Hope's Mate escrita por summer


Capítulo 5
capítulo cinco


Notas iniciais do capítulo

Grande revelação neste capítulo!

Agradeço á todos que estão comentando e acompanhando a história. Isso significa muito para mim :)



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Clary caminhou pelo pátio da escola, perdida em pensamentos quando uma voz a fez parar.

 

"Ora, se não é a aberração solitária", disse Lizzie Saltzman. "O que faz no meu lado da escola, esquisita?"

 

"Vá embora, Lizzie, não tenho tempo para suas palhaçadas". Clary falou, tentando fugir. 

 

Lizzie agarrou o braço da garota. "Minha escola, minhas regras, órfã. Você não respondeu a minha pergunta, está procurando seus amigos?" A loira zombou. "Ah, é mesmo, você não tem nenhum."

 

Clary arrancou seu braço do aperto. "Eu avisei para ir embora!"

 

"Ou o quê? Você vai contar ao seus pais fantasmas?" Lizzie disse conscientemente.

 

"Sim, eu vou. Embora eu ache que meus pais fantasmas provavelmente estão ocupados brincando de esconde-esconde com sua mãe morta." Clary respondeu. 

 

Lizzie deu um tapa na bruxa. "Nunca abra sua boca estúpida para falar da minha mãe!"

 

A garota Le Fay tocou a bochecha que começou a assumir uma cor avermelhada pelo forte tapa.

 

"Você é a escória desse planeta. Sozinha. Ninguém se importa com você. Por isso seus pais não estão aqui. Eles detestam ter alguém como você sendo filha deles." Lizzie disse com amargura.

 

"Me deixe em paz." Clary murmurou com um tom perigosamente baixo.

 

Lizzie revirou os olhos. "O que vai fazer-"

 

Uma rajada repentina de vento interrompeu o resto da sentença e Lizzie foi arremessada um pouco longe, caindo de costas no chão de pedra.

 

"Clary!" Henry gritou. "O que está fazendo?"

Lizzie choramingou de dor.

 

"Ela me provocou," Clary disse, segurando o colar pendurado em seu pescoço.

 

Henry, usando sua recém-velocidade adquirida como vampiro, correu em direção a garota Le Fay.

 

"Elizabeth! Quem fez isso com você?"

 

Clary e Henry congelaram ao ouvir a voz do diretor, Alaric Saltzman, que correu para ajudar a filha.

 

"Papai, eu estava indo para aula, e aquela menina me atacou!" Lizzie disse com lágrimas falsas.

 

"Clary, eu nunca esperaria isso vindo de você," disse Alaric em um tom decepcionado.

 

"Mas..." 

 

"Vá para a diretoria, vamos ter uma conversa mais tarde." Alaric ordenou ao abraçar sua filha.

 

Clary suspirou ao caminhar em direção a mansão seguida por Henry. Lizzie sorriu maldosamente.

—0-

Hope Mikaelson esperava no lado de fora no escritório do Sr. Saltzman. Ela olhou para cima ao notar Roman.

 

"Você vai a algum lugar?" Ele perguntou.

 

"Casa." Hope disse a ele. "Eu, uh, fui suspensa."

 

Roman riu. "Hope Marshall foi suspensa? Legal."

 

Hope sorriu e observou-o ir embora.

 

"Ele gosta de você." Uma voz disse ao lado dela. Hope quase saltou ao virar para o lado, suspirando aborrecida ao notar quem é. "E você totalmente gosta dele de volta." disse Clary, provocando.

 

"O que está fazendo aqui? Veio me dar mais uma de suas palestras?" Hope perguntou.

 

"Nem tudo é apenas sobre você, Hopey Doopey."

 

Hope abriu a boca, mas notou algo. "O que é isso na sua bochecha?" Ela perguntou preocupada.

 

Clary não teve a oportunidade de falar, Henry apareceu e sentou entre as duas adolescentes.

 

"Desculpe, eu coloquei vocês duas em apuros", disse Henry. 

 

"Como assim?" Clary perguntou.

 

"Eu deveria ter dito ao Sr. Saltzman que Lizzie estava te provocando." Henry explicou.

 

Hope olhou para ela. "Lizzie te incomodou? Aquela idiota." Ela rosnou entre dentes. 

Como aquela sifão se atreve a tocar no que é meu... espera... O quê? Hope pensou.

 

"Marshall, preste atenção!" disse Clary.

 

"Quando eu disse ser discreto, eu não quis dizer pular de uma torre." Hope repreendeu-o.

 

"Não teria sido um problema se não tivesse entregado seu sangue á ele." Clary retrucou com raiva.

 

Hope deu um olhar á ela. "Não comece!"

 

"Eu tinha que ter certeza de que iria funcionar. Se eu tivesse apenas me machucado, então eu teria apenas curado," Ele explicou.

 

"Certo. Porque ninguém morre pacificamente de pílulas para dormir." Hope revirou os olhos.

 

"Eu não sou uma pessoa que as coisas são certo. Você já viu um lobisomem sem peitoral que cita EE Cummings? Eu já posso dizer que estou ficando mais forte. Você sabe como será bom não ter que apanhar de ninguém?"

 

"O que te faz pensar nisso? Você é um híbrido agora."

 

"Você pode se defender, mas eles só vão odiá-lo por ser diferente", Clary adicionou.

 

Hope assentiu. "Eu não acho que você pensou nisso, Henry."

 

Clary virou para ela. "Jura? Ele não pensou nisso? Foi você quem não quis lembrá-lo desse detalhe porque estava ocupada demais pegando o dinheiro dele." 

 

"Quantas vezes vai insistir nisso?" Hope perguntou exasperada. "Eu não o obriguei. Ele que pediu!"

 

As duas garotas começaram uma discussão. Elas se conheceram apenas há um dia e discutiam como tivessem sido conhecidas á vida toda.

 

"Você não entenderia." Henry murmurou.

 

A tríbida parou de brigar com a bruxa. "Oh, Realmente? Eu? Eu não entenderia?"

 

"Bem, você o matou." Clary murmurou.

 

Hope voltou para brigar com a garota. Henry ficou irritado com a infantilidade das duas adolescentes e soltou algo sem querer;

"Isso é diferente. Nenhum dos alunos sabe que você é a filha de Klaus Mikaelson."

 

O silêncio rompeu.

 

"COMO ASSIM?" Clary (quase) berrou.

 

"Oh, obrigada, Henry." Hope murmurou, balançando a cabeça.

 


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