Hopeless. escrita por Any Sciuto
As horas, minutos e segundos no corredor do hospital fizeram Luke ficar com medo. Ele sabia todos os procedimentos de algo assim e que o tempo de cura seria grande.
Reid estava fora da cirurgia, se recuperando. Derek estava com ele. Ele deixou de ter ciúmes a muito tempo. Walker tinha ido embora da agência depois do incidente com Garcia.
Ele precisava se desligar oficialmente, mas era apenas uma questão de tempo. Eles precisariam de outro agente e analista técnico até que ela e Spencer se recuperassem.
Ele lutou contra o desejo de assinar os documentos. Era pequenas coisas assim que o faziam desistir do amor, mas Penelope, ela valia cada segundo de amor que ele dedicasse a ela.
O cirurgião finalmente voltou até ele. Luke se levantou e percebeu que Rossi estava ao seu lado agora. Ele estava tão entretido nesses documentos...
— Penelope Garcia? – O cirurgião perguntou. – Você é o esposo dela, certo?
— Sim. – Luke estendeu a mão. – Conversamos ontem à noite.
— Claro. – O médico se desculpou. – Foi uma noite longa. A senhorita Garcia passou pela cirurgia sem problemas. Agora ela precisa de um tempo de recuperação. Vamos levar ela para a UTI para ela se recuperar e ver se o órgão não vai ser rejeitado.
— Obrigado. – Luke suspirou aliviado. – Quando podemos ver ela? Sei de alguém que vai com certeza querer ver ela.
— Mê de alguns minutos. – Ele sorriu. – E eu deixo você entrar.
— Eu posso levar Reid? – Luke pediu. – Eu sei que a primeira coisa que ele vai fazer é ir atrás dela quando puder.
— O agente Reid já está acordado. – O médico deu um sorriso amplo. – O senhor Morgan está com problemas para conter ele na cama.
— Eles são amigos. – Luke sorriu. – E irmãos. Vou ver ele antes que ele pire.
Luke sorriu ao ouvir Spencer do lado de fora da UTI do rapaz.
— Apenas me deixe ir até ela, Derek. – Reid pediu. – Sabe que eu preciso saber que ela vai ficar bem.
— Ela saiu da cirurgia agora, Spencer. – Derek o fez deitar. – Dê algum tempo para o Luke. Ele é marido dela agora.
— Mas eu nunca proibiria de ver ela, Spencer. – Luke sorriu. – Fico feliz que você esteja bem, sabe? Ela iria chutar minha bunda se você morresse.
— Ela não pode fazer isso por algum tempo. – Reid viu Penelope sendo empurrada na maca. – Ela está bem de verdade?
— Vai ficar. – Luke garantiu a ele. – Vocês dois vão ficar.
Luke ficou todo o tempo com Penelope depois que foi liberado para entrar.
Apertando a mão dela, ele garantiu a ela quando os olhos se abriram que ele nunca sairia de perto dela. E que agora, eles eram casados.
— Mas ainda vamos casar certo? – Ela perguntou. – E eu quero vestido branco.
— Você pode ter tudo o que quiser, Pen. – Ele garantiu com um beijo. – Reid doou o fígado tão limpo quase como quando ele nasceu.
Um mês depois...
Era o primeiro dia de Penelope em casa depois de tudo. Seus irmãos resolveram se mudar para Virginia.
Eles compraram casas em um mesmo terreno. Penelope e Luke se mudaram para a casa que Rossi comprou e decorou para os dois. Tinha até uma piscina coberta para os dois. Era o luxo que Rossi havia prometido a uma filha se um dia ele tivesse. Joy não reclamava de dividir o amor de Rossi com Garcia.
Ela adorava a técnica como sua irmã e Rossi resolveu que Penelope seria sua filha, mesmo não sendo. Ele adorava a garota e era seu sonho.
A equipe começou a arrumar o casamento dos dois. As flores em arco, as pétalas de rosa no caminho e bancos decorados com Laços eram apenas alguns dos toques.
