Penelope Garcia se sentou na sala de espera do procurador geral, ao lado de seu chefe, Hotchner.

A última vez que ela esteve aqui foi quando fez seu acordo com o governo. Hotchner a havia prendido depois de hackear um site de cosméticos.

Pensando sobre hoje, Pen não sabia o que era pior. A palestra sobre assédio sexual ou Hotch a tirando do meio de todos os olhares reprobatórios.

— Você não está na sala do diretor, Pen. - A voz de Hotch soou. – É apenas uma conversa entre eu, você e ele.

— Da última vez que estive aqui. – Penelope estava claramente com medo. – Eu acabei indo trabalhar com uma unidade que lida com assassinos e eu quase me tornei uma vítima.

— Mas você fez grandes amigos. – Hotch estava orgulhoso. – Derek com certeza é um.

— Morgan não é alguém em quem eu confie agora. – Pen disse. – Eu só quero fazer isso de uma vez.

Hotch olhou para Penelope e deve ter adivinhado o motivo. A maldita palestra, que ele mesmo havia sido contra. Ninguém da equipe era realmente contra as brincadeiras de Pen e Derek, mesmo sabendo que o agente tinha uma namorada.

Ele foi salvo de comentar algo quando o procurador geral apareceu.

— Podem me acompanhar. – Ele mal olhou para Pen. – Vamos fazer isso.

Sentando na cadeira, Penelope se sentia presa ou na frente de seu antigo diretor. Ou poderia ser ambas as coisas.

— Agente Hotchner, já faz tempo. – Ele apertou a mão de Aaron. – E senhorita Garcia. Parece que finalmente tivemos o prazer de nos revermos.

— É. – Pen suspirou e o olhou. – Bom ver você também.

— Depois daquele acordo que você propôs a ela, Aaron, achei que não precisaríamos mais nos encontrar. – Ele puxou uma pasta do arquivo. – Mas parece que temos problemas maiores.

— Penelope é totalmente inocente disso. – Hotch defendeu a amiga. – Eu tenho certeza que seus hacks durante seu tempo na BAU são totalmente legais e necessários.

— Incluindo o do caso Mattlof? – Ele olhou para Penelope. – A funcionária ficou em pânico e se demitiu.

Penelope sentiu as lágrimas chegando e apertou os olhos. Hotch endureceu o olhar para o procurador. Podia ser quem fosse, mas ele não deixaria alguém falar assim com Penelope.

— Estávamos precisando de uma pista e isso fez a gente chegar a mãe do homem. – Hotch estava em nervos. – Penelope tem sido vital em muitos casos e nem começo a dizer sobre o tiro dela.

— Ah, eu chegaria nessa questão. – O procurador abriu o arquivo. – Mas antes falemos sobre Sam Russel.

— Nós o prendemos em 2004. – Hotch sentiu uma dor de cabeça chegar. – Na verdade, foi nesse caso que prendemos Pen e eu ouso dizer que ela tem sido nosso trunfo sobre todos esses doentes.

— Você a defende muito, agente Hotchner. – O procurador voltou para o lado profissional. – Parece que tem uma paixão mal recebida nisso.

— Seu idiota. – Pen perdeu a calma. - Me mantive longe de Shane e todos meus antigos amigos e me dediquei a essa equipe. Eu não estou tendo um caso com meu chefe. Ele ama outra mulher e eu amo alguém que nunca vai me ver assim.

Largando o arquivo que juntou durante a viagem, Pen saiu da sala com Hotch dando um olhar mortal para o procurador. Pegando sua pasta, ele foi atrás de Pen.

Ela amava alguém que nunca a veria como uma mulher. Juntando os pontos, ele sabia de quem estava falando. Derek Morgan. Quando ele soube sobre Sam, o novo namorado de Pen, ele teve uma sensação ruim e ainda tinha.

Dobrando uma esquina, Hotch encontrou Pen chorando sozinha. Ela era como uma irmã mais nova e pelo menos, ao contrário de Sean, ela nunca o decepcionou.

