Sherlock - Season 5 escrita por TinaS


Capítulo 12
Dois iguais


Notas iniciais do capítulo

Estou ansiosa para mais um capítulo por isso postei logo haha
Espero que gostem e não esqueçam de comentar tudo bem?
Boa leitura ^^



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John havia puxado a alavanca na hora em que Sherlock mandou. Mycroft deu o sinal e ele conseguiu. O Watson saiu da casinha onde estavam os controles da mina e viu que todos os homens ali estavam presos, o controle da ilha era deles e agora poderiam invadir o local.

Tudo certo – Mycroft apareceu – agora vamos entrar pelos túneis subterrâneos das minas e tirar Molly e Sherlock de lá.

Sim senhor – os homens dele disseram e então seguiram caminho e os outros embarcavam os homens de Sebastian até o barco onde seriam levados para a prisão.

Bom trabalho doutor Watson – o Holmes mais velho disse.

Então vamos até o Sherlock e Molly – o Watson sorriu e caminhou ao lado de Mycroft.

Ao virarem-se John notou que havia um homem atrás da casa de controles que estava apontando uma arma na direção de Mycroft. Ele gritou para o Holmes, mas tudo aconteceu rápido e ele sem pensar duas vezes se jogou na frente de Mycroft e o tiro o acertou na barriga. Os agentes atiraram contra o homem que morreu na hora e John foi amparado por Mycroft ao cair no chão.

Doutor Watson – Mycroft estava preocupado – John! Tragam a equipe médica e preparem o barco para leva-lo imediatamente para o hospital.

 

Mary! – John corre ao encontro da esposa ao vê-la no chão sangrando com um ferimento de bala.

John – Mary respira profundamente.

Mary, Mary por favor fique comigo sim? – ele pressionava tentando parar o sangramento – fique comigo.

Deus, John acho que é isso – a loira chorava.

Não não é! – ele olha para a ferida dela e depois a pressiona outra vez.

Você me fez tão feliz – ela lutava contra a dor – você me deu tudo o que eu sempre...

Shuu – John queria que ela poupasse o esforço.

...quis – Mary terminou a frase quase sem fôlego.

Mary – John acaricia o rosto da esposa de leve.

Cuide da Rose – ela disse – prometa-me.

Prometo – John sussurra.

Não – Mary soluçava em meio ao choro – você tem que me prometer!

Sim – John levanta a voz – eu prometo!

 

Rose – John sussurrou.

Mycroft ouviu e temeu pela menina que já tinha que crescer sem sua incrível mãe e ele não deixaria John morrer, não no turno dele, não depois de ter sido salvo por ele.

Você não vai morrer – Mycroft disse e assim que os médicos o colocaram na maca foi com ele para o barco – assuma a missão de trazer meu irmão e a senhorita Hooper em segurança inspetor Lestrade.

Pode deixar comigo – Lestrade assentiu – ninguém vai morrer hoje.

—x-

Jane sentiu um aperto no peito enquanto olhava para a imensidão daquele mar que a separava de Sherlock e John que estavam naquela ilha, assim como Mycroft. Sra. Hudson e Rose estavam seguras na casa do Sr. E Sra. Holmes então ela podia se preocupar apenas com aqueles três. E ainda tinha Molly que poderia estar passando pelos piores momentos de sua vida. Ela olhou no relógio e ainda não estava na hora deles voltarem.

Estamos esperando senhor – um dos agentes disse no comunicador.

O que aconteceu? – Jane se aproximou e logo viu um barco se aproximar do cais onde estavam.

Ferimento de bala – o agente disse e correu em direção ao barco.

Bala? – a boca de Jane ficou seca e suas mãos começaram a suar frio.

Seus pés não se moviam e ela queria saber quem tinha levando um tiro e logo seu coração se quebrou quando viu John Watson ensanguentado deitado naquela maca enquanto médicos corriam para o levar até a ambulância que estava ali. Seus olhos estavam marejados e enfim conseguiu correr na direção dele.

John – ela o chamou, mas ele estava desacordado – John!

Jane – Mycroft tocou o braço dela – ele não está bem preciso que o acompanhe até o hospital.

O que aconteceu?! – ela estava desesperada e não conseguia se controlar – o que houve?! Quem fez isso?!

Jane! – Mycroft agarrou os dois braços dela firmemente – preciso que você tome as rédeas da situação ele vai ficar bem porque ele tem uma filha esperando por ele!

Mycroft – ela disse em um sussurro.

Ele precisa de você então esteja lá para ele – o Holmes a soltou e lhe estendeu um lenço – ele vai sair dessa porque ele me salvou e eu não posso deixa-lo morrer.

Jane assentiu e limpou as lágrimas quando se virou correu até a ambulância para acompanhar John. Ela faria o que estivesse ao seu alcance para que ele ficasse bem. A expressão dele era de dor e aquilo partia o coração da loira, então ela estendeu a mão e segurou uma das mãos de John e a beijou com ternura e naquele momento ela percebeu o que estava acontecendo.

Ela percebeu que estava apaixonada por John Watson.

—x-

Sherlock havia caído no túnel junto com Molly no momento em que Sebastian atirou. John que havia puxado a alavanca já que cada sala tinha um buraco no chão que dava para os túneis da mina e ele agradeceu por John ter acertado na alavanca. Assim que caíram Sherlock tirou a mordaça da boca de Molly e ela estava com a respiração a mil.

Temos que sair daqui – ela disse e Sherlock a desamarrou.

