Hope's Mate escrita por summer


Capítulo 6
capítulo seis


Notas iniciais do capítulo

Pequeno capítulo, o próximo será mais longo e com mais intrigas.



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Clary estava a dois minutos murmurando frases incoerentes e gesticulando apressadamente.

 

"Você, você é a filha de Klaus Mikaelson", Clary quase não poderia completar sua sentença 

 

"Sim, eu sou." Hope disse, despreocupada.

 

"Hope Mikaelson - filha do híbrido original", Clary repetiu, incrédula.

 

Hope bufou. "Nossa, você realmente fez o seu dever de casa", 

 

"Eu não posso acreditar. Como não notei isso antes?" Clary disse para si mesma.

 

"Enfim, eu agradeceria se não contasse para mais ninguém", Hope pediu educadamente.

 

"Para quem mais eu contaria?" Clary murmura.

 

Hope franziu a testa.

"Eu não sei porque Lisina disse a você. Você e eu nem somos amigos." Hope diz ao menino.

 

Henry revira os olhos. "Sua mãe é nossa alfa. Todos os lobos crescentes sabem."

 

Clary começa a levantar-se, percebendo que a conversa se tornou privada, porém, Hope a puxa de volta para sentar no banco.

"E assim todos vão na escola quando começarem a perguntar como você, de todas as pessoas, sobrevivei a um mergulho de cisne na biblioteca."

 

"Seu pai não vai me matar por ter te suspendido, não é?" Henry perguntou, assustado.

 

Clary sabia que era a coisa errada a dizer, agora que mesmo sem perceber, ela estava apertando a mão de Hope, que acaba apoiando a cabeça no ombro da jovem Le Fay. "Eu não saberia. Ele não pode se incomodar em ser um pai."

—0-

Clary havia retornado para seu dormitório com uma advertência e suspensão por ter ferido a filhinha do diretor. Depois de organizar sua mala com poucas mudas de roupa, a jovem bruxa sentou na cama.

 

Para aonde ela iria? Ela não tinha ninguém.

 

Uma batida na porta a fez levantar a cabeça. "Uh, quem está aí?" Clary perguntou, secando as lágrimas do rosto.

 

"Hope. Hope Mikaelson",

 

"Entre." Clary disse hesitante. A tríbida entrou no quarto, olhando ao redor. "O que você quer?"

 

"Quarto legal." Hope disse, desajeitada. "Eu soube que também foi suspensa. Então... quem sabe, você não iria querer vir comigo para Nova Orleans?"

 

"Por quê?" Clary perguntou com desconfiança.

 

Hope fingiu parecer ofendida. "Preciso de uma razão para tentar fazer uma amiga?"

 

"Fale a verdade, Hope!" Clary exclamou. 

 

"Eu não sei, ok!" Hope quase berrava. "Só tenho essa sensação estranha de protegê-lá, e não deixar que ninguém te faça mal."

 

Clary revira os olhos. "Nós conhecemos o quê? Desde que você tinha oito anos? Você nunca sequer tentou vir falar comigo. Sempre ignorou quando Lizzie me fazia tropeçar de propósito no corredor, ou quando Josie fingiu ser minha amiga apenas para obter ajuda no dever de casa, ou quando seu namoradinho, Roman, me trancou no porão da escola sabendo que tenho medo do escuro."

 

"Clary, eu não fazia ideía..." Hope começou.

 

"Pare de bancar a rebelde apenas para chamar atenção do seu pai, isso não vai obter resultados, Hope!" Clary se descontrolou. "Eu nunca conheci nenhum dos meus pais e você por acaso me vê causando encrencas para chamar atenção? Você pelo menos tem uma mãe que te ama, eu não tenho ninguém. Então pare de fingir que se importa!"

 

Hope nunca pensou que algo assim poderia acontecer, mas ela sentia seus próprios olhos se encher de água com as palavras da jovem bruxa.

"Minha mãe virá me buscar na frente da escola, se você mudar de idéia..." Foi a única coisa que a tríbida disse e saiu do quarto batendo a porta.

 


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