Então eles contaram aos dois e eles queriam fazer isso logo e de uma vez.
O vestido de Penelope estava pronto e ela podia andar agora. Mesmo com a muleta ao seu lado, ela conseguiu caminhar.
Era um vestido branco, com babados e renda francesa, um véu grande e bonito, um buque de rosas vermelhas e o sorriso mais lindo que ela poderia ter.
Luke escolheu um terno branco perola, grife italiana que Rossi deu de presente. Ele sabia que seria o dia mais feliz de sua vida.
Emily e JJ foram as madrinhas, assim como Spencer e Hotch foram os padrinhos. Derek trouxe Savannah e Hank e Matt trouxe toda a sua família. Walker foi em uma missão de paz no exterior e não pode vir ao casamento.
Tudo pronto, Luke suava feito um condenado no altar. Seu medo de que algo houvesse acontecido aumentando e só diminuindo quando viu JJ sorrir na direção que sua noiva estaria vindo.
— A noiva está chegando! – JJ gritou. – Você está uma coisa maravilhosa, Penelope.
— Obrigado JJ. – Penelope sorriu. – Vamos David. Tenho um noivo para despojar.
— Ok. – Ele pegou a mão dela na dele. – Está pronta para esse passo?
— Com todo o meu coração. – Penelope ouviu os primeiros acordes da marcha nupcial. – Vamos em frente.
Todos os presentes levantaram ao som da marcha nupcial. Luke começou a sorrir feito bobo e olhou na direção da entrada.
Lá, de pé em seu vestido branco, estava sua noiva, igualmente bonita, igualmente apaixonada.
Luke se sentia fraco de amor a cada passo que ela dava, mesmo que fosse lento. Ele não queria apressar ela.
Finalmente na ponta do altar, Rossi entregou Garcia para Luke com um aperto de mãos.
— Cuide bem dela, Alvez. – Ele falou baixinho a próxima parte. – Lembre-se que eu sei esconder corpos. É o que eu faço de bom.
— Sim, Rossi. – Luke pegou Penelope em seus braços. – Pronta para o começo de toda a nossa vida?
— Nunca estive mais pronta, meu latino. – Ela deu o buque para Emily. – Vamos lá.
— Estamos aqui reunidos nessa casa de praia para celebrar o casamento de Luke Alvez e Penelope Garcia. – O padre começou. – O que começou com um ódio, acendeu uma chama que só melhora com o tempo. Vocês dois enfrentaram juntos a ira de um perseguidor.
Luke apertou a mão dela em conforto. Ela ainda tinha pesadelos com Charles e a morte de Debora.
— Mas, o vínculo que vocês compartilham conseguiu colar tudo de volta. – O padre continuou. – Vamos as alianças por favor.
Foi como se o céu mandasse seus anjos. Hank, Henry, Jack e Michael entraram com as alianças.
— Obrigado. – Penelope sussurrou e beijou cada um deles. – Meus anjinhos.
— Boa sorte, tia P. – Jack a abraçou. – Seja feliz como o papai é com a tia Emily.
Penelope olhou para Emily envergonhada. Jack acabara de entregar o segredo do casal. E ambos estavam gratos por não precisar mentir.
— Eu, Luke Alvez. – Ele começou a colocar a aliança em Penelope. – Lhe dou essa aliança como prova do meu amor. Prometo de amar e respeitar até o fim dos meus dias. Na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, prometendo te amar e respeitar até o fim da minha vida.
Ele beijou o anel e depois beijou Penelope.
Ela pegou a aliança e repetiu as palavras dele. Não era preciso ser um profiler para dizer que eles se amavam acima de todo o resto.
— Eu os declaro, marido e mulher. – O padre finalmente declarou. – Pode beijar a noiva.
Luke a puxou para ele e a beijou forte. Parecia que era uma droga cada vez mais que ele a beijava. E eles ficaram assim, por um tempo.
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