Estamos seguros – o detetive disse e a ajudou a se levantar.

Não estamos – ela olhou pelos lados dos túneis escuros da mina – Sebastian conhece cada túnel desse com a palma da mão.

Venha – Sherlock tinha um plano para conseguir sair dali pelos túneis, mas sabendo que Moran conhecia bem o lugar dava uma grande desvantagem.

Ele segurou a mão de Molly e os dois andaram pelo caminho que ele fez, indo vezes para a direita vezes para a esquerda e sempre num ritmo acelerado. Sebastian devia estar no auge de sua adrenalina e raiva e naquele momento deveria saber que Mycroft havia rendido todos os capangas dele na ilha.

Abaixa! – Molly disse e pulou em cima do detetive o fazendo abaixar enquanto ouviram o tiro que havia ido na direção deles.

Droga – Sherlock queria evitar confrontos assim.

Precisamos ir nos arrastando – Molly sugeriu e Sherlock segurou em sua mão a impedindo.

Eu distraio ele enquanto você sai daqui segura entendeu? – ele olhou nos olhos dela decidido.

Me desculpe, mas você está achando que vou te deixar para trás? – ela disse indignada.

Minha prioridade é a sua segurança – ele se aproximou mais do rosto dela – isso é indiscutível.

Quem disse que eu preciso da sua proteção? – Ela também se aproximou mais dele com o olhar desafiador.

Eu – Sherlock levou uma das mãos até o rosto dela e tocou nos ferimentos que estavam ali – não posso deixar que te machuquem mais, eu não posso perder você Molly.

A legista fechou os olhos e sentiu seu corpo todo relaxar com o toque do Holmes, ela sentia algo por ele e só queria poder lembrar de tudo, mas sempre lembrava de toda a dor por causa dele.

Eu não vou sem você – ela disse abrindo os olhos.

Sherlock sabia que não conseguiria a fazer mudar de ideia. Os dois rastejaram um pouco e saíram do campo de visão que achavam que Sebastian estava tendo deles e quando viraram o corredor se levantaram.

Você está bem? – Sherlock perguntou a legista a ajudando a levantar.

Holmes! – Sebastian gritou indo para cima de Molly.

Sherlock a empurrou e recebeu todo o impacto da espingarda do Moran em seu peito. Os dois estavam travando uma batalha para quem iria ficar com a arma, Sebastian deu um chute no estômago de Sherlock e ele por sua vez o empurrou contra uma pedra na parede da mina que estava mais irregular o que fez o homem urrar de dor.

Molly corre! – Sherlock ordenou e conseguiu desarmar o homem e jogou a arma para a legista – leve a arma para Lestrade.

Molly pegou a arma e se virou, mas alguma coisa dizia que ela não podia deixa-lo ali.

Não tão rápido – Sebastian disse e ela se virou para encará-lo – me dê a arma ou eu corto a garganta dele.

Sebastian estava com uma faca apontada para o pescoço de Sherlock com um sorriso perturbador. Molly sentiu seu estômago revirar enquanto ele a encarava com intensidade e Sherlock estava imóvel.

Vá embora – Sherlock disse e Sebastian o empurrou o deixando de joelhos ainda com a faca apontada para a garganta dele.

Vamos Molly ande – ele completou.

Não – Molly apontou a arma na direção de Sebastian que no mesmo instante levantou Sherlock para ser seu escudo – solta ele agora!

Se você atirar pode acertar nele – o Moran disse.

Você não quer ele você quer a mim – ela retrucou com o dedo no gatilho – eu me enganei ao achar que vocês dois são iguais – ela sorriu fraco – a verdade é que eu e você somos iguais Sebastian.

Iguais? – ele retrucou.

Acha mesmo que o Sherlock está apaixonado por mim? – ela disse sarcástica, mas sem deixar de apontar a arma em direção a ele – aquelas palavras que ele disse a poucos minutos atrás eram apenas para confundir você, todo o êxtase que você estava sentindo iria te atrapalhar ao pensar no sofrimento de Sherlock se eu morresse logo e ele sabia disso por isso disse tudo aquilo para te deixar vulnerável!

Sebastian permaneceu imóvel, mas sua cabeça estava trabalhando captando cada palavra da legista e Sherlock estava estático ouvindo tudo aquilo com atenção.

Você e eu só queremos ser vistos não é? – ela disse com a voz mais branda – Moriarty não via você, só enxergava Sherlock e esse maldito jogo enquanto você ficava de lado esperando ele notar você – ela suspirou – eu sempre estive nessa posição, ele nunca me enxergou e isso não mudou nem mesmo agora.

Sebastian estava atordoado com aquelas palavras porque era exatamente assim que se sentia. Jim nunca o enxergava de verdade, Sherlock sempre era o centro de tudo o que ele fazia enquanto Moran tinha que se contentar com as migalhas que recebia entre quatro paredes. Ele sentiu sua cabeça girar e quando Molly notou que ele estava vulnerável e que havia tirado a faca do pescoço de Sherlock ela puxou o gatilho. Um tiro no ombro e outro na perna e então Sebastian estava caído no chão com lágrimas nos olhos. Nesse mesmo instante os agentes chegaram juntamente com Lestrade.

Molly – Sherlock correu até ela quando a viu desmaiar.

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Ai meu Deus! Mais um desfecho em? Mas será que Moran vai morrer? E John? O que vai acontecer com a Molly agora?
Não esqueçam de comentar ta legal?
Seus comentários me ajudam a continuar a história.
Bjos
TinaS



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