as outras duplicatas inclusive o dela mesma. Fez um feitiço e Klaus é a âncora.

—E como isto poderia servir como cabresto?

—Não é um cabresto é um freio! Como a âncora o Klaus existe em dois lugares simultaneamente. Aqui e do outro lado, e isso não é tudo. Ele agora é uma cabine de pedágio viva e tem o poder de interagir com o nosso mundo físico e o purgatório sobrenatural. Todo ser sobrenatural que morre tem que passar através dele e quando isso acontece... Ele sente a agonia, a dor da morte do indivíduo. Então, se você mata uma bruxa... Klaus sofre. Mata uma duplicata, Klaus sofre, mata um lobisomem...

—Niklaus sofre.

—Sim.

—Posso desfazer este maldito feitiço.

—Boa sorte. Ela drenou o poder de Qetsyiah Bennett e fez este feitiço de dois mil anos, tudo numa tarde. Ela apagou as memórias das outras duplicatas. A Katherine perdeu a filha e se matou, Elena e Stefan se mudaram. Damon sabe-se lá por onde anda.

—E o grimório da bruxa?

—Ela botou fogo. Queimou. Vocês estão sem saída.

—E quanto a um espelho mágico?

—Vem com a maçã envenenada junto?

—Kol disse que o espelho parece um gongo.

Kol desenhou o espelho no papel.

—Tem certeza que este foi o espelho que você viu?

—Tenho.

—Ele era dourado? Como ouro líquido?

—Era. Você sabe o que é?

—É claro! Sou historiador. Ah, eu daria tudo para poder vê-lo.

Alaric pegou um dos livros. Livro de mitologia grega.

—O Espelho de Héstia. Feito de ouro tirado do Monte Olimpo, forjado por Hefesto e dado de presente para as amazonas. O espelho é a conexão da ilha com o mundo exterior.

—Então é como uma porta?

—É a chave e fechadura da porta. Só aqueles que tem acesso a ele podem atravessar. Mas, o espelho tem um par. Uma cópia exata. Se aquele que está de posse de uma das cópias não... abrir caminho... perdeste a viagem.

—E os Cullens possuem a cópia, eu presumo.

—Eu não sei. Nem sabia que Renesmee tinha um espelho de Héstia. Ela é mesmo cheia de surpresas.

—Está dizendo que o espelho é divino?

—De acordo com a lenda. É sim.

—Elijah você tá fodido. Porque a sua ex, tem conexões divinas.

—A Ex dele?

—Pensei que ela fosse Katerina, nós dormimos juntos e agora eu tenho uma filha que eu nunca vi.

—Clarissa. O nome do bebê é Clarissa, mas a mãe chama de Clary.

—Você engravidou uma híbrida super poderosa?!

—Uma híbrida?

—O pai é vampiro e a mãe era viajante. Um tipo específico de bruxa.

—Uma duplicata que é vampira e bruxa ao mesmo tempo?

—Sim. Mas, se quer mesmo saber, faz sentido pra mim ela ter escondido a criança.

—E porque razão?

—Precisa mesmo perguntar Elijah? Sempre fazendo promessas nas quais sempre encontra uma brecha, quando te convém você mata, atormenta, sequestra. O seu irmão Klaus é completamente maluco. Seu pai pior ainda, sua mãe é uma bruxa que quer matar os próprios filhos. Sua família é uma doença. Você acha que está protegendo aqueles que ama, mas a cada dia, cada hora você tem mais inimigos e pelo o que me consta... não tem amigo nenhum.

—Eu preciso conhecer a minha filha, Alaric.

—Porque vocês sempre me arrastam pra dentro do buraco?! Vocês não simplesmente se auto-destroem, arrastam tudo com vocês! Eu fui fantoche da sua mãe, seu irmão tomou o meu corpo, matou a tia da Elena, sua mãe tomou o corpo da Bonnie, Klaus ameaçou tudo e todos nesta cidade! Esther e Finn coagiram Elena, você a jogou no buraco e a teve como refém por causa disso. Alguma ideia de porque a mãe quer você longe da criança?!

—Eu sei que não sou perfeito. Mas, por favor como se sentiria se lhe tirassem as suas gêmeas?

—Está certo. Entretanto, antes de te ajudar, vou te falar umas coisas. 

