Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 32
Me, You And The Kids




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A equipe havia acabado de resgatar duas pequenas crianças. Com JJ longe da equipe e Prentiss “morta”, sobrou para Garcia cuidar dos pequenos.

— Eu sei que o que estou pedindo é diferente, Garcia. – Spencer disse, sincero. – Mas não temos com quem deixar. A mãe e o pai deles foram assassinados.

— Não, tudo bem. – Pen deu seu melhor sorriso. – Pelo menos eu tenho algo para me distrair.

— Morgan vai chegar em duas horas. – Spencer abriu a porta. – E então vamos decidir o que fazer.

Penelope olhou para as duas meninas no quarto, assustadas. Eram duas crianças loirinhas, cabelos cacheados e assustadas. Quando Pen entrou as duas meninas a olharam com curiosidade.

Garcia se sentou na poltrona e olhou para as duas meninas, hesitantes em sua direção. Uma delas pegou seu colar e olhou atenta. A outra estava impressionada com seus cabelos ruivos.

— Ei. – Pen tentou um contato. – Você está bem?

— Você é uma desses agentes? – A mais velha perguntou. – Você não se parece nada com a loira.

— Eu sou analista técnica da equipe. – Pen respondeu sincera. – Mexo no computador.

— Eu tinha um computador. – Jenny disse. – Ele ficou em casa.

Seu sorriso vacilou e ela enterrou a cabeça no peito de Garcia. A técnica fechou os olhos com a lembrança. Não havia sido fácil ter 18 anos e perder seus pais. Apesar de ser diferente para ela, Penelope sabia como era perder alguém.

— Não vai ser fácil, meu anjo. – Pen deixou suas lagrimas escaparem. – Mas um dia você vai lembrar deles e não vai mais doer.

— Você sabe como é isso? – Stephanie estava curiosa. – Você fala como se soubesse.

— Eu posso dividir um segredo com vocês? – Pen se mudou para o chão. – Eu também perdi meus dois pais. Eu tinha 18 anos e eles morreram em um acidente de carro.

— Eu sinto muito. – Jenny a abraçou. – Eu gostaria de ser sua filha.

Penelope sorriu. Duas horas se passaram rápido. Elas brincaram de quase tudo. Penelope estava achando uma coisa maravilhosa ser “mãe” para as duas meninas.

Derek entrou no corredor e parou ao ouvir risadas. Ele reconheceu a de Penelope na hora. A técnica havia roubado seu coração desde o dia em que ele a viu em uma cama de hospital.

Ela estava recém solteira. Foi decisão de Garcia depois que Kevin não foi ao enterro de Prentiss. Ela sabia que era estupido, mas Emily era sua amiga e de algum jeito sua família.

Olhando pela janela da sala onde Garcia estará com as duas meninas, Derek suspirou. Garcia estava com Stephanie e Jenny lendo histórias e brincando com os fantoches.

— Você ainda está parado aí? – Rossi chegou por trás de Derek. – O que é tão espetacular?

— Olhe você mesmo. – Derek deixou um espaço para Rossi. – Eu acho que estou apaixonado.

Rossi sorriu para a imagem que via. Penelope era natural como mãe adotiva.

— Ela seria uma ótima mãe algum dia. – Rossi sorriu. – Stephanie e Jenny estavam tão assustadas quando chegaram aqui e agora elas estão rindo de novo.

— Já ouviu falar no poder Garcia? – Derek brincou. – O que vai acontecer com as garotas?

— Vamos procurar uma casa para as duas. – Rossi ficou sério. – Mas não acho que elas vão ficar bem.

— Ellie não ficou bem na casa adotiva que ela estava. – Derek se lembrou. – Eu encontrei a mãe dela e ela finalmente ficou bem.

— No que está pensando Morgan? – Rossi sabia o que ele faria a seguir. – Eu sei que você está querendo pedir Penelope em namoro, mas eu acho que há algo mais.

— Eu vou pedir a ela se ela gostaria de ser a mãe delas. – Derek viu Rossi abrir um sorriso grande. – Eu sei que Pen adoraria cuidar das garotas e elas amam Penelope.

— Não podemos sempre nos envolver Derek. – Rossi sentiu seu coração sorrir. – Penelope merece ser mãe e Stephanie e Jenny merecem alguém que as ame.

Derek não respondeu. Entrando na sala, ele olhou para Penelope sorrindo.

— Ei Derek. – Penelope se levantou.  – Eu acho que estou apaixonada.

— Por mim? – Derek girou Pen em seus braços. – Ou pelas meninas?

