Tu mirada - Lm escrita por Débora Silva


Capítulo 4
☆ Capítulo quatro ☆


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura amores!!!



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Não queria lembrar, não queria, mas parecia impossível que aquelas lembranças se apossassem de seu corpo e de sua mente. Estevão entrou e a viu daquele modo e largou tudo de suas mãos e foi a ela que o agarrou abraçando forte sentindo que ali era mais seguro que em sua mente e ele a segurou firme em seus braços sentindo que a missão dele no mundo era cuidar dela e de seu bebê e ele o faria porque seu coração e todo seu ser gritavam para que ele a salvasse. Não sabia de que, mas precisava proteger a sua Maria.

— O que aconteceu? - falou assustado. - Alguém entrou aqui? Seu dinheiro... - ficou assustado nunca tinha trazido mulher alguma para dentro de casa e agora estava com ela ali e cheia de dinheiro.

Maria se agarrou mais a ele quando tentou se soltar, queria que ele ficasse ali junto dela até passar o susto, mas o silêncio dela assustava e muito a ele que não sabia o que fazer para que ela se acalmasse. Segurou melhor o corpo de Maria em seus braços e ela suspirou parando aos poucos seu choro e quando ele se deu conta ela estava adormecendo em seus braços.

A arrumou um pouco melhor e deixou que ela pegasse no sono completamente e depois a levou para o quarto e a deitou, sabia que a exaustão tomaria conta do corpo dela e a cobriu. Era uma mulher sem dúvidas linda e ele suspirou pensando em como seria todos os dias ali junto a ela em sua casa e pior sem saber de onde ela vinha ou quem era de fato.

Mas sabia que não podia se afastar para o bem dela e o dele também. Já se sentia responsável por ela, mas procuraria saber mais sobre ela e a ajudaria a se lembrar de si mesma. A olhou por mais uns quantos minutos e voltou a sala iria preparar algo para eles comer e pegou as sacolas do chão e percebeu que tinha deixado pelo menos uns três ovos se quebrar e sorriu.

Foi até a pia e guardou tudo e começou a preparar a comida dos dois, não sabia o que ela gostava mais iria arriscar e colocou sua música baixinha e assobiava enquanto preparava tudo.

(...)

LONGE DALI...

— Não é possível que uma pessoa que estava em coma, tenha acordado e fugido sem ninguém ver! - ele falou revoltado.

O médico o olhava ainda consternado e nem mesmo ele conseguia explicar como aquilo teria acontecido, nunca tinha visto casos de pessoas que acordassem e se recuperasse tão rápido assim e ainda fugisse. Passou a mão no cabelo e o olhou mais uma vez.

— Não sabemos, mas foi tão rápido que quando nos demos conta já era tarde demais...

— Meses procurando por minha mulher e quando a encontro ela some novamente? - estava furioso. - E ainda estava grávida? - passou as mãos no cabelo.

Como era possível que Maria sempre estivesse a frente dele quando se tratava em achá-la. Ela sempre fugia e agora descobrirá que ela estava grávida, um filho, um filho dele. O filho que sempre esperou e nunca tinha chegado e naquele momento pode se lembrar de todas as últimas brigas em que a xingou e ofendou por não dar o filho esperado e agora ele estava chegando e ele nem se quer sabia.

— Eu quero que virem essa cidade atrás da minha mulher! - ele nada mais disse e saiu dali atordoado.

Entrou em seu carro e foi direto para o hotel em que estava hospedado e ao entrar no quarto foi recebido com um sorriso e uma linda loira portando apenas sua lingerie vermelha. Queria agradar seu homem e ele suspirou.

— O que faz aqui assim? E se voltasse com minha mulher? - tirou a gravata e o palito.

Ela sorriu agarrando ele pelo pescoço.

— Eu sabia que não voltaria com ela, porque ela não quer ser encontrada! - beijou sua boca. - Temos outra coisa mais importante para comemorar agora!