— Ainda consegue ir em frente a esse caso? – Hotch precisava que ela fosse forte agora. – Se não puder, então eu quero que você vá para sua casa e descanse.

— Tudo bem, eu me excedi. – Pen suspirou. – Acha que ele vai me mandar para a cadeia?

— Tenho certeza que não. – Hotch deu um sorriso. – Você é uma garota forte, Pen. Nunca esqueça disso.

— Obrigado, senhor. – Penelope deu um de seus próprios sorrisos. – Eu quero esse cara na cadeia.

Pen foi direto para a SUV enquanto Hotch a observou. Ele precisava e rápido de um plano para manter Pen sempre segura de qualquer coisa.

Hotch sorriu. Ele precisava saber o que estava acontecendo com Pen e Derek antes de alguma coisa. E descobrir quem foi o idiota que deturpou as brincadeiras estava em sua lista, no topo.

Eles chegaram a BAU e começaram o caso. Hotch estava em dúvidas sobre deixar ela se encontrar com Shane, mas ela parecia realmente com a intenção. Ele descobriu sobre Shane e ela atraindo para um encontro.

Se encontrando com Derek no final do caso, no jato na ida para casa, enquanto Garcia dormia, Hotch precisou de coragem para o que queria perguntar.

— Você sente algo por Pen, Derek? – Hotch decidiu ser direto. – Você sabe que nós a queremos tão bem e se você quebrar seu coração, nós quebramos você.

— Eu não sei se ela sente o mesmo. – Derek confessou. – Você vê, eu tentei namorar com Savannah, mas meu coração está com outra mulher.

— Penelope. – Hotch olhou para a amiga. – Esse caso foi terrível para ela, Morgan. Ela me contou algo, mas eu quero que você não tente matar ninguém.

Derek se sentou, esperando Hotch contar. Fosse o que fosse, não era bom. Nunca era.

— Sam traiu Pen na semana passada. – Hotch foi direto. – Ela o pegou no ato com uma garota em seu quarto.

— Vagabundo. – Derek xingou baixinho. – Como ele se atreve?

— Penelope presumiu que foi você quem a dedurou para a mulher do assédio sexual. – Hotch sabia que Derek não era o culpado. – Depois de uma investigação, descobri que foi bob do recurso financeiro. Aparentemente, ele está de olho em Pen, mas ela o rejeitou.

— Acha que se eu me declarar, ela me aceitaria? – Derek ouviu um pequeno resmungo vindo de Pen. – Mê de alguns minutos.

Derek se levantou e foi até Penelope. Tomando-a em seus braços, Derek a acalmou e ela voltou a dormir.

Rossi se levantou e foi até Hotch, que olhava para o casal. Aparentemente todos haviam juntado as peças.

— Você já jogou a isca, Aaron? – Rossi brincou. – Talvez eles finalmente deixem de perder o tempo e se juntem.

— Eu espero que sim. – Hotch respondeu. – Perdi tempo enquanto poderia estar casado com Emily e agora, ela foi embora.

— Estar em Londres não significa que você não possa tomar um avião e correr para lá. – Rossi apenas piscou para o amigo. – Eu até te pago a passagem.

— Eu só espero que Derek e Pen se juntem. – Hotch deu um sorriso tímido. – Derek não pode olhar para trás e perceber que perdeu o amor de sua vida.

Derek se deitou ao lado de Pen, a puxando para seus braços e colocando a cabeça dela em seu ombro.

— Eu acho que vou ganhar a aposta. – Rossi respondeu. – e você, pare de perder tempo, meu amigo.

Spencer olhou para os colegas e chamou JJ e Blake para observarem. As moças suspiraram, enquanto Spencer tinha um sorriso bobo nos olhos.

Na semana seguinte, Derek e Pen começaram a namorar. Fora do escritório, é claro, porque dentro eles eram os profissionais de sempre.