Morgan suspirou quando pegou um novo arquivo em sua mesa. Ainda não era o último. Estava longe disso e ele se viu louco.

Hotch tinha ido para casa cedo. Esse caso mexeu com seu lado paterno. Ele precisava ver seu filho, sabendo que ele estava bem. O garotinho perdeu sua mãe e o pai era tudo que lhe restava.

Dave levou Ashley para jogar vídeo game. O agente tratava ela e Penelope como as filhas que ele nunca teve. Emily havia ido com alguns amigos a uma festa ou assim ele esperava. Reid pegou o metro e foi comprar algo para ele.

Então só restou ele e sua Baby Girl. Penelope era tudo o que poderia salvar Derek Morgan de um colapso mental agora.

Levantando a cabeça, ele sorriu para a pessoa que entrou. Ele jogou o lápis para o alto e sorriu. Penelope estava com pipocas, um filme e seus saltos em sua mão.

Deus, aquela garota iluminava todos os lugares em que ela passava. Seus cabelos loiros presos em algumas fitas de cabelo, seus óculos lindos, seus seios, seu corpo. E aquelas curvas.

— O gato comeu sua língua, bonito? – Ela o olhou. – Trouxe algo para relaxar.

O jeito que ela falou sobre relaxar parecia que ela precisava mais do que aquilo. Nos últimos dias e casos, ela parecia contida, como se estivesse se protegendo de decepções.

— Venha cá, baby Girl. – Ele colocou o filme e se sentou, deixando ela deitar em suas pernas. – Me conte o que está acontecendo?

— Odeio perfiladores. – Ela acrescentou com uma risada. – Kevin e eu decidimos nos separar.

— Você está bem, anjo? – Ele a olhou nos olhos dela. – Eu posso bater nele.

— Não vale a pena você ser preso por causa dele. – Ela sorriu. –Ele me acusou de estar dormindo com você.

Derek suspirou. Claro que Kevin imaginaria isso. Ele se sentiu egoísta ao dizer internamente ”porque eu vou conseguir isso. Ela merece coisa melhor."

— Sinto muito, Baby. – Ele voltou a se concentrar no filme.

Ghost passava e Pen começou a chorar quando o mocinho morreu. Derek a puxou para seus braços e conseguiu que ela se acalmasse.

Parecia tão certo quanto comer pipoca o que ele pretendia fazer. Pegando Pen na altura de seus lábios, Derek deixou a magia trabalhar.

Seus lábios se encontraram e Pen sentiu toda a culpa ir embora ao retornar o beijo. Parecia tão certo.

— Eu levei tanto tempo, Baby girl. – Derek a trouxe para seus braços e a beijou novamente. – Nunca mais você vai chorar por amor.

— Cale a boca. – Pen sussurrou. – E me beija.

Derek deitou Pen no sofá, alheio aos olhos que os viam. Os capangas de Doyle vigiavam toda a equipe.

Derek começou a passar a mão pelos longos quadris de Pen e depois por baixo de sua saia lápis. Suas mãos descansaram em sua bunda e ele apertou.

— Oh! – Pen gemeu quando ele fez. – Mais Derek.

— Tem certeza Baby Girl? – Ele viu a dúvida em seu olhar e acrescentou. – Aqui no escritório? Não quer esperar chegar em casa?

— Por favor. – Ela fez um biquinho fofo. – Eu preciso de você.

Derek se levantou e fechou a porta com a chave e escureceu as persianas. Ele e Pen esperaram tanto tempo, tantas angustias, que ele precisava dela e agora.

A televisão foi aumentada e Derek beijou Penelope em seguida. Ele precisava dela. Precisava deixar toda a dor sair e ser mais para Pen que apenas amigos.

Desfazendo os botões de sua blusa, ele revelou o mais perfeito par de seios que uma mulher teria. Rolando um de seus mamilos em seu dedo, Pen jogou a cabeça para trás e começou a gemer baixinho.

Aquilo mandou uma resposta para Derek que tirou sua calça e depois sua boxer. Seu pênis já muito excitado, encontrou a fenda molhada de Penelope. Ele preparou com um dedo suavemente pelo seu clitóris.

Tirando a saia e a calcinha, ele a deixou apenas de sutiã. Seu pau ficou muito duro quando a viu morder seu lábio rechonchudo e delicioso.

Ele a puxou para cima dele e a deitou no chão. Alcançando o sutiã, seus seios caíram e ele colou sua boca na dela. Penelope alcançou seu pau, começando a estimular ele o suficiente para deixar Derek no limite.

Ele não esperou mais. Beijando seu pescoço e sussurrando palavras doces, ele a penetrou devagar e tão excitante. Derek começou um vai e vem torturante e delicioso em Penelope e nele.

Quando ambos estavam à beira do abismo, Derek colocou um dedo em seu outro buraco e Pen ficou ainda mais excitada.

— Derek... – Ela era praticamente não verbal. – Oh Deus, Derek.

— Venha para mim, baby Girl. – Ele beijou seu pescoço. – Venha agora.

Ela suspirou e então a atingiu. Durante todo o orgasmo, Derek sugou seu pescoço torturantemente.

Ele veio em seguida e dentro dela. Ghost ainda estava na televisão, mas em seus últimos momentos.

— Eu te amo, Derek. – Era praticamente um sussurro. – E isso foi bom demais.

Ele ia responder, mas um ronco baixinho de Pen e ele sabia que ela estava dormindo. Ele não se arrependeria nunca dessa noite.

Ele precisava levar ela para casa, então tão delicadamente quanto ele a despiu, ele a arrumou. Ele desligou o vídeo, limpou a pipoca e pegou sua linda garota nos braços, rumo a sua casa.

Ele faria tudo direto pela manhã. A pediria em namoro e pediria que ela viesse morar com ele. O anel já estava em sua gaveta, por anos agora.

Abrindo a porta de casa, com uma ainda adormecida Pen nos braços, Clooney, seu cão apareceu e os saudou, sem latidos. Subindo as escadas, ele a colocou na cama, ainda com a roupa de trabalho.

Derek era cavalheiro demais para ver Penelope nua, mesmo depois da sessão quente de amor que tiveram. Não era certo.

Dando um beijo em sua testa, ele a cobriu com o cobertor rosa que era apenas dela. A janela ficou entreaberta e ele se deitou ao lado dela.

Ele abriu os olhos, inseguro do que o acordou quando viu Penelope gemendo como se estivesse sendo agredida. De repente, Pen deu um grito alto e Derek a segurou gentilmente na cama.

— Pen. Você está segura. – Derek a trouxe para seus braços. – O que está havendo menina minha?

Olhando para Derek, provavelmente ainda em um estado de sonhos, ela apenas falou.

— Ele está vindo. – Era um aviso. – E ele vai me matar.

Ela caiu desmaiada e Derek a colocou de volta. Ela parecia com febre e debateu em ligar para Hotch ou Rossi.

Se Pen estivesse certa, alguém iria machucar Pen ou algum de seus amigos. E Derek mataria o primeiro que tentasse machucar Pen ou seus amigos.

Ele se deitou e pegou a mão dela. De manhã, ele avisaria a equipe. E faria tudo certo com sua menina. Fechando os olhos, Derek dormiu atento.