Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 83
Hit And Run




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— Eu sinto muito por ter que ser eu. – Hotch riu para Penelope. – Derek me pediu que eu viesse te buscar.

— Tudo bem, Bossman. – Pen colocou o cinto. – Eu entendo o que Derek quis fazer.

— Sim. – Hotch riu. – Vocês estão namorando.

— Estamos indo para a casa da vítima? – Pen perguntou. – Hotch, o que está acontecendo?

— O carro está morrendo. – Hotch tentou ligar a SUV de novo. – Droga. Eu tinha certeza que havia enchido o tanque.

Penelope desceu do carro, havia um telefone de emergência no outro lado e com Hotch ocupado verificando a gasolina e seus celulares mudos, ela tinha que tentar se comunicar.

Um carro, que não estava ali por acaso vinha silencioso e de faróis desligados. Pen ouviu o carro vindo, mas por causa da noite ela não teve tempo antes que ele a atingisse e saísse dali do mesmo jeito.

Hotch viu Penelope caindo no chão e correu em busca da amiga na escuridão. Ela estava no chão, completamente machucada e não podia responder. Eles não tinham gasolina e seu celular estava sem sinal.

A levando para o carro, ele a deitou no banco de trás e trancou Pen dentro. Pegando seu celular, ele precisava ir em busca de ajuda. Ela não duraria o suficiente.

Rossi estava ainda aguardando alguma notícia de Derek e de Reid que saíram em busca de Pen e Hotch. Eles não sumiram assim, nem se pegariam escondidos. Derek e Pen namoravam há mais de dois anos escondidos e Hotch sabia disso.

— Eu falei com a operadora de telefone. – Reid interrompeu o silencio de Derek. – Eles os perderam na rodovia 40. Conhecida por ter sinal ótimo de celular.

— Eu não gosto disso. – Derek acelerou de volta a rodovia 40. -  Se Pen e Hotch estão com problemas, podemos ter nosso unsub atrás da gente também.

Hotch caminhou cerca de dez minutos até achar um sinal. Ele queria voltar para Penelope. Ela estava inconsciente por um longo período.

Ele suspirou quando finalmente chegou a um sinal.

— Rossi. – Dave atendeu seu telefone. –  Aaron, é você?

— Dave. – Hotch gritou. – Eu preciso de ajuda. Penelope foi atropelada. Nosso carro, sem gasolina. Rodovia 40. Mande médicos.

Foi o que ele conseguiu antes de o sinal cair. Ele correu de volta para Penelope. Ele só precisava esperar.

Rossi discou frenético para Derek. Ele precisava informar antes que eles chegassem a rodovia 40.

— Estamos há vinte minutos de lá. – Reid falou. – Okay, você os manda e um helicóptero também. Eles têm luz embaixo, podem ajudar.

Derek sentiu seu coração quebrar. Ele sabia que era Penelope que estava machucada. Reid desligou, sem saber como dizer a Derek que Pen fora atropelada.

— Pen está machucada. – Reid respondeu firme. – Hotch e ela ficaram sem gasolina e Pen foi atropelada.

Morgan acelerou ainda mais, sua cara de choro finalmente desabrochando. Ele não podia pensar em perder Penelope.

Hotch chegou ao carro e seu medo se espalhou quando os faróis de um carro se aproximaram. Era Derek que havia conseguido descobrir, com a ajuda de Spencer onde eles estariam.

Um helicóptero voou sobre o carro e iluminou Hotch.

— Ela está lá dentro. – Hotch gritou. – Por favor, ajudem ela.

Derek ofegou. Ela tinha machucado e cortes por todo o rosto dela e provavelmente o braço estava quebrado.

A colocando na ambulância que chegou, Spencer ficou com Hotch e ajudou a passar tudo para o SUV dele e de Morgan, enquanto Derek foi com Pen para o hospital.

— Penelope Garcia? – O médico perguntou. – Você é o Sr Morgan?

— Sim. – Derek disse para ambas as perguntas. – Como ela está?

— Incrivelmente ela teve apenas um braço quebrado e alguns hematomas e cortes. – Ele suspirou. – Engessamos o braço e então ela vai precisar de tempo antes de voltar ao trabalho. Mas ela teve sorte. Pode ver ela se quiser.

Derek sorriu e foi para o quarto dela. Penelope estava dormindo e com um gesso cor de rosa e alguns curativos de Hello Kitty. Seu vestido do hospital estava arrumado e ele se atreveu a tirar uma foto com seu telefone. Ela estava linda demais.

Se aproximando dela, ele beijou sua mão boa e finalmente conseguiu um pouco de sono que ainda poderia ter.

— Acabei de receber uma ligação do hospital. – Rossi se sentou aliviado. – Penelope só tem um braço quebrado.

— Que bom. – Hotch sorriu. – Quem atropelou ela deveria saber que iriamos ficar sem combustível ali.

— A perícia checou seu carro, Aaron. – Rossi passou o relatório. – Alguém cortou os alimentadores de combustível.

— Ele armou para nós. – Hotch estava frustrado. – Mas poderia ser eu, droga poderia ser qualquer um.

— Disse que estava muito escuro? – Rossi percebeu algo. – Então como ele sabia que era Garcia atravessando aquela estrada?

— Óculos de visão noturna daria uma visão clara. – Hotch clicou. – Ei, Reid. Venda de óculos de visão noturna é controlada, não é?

— Sim. – Spencer entendeu o que Hotch queria dizer. – Podemos ver no banco de dados de controle.

Spencer mexeu no sistema assim como Garcia simplificou para ele e conseguiu.

— Aqui, só há dois nomes. – Reid clicou nos arquivos. – Daren Wilson e Garrett Brenner.

— Acho que era um carro pequeno para um homem e uma namorada, talvez uma esposa, sem filhos. – Hotch tentou se lembrar. – O som era potente e ele poderia se misturar a escuridão e sem barulho quando de longe.

— Então é Daren Wilson. – Reid abriu a foto. – Hotch, ele combina com a descrição da vítima que sobreviveu o suficiente para isso.

— Vamos buscar esse babaca. – Hotch estava com vontade de bater. – E depois, para o hospital e ver Pen.

Rossi e Hotch quebraram a porta de Daren e entraram. Ele pegou uma arma, mas Hotch parecia estranhamente... Sereno.

— Daren Wilson. – Hotch gritou. – FBI. Estamos aqui porque você atropelou uma agente federal hoje e fugiu sem prestar socorro.

— Foi errado, eu sei. – Daren se rendeu. – É só por isso que mandaram dois perfiladores?

— Não. – Rossi sorriu. – Você está preso pelos assassinatos de Kate Anne e Luísa de Santo. Tem o direito de ficar calado. Tudo o que disser pode e será usado contra você.

Hotch olhou sob a mesa e viu uma foto de Penelope com a equipe. Ele a pegou e olhou atrás. Isso fez seu sangue gelar.

"próxima vítima" escrita em vermelho sangue.  Ele recolocou a foto e saiu.

Daren foi condenado pelos crimes que ele praticou. Pen e Derek trocaram juras de amor no hospital e de lá saíram como namorados. Ele a ajudou no período em que ela precisou ir para as sessões de terapia em seu braço.

Eles se casaram na primavera, dois anos depois. Pen estava inclusive grávida de sua primeira filha com Morgan. Eles tiveram mais três depois.


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