Tu mirada - Lm escrita por Débora Silva


Capítulo 5
☆ Capítulo cinco ☆


Notas iniciais do capítulo

Beijos em todas meninas ♥



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Saiu do quarto e o olhou deitado no sofá de olhos fechado parecia já estar adormecido e apenas tocou seu rosto com carinho e beijou sua bochecha e agradeceu por tudo que fazia por ela é e foi para o quarto. Ele abriu os olhos e sorriu ela era o anjo de sua vida, voltou a se acomodar e ficou ali pensando por mais alguns minutos e depois foi para o banho.

O dia tinha sido longo e os próximos estavam chegando e cheios de prova para ele e Maria...

(...)

AMANHECEU...

Era sete da manhã quando Estevão acordou, mas cansado do que quando foi dor, o corpo estava dolorido o sofá por mais que fosse bem fofinho ainda o deixou "quebrado". Levantou com muito custo e foi direto para o banheiro fazer sua higiene, tomou um longo banho para espantar o sono e sem fazer barulho ele foi ao quarto, pegou uma roupa qualquer e pode ouvir a respiração dela alta e profunda enquanto dormia em sua cama.

Ele saiu fechando a porta com calma e ali mesmo se vestiu e foi até o fogão para preparar o café dos dois, queria sair antes dela acordar para ver se conseguia algum dinheiro na rua. Foram minutos ali preparando o café, esquentando o leite, tudo para que ela não precisasse se incomodar mesmo que quando ela acordasse tudo já estivesse frio, mas pelo menos ela veria que ele tinha se preocupado em arrumar tudo.

Ele sentou e praticamente engoliu os dois pães com manteiga junto ao copo de café e logo saiu de casa, precisava ganhar algum dinheiro para não precisar que ela usasse todo seu dinheiro, ela estava grávida e precisaria do dinheiro para quando chegasse a hora do bebê nascer. Quando chegou a avenida deu de cara com a gangue de Cornélio, ele suspirou sabendo que viria confusão.

— Fugiu ontem por quê? - "bafo" perguntou a ele. - O que está escondendo da gente? - rodou em volta de seu corpo parando novamente em sua frente.

— Não tenho por que me esconde de vocês! - o encarava, não tinha medo de nenhum deles, mas tinha medo do que eles poderiam fazer com Maria em sua casa. - Eu só preciso ir ganhar o meu! - falou já se afastando deles.

— Sabe que nos deve dinheiro, Estevão! - falou serio por ser deixado falando.

— Eu, não devo nada a nenhum de vocês! - o olhou de lado. - Eu já paguei tudo que devia a vocês e não pense que vai me roubar!

— Aqui quem diz quem deve ou não somos nós e não você! - estava perdendo a paciência.

— Eu já disse que não devo nada a vocês! - sem mais saiu caminhando rapidamente porque não iria permitir que ele roubasse nem mais um centavo seu.

— Está pedindo pra morrer, Estevão! - ele gritou mais Estevão já estava longe demais para ouvir. - Fiquem de olho nele! - falou olhando para outro de seus comparsas e ele saiu em uma moto acelerando bem.

Estevão parou em uma esquina bufando porque estava cansado da vida que levava, mas as oportunidades de trabalho estavam tão ruins que ele se viu obrigado a pedir dinheiro na rua, lavar os pára-brisas e muitas das vezes olhar os carros parados apenas para ganhar algumas moedas e não morrer de fome. Mas ele não estava mais sozinho em sua casa e queria que Maria tivesse uma acomodação melhor até que se lembrasse de quem era.

Olhou a delegacia a alguns metros de distancia e se perguntou se o certo era mantê-la em sua casa ou ajudar dando ela a policia? Estava confuso no que fazer naquele momento e caminho na direção do prédio, mas logo parou, não podia fazer aquilo com ela quando Maria mesma tinha pedido a ele para que não o fizesse e recuando ele foi para outro ponto trabalhar e sempre pensando em manter sua promessa com ela e ele começou seu trabalho de todo dia.

(...)

Quando Maria despertou já eram quase onze da manhã, estava um tanto perdida no tempo e coçou os olhos bocejando e sentindo muita fome, acariciou a barriga bocejando e levantou saindo do quarto e indo ao banheiro, ela estava mais dormindo que acordada e sorriu ao sentir o chute do bebê.

— Bom dia meu bebê! - tocou a barriga bocejando mais uma vez e sorrindo com o chute que ganhou. - Eu também estou com fome! - fez sua higiene e saiu do banheiro indo a pequena cozinha.

Estava tudo gelado e ela rapidamente colocou no fogo enquanto fazia seu pão estava faminta e não reclamaria de nada e nem tinha por que. Sentou com seu copo de café e experimentou primeiro o puro e como estava forte misturou com o leite e bebeu sorrindo, ali sentava naquela pequena mesinha parecia que a vida fazia sentido e que sempre tinha sido pobre, mas não era verdade porque depois de anos de trabalho ela tinha se feito importante assim como o marido, mas não se lembrava e ali sentada naquela pequena mesa à única coisa que queria ser era pobre.

Quando terminou ela deixou tudo na pia e foi para um banho rápido e vestiu a sua mesma roupa, ouviu batidas na porta e supôs quem era e por esse motivo já estava pronta e com o dinheiro contado do aluguel. Saiu do quarto e caminhou em direção a porta e abriu dando de cara com o dono da casa.

— Com buscar o meu dinheiro! - quis entrar, mas ela não permitiu.

— Aqui esta o deu dinheiro com juros e mais quatro meses adiantado! - entregou a ele. - Bom dia! - sem deixar que ele falasse mais nada bateu a porta em sua cara e foi sentar no sofá para esperar por Estevão.

Mas foram apenas alguns segundos sentada ali que pareceram uma eternidade e ela ficou de pé e abriu todas as janelas deixando que o ar entrasse na casa e por uma das janelas ela olhou toda aquela favela e seus olhos arregalaram eram muitas casas uma em cima da outra, mas muito bem construída.

Afastou-se e olhou todo o espaço, ali precisava de muitas coisas e ela sorriu com a ideia que teve e foi até a mochila pegando um bom dinheiro e saiu para comprar algumas coisas. Certamente ele ficaria espantado quando chegasse e visse o que ela iria fazer.


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