Tu mirada - Lm escrita por Débora Silva


Capítulo 15
☆ Capítulo quinze ☆


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura minhas vidas ♥



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— Bem vindo ao mundo meu filho!!! - ela falou respirando forte.

— Meu Deus, como ele é perfeito, meu amor!!! - Estevão o beijou muito e ele reconheceu sua voz no mesmo momento e o olhou. - Oi meu filho. - falou todo amoroso e Heitor fez bico.

Eles riram e se beijaram mais uma vez, Heitor foi levado e Estevão teve que se retirar para que Maria terminasse o procedimento, ele foi instruído a ir a recepção para agilizar toda a papelada e com seu sorriso no rosto ele foi. Ficou cerca de meia hora ali entre papeis e pagamento até que se retirou sem se quer dar conta que era observado. A mulher se aproximou do balcão e deu cem reais à recepcionista somente para ver a foto que vinha no documento e ela bufou quase amassando o papel.

— Maldita regressou... - Fabíola falou com fogo nos olhos...

Fabíola não estava disposta a perder mais nada para Maria, todos aqueles meses tinha conquistado tudo com Geraldo e sua filha não iria perder para o dela, não iria mesmo, agradeceu a recepcionista e saiu dali praguejando e já pensando num modo de Geraldo nunca saber de Maria. Fabíola sabia que não deveriam ter voltado ali para investigar mais uma vez o sumiço dela e bufando saiu do hospital e o encontrou quase entrando.

— Geraldo… - falou assustada e olhou para os lados como se assim ele fosse descobrir. - Já chegou!?

— Está melhor? - segurou a mão dela preocupado. - Minha filha está bem? - tocou a barriga dela. - Eu vim o mais rápido que pude.

— Sim, vamos pra casa. - o beijou na boca. - Vamos embora dessa cidade, Maria nem deve mais estar aqui. - falou nervosa. - Você precisa parar de pensar nela e foca na nossa família, ela não quer ser achada!!! - o segurou pelos ombros. - Nós duas é quem importa agora. - falou manhosa para convencê-lo.

Geraldo respirou fundo a olhando e pensou por um momento, não queria desistir das buscas e principalmente por saber que o filho já tinha nascido ou estava pra nascer, ele não queria perder nenhum momento, mas entendia também que Maria não queria ser achada e seria muito difícil encontrá-la. Fabíola respirou profundo e ele a beijou para que ficasse calma.

— Você tem razão… - ela sorriu. - Vamos pra casa e cuidar de nossa filha que você já passou nervoso demais. - foi cuidadoso.

Fabíola o abraçou forte e comemorou sem que ele visse e eles foram para o carro com ela respirando mais aliviada, mas sabia que teria que resolver aquela situação ou Maria voltaria a qualquer momento para sua vida.

(…)

UMA HORA E MEIA DEPOIS…

Estevão entrou no quarto com o maior dos sorrisos e olhou seu amor com o pequeno Heitor nos braços e seus olhos brilharam Maria o olhou e sorriu o chamando para que ele entrasse de uma vez. Ele entrou e foi a ela beijando em seus lábios.

— Está tudo bem com você? - beijou os cabelos de Heitor.

— Estou ótima. - sorriu e o puxou pelo pescoço e beijou sua boca. - Eu te amo.

— Eu te amo muito mais. - sorriu todo lindo. - Eu posso pegar?

Ela assentiu e com calma deu ele em seus braços, Estevão o olhou e sentiu seu corpo todo tremer, era tão pequeno e tão lindo que ele nem conseguia explicar aquele amor que nascia dentro dele, ou melhor, podia sim porque era o mesmo que sentia por Maria, sorriu largamente com os olhos cheios de lágrimas. Maria o olhou e naquele momento entendeu o que era amor de verdade e tudo que imaginou sentir por Geraldo nunca chegaria aos pés do sentimento que tinha por Estevão.

— Ele é tão perfeito!!! - estava completamente bobo. - Olha essa mãozinha… - a olhou.

