Hope's Mate escrita por summer


Capítulo 10
capítulo dez


Notas iniciais do capítulo

Eu quase chorei escrevendo o final. Mas será um grande fato que causará a evolução e também a escuridão de Clary.

Boa leitura ;)



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Roman estava andando pelo complexo e ele abriu um armário.

 

"O que você está fazendo?" Clary perguntou 

 

Roman saltou, virando-se para encará-la. "Oh, ei. O que faz aqui, Le Fay?"

 

"Eu poderia fazer a mesma pergunta, Roman." Clary disse seriamente. "Embora, eu sei que você não estaria falando a verdade."

 

O vampiro estava nervoso pelos olhares que recebia da jovem bruxa. Mas não se deixaria intimidar por uma garota de treze anos. 

Ele riu, nervoso. "Sabe, você realmente não deve se aproximar das pessoas. Especialmente vampiros."

 

"E você não deve bisbilhotar a casa de outras pessoas", disse Clary. "Especialmente a casa de vampiros originais."

 

"O que você faz aqui, afinal?" Roman retrucou.

 

Hope entrou. "Oh, uh, você não estava no meu quarto. Eu pensei que tivesse ido embora."

 

"Não, ele estava bisbilhotando." disse Clary, cruzando os braços.

 

Roman fechou o armário. "Bem, de acordo com os arquivos da minha escola, eu tenho uma natureza rebelde e um desrespeito pela autoridade, então..."

 

Houve um momento de silêncio quando Hope e Roman se entreolham. Clary os observava, infeliz.

 

"Apenas pergunte", Hope disse a ele. "Ok? Eu sei que você quer."

 

"Isto é como uma casa de horrores", disse Roman. "Grimórios vikings. Um milhão de facas estranhas." Hope olhou em volta nervosamente. Roman agarrou o braço dela. "Ei. Olha. Eu posso manter um segredo. Eu tenho muito segredos. Então, o que você é?"

 

Hope e Clary trocaram um olhar. A bruxa Le Fay balançando a cabeça. A tríbida ignorou-a.

 

"Meu nome é Hope Mikaelson", confessou Hope. Clary bateu a mão na testa. "Minha avó praticamente criou a magia negra. Minha mãe é a Alfa dos Crescentes. E meu pai é... Niklaus Mikaelson."

 

Roman levou um momento para processar. "Então isso faz de você..."

 

"O mítico show de horrores tríbido", concluiu Clary.

(...)

Hope ordenou a Clary que a deixasse sozinha com Roman. A bruxa Le Fay protestou, mas saiu. Clary ficou sentada em seu quarto, de braços cruzados.

 

"Hope!" Klaus gritou.

 

Clary saltou assustada e correu para o quarto de Hope, as duas trocaram um olhar de pânico.

 

"Ele tem que ir", disse Clary.

 

 

 

Hope acenou. "Ele vai literalmente usar sua coluna como um colár. Saia."

 

Roman correu para longe, saindo.

Klaus entrou.

Clary se encolheu na parede.

Hope ficou de pé.

 

"Por favor, me diga que não é verdade", disse Klaus. "O que você fez com sua mãe?"

 

"O quê?" Clary sussurrou, confusa com a afirmação.

 

Klaus se virou, ouvindo a voz da menina. Clary ficou parada no lugar, tentando conter seu medo.

 

"Quem é ela?" Klaus perguntou á Hope.

 

"Pela primeira vez em toda sua vida, é bom que me escute." disse Hope.

—0-

Klaus e Hope estavam discutindo, após a tríbida contar tudo sobre Clary, mas era irrelevante no momento, eles tinham seu próprio problema. A garota Le Fay estava prestes a sair para dar privacidade a família, porém, Hope não deixou.

Sem problemas com o assunto ser de família? Clary pensou, aborrecida.

 

"Você tem alguma idéia do que você fez?" Klaus perguntou.

 

"Eu sabia que era preciso algo grande para trazê-lo para casa", respondeu Hope.

 

"Então você fez seu pequeno amigo híbrido atacar sua mãe?" Klaus pensou.

 

Clary estava chocada. Hope usou sua ligação com Henry para atacar a própria mãe. E quando a tríbida ganhava pontos com a Le Fay, ela tinha que fazer um truque tão baixo para estragar tudo.

