Tu mirada - Lm escrita por Débora Silva


Capítulo 14
☆ Capítulo quatorze ☆


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura a todas ♥



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— Eu tenho o suficiente para comprar as coisas que ele vai precisar. - tocou seu rosto. - Eu vou te mostrar o que eu comprei. - deu um beijinho em seus lábios para ele esquecer aquele assunto. - Não fica bravo. - o abraçou.

Estevão suspirou e a agarrou contra seu corpo, não estava bravo totalmente, mas também não queria que ela fizesse as coisas por suas costas, ela se soltou dele e pegou as coisas para mostrar a ele que sentou a seu lado e começou a olhar tudo mudando completamente seu rosto e o sorriso nasceu em seu rosto assim como no dela que respirou mais aliviada por ele esquecer aquele assunto por um momento, eles ficaram ali conversando e vendo cada roupinha que ela tinha comprado e ele logo foi para a cozinha preparar o jantar e entre conversa e risadas o tempo passou...

(...)

UM MÊS E MEIO DEPOIS...

Estevão estava firme no emprego e já conseguia manter a casa e ainda Maria, ele estava tão feliz com o novo emprego que se via as mudanças em seu rosto e em sua vida, conseguiu pagar a todos que devia e isso o deixou ainda mais confiante em sua nova vida. Ele e Maria estavam cada vez mais cúmplices e se amavam intensamente, Heitor estava preste a nascer e ela estava enorme e linda mais linda ainda do que se poderia imaginar e ele amava aquela barriga se sentia como se fosse o pai do bebê e para ela era como se fosse.

Cornélio seguia rondando os dois e "cuidando", Estevão sempre que o via por perto o mandava ir embora porque não tinha nada para se fazer próximo a ele ou a sua família, mas Cornélio estava esperando o momento certo de agir já que ele sabia muito bem que era Maria e esperava tirar proveito daquela situação na melhor hora. Maria se sentia a mulher mais feliz do mundo na reta final de sua gestação assim como se sentia plena como a mulher de Estevão, era a plenitude e o preenchimento de um amor que ela sentia nunca ter vivido em sua vida. O amava e o amaria sempre.

Naquela tarde, eles estavam na cozinha fazendo um almoço, era a folga dele e ele tinha comprado algumas coisinhas para fazer um churrasco para eles e um casal de amigos que Estevão confiava, ela o olhava ali mexendo a panela e sem conseguir evitar o puxou e o beijou na boca com todo o amor que cabia dentro de seu peito. Estevão a segurou em seus braços como deu e sorveu do amor que recebia dela e sorriu assim que o beijo terminou, ela não o soltou e disse:

— Quero que você nunca se esqueça do amor que eu sinto por você!!! - era a primeira vez que declarava seu amor por ele.

Estevão sentiu que seu coração parava de bater naquele segundo e a tocou no rosto, ela sentia que as coisas iriam se complicar e que algo de ruim estava chegando, mas não quis dizer nada por ser apenas uma sensação mais Maria não estava enganada e logo a tempestade bateria na porta dos dois. Ele sorriu com os olhos de amor e a beijou novamente na boca.

— Eu te amo mais que tudo, minha vida!!! - falou todo apaixonado.

Maria o abraçou feliz e foi nesse momento que entre suas pernas escorreu o liquido que a fez gemer de dor sentindo a primeira contração, era seu menino anunciando sua chegada e ele se afastou com rapidez dela, mas não soltou de sua mão. Estevão arregalou os olhos e naquele momento tudo ficou branco e ele não soube o que fazer, sua mente vagou a vendo gritar mais uma vez de dor e foi quando ele voltou a si e a amparou.

— Meu Deus... - caminhou com ela para sair dali.

— Estevão, pega a bolsa e o dinheiro... - falou sofrida.

Ele a sentou por um momento e foi correndo para o quarto e pegou tudo que precisavam, tinham poupado dinheiro para que o pequeno nascesse em um hospital particular e ele voltou a ela e os dois saíram de casa vendo os amigos chegar, eles se alarmaram e os levaram para o carro e dali foi direto para o hospital. Quando chegaram vinte minutos depois, Maria suava apertando a mão dele e eles entraram e logo os enfermeiros vieram para levá-la.

— O senhor não pode passar daqui. - a enfermeira disse.

— Eu preciso dele... - falou com dificuldade. - Eu preciso... - começou a chorar cheia de medo.

— Senhora, ele logo entrará, mas precisamos prepará-la antes disso!!! - disse com calma.

Estevão a fez olhar para ele e beijou seus lábios.

— Eu já vou estar com você, meu amor!!! - sorriu para ela.

Maria apertou a mão dele e logo foi levada para dentro e ele sorriu, seu menino estava chegando e ele não conseguia se conter em emoção, sorriu feito bobo e foi abraçado por seus amigos e logo a enfermeira veio e o levou para a sala de parto. Maria suava na mesa enquanto fazia força e ele basicamente correu para ela e segurou em sua mão era o momento mais feliz de suas vidas e poder compartilhar um com o outro era a melhor experiência.

— Eu estou aqui meu amor. - falou todo feliz dando apoio a ela que gritou com uma nova contração.

Era um pedaço de si que saia de dentro dela e quando sua barriga se contraiu e ela gritou mais uma vez ouvindo aquele chorinho tão esperado, os dois choraram e se beijaram sentindo que não poderia existir um dia mais feliz que aquele em suas vidas. Heitor foi colocado no peito de Maria e eles olharam aquele pequeno ser que era cheio de vida e de cabelos tão negros quantos os de Maria, a pele branca feito leite dava o contraste dos olhos escuros era tão perfeito que dava até medo de tocar.

— Bem vindo ao mundo meu filho!!! - ela falou respirando forte.

— Meu Deus, como ele é perfeito, meu amor!!! - Estevão o beijou muito e ele reconheceu sua voz no mesmo momento e o olhou. - Oi meu filho. - falou todo amoroso e Heitor fez bico.

Eles riram e se beijaram mais uma vez, Heitor foi levado e Estevão teve que se retirar para que Maria terminasse o procedimento, ele foi instruído a ir a recepção para agilizar toda a papelada e com seu sorriso no rosto ele foi. Ficou cerca de meia hora ali entre papeis e pagamento até que se retirou sem se quer dar conta que era observado. A mulher se aproximou do balcão e deu cem reais à recepcionista somente para ver a foto que vinha no documento e ela bufou quase amassando o papel.

— Maldita regressou... - Fabíola falou com fogo nos olhos...


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