Angel with a shotgun escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 7
Com essa eu não contava




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P.O.V. Alec.

Quando eu cheguei, havia um outro rapaz e ele estava convidando-a para um encontro.

P.O.V. Jace.

Eu estou definitivamente muito nervoso. Ela estava de costas, não me viu, mas então ela me viu.

—Oi. E ai?

—Eu quero me desculpar. Você estava certa em dizer que fomos cúmplices da Clave quando deixamos fazerem aquilo com você.

—Obrigado e desculpas aceitas.

—Eu quero te compensar.

—Como?

—O que vai fazer hoje á noite?

—Eu não sei.

—Que tal irmos jantar? Em algum lugar mundano.

—Eu vou querer saber o que é mundano?

—Algum lugar do mundo humano.

—Oh! Tipo um encontro?

—É Clary...

—Eu não sou Clary! Quem é essa Clary?

—Me desculpe é que... você parece muito com ela.

—E você tá me chamando pra sair porque eu pareço com essa tal dessa Clary?! 

—É meio difícil explicar.

—Não! Não é. É uma pergunta de sim ou não!

—É mais complicado do que pensa. Mas, sim foi a semelhança que me atraiu em primeiro lugar.

—E eu mereço alguém que me ame por quem eu sou e não para ser uma substituta para quem eu não sou.

—Eu sei. Eu prometo que explico tudo. Hoje á noite.

—Tá. Onde nós vamos?

—Ahm, é uma surpresa.

—Você não sabe onde me levar não é?

—É.

—O que você gosta de comer?

—Qualquer coisa.

—Quer saber, eu vou levar você pra sair. Shadowhunter. Ah! Eu consegui!

—O que?

—Pronunciar esse nome difícil. Não dava pra ter botado um nome menos complicado nessa coisa que você é? Ai! Isso soou tão... grosseiro. Eu sinto muito.

Ela bateu na própria testa.

—Tudo bem.

—Não! Não tá não. Eu não acredito que chamei uma pessoa de coisa!

—Acredite, eu já fui chamado de coisa pior.

—Isso não é incentivo pra eu sair com você.

—Tudo bem. 

—Onde é que você mora?

—No Instituto.

—Instituto? Aquele lugar horrível cheio de apitos?

—Não é tão horrível assim.

—Acho que é uma questão de perspectiva.

—Imagino que sim.

Ele tocou o anel no meu pescoço, o examinou.

—Isso não era da Clary, era?

—Não. Era do meu pai. Stephen.

—Oh! Ele... morreu?

—Morreu.

—Sinto muito.

P.O.V. Jane.

O meu irmão só arruma encrenca mesmo.

—Parece que você tem concorrência.

—É. Parece que eu tenho.

—Ela derreteu o cérebro de um vampiro Alec. Ela o matou. Com um movimento da mão.

—Eu sei. É o perigo que torna tudo mais interessante.

—Alec, ele está morto, morto, mortinho!

—Eu sei Jane. Eu estava lá, lembra?

—E eu não dei nada por ela. Ninguém jamais diria que essa patricinha, filhinha de papai fritaria o cérebro de um vampiro.

—Ninguém diria que você faz o que você faz.

—Tem razão.

P.O.V. Alec.

Posso muito bem fazer Nina crer que o garoto a deixou plantada. Eu esperei o garoto chegar, mas ele não chegou. Foi Nina quem saiu.

Segui-a até uma igreja que caia aos pedaços. Ela tapou os ouvidos, como se ouvisse um barulho ensurdecedor.

—Eu odeio esses computadores.

Vários homens armados com lâminas brilhantes saíram.

—O que você quer?

—Eu estou aqui pra pegar o Jace.

Ela estava cercada. Decidi que era melhor interferir.

—O que tu tá fazendo aqui Volturi?!

—Salvando a sua pele.

—Não! Para com isso! Para com essa fumaça! Para!

Então, eu senti dor na minha cabeça. Era como se o meu cérebro pegasse fogo.

De repente, passou.

—Já chega.

—Aquilo foi você?

—Foi.

—Incrível. Você me incapacitou.

—É.

O loiro saiu.

—Mas, o que tá acontecendo?

—Os seus amiguinhos vieram me receber cordialmente.

—E você trouxe um convidado?

—Ele me seguiu. Não é culpa minha.

—Então, onde vamos?

—Gosta de comida japonesa?

—Gosto.

—Ótimo. Vamos.

Eles foram embora.

—Bom, ela consegue cuidar dela mesma.

P.O.V. Jace.

Nós chegamos ao restaurante nos colocaram numa bela mesa. E ela conversou com a atendente, em japonês.

—Você fala japonês?

—Falo.

Eu descobri muitas coisas sobre ela que eu não sabia.

—E então, vai me dar uma explicação?

—Sobre o que?

—Clary.

E agora?


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