Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 30
Taken




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— Estou tão feliz por você, Garcia. – Rossi a abraçou. – Você e Derek já escolheram uma data para o casamento?

— Ainda não. – Pen lambeu seu sorvete. – Estamos no começo dos planos ainda.

— Eu poderia dar o casamento para vocês. – Rossi se ofereceu. – Eu e o time esperamos demais por isso.

Eles estavam caminhando pelo parque. Era hora do almoço e ela queria contar primeiro para Rossi. Nenhum dos dois notou a van atrás deles. Dois homens saíram e estavam indo em direção aos amigos.

— Penelope. – Rossi se colocou na frente da técnica. – Se afastem dela.

— Não vai rolar agente Rossi. – O mais velho disse. – A loirinha vem comigo.

— David. – Penelope se encolheu. – Tome cuidado.

— Ouça a cadela. – O mais jovem gritou. – Ela é mesmo uma graça.

Penelope sentiu dois pares de mãos atrás dela. O sorvete caiu no chão e Rossi se virou a tempo de ver Penelope tentando lutar com os trogloditas.

— Deixem-na em paz. – Ele sentiu a Taser chocar seu lado.  

Rossi caiu inconsciente enquanto Penelope era rudemente arrastada para a van.

— Não! – Pen tentou resistir. – Me deixe em paz.

— Dê-lhe o sedativo. – O mais velho ordenou.

Pen sentiu a ponta da agulha entrar em seu pescoço e depois apenas a escuridão.

Planos de casamento esquecidos e a van partiu em velocidade deixando Rossi caído.

Derek correu pelos corredores do hospital, 30 minutos depois. Rossi estava lutando com o protocolo do hospital a todo custo.

— O que houve? – Derek o encheu de perguntas. – O que eles querem? Como podemos resgatar minha noiva?

— Se acalme, ok? – Rossi pediu. – Tudo o que eu sei é que eles não a machucaram lá, mas eles tinham uma van. Dois vieram pela frente e dois por trás.

Derek caiu na parede do quarto e chorou. Olhando para o anel em seu dedo, ele se lembrou de como ela estava feliz em aceitar seu pedido de casamento. Toda a equipe estava presente. Foi o dia mais alegre para todos.

Penelope estava amarrada e amordaçada em um quarto escuro. Vozes ecoavam pelo quarto onde ela estava. Ela não tinha comido ou bebido nada e seu estomago estava embrulhado.

— Você já disse isso! – O mais forte gritou. – Olha, vamos dar um prazo para ele vir e levar ela. Senão, eu vou ligar para aquele agente estupido e negociar o resgate.

— Ele disse que vem. – Outro gritou. – Eu juro que ele vem.

— Espero mesmo. – Houve um gatilho sendo preparado. – Senão eu estouro sua cabeça.

A batida na porta, distraiu ambos e então o ranger dela sendo aberta.

— Por que demorou? – O homem perguntou. – Eu sei que você é ocupado Mateo, mas podia dar uma desculpa.

— Estou aqui. – Cruz disse. – O pagamento pelo alvo.

— Ela está no quarto. – A maleta foi aberta. – Foi bom negociar com você.

Penelope fechou os olhos e ficou com medo. Mateo Cruz havia pedido seu sequestro. Ele era seu chefe, por deus! Ela nem queria pensar no que ele faria com ela.

A porta foi aberta e fechada. Mateo sentiu-se mal. Tudo o que ele queria era conversar com Garcia, mas alguém deve ter entendido mal suas ordens.

— Ei, tudo bem. – Ele se ajoelhou na frente dele. – Eu não vou machucar você.

Quando Mateo tirou sua mordaça, Penelope começou a chorar. Mateo ficou irado com isso. Ele precisava conversar com ela, mas não queria um sequestro.

— Por que? – Penelope perguntou, ainda hesitante. – Por que me raptou?

— Acredite, Penelope. – Mateo tentou tranquilizou. – Não era essa minha intenção. Mandei meu assessor marcar uma reunião com você no meu escritório e quando vi ele marcou um sequestro.

— Então você não mandou me sequestrar? – Penelope ainda estava assustada.

— Não. – Mateo desfez as fitas. – Vem, eu vou te levar para casa.

— Senhor. – Penelope estava pálida quando levantou. – Eu não me sinto bem.

 Mateo chegou a tempo de impedir Penelope de cair no chão, no entanto, ela estava desmaiada em seus braços.