 

"O quê? Hope, porque você faria isso?" Clary perguntou, engolindo o seco quando a atenção do híbrido original caiu sobre ela.

 

"Henry fez o trabalho pesado", disse Hope. "E ataque é uma palavra muito forte. Mamãe está bem." Klaus levantou as sobrancelhas. "Em um caixão muito legal, dormindo." Clary deu um olhar decepcionado para Hope. "Eu a encobri com um feitiço de sono que eu mesma escrevi."

 

"Tipo o feitiço de Kai Parker para fazer Elena Gilbert entrar em um coma mágico?" Clary perguntou, inocentemente. 

 

Klaus e Hope dão um olhar estranho a ela pelo comentário desnecessário.

 

"Desculpe", a garota Le Fay sussurrou.

 

"Oh, bem, nesse caso, eu nunca estive mais orgulhoso", Klaus disse sarcasticamente. "Onde ela está?

 

"Você só vai desaparecer de novo se eu te contar." Hope disse.

 

"Hope, você e Clary estão em perigo quando estamos próximos", respondeu Klaus. "Eu sei que vocês duas sentem isso." As flores entre Hope e Klaus murcharam e morreram bem na frente deles e uma cobra deslizou para fora. "A magia negra dentro de nós se manifesta de formas ruins. Poderíamos estar colocando todos em perigo, toda a cidade."

 

Hope ficou de pé. "Eu não me importo."

 

"Isso não é um debate, Hope", disse Klaus. 

 

Klaus andou alguns passos longe de Hope. "A garotinha que eu conheço nunca teria sonhado com um esquema como esse."

 

"Bem, desculpe desapontá-lo", disse Hope. "Mas aquela menina não tinha lido suas memórias." Klaus olhou para ela. "Você obrigou Camille O'Connell a escrever sua história. Sobre um cara que costumava colocar os membros de sua família em caixões e usá-los como alavanca."

 

Klaus se aproximou. "Então você estudou meus velhos truques. Você aprendeu esse?" Klaus agarrou Hope e entrou em sua mente para descobrir onde Hayley estava. Clary levantou, caso precisasse intervir. "Ela está St. Anne".

 

Hope o empurrou de volta. "Saia da minha cabeça!"

 

"Você e Clary poderiam morrer, Hope", disse Klaus. "Só de pé aqui, eu poderia estar destruindo você."

 

"Pedirei a sua mãe para pegar leve com você", disse Klaus. "Adeus, Hope."

 

Klaus começou a sair.

 

Clary levantou a mão e cerrou o punho, usando magia para fechar as portas.

Klaus e Hope olharam para ela.

 

"Eu também conheço alguns truques", disse Clary, abaixando a mão.

 

Os três ouviram o sussurro quando outra cobra deslizou para fora do vaso.

—0-

Clary saiu do quarto, dando a privacidade que pai e filha precisavam neste momento. A garota Le Fay desceu as escadas a tempo de ver o híbrido sair quando cobras começaram a deslizar em toda parte.

 

"Hope?" Clary perguntou. A tríbida deixou uma lágrima escorrer pelo rosto. Clary foi até ela e a abraçou. "Tudo vai ficar bem."

 

Hope abraçou a menina e depois se separou.

 

"Não é o melhor momento, mas..." Clary mordeu o lábio. "Posso ir ver Henry?"

Hope suspirou, mas assentiu.

(...)

Naquela noite, Marcel estava selando Henry no jardim. Hope e Clary se aproximaram.

 

"Ei, Hope", Marcel disse, abraçando sua irmã postiça. "Quem é sua amiga?"

 

Clary apertou a mão de Marcel. "Eu sou Clary."

 

Marcel apertou a mão dela. 

 

"Henry, você está bem?" Clary perguntou, preocupada. Henry negou, bastante assustado.

 

"Esse pequeno híbrido é o seu namorado?" Marcel perguntou á Clary.

 

Clary arregalou os olhos. "Oh, não, ele é meu melhor amigo." 

