A equipe chegou do seu mais recente caso. Um assassino que matava pessoas e em termos menos nojentos, comia algumas partes de seus órgãos.

Gideon ainda com seu pé engessado, depois de uma cirurgia ortopédica, ficou no escritório com Penelope. E isso causou stress para a técnica, geralmente calma.

Hotch em uma tentativa de acabar com o clima, reuniu a equipe toda em um bar local, logo após a hora de trabalho finalmente acabar.

— Eu não sei por que estou aqui. – Penelope, em seu vestido de bolinhas rosa disse. – Ainda mais com ele aqui.

— Vamos Garcia. – Hotch pediu. – Vamos curtir música e uma bebida.

— Certo. – Ela se levantou. – Eu vou buscar uma.

Penelope passou por Gideon, atirando ao agente um olhar de desgosto. Ela ainda estava chateada. Observando a técnica passar, Gideon sabia que precisava arrumar as coisas.

— Acha que ainda posso arrumar as coisas com ela? – Gideon perguntou a Hotch. – Ela parece me matar com um olhar.

— Acho que flores são as melhores coisas. – Hotch observou Penelope. – Você sabe porque ela é diferente.

Penelope estava pacientemente esperando sua margarita. Um homem mais velho se aproximou dela. Tentando se afastar, ela não esperava que outro a encurralasse, fazendo-a estarrecer de medo.

Ela estava a quase dois anos no BAU e lembrou das cenas de crime.

— O que uma moça bonita faz sozinha aqui? – O homem perguntou. – Veio atrás de algo?

—Eu não estou sozinha. – Penelope tentou passar por eles. – Ei, me solte.

Hotch e Gideon, assim como Reid e Morgan olharam na direção dela. Eles viram quando um dos homens a segurou com força.

Hotch foi o primeiro a se levantar. Ninguém mexia com Penelope daquele jeito. Gideon o seguiu e Morgan tinha vontade de sangue. Reid foi a seguir, deixando JJ e Elle a postos para chamar a polícia.

O homem mais forte, jogou Penelope no chão, a fazendo pousar em cima do próprio braço. Derek perdeu qualquer sentido, vendo Penelope com uma dor óbvia.

— Você está bem? – Gideon se ajoelhou ao lado de Garcia. – Você precisa ir ao hospital.

— Deixe-me ajudar. – Spencer ajudou a levantar Garcia. – Está inchado. Venha.

— Ei, ei. – Jason a protegeu. – Não chore, ok? Você está bem.

— Garcie. – JJ correu para a amiga. – Venha. Deixe-os resolver.

— Leve-a para o hospital. – Gideon pediu. – E faça um boletim de ocorrência.

Derek e Hotch estavam lidando com os dois homens. Derek jogou o homem que agrediu Garcia no chão, do mesmo jeito que ele fez com ela.

— Você gosta de atacar pessoas indefesas, não é? – Derek o algemou. – Você está preso por agressão a uma agente federal.

— Aquela puta. – Ele grunhiu. – Ei, cuidado.

— Cale a boca. – Derek olhou para Hotch. – Precisa de ajuda?

— Tenho tudo sob controle. – Hotch ainda mantinha a arma treinada no outro. – Você está preso, por agressão a uma agente federal. Já conhece seus diretos?

— Eu recuso todos. – Ele virou as mãos. – Você viu, Juan? Eu disse que você iria nos fazer ser presos.

Juan apenas olhou para o irmão e sorriu. Esse era o plano todo o tempo.

Derek entregou os dois grandões para Hotch e Gideon. Não vendo Penelope ou JJ, ele começou a entrar em pânico.

— Elle. – Ele foi até a amiga. – Onde minha Baby girl está?

— JJ a levou para a emergência. – Elle respondeu. – Para avaliar a situação.

Derek agradeceu, pegou a chave da SUV e correu. Pegando um dos veículos, Derek correu para o hospital.

JJ aguardava ansiosa a volta do médico. Pen foi medicada para dor, mas precisaria de uma tipoia por alguns dias.

Afastando alguns fios de cabelo da amiga, enquanto Pen dormia, JJ suspirou tranquila. Ela mataria os dois homens com as próprias mãos se Penelope estivesse ainda mais machucada.

A porta abriu e Derek entrou. Admirado com a beleza de Penelope na cama de hospital, ele sorriu para JJ. A agente loira se levantou e abraçou o colega.

— Eles a colocaram em observação. – JJ conduziu Derek até Penelope. – Ela ficou chamando por você.

— E o braço? – Derek pegou a mão de Garcia na sua própria. – O que eles disseram?

— Ela vai ficar com a tipoia por uma semana. – JJ abriu a porta. - Fique com ela, Derek.

Derek olhou para Penelope, ainda adormecida. Ele queria pegar ela em seus braços e fazer ela relaxar.

Quatro horas se passaram e Derek ainda estudava Penelope. Quartos de hospitais significavam que uma pessoa estava morrendo. E ela não estava nem perto de morrer.

Gideon entrou, calmo em seus pés e observou Derek apoiado com a cabeça no colchão de Penelope, a mão dela entrelaçada com a dele. Hotch quis entrar, mas Jason o impediu e apenas apontou.

— Eles estão dormindo. – Gideon apenas disse. – Fale com Strauss e consiga que eles namorem sem ela os atrapalhar.

Hotch apenas sorriu. Ele sabia sobre o quanto ambos eram apaixonados um pelo outro.

— Você está bem com isso, então? – Hotch perguntou. – Derek e Garcia namorando.

— Sim. – Gideon respondeu. – Eles demoraram demais, eu acho.

Penelope abriu os olhos para um quarto de hospital. A droga que eles haviam dado a ela a fez perder a noção de onde estava. A mão de Derek apertava a dela.

Pousando a mão na cabeça dele, ela esperava conseguir acordar o lindo deus de chocolate na beira de sua cama.

Derek sentiu o toque de Penelope em sua careca e sorriu ao levantar e ver ela sorrindo para ele.

— Ei. – Derek sabia que ela poderia se mover. – Como está?

— Eles me deram morfina. – Ela fez um beicinho fofo. – Eu dormi por algum tempo.

— Eles estão presos, Baby Girl. – Derek garantiu a ela. – Eles nunca mais vão perturbar você.

— Posso perguntar algo? – Ela teve um pouco de receio. – Algo que eu venho me perguntando por dois anos.

— Sim Baby Girl. – Derek beijou sua testa. – Eu te amo do mesmo jeito que eu acho que você me ama.

— Como sabia que era isso que eu iria perguntar? – Ela viu ele sorrir. – Ok, você é um bom profiler, Derek Morgan

— Sim, eu sei. – Ele riu. – E significa que eu quero te levar para um encontro agora que estamos namorando.

— E eu tenho direito a negar? – Ela estava apenas brincando. – Ou devo aceitar e você me levar em bar nu?

— Se alguma vez você ficar nua. – Ele chegou perto dela. – Eu vou ser o único que poderei ver. E vai ser no nosso quarto, fazendo alguns bebês.

— Achei que você só queria praticar. – Pen riu. – O que mudou?

— Eu encontrei a dona do meu coração. – Derek a beijou. – Você.

— Eu te amo, Derek Morgan. – Ela confessou.

— E eu te amo, Penelope Garcia. – Ele a beijou. – Agora e para sempre.

Eles nunca estiveram tão bem na vida deles. Gideon foi perdoado por Penelope e eles fizeram funcionar seu romance.