Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 25
The Secrets.


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo teve uma colaboração. Ele também é do ponto de vista de Garcia e Luke.
E é o meu primeiro nesse estilo aqui no Nyah.



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Só Emily sabia sobre a operação com o agente Mateo Cruz. Estávamos conversando na sala dela antes de começar o briefing do nosso caso mais recente quando me surpreendi em saber que o nosso novo chefe de sessão seria nada mais que o próprio Cruz.

Claro que ele se oferecia a esse cargo. Ele já tinha seus sonhos de chegar em uma posição de chefe no início da missão.  

— Você está bem, Pen? – Emily notou minha hesitação. – Você sabe que faz anos desde a operação.

— Não estou preocupada com isso. – Tentei sorrir, mas foi falso. – Sei lá, o que os outros vão pensar?

— Que você não é uma mera analista técnica. – Ela estava tentando me confortar. – Mas precisa colocar isso de lado, por favor.

— Ainda não conseguimos prender nenhum deles. – Me sentei na cadeira. – E eu nem contei a Hotch e Morgan, droga.

— Vai contar ao Luke? – Emily sabia perguntar essas coisas. – Vocês estão namorando.

— Eu nem quero saber como você sabe. – Meus olhos tiveram um brilho maior. – Tem sido maravilhoso.

— Vamos enfrentar uma ameaça de cada vez. – Emily se levantou e puxou minha mão. – Só para você saber. – Ela olhou para mim. – Ele vai vir e se apresentar para a equipe.

Eu tentei não pensar na missão. Havia sido difícil. A operação havia sido há muitos anos, em uma pausa da equipe. Erin me obrigou a ir disfarçada em um cartel de drogas mexicano.

Tinha sido horrível ver toda aquela gente e mentir que eu estava grávida e, portanto, eu tinha parado de usar drogas. A medida que a missão progredia, da noite para o dia, precisei fugir para a embaixada americana.

E nunca contei a ninguém, exceto Emily. E ela guardou o segredo durante todo esse tempo. Me dirigindo a sala de briefing, sorri quando vi Luke, guardando um assento para mim, ao seu lado logo perto do telão.

Não podíamos ainda nos beijar no escritório, não por falta de vontade. Logo no começo, Luke parecia não saber como agir no trabalho sem levantar suspeitas. Mas aos poucos, conseguimos fazer funcionar.

Então, de uma hora para outra, tudo pareceu desmoronar. Cruz entrou na sala e trocamos olhares. Ele havia sido o líder da operação e nada mais. Nunca nos envolvemos de nenhuma outra forma.

— Gente. – Emily se ofereceu para apresentar cruz. – Esse é o chefe Mateo Cruz. Vai trabalhar com a gente no caso e ser nosso novo chefe de sessão.

— Olá. – Outra vez olhou para mim. – Muito prazer. Agente Rossi, Reid, Jareau, Simmons, Alvez e senhorita Garcia.

A mão estendida para mim era quase tentadora, mas aceitei.

Luke notou a minha hesitação em apertar a mão de Cruz. Nada mais foi dito, mas sei que ele ficou com uma pulga atrás da orelha.

Luke

Quando minha Penelope hesitou em apertar a mão do nosso novo chefe de sessão, sabia que havia algo entre eles. E pareciam se conhecer a anos.

Com um caso local, era a oportunidade perfeita para ver como ele agiria e o que aconteceria. Meu namoro com a linda Garcia durava quase quatro meses e ainda estava em segredo completo.

Destinados a ser, eram as palavras de minha avó quando levei Penelope para conhecer ela. Pegando um café na cozinha, me dirigi ao lar da MINHA mulher.

— Está decente? – Eu adorava brincar com ela. – Ou está no meio de algo indecente?

— Entre Latino. – Sua voz me chamou. – Estou decente, infelizmente.

Foi recebido com os lábios vermelhos mais pecaminosos. Na intimidade do quarto dela ou meu, eles eram explosivos.