Ele precisaria explicar depois, mas agora ele estava levando-a para o hospital. Jogando um olhar de fuzis para os sequestradores, ele a colocou em seu carro e deu o fora dali.

— Ligar para Derek Morgan. – Ele instruiu seu sistema do carro a fazer. – Ande Derek. Atenda.

— Morgan. – Derek estava rouco. – Alô.

— Derek. Apenas me escute agora. – Mateo disse, severamente. – Eu não posso dar detalhes ou como eu fiz, mas eu estou com Garcia. Eu a resgatei. É uma longa história que eu te conto depois. Você precisa chegar ao hospital. Ela desmaiou e eu não sei o que há de errado.

Derek se sentiu fraco. Ele não podia acreditar que Mateo havia mandado sequestrar Garcia, mas ligar para ele parecia que Mateo havia se arrependido ou que não era o plano dele.

Então ele correu para o hospital, esperando que Penelope estivesse bem.

Mateo parou o carro e o contornou. Tirando Penelope do banco, ele correu para o hospital.

— Eu preciso de ajuda! – Mateo gritou. – Agora.

— Sua esposa está bem? – A enfermeira perguntou. – Senhor?

— Ela não é minha esposa. – Mateo corrigiu. – Ela é minha subordinada. E foi sequestrada há algumas horas. O noivo dela está a caminho.

— Vamos fazer uma IV limpa. – A enfermeira gritou. – Chamem um médico.

Derek apareceu em fúria do outro lado. Indo direto para Mateo, ele queria uma explicação.

— Por que a sequestrou? – Derek gritou. – E onde ela está?

— Não queria sequestrar ela, Derek. – Mateo começou. – Sim, eu queria conversar, mas meu assessor fez tudo errado. Ela foi levada para ser verificada.

— Você pagou o resgate? – Rossi surgiu. – Como sabia onde ela estava?

— Havia um assunto de segurança nacional que eu queria conversar com ela. – Mateo resolveu ser direto. – Pedi ao meu assessor para achar um lugar neutro, esse assunto é delicado demais até para o prédio do FBI. Quando eu vi, ele veio até mim com a ligação dos trogloditas que disseram que tinham o que queria.

— Por que seu assessor armou um sequestro? – Rossi queria saber. – E quem ficou com o dinheiro?

— Eu acho que ele queria descobrir sobre o projeto Artemis. – Mateo respondeu. – É um projeto sobre uma ajuda humanitária para a África e oriente médio. Inimigos estão tentando colocar as mãos nessas informações para acabar com o programa. Vamos levar comida e água as pessoas de baixa renda.

— Se isso caísse nas mãos erradas. – Rossi terminou. – Poderia significar a morte ou eles não teriam como recrutar crianças para lutar com armas.

— E Penelope estava configurando a rede segura para o projeto. – Mateo disse. – Eu a obriguei a não contar.

— Penelope Garcia? – O médico grito para os três homens. – A senhorita Garcia é estável. Fizemos um exame de sangue descobrimos coisas boas, na verdade.

— Boas? – Derek mordeu o lábio em espera. – Quão boas?

— Em alguns meses vocês serão pais. – O médico viu Derek rir. – Ela está com três meses de gravidez.

Indo até o quarto de sua menina, Derek pousou a mão em seu estomago. Ele estava radiante com a notícia.

— Derek. – Ela agarrou a mão do noivo. – Você é um sonho?

— Eu posso ser. – Ele beijou seus lábios. – Eu fiquei com medo.

— Não fique bravo com Cruz. – Pen pediu. – Ele não queria isso.

— Nós prendemos ele, Pen. – Ele limpou uma lágrima dela. – O assessor confessou tudo.

— Nós vamos ser pais, Derek. – Ela estava com medo. – Vamos ter um filho juntos.

— Eu estou feliz com isso também. – Derek colocou sua mão de novo na barriga dela. – Vamos ser felizes. Nós três.

Ele a fez dormir. Quando ela finalmente foi liberada, Derek fez questão de contar a todos da equipe. O casamento foi antecipado e ela estava deslumbrante em seu vestido de noiva.

Nos seis meses seguintes, Derek curtiu cada fase da gravidez de sua esposa. Quando o bebê, um menino que foi batizado de Hank Spencer nasceu, ambos estavam radiantes.

Quanto ao assessor de Cruz, ele foi condenado por tantos crimes que acabou no corredor da morte.


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