1-Não pense por um mísero segundo que você e a sua família são oponentes para Renesmee e a família dela. Vocês não tem chance.

—E dois, as pessoas cometem erros, mas a maioria aprende com eles. É burrice fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.

—Tudo bem.

Alaric nos forneceu o endereço da residência dos Cullen.

—Não tentem enganar eles. E tente não achar uma brecha se prometer alguma coisa.

Disse ele me entregando o papel.

E nós fomos até Forks. No estado de Washington.

A residência era ampla, clara cheia de janelas e portas de vidro. Ela ficava localizada no meio duma floresta de coníferas, longe da cidade.

Antes mesmo que pudesse bater, porta foi aberta por um homem loiro, extremamente pálido, de olhos dourados.

—Vocês devem ser os Mikaelson. Bem vindos. Eu sou Carslile Cullen. E esta é minha família.

—Você parece uma fada.

—Temos um ascendência diferente.

—Eu sou a Alice! É um prazer conhecê-los.

Disse a baixinha de cabelos espetados.

—Eles estão aqui pelo espelho.

Comentou o vampiro de cabelos acobreados sentado ao piano.

—Bom, estamos mesmo precisando ir visitar a nossa filha. E a nossa netinha.

Logo estávamos diante daquele enorme espelho dourado, redondo que ficava pendurado dentro dum cômodo trancado e selado com vários feitiços.

A mãe de Renesmee tocou a superfície do espelho e este refletiu a cidade de Riverdale. Em alguns segundos, a mãe da minha filha estava do outro lado.

—Vocês estão ficando malucos?!

—Dê-lhe ao menos uma chance.

—Eles vão contaminar a Clary!

Então, notei que Clary estava no colo de Renesmee.

—Vamos querida. Ele é o pai da sua filha.

—Ele é um mentiroso, manipulador, um assassino. Um bandido!

—Deixe-nos passar.

—Se vocês tentarem alguma coisa, considerem-se mortos.

Ela tocou a superfície de seu espelho e pudemos passar.

A residência era diferente para dizer o mínimo.

—Por favor, me deixe segurá-la.

Ela considerou a ideia.

—Bom, o quarto onde o espelho está, está trancado e só eu tenho a chave.

Pude finalmente conhecer a minha filha. Pude finalmente segurá-la.

—Porque Clarissa?

—Uma personagem de uma série de livros. Clarissa Fairchild, Clary Fray. É dai que o nome veio. A personagem tem sangue de anjo e é praticamente um milagre. Como a nossa Clary.

—Ela tem sangue de anjo?

—A nossa não. Só a do livro.

—A sua casa é esquisita.

—E você nem foi lá fora ainda.

—Porque uma casa tão escura?

—Ela tem estilo. E a Clary não gosta muito de claridade.

—Ela se queima?

—Não. O sol irrita ela. Estamos indo com calma nesse quesito.

—Em todos os meus séculos, sempre aceitei que seriamos apenas eu e meus irmãos. Jamais poderia imaginar que seria capaz de ter um filho. E agora que eu tenho... nunca nem em meus mais loucos sonhos pensei ser capaz de amar algo com tanta intensidade.

—Eu sei.

—Eu gostaria muito que deixasse esta dimensão e viesse comigo para...

—Nova Orleans? Compartilhar o teto com um híbrido que vai querer drenar o meu sangue enquanto eu durmo? Ou aquela vadia nojenta que se acha porque é realeza lobisomem? Passo. Aquela cidade é tóxica. É veneno. Não me admira que vocês tenham ficado lá.

—Hayley casou-se para proteger o seu povo.

—Respeito isso. Mas, ela tá casada agora e você ainda tá correndo atrás dela. Esta correndo atrás dela desde quando ela ainda estava grávida do seu irmão. Qual é Elijah, está ficando triste.

—E como você sabe disso?

—Todo dia, eu olhava o espelho para ter absoluta certeza de que vocês não faziam ideia de que a Clary existia. E era divertido ver o todo poderoso Original rastejando como um verme por uma vadia que não se dá o devido respeito e ainda se chama de Rainha. Tenho pena de você. Você e Rebekah estão tão desesperados para serem amados que qualquer um serve. É como ter Síndrome de Estocolmo. Vocês tratam todos como coisas descartáveis e ainda assim esperam ser amados. Somos as escolhas que fazemos, se quer ser amado tem que aprender a perdoar.


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