Ele a olhou sem entender o que ela queria dizer com aquelas palavras e apenas beijou seu pescoço a levando para a cama queria descontar a frustração de não encontrar Maria nela, em sua secretária. Fabíola o parou e disse segurando em seu rosto aquilo a levaria para um status muito maior.

— Eu estou grávida! - Fabíola falou com um sorriso no rosto.

Geraldo paralisou naquele momento é ficou olhando para ela sem saber o que dizer, seriam dois filhos e com apenas meses de diferença. Assimilou a ideia e então a beijou sorrindo e a deitou na cama beijando sua barriga como um louco, aí estava mais um fruto seu e ele comemorou como deveria...

(...)

MAIS TARDE...

Estevão entrou no quarto com o prato na mão e colocou sobre uma cadeira que ali tinha e foi a cama, ela já dormia a um bom tempo e precisava comer. Aproximou e tocou o braço dela com calma para que não despertasse com medo.

— Maria? - chamou carinhoso. - Acorde!

Ela ronronou se movendo na cama e suspirou de olhos fechados e disse:

— Estou com fome... - passou a nós olhos e ele sorriu para o dengo que ela fazia naquele momento.

— Estou aqui com sua comida! - era tão calmo na voz que ela abriu os olhos bocejando. - Está sentindo alguma coisa? - falou com preocupação porque ela tinha adormecido chorando.

— Estou com muita fome! - sentou e esperou pela comida.

Ele sorriu e levantou pegando a canja e dando a ela que olhou sem reconhecer aquela comida.

— O que é isso? - o olhou.

— Canja! Você acabou de sair do hospital e precisa de repouso e comer coisas leves! - estava sentado junto dela.

— Isso tem cara de ruim! - ele riu alto.

— Pelo jeito nunca comeu né? - ela negou com a cabeça sem saber, mas parecia mesmo que nunca tinha comido só pela cara que tinha. - Pois então experimenta e assim saberemos se é ruim!

Ela negou com a cabeça não queria, mas ele pegou a colher e pegou um pouco aproximando da boca dela que mesmo a contra gosto experimentou arregalando os olhos e nada mais precisou ser dito porque ela mesma pegou a colher e começou a devorar enquanto ele ria da fome dela. Depois quando acabou ela pediu mais e ele pegou, era tão bom imaginar que o prazer daquela comida ela somente sentia com ele ou pelo menos era assim a sua primeira impressão já que ela não sabia quem era.

— Eu nunca tinha comido algo tão bom! - falou com um sorriso no rosto.

— Modéstia à parte minha mãe me ensinou muito bem! - estufou o peito todo emproado.

Ela riu.

— Aprendeu muito bem! - levantou da cama com a ajuda dele. - Eu posso tomar banho?

Ele assentiu e deu uma toalha limpa para ela e deixou uma de suas camisas sobre a cama sabia que ela precisaria já que não tinha roupa nenhuma. Saiu do quarto e deitou no sofá não queria ser inconveniente e ela tomou seu banho era tão distinto aquela pequena casa e se perguntava se algum dia já tinha vivido em tamanha pobreza, mas ela não permitiria que ele passasse por mais nenhuma provação e o ajudaria, essa era a sua missão.

Sorriu acariciando aquela linda barriga e pensou no que poderia fazer por ele depois de contar o dinheiro e saber até onde poderia ir. Demorou longos minutos ali e depois saiu vestiu a camisa dele e buscou por uma de suas cuecas porque não poderia ficar nua e sorriu ele era tão simples mais de um cheiro sem igual.

Saiu do quarto e o olhou deitado no sofá de olhos fechado parecia já estar adormecido e apenas tocou seu rosto com carinho e beijou sua bochecha e agradeceu por tudo que fazia por ela é e foi para o quarto. Ele abriu os olhos e sorriu ela era o anjo de sua vida, voltou a se acomodar e ficou ali pensando por mais alguns minutos e depois foi para o banho.

O dia tinha sido longo e os próximos estavam chegando e cheios de prova para ele e Maria...


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