Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 31
Open Secrets




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Precisamos conversar. ” Era a única coisa escrita em uma mensagem que Penelope sabia quem havia mandado. O momento havia chegado e era hora de finalmente reaver esse pedaço de passado.

— Eu preciso sair cedo. – Penelope parou na sala de Emily. – Eu vou estar disponível no celular de trabalho se precisar.

— Está tudo bem? – Emily ficou preocupada. – Posso ajudar em algo?

— Eu preciso resolver algo. – Penelope respondeu. – Está tudo bem.

Emily apenas concordou e Penelope saiu da sala. Passando pelo bullpen, ela viu Luke a olhando, assim como Matt e Spencer. Luke, no entanto, parecia apaixonado por ela.

— Aqui. – Spencer balançou um lenço na frente dele. – Você está babando, Alvez.

— Cara. – Matt sorriu para o amigo. – Você realmente está apaixonado por nossa amiga.

Luke não respondeu, no entanto. Ele realmente amava Garcia, mas achava complicado dizer a ela.

Penelope estacionou na frente de uma igreja. Era o lugar marcado para o encontro. Saindo do carro, outra mensagem a fez parar.

Não vá. É uma armadilha. ” Ela não teve tempo de fugir quando uma mão pressionou um pano em sua boca e outro grudou os braços no corpo dele. Ela tentou lutar, mas aos poucos ela acabava apagando.

O aperto no telefone vacilou e o aparelho caiu no chão. Ela foi arrastada para uma van e levada dali.

Já passava da meia noite. Emily tinha uma pergunta importante para Garcia, mas seu telefone tocava e tocava até cair na caixa postal.

— Eric. – Ela ligou para o técnico de TI dos crimes cibernéticos. – Preciso de um favor.

— Agente Prentiss. – Eric localizou o telefone. – Algum motivo para Penelope estar em uma igreja por cinco horas?

— Não. – Emily perdeu uma respiração. – Obrigado.

Ela precisou se sentar. Esse não era o comportamento de Garcia. Digitando um número no telefone, ela rezou para Rossi não estar muito ocupado.

— Dave. – Emily disse assim que o amigo atendeu. – Em quanto tempo consegue chegar?

— Temos um caso? – Ele abaixou a música no cd player. – Ou parece ser mais grave?

— Penelope não atendeu minhas ligações. – Emily pegou a arma na gaveta e colocou no quadril. – Eu rastreei seu telefone. Ele não se moveu em cinco horas.

— Onde ele está? – Dave desligou o fogo. – O que está pensando?

— Penelope saiu mais cedo. – Emily disse. – E desde então, ele está do lado de fora de uma igreja. Eu não gosto de pensar no que está acontecendo.

— Me mande o endereço. – Rossi pegou sua própria arma e chaves. – Chame o resto da equipe.

Emily foi a primeira a chegar no local. Olhando para o carro clássico de Garcia, ela só precisou andar mais alguns passos para descobrir o celular caído no chão.

Emily pulou direto para o pior cenário. Ela não podia tocar no aparelho, então chamou a perícia. Rossi apareceu em pânico. Um olhar para Emily e ele ficou ainda pior.

— Eu encontrei o telefone dela. – Emily sussurrou. – Não podemos tocar até a perícia chegar.

— Nós vamos encontrar ela. – Rossi confortou a amiga. – Nós vamos e quando fizermos, vamos nos certificar de que ela e Luke fiquem juntos.

Um a um da equipe chegaram ao local. Luke, bastante abalado, não falou uma palavra durante todo o processo. Sentado em um banco, ele quebrou pela primeira vez.

— Nós vamos encontrar ela. – Reid prometeu. – E então você vai parar de perder tempo.

— Sim. – Luke respondeu. – Mas onde ela está?

Penelope acordou amarrada em um tipo de contêiner. Estava muito escuro e ela sentiu a fita em sua boca. Seus pulsos doíam demais e ela sentiu muita dor em seu rosto.

Um carro parou no ado de fora da rua e ela fechou os olhos. A luz foi acessa e o brilho fez ela fechar os olhos incomodada.

— Eu sei que está acordada, princesa. – Ele pegou seus cabelos. – É hora finalmente da diversão.

Ela foi puxada para cima e suas mãos elevadas. Ela sufocou as lágrimas quando ele apertou seus ombros.

Suas mãos foram amarradas para cima com força e ela tentou fazer contato visual com o seu captor.

Ela não podia acreditar em quem era. Seu estomago se embrulhou e se a fita não estivesse em sua boca, ela vomitaria.

— Sentiu minha falta? – Sam a tocou. – Eu falei que eu voltaria. Depois que você terminou comigo eu me preparei para a vingança.

Cortando o vestido que ela vestia, ele a deixou apenas de lingerie. Depois de anos trabalhando para o Bureau, ela sabia o que estava por vir. E ela não gostava.

Sam chutou seu estomago duas vezes seguidas. Ela dobro de dor, o máximo que ela podia.