Suas mãos voavam pelo teclado quando ela girou de volta e eu fiquei hipnotizado. Como uma mulher teve esse tipo de efeito em mim, era um mistério. Coloquei o café, estrategicamente longe de seus computadores e ela sorriu.

— Eu posso perguntar algo? – Ela se virou para mim e estava pensativa. – Sabe que não precisa responder se não quiser.

— É sobre Mateo Cruz? – Ela já sabia o que eu iria perguntar. – Eu sou uma profiler por soma, bonito.

Ela rolou sua cadeira para mim e parou em frente.

— Eu não tenho permissão para contar sobre isso. – Ela parecia chateada e eu peguei isso. – Apenas confie em mim. Eu e Cruz, nada rolou.

Eu confiava nela e eu sabia que poderia sempre. Eu fiquei realmente chateado por não poder saber, mas confiava em Penelope. E sempre faria.

Penelope

 

O olhar que recebi de Luke era de amor e de tristeza. Falar sobre esse caso seria colocar ele em perigo. E era a última coisa que eu queria. Meu lindo e sexy latino em perigo por minha causa.

O caso nunca foi fechado completamente. Cruz bateu em minha porta depois que Luke saiu. Ele se sentou na mesa sobrando e ao lado da cafeteira que eu tinha.

— Vai ficar apenas olhando? – Ele estava muito quieto para mim. – Ou vai falar sobre isso?

— Eles estão desconfiados. – Mateo falou para mim. – Deveríamos apenas contar.

— Não vou por eles em perigo. – Eu era inflexível sobre isso. – Não quando a culpa de fugir foi minha e eles simplesmente fugiram. – Me virei para Mateo. – Para todos os efeitos, Erica Clemmons está morta.

— Eles ainda sim esperavam sua volta algum dia. – Ele falou casualmente para mim. – E bem, sua cabeça ainda está a prêmio.

— Se eles quiserem vir atrás de mim, eu aceito. – Eu não deixaria ferir minha equipe. – Não vou envolver pessoas que eu amo nisso.

Ouvi Mateo suspirando e saindo. Pelo menos, poderia invadir a base de dados antes que algo de ruim acontecesse.

Precisei de coragem para contatar o diretor da missão e pedir uma permissão. Se eles realmente não acreditaram que eu estava “morta” então eles iriam chegar a minha equipe antes.

Depois de finalmente receber aval para contar a equipe, pedi a Emily que reunisse a equipe. Todos reunidos, contei cada pedaço da missão.

Em resumo, eu havia recebido de Erin a missão nada fácil de me infiltrar em um cartel de drogas mexicano. Meu disfarce era de técnica de TI como Erica Clemmons. Foi logo depois da morte falsa de Emily. A equipe ganhou quatro meses de férias na ocasião para lidar bem com aquilo. Eu resolvi que precisava de férias, mas era a missão.

Reid me olhava com curiosidade. Ele se levantou da mesa e passou por todos até parar em minha frente. Me preparei para críticas porque sabia que ele seria o mais chateado.

Ele envolveu seus braços ao meu redor e me abraçou. Me dando um sorriso, ele se sentou e explicou.

— Você é uma heroína, Penelope. – Ele me disse. – Se infiltrar em um cartel de drogas é difícil e eu entendo porque você fez isso.

Sentei ao lado dele, sem palavras. Esse não era o Spencer que ficava chateado.

— Eu entendo porque você não contou. – Ele acrescentou, ante o meu silencio. – Também odeio sigilo.

Houve uma risada coletiva. Embora a reação à notícia que minha cabeça estava a prêmio ainda, fez todos ofegarem. Se havia um lado bom nisso, era o fato que agora poderíamos resolver esse caso juntos.

E talvez, eu poderia contar sobre meu namoro com Luke. Não que eu não quisesse, mas era melhor por agora.


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