Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 24
Broken Heart.




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Luke nunca dirigiu tão rápido em sua vida. Mas ele não se importava. Aquela ligação que o acordou, deixou seu coração em pedaços.

Correndo pelo estacionamento, coração pulsando, ele passou pela recepção e correu direto para o quarto dela. O quarto onde Emily disse que ela estaria. E eram apenas sete da manhã.

Abrindo a porta, seus olhos se trancaram com os da mulher na maca, chorando recebendo os primeiros cuidados. Ele começou a chorar na mesma medida e se esqueceu de tudo. Ele só precisava sentir que ela ainda estava aqui.

Duas horas antes...

Penelope acordou com o barulho de coisas quebrando em seu apartamento. Seu ex, Sam estava quebrando suas coisas. Eles terminaram um ano atrás, mas ele continuava incomodando ela. Não importava quantas fechaduras ela trocasse.

Ele estava bêbado, outra vez.

— Saia. – Penelope disse firme. – Eu vou ligar para a polícia.

— Cale a boca. – Ele bateu nela, a jogando no chão. – Eu te disse que voltaria sempre.

Penelope se levantou, tremula, alcançando o celular. Ela conseguiu apertar a discagem para Emily antes que Sam a agredisse outra vez.

— Saia daqui! – Penelope gritou. – Eu.... Me deixe em paz.

Emily ficou em silencio no telefone. Ela mandou uma mensagem para o delegado, enquanto pegava sua arma.

— Não! – Penelope foi jogada ao chão. – Emily, me ajude.

— A ajuda está chegando, Pen. – Emily também estava próxima. – Aguente.

O telefone ficou mudo. Emily sentiu seu estomago revirar quando isso aconteceu. Penelope nunca estaria segura com Sam sempre voltando.

Ela chegou antes dos policiais. Seu medo quadruplicou quando viu a porta arrombada. Desenhando a arma, ela chutou a porta já quebrada.

Sam rapidamente segurou Penelope como um escudo humano. Sua bochecha estava roxa, seu lábio sangrando e seu olho roxo.

— Solte ela! – Emily mirou para o braço de Sam, ainda temerosa em atirar. – Mesmo se sair daqui, mesmo se levar ela você vai morrer.

— Se quiser atirar em mim, atire. – Sam riu como um esquizofrênico. – Mas terá que acertar sua colega aqui.

Penelope olhou para Emily. Rossi chegou em seguida e suprimiu um gemido de medo. Agora era dois contra um e um refém inocente. Conforme os minutos passaram, Spencer passou pela porta.

A abertura chegou segundos depois que ele cruzou a porta. Sam se afastou o suficiente de Penelope e Rossi atirou entre seus olhos. Ele caiu no chão, levando Penelope com ele, a fazendo bater a cabeça no chão.

Reid e Rossi correram para a analista, pouco ligando para o ex idiota dela.

— Ela tem pulso. – Reid soltou uma respiração segurada. – Deveríamos chamar os outros e levar nos mesmos para o hospital.

— Chame a perícia. – Emily olhou com desdém para Sam morto. – E diga a eles para fazerem o que quiserem com o corpo.

Luke acordou com o celular vibrando. Ele estava esperando seriamente que não fosse um caso, ele atendeu.

— Diga que não temos um caso. – Luke esperava ouvir a voz doce de Penelope. – Alô?

— O quão rápido você pode chegar ao hospital universitário? – Emily perguntou um pouco hesitante. – É Penelope, ela...

— Estou a caminho. – Luke pulou da cama ao ouvir o nome de Penelope.

Confuso sobre o que poderia ter feito ela estar no hospital tão cedo, ele vestiu suas roupas, pegou a chave da SUV, colocou Roxy no banco de rás e correu para o hospital.

Ele queria ligar para Emily, mas não queria o risco de um acidente agora. Não quando tudo o que importava era Penelope.

Abrindo a porta do quarto, ele correu direto para ela. Seus olhos pegando cada um de seus machucados, seu pulso enfaixado e Rossi tentando proteger Penelope de tudo o que fosse uma ameaça.

— Penelope. – Luke a abraçou forte. – Estou aqui.

— Ele tentou... – E novas lágrimas caíram. – Se não fosse Emily, ele teria...

— Está tudo bem. – Ele a embalou. – Espero que ele não possa mais te machucar.

— E não vai. – Rossi estava com orgulho de si mesmo. – Coloquei uma bala no meio dos olhos dele para acabar com isso.

— Garcia trocava de fechadura, mas ele sempre achava um jeito de arrombar. – Emily disse. – A culpa nunca foi dela.

— E eu sei disso. – Ele beijou sua testa. – Obrigado por matar ele, Rossi.

— Sem problemas. – David suspirou. – Ninguém mexe com a nossa família.

