Hope's Mate escrita por summer


Capítulo 11
capítulo onze


Notas iniciais do capítulo

Estamos nos aproximando de um episódio que realmente eu queria evitar.

A escuridão de Clary irá começar a afeta-lá, será que Hope pode ajuda-lá?



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Clary e Hope retornam a Mystic Falls, o táxi estacionou em frente a escola Salvatore. 

 

"Eu não estava com saudades desse lugar", Clary comentou, seus olhos pousaram nas gêmeas Saltzman. "Principalmente, não senti falta dos alunos."

 

Roman pegou as malas. "Josie e Lizzie não são tão ruins, Le Fay, elas são boas",

 

Clary olhou para o vampiro como se ele tivesse três cabeças. "Em qual planeta você vive, idiota?, As gêmeas do Iluminado parecem coelhinhos fofos perto das gêmeas Saltzman".

 

"Eu admito que ela tem razão", Hope disse. "Roman também está certo, Clary, você exagerou."

 

"Claro que você concordaria com ele." Clary disse friamente. Hope ficou surpresa. 

 

A bruxa Le Fay deu as costas para os dois e entrou dentro da escola. Hope virou para Roman.

 

"Crianças". O vampiro deu de ombros e entrou na escola segurando as malas de Hope.

(...)

Mais tarde naquele dia, Clary teve que aguentar os alunos entrarem em seu quarto, desejando os pêsames pela morte de Henry. A garota Le Fay apenas sorria e agradecia, embora, soubesse que aquelas pessoas não se importavam com Henry.

Alguém bateu na porta.

 

Clary suspirou. "Seja lá quem for, agradeço os seus pêsames, pode ir embora." A pessoa na porta insistiu. A bruxa Le Fay soltou um grunhido de frustração e saiu da cama para abrir a porta.

 

Ela arregalou os olhos ao ver quem batia na porta.

Josie Saltzman.

 

"O que está fazendo aqui?" Clary perguntou rudemente ao superar a surpresa.

 

Josie mordeu o lábio. "Eu soube do Henry, sinto muito. Deve ser difícil para você, ele era seu amigo."

 

"Obrigada," Clary respondeu. "Era apenas isso?"

 

"Ah, gostaria de almoçar comigo e meus amigos mais tarde?" Josie propôs sorrindo amigável.

 

Clary olhou para ela com desconfiança. "Eu não sei, Saltzman, o projeto de Barbie vai estar lá?" Josie ficou confusa. "Sua irmã. Vai estar lá?"

 

Josie balançou a cabeça. "Não, claro que não."

 

"Então, talvez, vou dar uma passada lá." Clary deu de ombros. "E fingir que isso não é um ato de piedade".

 

"Porque não é um ato", Josie afirmou. "Estou mesmo tentando ser sua amiga, antes que seja mais uma marionete nos planos de Hope Marshall." Clary cruzou os braços. "Estou apontando os fatos, Clary, quem garante que você não será próxima a se jogar de uma torre ou incendiar um orfanato com seu cérebro?"

 

Clary rolou os olhos. "Obrigada pelo aviso, Saltzman, com licença." Ela fechou a porta no rosto da sifão.

(...)

Clary estava sentada nas arquibancadas do campo, alternando entre ler livros de magia e assistir ao jogo de futebol. Ela, imediatamente, parou de assistir o jogo ao notar Roman entre os garotos.

O que você está aprontando? Clary pensou, observando cada movimento de Roman.

 

Hope e Freya, estavam caminhando pelo campo, olhando para Roman e seus amigos jogando futebol.

 

"Mm-hm, então qual é ele?" Freya perguntou.

 

"Aquele", respondeu Hope.

 

Roman viu Hope observando-o e acenou. Hope assentiu como resposta. Freya notou uma garota.

 

"Aquela não é a Clary?" Freya perguntou.

 

Hope seguiu seu olhar, observando a jovem bruxa estudando seus livros. "Sim, é ela."

 

Clary, sentindo olhares nela, ergueu a cabeça e percebeu Hope e Freya observando-a. Ela acenou de forma educada, embora o aceno fosse mais direcionado a Freya do que a tríbida.

 

"Oh, Deus", disse Hope, envergonhada. "Continue andando."

 

"Espere, você não vai acenar de volta?" Freya perguntou após acenar.

 

"Não, ela está me evitando. Ela me culpa pelo o que aconteceu com Henry", disse Hope.

 

"Hope, não era sua culpa", Freya disse a ela.