Maria sorriu e se perguntou naquele momento como contaria a ele que tinha se lembrado de tudo? Como contar ao homem que se ama que você se lembra de seu passado e de como era sua vida antes dele? Maria estava com medo, mas tinha que enfrentar aquela verdade antes que ele descobrisse sozinho ou até mesmo que Cornélio enchesse sua cabeça com coisas que não eram. Tomou ar e disse:

— Eu preciso te contar uma coisa... - mordeu o lábio e ele a olhou.

— O que foi meu amor? - se aproximou dela e sentou na cama.

— Eu quero que me ouça... - ele a encarou. - Eu te amo e não quero te perder... - encheu os olhos de lágrimas.

— Meu amor, isso nunca vai acontecer. - falou com certeza e a beijou nos lábios. - Eu nunca vou te deixar porque eu te amo!!

Maria o segurou em seus braços por um momento e respirou fundo com sua testa grudada na dele, tinha tanto medo do que ele pudesse pensar que estava quase voltando atrás em contar, mas não podia, não podia esconder uma coisa como aquela do homem que ela mais amava. Ele a olhou e se preocupou não a queria chorando, queria somente riso naquele momento em que o bebê tinha chegado.

— O que aconteceu? - perguntou receoso.

O peito subia e descia e ela se afastou o olhando nos olhos, olhou o filho também, mas logo seus olhos voltaram para ele que segurou a mão dela passando segurança. Maria apertou a mão dele e respirou fundo dizendo.

— Eu me lembrei... - deixou a lágrima escapar. - Eu me lembrei de tudo...

Estevão arregalou os olhos e paralisou naquele momento e respirou pesado sentindo que seu mundo ruía naquele momento e olhou o pequeno em seus braços que se moveu sentindo o nervosismo dele e o choro forte foi iniciado como se entendesse que as coisas entre eles dois não estava boa. Maria sentiu o desespero dele e pegou o filho nos braços e deu o peito para que ele se acalmasse e deixou que suas lágrimas também rolassem diante do silêncio dele.

— Estevão... - ela falou em desespero acomodando melhor o filho no seio que mamava com força.

Estevão se levantou e andou pelo quarto, sentiu que poderia morrer naquele momento e deixou que suas lágrimas rolassem sem vergonha enquanto a olhava. Sentiu um desespero tão grande que não conseguia se quer falar, Heitor tinha acabado de nascer e ele estava prestes a perder os dois, sentia que ela iria embora e não sabia se poderia suportar.

— Você vai voltar pra ele? - chorou e ela chorou mais ainda.

Ele não tinha ouvido o começo daquela conversa? Como poderia achar que ela o deixaria depois de tudo? Tinha sumido da vida de Geraldo e encontrado o verdadeiro amor em seus braços, não tinha porque ir.

— Venha aqui. - estendeu a mão para ele.

Ele titubeou por um instante, mas foi a ela dando a mão, estavam em total desespero por pensar que poderiam ficar um sem o outro, era um amor tão intenso que não pensavam nas declarações que tinham se feito, mas sim no desespero de perder um ao outro.

— Eu não posso te perder. - ela falou com certeza. - Você é o homem que eu amo e não quero que me mande embora porque agora eu sei quem sou. - respirou fundo tentando não chorar. - Eu sei quem sou mais isso não muda o que sinto por você!!!

Estevão segurou o ar por alguns segundos e avançou nos lábios dela e a beijou com todo seu amor e ela como pode o segurou e segurou o filho para que não caísse de seu braço e o beijou com a mesma intensidade sentindo que ali era o seu lugar, ali era onde queria chegar toda a sua vida e quando o ar faltou eles se afastaram, mas não muito apenas o suficiente para que respirassem.

— Você não vai a lugar algum!!! - disse certo.

— Eu não quero ir. - sorriu de leve e eles voltaram a se beijar, mas logo Heitor se fez presente e eles se afastaram o olhando.

— Desculpe meu filho. - beijou a mãozinha dele que voltou a mamar com força. - Vamos resolver tudo isso que nos preocupa, mas não agora. - Maria o olhou. - Agora é o momento dele e vamos apenas aproveitar!!!

— Eu te amo!!! - tocou o rosto dele secando suas lágrimas.

— Eu te amo muito mais!!! - beijou a mão dela e nada mais precisou ser dito e eles ficaram ali apenas curtindo o pequeno Heitor...


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