Angel with a shotgun escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 6
O que é isso?




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/767809/chapter/6

P.O.V. Alec Volturi.

O que é isso? Não consigo parar de pensar nela, por mais que eu tente... não posso evitar. Não consigo evitar.

Eu só a vi uma única vez num salão cheio de vampiros por um curto período de tempo, mas com a visão de um vampiro é praticamente impossível se esquecer dos cachos ruivos que caíam como uma cascata, das bochechas rosadas de blush, o vestido branco com rendas e transparência. Os olhos verde esmeralda destacados por uma maquiagem escura esfumada e os lábios com brilho labial que lhes dava uma aparência molhada.

Ainda sinto o perfume floral que falhava em mascarar o cheiro do sangue mais doce que eu já senti.

Suas feições angelicais e aquele ar de meiguice.

—Ei!

—O que?

—Você está bem?

—Estou. Só estava pensando Jane.

—Em que? Posso saber?

—Ter o Mestre Aro na minha mente já é o suficiente.

—Você soube?

—O que?

—Existe uma cura.

—Uma cura? Para que?

—Para a nossa condição. Uma cura para a imortalidade.

—Impossível!

—Depois de tudo o que nós já vimos, irmão... acho que essa palavra já não existe mais no meu vocabulário. Crianças híbridas, bruxas de verdade, doppelggangers, imortais, vampiros diferentes de nós.

—Mas, mesmo que de fato esta cura exista... de que ela nos interessaria?

—Nunca pensou em voltar a ser humano? Ter filhos, uma família.

—Temos uma família. Você e eu.

—Temos oitocentos anos. Nós já vivemos dez vidas e ainda estamos tão sozinhos quanto antes.

—Não estamos sozinhos Jane.

—Estamos. Nós não temos parceiros, viver para sempre sozinhos. Isso não é viver irmão. Isso é existir. 

—Jane...

—É errado querer ser amada?

—Eu te amo.

—Isso é amor fraternal! Estou falando de amor romântico.

—Alguém vai amar você.

—De alguma forma eu duvido disso. Olhe para nós, trancados aqui. Precisamos de férias.

—Férias?

—É. Temos a eternidade a nossa frente, mas estamos passando-a trancados aqui.

Até que a ideia maluca da minha irmã, não é tão maluca assim.

P.O.V. Aro.

Os meus preciosos gêmeos vieram até mim.

—Mestre.

—Meus queridos.

Jane se pronunciou:

—Nós gostaríamos de... férias.

—Férias?

E ela continuou:

—Sim. Passar um tempo longe da Guarda, conhecer coisas novas e pessoas novas. 

Então, Alec falou:

—Não é nada definitivo, apenas... já se passaram oitocentos anos e nós ainda não encontramos alguém com quem dividir a eternidade.

—Eu compreendo. Mas, vocês ainda são jovens.

—Mas, jamais encontraremos alguém se ficarmos enfurnados aqui dentro. Por favor, Mestre não estamos pedindo nada absurdo. Não concorda?

—Bom, se este é o seu desejo. Que tal... um ano?

—Dois.

—Um e meio?

—Dois.

—Muito bem. Dois anos.

Ficar sem os meus gêmeos por dois anos. Isso vai ser um desafio e tanto.

—Obrigado Mestre.

P.O.V. Jane.

Nós vamos precisar de roupas novas, para nos misturarmos melhor e lentes de contato.

Meu irmão e eu fomos ás compras, fizemos as malas e partimos.

—Para onde vamos agora, irmão?

—Não sei você, mas eu vou para os Estados Unidos.

—Por que?

—Porque... acho que já encontrei a minha parceira.

—É mesmo? E quem é a minha futura cunhada?

—Nina Mikaelson.

—O que?!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Angel with a shotgun" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.