 

"Sim? Clary acha que sim e agora ela me odeia mais do que antes", disse Hope.

 

Freya deu-lhe um olhar simpático. "Eu tenho certeza que não é verdade. Clary gosta de você. Ela só está com medo." Hope olhou para baixo. "Ei, então essas coisas que você estava estudando anteriormente. Alquimia da Península ibérica? Magia do Oriente?"

(...)

Clary fechou o livro com força. Ela estava péssima. Sua magia era fraca. Nem sequer sabia fazer um feitiço de localização. Não é atoa que as bruxas da escola a chamam de aberração. Ela é uma bruxa e não sabe fazer magia. A morte de Bernadette afetou seu desempenho, e o assassinato de Henry apenas piorou as coisas. Ela queria ceder a magia negra.

 

Era o único jeito para vingar a morte de Henry.

 

A bruxa Le Fay levantou-se e saiu do campo, sem perceber que estava sendo observada por uma silhueta usando uma capa escura. 

—0-

Clary estava sentada sozinha em um prédio abandonado que parecia estar desmoronando. Ela estava prestes a lançar um feitiço. Ela cantou baixinho e ergueu as mãos, as chamas da vela começaram a subir, mas depois de alguns momentos, elas foram apagadas quando o feitiço de Clary falhou.

Ela suspirou aborrecida.

Freya e Hope entram.

 

"Bonita", disse Freya. "Não seja pego em um lugar assustador a noite, a propósito."

 

Clary olhou para a loira, ignorando completamente a presença de Hope. "Freya, o que você está fazendo aqui?"

 

"Eu poderia te perguntar a mesma coisa", respondeu Freya, dando-lhe um olhar.

 

"Estou tentando encontrar a Hayley, mas não consigo passar pelo feitiço de camuflagem de Hope", disse Clary, fechando o livro á sua frente e colocando-o de volta na mochila.

 

Hope suspirou. "Clary, não sei quantas vezes posso dizer sinto muito."

 

"Dizer mil vezes não traz de volta o Henry", disse Clary. "Nada disto estaria acontecendo a sua mãe se você não tivesse controlado Henry para fazer seus jogos sujos, portanto, Hayley estaria aqui e meu único amigo não estaria numa vala",

 

"Ok, sem brigas, moças", Freya disse a elas. "Olha, Clary, eu sei que você está com medo, mas vocês duas não podem estar brigando agora. Como vocês acharam esse lugar?"

 

"As gêmeas Saltzman acharam isso há dois anos", explicou Hope. "Tenho certeza que é o covil malvado da menina média."

 

Freya zombou, vendo garrafas de cerveja. "Ou elas compartilham o amor de seu pai pela garrafa. Tudo bem. Você quer encontrar sua mãe. E Clary, por alguma razão também quer",

 

"Não que eu não me preocupe com a Hayley", disse Clary. "Ela foi como uma mãe para mim nesses últimos dias. A pessoa que a sequestrou deve ser a mesma que matou o Henry".

 

Freya assentiu. "Entendi. Eu tenho que entender como ela foi levada em primeiro lugar."

 

"Eu já te disse", disse Hope. "Eu não sei. Alguém me seguiu."

 

Freya pegou duas tigelas. "Ou havia um problema com o seu feitiço de camuflagem. Talvez, você tenha perdido um passo, deixado uma brecha aberta."

 

Freya colocou as tigelas em uma cadeira.

 

"Não, claro que não." disse Hope.

 

"Tudo bem, você foi seguida", disse Freya. "Então nos rastreamos cada passo que você deu. Um feitiço de desconstrução ampliado com um copo de sangue em cada tigela nos dará isso".

 

Hope pegou a faca que Freya entregou a ela. "Eu sei como isso funciona, tia Freya".

 

Hope se agachou e cortou a palma da mão, estremecendo e espremendo o sangue na tigela.

 

"Não pare", Freya disse a ela, sacudindo a cabeça.

 

Hope abriu a palma da mão, vendo o corte se curando. "Droga."

 

"Não foi o suficiente." disse Freya.

 

"Está curando mais rápido do que estou sangrando", Hope disse a ela. "Talvez você não devesse ter escolhido um feitiço que me envolvesse sangrando".

 

Clary olhou para Freya com surpresa. "O que você sabia que não poderia acontecer. Você não quer que ela faça o feitiço."

 

"Não particularmente, não", admitiu Freya.

 

"Por quê?" Clary perguntou.