 

Hope chegou mais perto de Henry, ficando ao lado de Clary. "Eu sinto muito, Henry. Eu nunca quis que nada disso acontecesse. Você tem que fazer o quê eu digo, lembra?" Henry assentiu. "Então você vai ficar calmo agora. Quando você sair, Clary e eu estaremos aqui e seremos amigos. Se você ficar com medo, você vai sentir a paz se você apenas fechar os olhos e cantar."

 

Marcel lembrou quando ele disse a Hope para fazer a mesma coisa quando ela era pequena, era algo que Klaus lhe ensinou quando ele era jovem.

—0-

Klaus retornou ao complexo para contar a Hope e Clary o que ele havia descoberto. 

 

"Fomos à igreja para pegar sua mãe", disse Klaus. "Ela não estava lá".

 

"O que?" Clary perguntou, olhando para Hope. 

 

"Não, eu a protegi", respondeu Hope. "Eu escrevi o feitiço de camuflagem perfeito. Eu a mantive segura. Eu não entendo, o caixão estava vazio."

 

"O caixão foi destruído", disse Klaus. Clary começou a ficar com medo enquanto Hope estava preocupada. "O que aconteceu com a sua mãe, não aconteceu sem uma briga." Hope começou a respirar pesadamente, olhando em volta. "Olha, eu sei que não era sua intenção para alguém se machucar. Eu sei que você fez isso porque eu deixei você sem escolha. Querida, olhe para mim", Hope olhou para ela. "Isso é minha culpa. Eu vou consertar isso. Eu já falei com Alaric, você vai voltar para Mystic Falls esta noite. Eu preciso saber que você está segura."

 

Clary começou a tossir.

 

Hope olhou para ela. "O que houve?"

 

Clary continuou a tossir, caindo de joelhos.

 

Hope se ajoelhou na frente dela, parecendo extremamente preocupada. "Clary?"

 

Ela começou a esfregar as costas da bruxa Le Fay.

Uma cobra saiu da boca de Clary, fazendo Hope ofegar. 

 

Clary gritou, respirando pesadamente. "Vá, vá. Você tem que sair. Você tem que sair."

 

"Encontrarei sua mãe e juro que vou trazê-lá de volta para você." Klaus disse á Hope. "Eu te amo, minha lobinha."

 

Hope olhou para o pai ao ouvir o apelido que lhe dera. 

Klaus levantou-se, saindo.

Clary chorou e Hope segurou-a perto dela, tentando o melhor para consola-lá enquanto lutava contra suas próprias lágrimas.

(...)

Roman estava do lado de fora, encostado no carro.

 

Hope e Clary se aproximaram, Hope estava carregando sua bolsa.

 

"Ei, obrigada pela carona para escola", Hope disse a ele. 

 

"Claro", respondeu Roman, colocando a bolsa no banco de trás. Ele notou a expressão triste e culpada em seus rostos. "Ei, está tudo bem, Marshall? Le Fay?

 

"Não é seu problema!" Clary bufou.

 

"Meu nome não é Marshall", Hope disse a ele.

 

"Certo", disse Roman. "Hope e Clary."

 

Hope e Roman se entreolham, Hope deu um pequeno sorriso. Clary rolou os olhos.

 

Eles ouviram uma mulher gritar.

 

"Alguém peça ajuda", disse um homem. "Alguém ligue para polícia." 

 

Hope, Clary e Roman foram ver o que estava acontecendo.

 

Henry estava pendurado em uma corda, ressecado e seu coração havia sido arrancado.

 

Clary sentiu as lágrimas escorrerem pelo seu rosto. Henry Benoit, seu único amigo, estava morto. 

 

Hope ofegou. "Oh meu Deus. Henry." Ela agarrou Clary, protegendo-a. "Não olhe, Clary."

 

Clary começou a soluçar, enterrando o rosto no ombro de Hope. Sentindo uma dor enorme.

 

Marcel e Josh também vieram dar uma olhada.

Josh olhou para Lisina.

 

Lisina cobriu a boca e chorou. "Não, não."

 

Todos estavam de pé no Quartel, olhando para o corpo de Henry pendurado na varanda do complexo

 

 


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Notas finais do capítulo

Episódio dois finalizado! Pobre Henry :(

Espero que tenham gostado. E preciso de algumas sugestões para o shipp de Hope e Clary, eu pensei em Clope, mas quero saber se há mais ideias.