— Eu corri a base de dados de impressões digitais. – Eric explicou ao telefone. – Elas pertencem a Penelope e ao ex dela, Sam.

— Sam? – Emily ficou passada. – Eu pensei que eles haviam terminado.

— E terminaram. – Eric explicou. – Ela pediu quatro medidas restritivas contra ele no ano passado. Ele sempre violava elas em dois ou três dias.

— Mas ele estava preso. – JJ admitiu. – Ele foi preso por agressão em Massachusetts. A pena era de quatro anos.

— Foi solto sob condicional há dois meses. – Eric disse. – Ele voltou para Washington e comprou um armazém abandonado há dez quadras da igreja. Há também uma van em seu nome.

— Envie-nos o endereço. – Emily pediu. – Vamos pegar Penelope.

Penelope estava ficando sem forças. Nas últimas duas horas, ela levou uma bela surra. Felizmente, essa tortura não envolvia violência sexual. Mas nem por isso ela não ficou menos feliz.

Quando ele acertou um novo tapa em seu rosto, Penelope desabou em seus joelhos.

— Isso vai te ensinar a não me trocar por qualquer um, Penny. – Ele deu outro chute em suas costas. – Você precisa aprender a respeitar.

As duas SUV’s pararam no lado de fora do armazém. Luke parecia com raiva suficiente para matar.

Ele chutou a porta e ela se abriu. A visão fez seu sangue ferver como água.

— Afaste-se dela! – Sam puxou uma faca no pescoço de Penelope. – De mais um passo e eu corto o pescoço da cadela.

— Não acho que você faria isso. – Luke o desafiou. – Porque logo que fizesse isso, eu meteria tanta bala em você, que até um escorredor de massa parecia insignificante.

— Você não tem coragem. – Sam o desafiava. – Você não poderia jogar fora sua carreira assim por causa de uma cadela.

— Eu poria toda minha carreira fora se fosse para ter Penelope em meus braços. – Luke replicou. – Nada valeria a pena se eu não a tivesse comigo em meus braços.

Os outros agentes resolveram ficar de fora. A faca ainda no pescoço de uma Penelope desacordada era perigosa. Emily decidiu deixar Luke lidar com a negociação.

— Ela me deixou por você! – Sam gritou. – Ela disse que eu não era quem ela queria a abraçando de noite.

— Então venha me pegar. – Luke exigiu. – Deixe-a e me pegue. Me mate se quiser. Mas a deixe em paz.

Sam riu e soltou Garcia. Virando a faca para Luke, ele correu. Luke nem hesitou em puxar o gatilho. Dois tiros diretos no coração de Sam, que caiu morto no chão.

Emily correu para a amiga, desacordada enquanto Rossi estourou o cadeado que segurava a corrente no alto.

— Precisamos de uma ambulância agora! – Matt exigiu no comunicador. – Qual a situação dela?

— Ela foi severamente espancada. – Reid fez um exame rápido. – Ele a machucou feio.

— Pobre Garcie. – JJ se ajoelhou na frente da amiga. – Você vai ficar bem.

Luke se sentou em frente a ela e puxou sua cabeça para suas pernas. Acariciando os fios loiros, ele chorou. Ninguém estava interessado em Sam.

Depois que ela foi levada para o hospital, Luke ficou ao lado de sua cama. Felizmente ela iria sobreviver. Ela tinha costelas quebradas, uma concussão e pulsos quebrados.

Ela precisaria de tempo e apoio agora.

Luke fora liberado de qualquer acusação. Emily havia citado a conversa toda com a corregedoria. Os pais de Sam ficaram em choque ao descobrirem o que o filho fez.

Eles visitaram Penelope no hospital e a mãe dele ficou extremamente revoltada pelas ações do filho. Ela ficou bastante triste por Penelope ter passado por tudo isso.

Luke ainda permanecia ao lado dela. Ele estava olhando para ela quando notou que ela finalmente estava acordando.

— Luke. – Penelope sussurrou. – O que aconteceu?

— Você está bem agora. – Ele pegou a mão dela. – E você foi resgatada a tempo.

— Sam? – Ela viu o olhar de Luke se enrijecer. – Você o matou, certo?

— Sim. – Ele estava ao lado dela. – Você está bem com isso?

— Você me protegeu. – Ela sussurrou. – Eu estou bem.

— Ótimo. – Ele olhou direto nos olhos dela. – Porque agora eu vou dizer algo. Eu te amo, Penelope Garcia.

— Eu também te amo. – Ela tocou a bochecha dela. – Mas eu tenho dor em tudo agora.

— Sim, eu sei. – Luke sorriu para ela. – E quando você for liberada, minha casa será a sua casa. E eu vou cuidar de você como uma verdadeira rainha.

Ela sorriu de volta. Quando Pen foi liberada do hospital, Luke a levou para sua casa, pronto para começar o processo de cura e o namoro que há muito tempo ele desejava.


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