Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 29
Cash For Family.




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Faziam seis anos que Luke e Penelope eram casados. A pequena Liz, agora com seis anos também, estava entre seus pais.

Penelope estava esperando outro bebê. Ela ainda se lembrava de como deu a notícia para Luke. Seu coração batia tão forte quando ela sentou seu marido no sofá e começou.

Luke sorriu e sua mão foi diretamente para a barriga de sua esposa. Liz olhou a cena e entendeu. Ela logo teria uma irmãzinha ou irmãozinho para brincar.

Como ela estava atualmente com sete meses, ambos entraram em licença maternidade. JJ, sendo a nova chefe de seção depois da repentina desistência de Emily para morar com Hotch e Jack, não quis ouvir. A segurança de Penelope e do bebê eram suas prioridades no momento.

Procurando seu laptop em casa, Penelope não o encontrou. Haviam se passado apenas uma semana e ela precisava do computador. Avisando a JJ que iria buscar o aparelho, ela se despediu de Elizabeth e Luke.

Lá fora, uma chuva caia sem parar e Luke tinha medo de um acidente. Ela o tranquilizou e até conseguiu acalmar o marido.  

Luke, no entanto, olhando para a esposa grávida sentiu um aperto no peito. E ele não poderia ter previsto menos.

Penelope dirigia calmamente e devagar pela rua. Quando o sinal ficou verde para ela passar, um carro, desgovernado veio e acertou o carro de Penelope, jogando-o contra um muro de uma casa.

Penelope apagou na hora. Seu corpo estava desligando e o pânico cresceu quando pensou em seu bebê.

Quatro motoristas frearam o carro e desceram. Uma mulher, curiosa olhou para dentro do carro e ofegou.

— Alguém chame uma ambulância! – O pânico cresceu quando notou a barriga. – Ela está grávida!

Houve pânico generalizado e tentativas de agressão ao motorista do carro que bateu em Penelope. O homem, claramente alcoolizado, correu o melhor que pode para um banheiro e se trancou lá.

Dois homens, cansados de esperar o resgate, puxar a bolsa de Penelope e depois a própria Penelope. Olhando na bolsa dela, o homem puxou um distintivo.

— Ela é agente federal! – Um deles gritou. – Diga que ela tem pulso.

— Eu diria que precisamos de um médico e agora. – O outro apontou. – O que você entende de partos?

— Merda! – Ele gritou. – Alguém tem formação médica por aqui?

Como se isso fosse toda a coragem que precisassem, a ambulância apareceu. Os dois paramédicos ficaram ansiosos. Aparentemente a bolsa de Penelope estourou e ela estava prestes a ter o bebê.

Tomando uma decisão que certamente não seria a correta, um deles pegou o monitor cardíaco e tudo o que ele precisaria para uma cirurgia improvisada.

Luke sentiu uma pressão no peito ainda maior quando o celular começou a tocar.

— Pen, graças a deus. – Ele achava que era sua esposa. – Eu tenho tentado te ligar.

— Eu não sou Pen. – A mulher do outro lado disse. – Escute, cale a boca e ouça. Sua esposa sofreu um acidente. Eles vão fazer uma cirurgia de emergência porque o bebê está sofrendo, venha para o hospital.

— Que hospital? – Luke pegou Liz, chorando nos braços, Roxy ao seu lado e as chaves do SUV. – Onde ela está?

— Universitário. – A moça respondeu. – Eles precisam tirar o bebe. Aparentemente ele está vivo, mas você precisa chegar lá.

Desligando o celular, Luke acomodou Liz no banco de trás, e Roxy ao lado dela. A cadelinha estava velha e cansada, mas ainda era boa com Liz.

Ele sabia que tinha que cuidar de sua filha e correr não seria uma opção. Eles chegaram ao hospital, ao mesmo tempo que a ambulância chegou.

— Penelope. – Ele chorou ao ver sua esposa machucada. – Qual a situação dela?

— O bebê está sofrendo e precisamos levar ela para a cirurgia. – O paramédico lhe deu conforto. – Não vou mentir, se ela e o bebê sobreviverem, ela vai ficar alguns em coma.

Penelope foi apressada para a cirurgia que Luke pode apenas ver de uma janela. Ele soube que o outro motorista acabou preso quando a polícia chegou para resgata-lo dos populares que queriam agredi-lo.

Toda a equipe, que consistia em Spencer, JJ, Matt, Tara e a nova garota, Abby estavam na espera de boas notícias. Rossi tinha falecido há dois anos, durante uma situação trágica com bandidos em Nova Iorque. Sua falta era sentida ainda. Emily foi morar com Hotch e Jack em Londres.

2 horas se passaram, Spencer segurava Liz com ele, a mantendo calma com seus fatos aleatórios sobre qualquer assunto. Luke continuava a olhar. O bebê, uma menina saudável já havia nascido e levada a UTI neonatal para ganhar peso, mas Penelope continuava em cirurgia.

— Ela vai ficar bem. – O médico anunciou depois de mais uma hora. – O acidente causou mais estragos do que previmos, mas ela estará em coma pelos próximos dois dias, para se curar.

Luke permaneceu os dois dias entre sua esposa e sua recém-nascida menina. Era um milagre. Liz tinha ido com Spencer e sua esposa para casa.

Luke olhava para o céu quase em pôr do sol, e sentiu a mão de Penelope se contorcendo na sua. Seus olhos dançavam sob as pálpebras, e depois de muito insistir eles se abriram.

— Ei. – Ele beijou sua cabeça. – Bem-vinda de volta. Não se preocupe, ela está bem, está na neonatal pegando um pouco de peso.

Visivelmente relaxada, ela tentou falar, mas a garganta seca a impediu.

No quinto dia em que Penelope estava acordada, Luke foi autorizado a trazer sua filha.  Quando ele colocou a pequena garotinha nos braços de Garcia, era tão natural que seu peito já cheio de amor, transbordou.

Penelope foi transferida para um quarto regular. Ela esteve bem o suficiente e agora, só queria curtir sua família.

— Precisamos dar a ela um nome. – Pen comentou. – Eu gosto de Grace.

— E eu acho maravilhoso. – Luke tocou a cabecinha da bebê. – Grace Garcia Alvez.

Lizzie entrou no quarto com medo.

— Ei Sunshine. – Penelope chamou a filha. – Essa é sua irmã, Grace.

— Ela é pequena. – Lizzie comentou. – Mas é linda mamãe.

— Certo. – Luke pegou a filha mais velha no colo. – Como é ser a irmã mais velha?

— Parece legal. – Liz deu um sorriso. – Até ela começar a chorar.

O dia do batismo de Lizzie chegou e Matt e Kristy foram escolhidos como padrinhos. Penelope tocou o colar quando o padre citou Rossi. Ela sentia a falta dele todos os dias. Ainda doía o jeito que ele foi tirado deles.

Ouvindo as palavras do padre, ela deixou que sua nova garota fosse tocada pelo óleo do batismo.

A risada foi interrompida pelo choro de Grace Anne Garcia Alvez. Era um nome bonito para a bebe. Eles ainda tiveram mais um filho.


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