Hopeless. escrita por Any Sciuto


Capítulo 14
New Family




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Faziam quatro meses que Penelope e Luke estavam finalmente casados. Luke amava acordar na companhia de sua esposa. Eles sempre faziam amor antes que Luke saísse em um caso e sempre faziam amor depois que ele voltava de um.

Naquela manhã, foi uma exceção. Penelope estava se sentindo mal a mais ou menos uma semana e Luke estava preocupado. Luke tentou não pensar em doenças complicadas, apenas em coisas simples, como vírus de estomago e coisas assim.

— Ei. – Luke olhou para Penelope. – Como você está?

— Me sinto mal. – Era reclamou. – Minha cabeça está girando.

— Vou buscar algo para você, ok? – Ele beijou seus lábios. – Volto em alguns minutos.

Ela apenas fechou os olhos e pareceu voltar a dormir. Luke saiu da cama, preocupado com a esposa. Descendo as escadas, ele sentou à mesa, enquanto fazia um chá para ela.

Penelope precisava chegar ao espelho na frente da cama. Ela precisava de uma pílula para dor e seus remédios para o fígado.

Isso deu a ela outro medo. Se o fígado dela estivesse sendo rejeitado ela estaria em apuros.

Dando dois passos, ela não suportou e caiu no chão. Chegando ao chão, ela tentou focar em algo, mas tudo desapareceu da visão.

Luke ouviu o barulho da queda e como apenas ele e Penelope estavam na casa, ele correu para cima. Seus instintos foram de gritar o nome dela, mas seriam em vão se ela estivesse desmaiada.

Abrindo a porta do quarto, ele parou congelado. Sua esposa estava no chão, desmaiada.

Ele entrou e a pegou sem dificuldade nos braços, a levando de pijama mesmo para o hospital. Ele felizmente estava com uma bermuda e uma camiseta. Ele nem se preocupou com o chinelo.

As chaves do SUV, o celular e o distintivo foram as únicas coisas que ele pegou. Se ele fosse parado pela polícia, ao menos ele estaria com seu distintivo. Ligando as sirenes, ele acelerou. Penelope não recobrou a consciência, no entanto.

Isso realmente acertou Luke. Ela não recobrar a consciência o fez imaginar seus piores cenários uma e outra vez.

Parando na emergência, ele a retirou do carro, em um movimento amplo e calmo.

— Ponha ela aqui. – O médico da emergência o ajudou. – Qual o problema dela?

— Ela não acordou. – Ele respondeu. – Ela desmaiou e ela fez um transplante há alguns meses.

— Ok. – O médico viu o desespero de Luke. – Vamos precisar de alguns exames dela.

— Você vai ajudar ela certo? – Luke desabou na cadeira da emergência. – Não a deixe morrer.

— Se o senhor se acalmar... – O médico ajudou Alvez a se controlar. – Eu vou trazer o resultado mais rápido.

— Doutor! – A enfermeira o chamou. – Temos um desenvolvimento aqui.

Ele foi em direção ao quarto onde sua paciente está e sorriu ao ver o exame primário.

— Ela está? – O médico suspirou feliz. – Acho que você deve ir anunciar a ele.

— Você quer comprovar? – A enfermeira estava nervosa. – Ok, isso é novo para mim também.

— Eu vou falar com ele. – O médico riu. – Agente Alvez?

— Sim. – Ele se colocou em pé. – Me diga que ela está bem?

— Ela vai ficar. – O médico tinha um sorriso. – Descobrimos a causa da sua esposa desmaiar. Só precisamos de uma confirmação.

— Qual o problema dela? – Luke entrou em alarme. – É grave? Quanto tempo dura?

— Nove meses. – Ele viu Luke hesitar. – Agente, sua esposa desmaiou porque está grávida.

— Oh. – Ele precisou afundar a notícia. – Ok. Então, ela vai ficar bem?

— Vai sim. – O médico viu Luke relaxar. – Ela tem pré eclampsia o que é normal.