— Pelos dois, Hot Stuff. – Pen confessou. – Elas não podem ir para um orfanato Derek.

— Eu concordo Baby Girl. – Derek beijou sua testa. – O que me diz de adotarmos as duas? Eu e você?

— Sério Derek? – Os olhos de Penelope brilharam forte. – Eu adoraria. Mas temos que nos casar antes. E tem toda a documentação.

— Diga uma data e hora para casarmos, menina. – Derek se ajoelhou na frente de Penelope. – Eu não tenho um anel e eu prometo arranjar um logo que eu puder. Mas você gostaria de se casar comigo?

Stephanie e Jenny olhavam para a cena com curiosidade. Elas já amavam Penelope e ver a moça ser pedido em casamento era um pequeno sonho, que elas só haviam visto em filmes na televisão.

Hotch, Rossi, Reid e Ashley observavam a cena com admiração. Esperando uma resposta para a pergunta.

— Então menina? – Derek resolveu pressionar. – Vamos nos casar e adotar as garotas?

— Desculpe, eu me perdi. – Ela corou. – Sim, Derek. Eu aceito me casar com você.

— Oh meu. – Derek levantou e puxou Penelope para seus braços. – Eu te amo, Penelope Garcia.

— Derek! – Pen gritou em supressa. – Tenha cuidado por favor.

— Desculpe princesa. – Derek a colocou no chão e beijou seus lábios. – Eu me empolguei. Ei meninas. O que vocês acham se eu e tia Pen adotarmos vocês duas?

— De verdade? – Jenny perguntou. – Vocês dois vão ser nossos pais?

— De verdade, mocinhas. – Penelope tocou no nariz de Jenny. – Certo Chefe?

— Estou apressando os documentos. – Hotch sorriu. – Como não há mais ninguém na família e o assassino está preso, não vejo problemas. A minha dúvida é: Você tem certeza, Derek?

— Eu iria pedir a Garcia para se casar comigo de qualquer jeito. – Derek sorriu. – E se Jenny e Stephanie precisam de um lar, eu e Pen podemos dar isso.

— Vamos até o fórum e se casar. – Rossi disse. – Compre um vestido para pen e para suas filhas, Morgan.

— Está pronta Baby Girl? – Derek estendeu a mão para Garcia.

— Sempre estrei. – Ela aceitou a mão. – E nossas meninas também.

Jenny e Stephanie sorriram. Elas já amavam Penelope e o homem com Penny.

Eles chegaram ao cartório e havia alguém esperando por eles.

— JJ? – Penelope abriu um sorriso grande. – Você veio!

— Não perderia por nada, Garcie. – JJ abraçou a amiga. – Você está linda com esse vestido. E essas devem ser Jenny e Stephanie.

— Sim. – Pen voltou a sorrir. – Meninas, essa é a tia Jennifer, mas podem chamar ela de JJ.

— Ei garotas. – JJ sorriu. – É bom conhecer vocês.

As duas sorriram. Em menos de quatro horas, elas ganharam um pai, uma mãe e tios que mesmo que não fossem de sangue, eram suas famílias.

— Queria que Emily estivesse aqui. – Penelope disse, um pouco triste. – Ela iria amar isso.

— Ela está, querida. – JJ falou. – Mesmo que ela tenha partido ela ainda está no seu coração.

 JJ fez uma nota mental para ligar para Emily de uma linha segura e avisar que agora, Penelope Garcia era Penelope Morgan. Com duas filhas adotivas.

Quando Derek viu sua noiva entrando na sala, ele precisou se segurar. Cada curva perigosa dela estava acentuada pelo vestido.

— Eu os declaro casados. – O juiz de paz falou. – Pode beijar a noiva.

Derek se inclinou e beijou Garcia.

Rossi entregou um envelope pardo para o casal.

— Eu fiz algumas ligações. – Ele começou. – Pedi vários favores a amigos e pessoas corretas.

Penelope abriu e sorriu. Eram as duas novas certidões de nascimentos de Jenny e Stephanie. Elas eram oficialmente filhas de Derek Morgan e Penelope Grace Morgan.

Derek nunca foi tão feliz quanto com sua nova família. Todos os passeios juntos, todas as viagens compartilhadas e até a gravidez de Penelope.

 Eles tiveram um casal de filhos deles. Jenny e Stephanie foram felizes. Do casamento relâmpago nasceram Elena Morgan e Hank Spencer Morgan. Eles nunca pareceram tão felizes quanto agora.


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