Luke sorriu e ajudou Penelope a se levantar. Quando as pernas dela não conseguiram suportar andar por causa dos medicamentos para dor, Luke a pegou nos braços a levou pelo corredor como se fosse a coisa mais normal para ele.

Aceitando a ajuda, Pen relaxou nos braços do home que ela amava de verdade, e relaxou. Luke suspirou.

Ele sonhou várias vezes em ter ela desse jeito. Seu coração podia pular fora de seu peito agora. Ele sabia o que era ter Penelope Garcia em seus braços, apesar da ocasião.

Ele a ajudou a entrar na SUV dele, se negando a deixar ela ir para sua casa de taxi.

— Você vem para a minha casa, ok? – Ele fez sua melhor cara severa, mas sorriu para ela. – Sem discussões. Além do que, seu apartamento é uma cena de crime agora e eu me sinto muito mais seguro com você comigo e tenho certeza que Roxy também quer isso.

Como para provar seu ponto, Roxy latiu no banco de trás e Luke apenas deu seu melhor sorriso sedutor. Penelope nunca gostou de desapontar Roxy então ela aceitou.

Luke afivelou o cinto para Penelope, apesar de ela ser capaz de fazer. Ele a amava demais para deixar ela fazer qualquer coisa que pudesse trazer dor.

Seus pulsos precisavam curar agora. Ele se encarregaria de massagear todo seu corpo se isso a fizesse melhor, mas sabia que ela precisava de um tempo. Com o tempo, ele esperava ter ela em seus braços.

Penelope dormiu o resto do dia no sofá de Luke. Ele estava consertando algo na sala e por mais que a cama fosse mais macia, ele tinha medo de não ver ela.

Ah sim, ele estava completamente apaixonado por ela. Ver ela dormir com Roxy no sofá o fez a imaginar carregando seu bebê. O bebe deles. Um menino, uma menina. Ele não se importava. Se fosse dele e de Penelope ele amaria demais.

Penelope começou a ter um pesadelo e Roxy colocou sua pequena cabeça em cima do seu ombro. Luke largou o conserto e se deitou no sofá com elas. Isso era o paraíso.

Penelope sentiu Roxy se aconchegar com ela e depois sua paixão também. Luke estava super protetor com ela desde que ele a encontrou na maca do hospital.

Quando ela abriu seus olhos, viu Luke a estudando com um sorriso nos lábios.

— Ei. – Ele chegou perto dela. – Eu não queria te acordar.

— Não me acordou. – Ela apertou Roxy um pouco mais. – Obrigado, por tudo.

— Eu te amo. – Luke foi na coragem. – Venho querendo dizer há algum tempo, mas não tinha coragem. Então, eu te vi naquela maca e meu coração se recusou a perder mais tempo.

— Eu também te amo, Luke. – Pen respondeu e sorriu. – Você e sua linda cadelinha.

— Você me ama mais do que ama Roxy? – Ele abraçou Roxy e Penelope. – Ou ama do mesmo jeito?

— Não. – Pen sorriu sedutora para ele. – Eu amo Roxy de um jeito como se eu fosse mãe dela, mas você, eu te amo como um homem atraente. Eu posso ter que fazer coisas com você que seriam um pouco impróprias para fazer na frente dela.

— Então espere até ela ir para sua caminha. – Ele a beijou e sentiu ela aprofundando o beijo.

Roxy quis se fazer presente e acordou, pulando nos dois e depois indo correr pela casa.

Os dois riram. Luke puxou Penelope para suas pernas e deito a cabeça dela em seu colo. Ele a beijou do alto.

— Posso pedir algo? – Pen tinha um olhar culpado. – Eu preciso de um tempo, até curar.

— Todo o tempo que quiser, princesa. – Luke a beijou. – Eu posso te esperar.

— O que eu fiz para te merecer, Luke? – Ela o olhou apaixonada. – Eu não sei se sou digna de um amor como o seu.

— Você é mais do que digna. – Luke a beijou de novo. – Você me conquistou no primeiro olhar.

— Eles vão perguntar, você sabe. – Penelope disse, triste. – Sobre tudo. Até sobre se a gente está namorando. O que eu digo a eles?

— A verdade. – Luke a trouxe para seus braços. – Que a partir de agora, você é toda minha e eu sou todo seu.

Ela sorriu. Seus beijos eram tudo o que ela queria, por agora. Ela não tinha certeza se queria evoluir rápido com Luke, mas sabia que no momento que ela estivesse, eles estariam ambos prontos.

Enquanto nada rolava, Luke levava Penelope para encontros, jantares em restaurantes, fazer compras, caminhar com Roxy e sair com a equipe. Ele nunca tinha sido o tipo romântico antes, mas Penelope o fez ser.

No momento que ela estivesse pronta para o próximo nível, ele estaria também. Seu coração quebrado seria logo restaurado.


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