— Doutor! – A enfermeira parecia ter comido pó de alegria. – Temos outro desenvolvimento aqui.

— Não. – O médico quase explodiu em êxtase. – Venha aqui.

Ele entregou duas cópias de ultrassom para Luke e o agente abriu um sorriso amplo.

— Gêmeos? – Ele quase desmaiou. – Ela já sabe?

— Sim. – A enfermeira voltou com um sorriso. – E ela está pedindo você.

Luke desviou de todos até a sua esposa. Seus olhos caíram na barriga dela. Ele não conseguia acreditar que ali, tinha dois pequenos bebes.

— Eu te amo tanto. – Ele beijou a boca dela. – E aos nossos pequenos.

— Achei que você estaria chateado. – Ela parecia surpresa. – De você sabe isso ter acontecido.

— Você está duplamente realizando meu sonho, sabia disso? – Ele riu com ela. – Hey bebes. Eu sou o pai de vocês. Bem-vindos.

Mais tarde, naquele dia, Luke a levou para a BAU para anunciarem a boa nova.

— Ei Garcie. –JJ abraçou a amiga. – Parabéns.

— Obrigado. – Pen sorriu. – Eu sabia que você saberia isso.

— Garcia! – Emily gritou do alto do seu escritório. – Venha cá para um abraço!

Emily foi até a amiga e a abraçou com cautela, sendo seguida por Matt e Rossi.

— Então gêmeos, hã? – Matt brincou. – Se prepare, Penelope.

— Estou pronta, Matt. – Ela riu. – Acho que eu preciso me sentar.

— Venha. – Emily a sentou no seu sofá. – Você vai trabalhar de casa e sem discussão. Tanto você como Luke estão de licença até que seus filhos nasçam.

Quatro meses depois...

No fim do sexto mês, Penelope se sentia cada vez mais angustiada. Ela estava enorme e o médico recomendou que ela ficasse de cama.

— Bom dia, gatinha. – Luke colocou a mão a barriga dela. – E bom dia, lindos do papai.

— Seus lindos estão me dando trabalho. – Ela brincou. – Quem disse que ficar grávida erra bom, deveria levar um tapa.

— Adoro o jeito que você fica mal-humorada. – Ele beijou seus lábios. – Depois que eles nascerem, eu prometo que vamos namorar.

Mas, ao invés de rir, Penelope estremeceu. Luke a olhou rapidamente.

— Pen? – Luke a viu colocando a mão no ventre dela. – Está tudo bem?

— Eu acho que estou em trabalho de parto. – Ela anunciou. – Oh meu deus.

— Calma. – Luke correu em busca da bolsa de Penelope. – Vem.

Ele a pôs no carro com cuidado e dirigiu ao hospital. Seus bebes estavam muito mais do que ansiosos para sair.

Ela foi colocada em uma cadeira de rodas e levada ao centro de parto.

Luke entrou junto, sorrindo feito bobo apaixonado. Sua esposa estava dando à luz.

Ele segurou a mão dela, durante todo o tempo que ela ficou. A equipe reunida na sala de parto estava ansiosa.

— Mais um e podemos conhecer seu primeiro. – O médico viu a exaustão em Penelope. – Agora.

— Ahhhhhrgh! – Penelope gritou. – Oh, deus.

Um choro de bebê encheu a sala e Penelope sentiu que tudo estava perto de acabar. Luke olhou para sua filha, tão parecida com eles e sentiu que ela seria do jeito de sua mãe.

— Vamos terminar com isso? – Ele ouviu o suspiro de Garcia. – Você está indo muito bem.

Mais uma série de gritos invadiu o lugar e o choro de um bebe foi ouvido. O menino nas mãos do médico era o selo que faltava na vida dos dois. Luke sorria alegre e nervoso.

Vendo o casalzinho deitado e limpo ele olhou para Penelope que estava dormindo agora. Ela merecia de qualquer jeito.


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