 

"Porque não vai funcionar", respondeu Freya. "Se houvesse mesmo uma chance funcionar, você não acha que uma das cem poderosas bruxas de Nova Orleans teria pensando nisso agora?"

 

Hope ficou de pé. "Então por que estamos perdendo tempo? Há algo que você não está me dizendo."

 

Freya hesitou. "Vincent e Ivy pensam que aprenderam algo. Sobre você."

 

Clary olhou para Hope, confusa.

—0-

Freya contou a Hope e Clary sobre a profecia que Sabine Laurent tinha visto sobre Hope quando ela era bebê.

 

"Então, eu estou amaldiçoado?" Hope perguntou. "Previndo a queda de quê? Minha família? Nova Orleans? O mundo?"

 

"Tem certeza que a profecia falava sobre Hope?" Clary perguntou.

 

Freya sacudiu a cabeça. "Eu não tenho ideia. Mas você merece saber o que está acontecendo e todos nós precisamos nos preparar para a possibilidade de que as coisas não funcionem do jeito que queremos"

 

"Você quer dizer sobre a minha mãe morrer?" Hope perguntou.

 

"Pelo o que aconteceu dentro de você a qualquer momento, a tragédia ataca", respondeu Freya. "Para quanto suas emoções são testadas de maneiras que você nem imaginava".

 

"Como alguém pode se preparar para isso?" Hope perguntou.

 

"Vocês duas não são apenas ninguém", Freya disse a elas. "Hope, você é uma bruxa Mikaelson primogênita de uma quantidade aterrorizante de poder, e Clary, você é quase tão poderosa, mesmo sem a escuridão que sua família possuía",

 

"E daí?" Hope perguntou. "Eu sou tão sensível, todo mundo está com medo de eu simplesmente sair?"

 

"Bem, quando pessoas como eu e você somos expulsas, aldeias inteiras podem queimar", respondeu Freya. Hope olhou para baixo. "Olha, eu sei o que é ter sua família empurrada para uma situação em que o mundo está sobre seus ombros e você não tem certeza se tem forças para carregá-lo."

 

"E como isso está funcionando para você?" Hope perguntou.

 

"Não está bem", respondeu Freya. "É por isso que não estou com a mulher que amo."

 

"Então por que você não volta e lida com isso e me deixa tentar encontrar minha mãe", Hope disse a ela, em pé.

 

"Hope, pare", disse Freya.

 

"Por quê?" Hope perguntou. "Então você pode continuar me atrasando?"

 

Clary se levantou e foi embora.

 

"Clary, aonde você vai?" Freya perguntou.

 

"Eu tenho que encontrar Hayley, e matar o assassino de Henry", Clary disse á ela.

 

Hope a seguiu. "Deixe-me ajudar."

 

"Não", disse Clary. "Me deixe em paz."

 

"Clary-" Hope começou.

 

A bruxa Le Fay se virou. "Eu disse me deixe em paz!"

 

Clary involuntariamente usou magia para pôr fogo no chão. Freya e Hope olharam em volta, alarmadas.

 

"Clary, pare com isso!" Freya disse a ela.

 

Clary ofegou, apagando o fogo antes de fugir.

 

"Clary!" Hope gritou atrás dela.

 

"Você está pronta para conversar agora?" Freya perguntou, olhando para Hope.

 

Hope ainda estava em choque com o que Clary fez só por que ela perdeu a paciência.

(...)

Hope bateu na porta do quarto de Clary.

 

Não houve resposta. Hope e Freya trocaram um olhar e abriram a porta. Clary estava sentada em sua cama, abraçando os joelhos .

 

"Sinto muito por explodir desse jeito", Clary disse á elas. "Estou fora de controle, desde..."

 

"Sinto muito, é tudo minha culpa." Hope disse.

 

"Eu não me importo se rir de mim, a descendente de uma poderosa família de bruxos que nem sequer sabe levitar um alfinete." Clary sussurra.

 

"Você não pediu por isso, o poder que vocês duas tem... ninguém pediu por nada disso." Freya disse.

 

"Mas eu sou o fim, certo?" Hope perguntou. "De uma forma ou de outra."

 

Freya olhou para baixo.

 

"Então, o que fazemos agora?" Clary perguntou.

 

Freya não sabia como responder a essa pergunta.

 


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Notas finais do capítulo

Cara, eu adoro a Freya! Ela é a minha Mikaelson favorita, depois de Hope é claro.

Até o próximo capítulo, felizmente, as atualizações serão mais rápidas agora que estou de férias (ALELUIA xD)