Angel with a shotgun escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 10
Invencible




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P.O.V. Jace.

O que diabos é um shadowkissed?

—Um ser sobrenatural que ingressou na morte e voltou.

—O que?

—É isso o que é um Shadowkissed. Beijado pela sombra.

Nina tinha muito em comum com Clary, além da aparência física. Ela era básica, porém elegante. Seu guarda roupas tinha várias peças feitas ou assinadas por estilistas famosos.

Já a vi usando vários estilos de roupa, desde calça jeans e camiseta até vestidos apertados.

P.O.V. Nina.

Me considero uma garota patricinha sim, mas meu estilo é em sua maioria girly. Sobreposições, renda, tênis all stars, jaquetas de couro, preta, bege e daquelas femininas que dão bem a forma do corpo. Mini-saia, vestidos coloridos, jaquetas jeans, moletons, botas sem salto, com salto, anckle boots.

Cardigãs, suéteres de cashimire.

P.O.V. Jane.

Meu Deus! Tudo nela grita: Garotinha! Mocinha em perigo!

E isso parece ser imã de homem.

—Gostei dos brincos.

—Obrigado. Eu vi no vídeo clipe da Beyoncé e comprei igual. São da American Eagle.

Ela é tão doce que dá enjoo, tão fofa que parece um ursinho de pelúcia.

—Você tem muitas roupas de marca.

—Algumas. Victória Secret, American Eagle e Guess, são as minhas favoritas. Mas, a maioria das minhas roupas eu compro na Macy's.

Loja de departamento? Ela compra roupas em lojas de departamento e é um imã de homens? Vai entender.

—Nina?

—O que?

—Sinto muito por ter...

—Me matado? Tudo bem. Eu perdoo você.

Ela ficava colocando o cabelo ruivo chapinado atrás da orelha.

P.O.V. Jace.

Nina tinha essas manias fofas, a Clary tinha algumas delas também. Colocar o cabelo atrás da orelha isso ela trouxe da Clary. Mas, colocar as mãos nos bolsos traseiros do jeans e morder o lábio inferior são manias que a Clary não tinha.

P.O.V. Alec Volturi.

Ela é recatada. E uma garota recata está em falta ultimamente.

—Ela é sem graça.

—Ela é tímida, Jane.

P.O.V. Nina.

Sou tímida e coisas novas e diferentes me deixam nervosa. Garotos me deixam nervosa. Eu sou doce, mas também sou brutal e implacável em se tratando de proteger quem eu amo.

É. Essa sou eu. Nikolina Cullen Mikaelson. Uma tri-híbrida, contradição ambulante.

Estava sentada no balanço do jardim, me balançando quando Alec Volturi vem falar comigo.

—Oi.

—Oi. Não está um pouco velha para brincar no parquinho?

—Não é um parquinho. É um balanço.

 

—E o que mais você gosta de fazer além de se balançar?

—Ioga, sou bailarina. Adoro dançar, e cantar, tirar fotos, desenhar.

—Então, é uma artista?

—Não sei. Mas, ninguém é esquisita como eu. Acha que a Jane iria gostar de ir á minha suarré?

—O que?

—Festa do pijama.

—Porque não disse logo?

—Porque suarré é francês e fica mais chique.

—Meninas.

—Você não respondeu minha pergunta.

—Você sabe que a Jane não dorme, certo?

—Estou ciente. Não planejamos dormir cedo. Acho que eventualmente, vamos dormir, mas temos TV, livros e outras coisas. E tem sangue na geladeira.

—Vou ver o que ela acha.

—Toma. Entrega o convite pra ela, se ela resolver aparecer, vai ser bem vinda. Tchau.

—Não vai me convidar?

—Festa do pijama. Garotas de pijama. Á menos que você seja gay, então... não.

—Você daria uma boa Volturi.

—Não. Sou amorosa demais pra isso.

Ouvi ele rindo, mas sai e fiz um feitiço de rastreamento para saber onde a Izzi morava. O irmão dela pode ser um mala, mas ela é minha amiga.

—Olha onde eu vim parar. Eles tão podendo.

Um bando de homens com espadas iguais as da boate saíram.

—A Isabelle Lightwood tá ai?

—O que você quer?

—Saber se a Isabelle Lightwood tá ai.

Eles ficaram com aquela enrolação e cacete, eu não aguentei. Escondi o convite dentro do bolso do blazer para não sujar e fiz eles calarem a boca. E entrei.

P.O.V. Jace.

Ai Meu Deus! Ela tá cheia de sangue.

—Oi Izzi. Te trouxe um convite.

Nina limpou as mãos ensanguentadas na calça, tirou um envelope do bolso e entregou para Izzi.

—É uma festa do pijama. Magnus vai ser o único homem, mas como ele é gay e claramente faz o papel feminino da relação, não tem com o que se preocupar.

—Convidou Magnus para sua festa do pijama?

Perguntou Alec e ela respondeu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo:

—Lógico. Ele é meu amigo.

Então se virou para sair, mas voltou.

—Á propósito, vocês precisam de guardas melhores. Aqueles lá foram tão fáceis de matar que eu quase fiquei com dó.

—Você matou os guardas?

—Sim. Não gosto de enrolação.

—Você matou doze shadowhunters sozinha?

—Matei. E dai?

—E dai? É uma assassina.

—Não me julgue. O que eu fiz não foi nada pior do que o que você já tenha feito. Eu sou um tri-híbrida. Tenho emoções ampliadas de vampiro e um gênio ruim para ir com meu insaciável apetite. E aqueles shadowhunters que tentaram me matar, não valem nada, não prestam pra nada além de servir de comida.

—Não sou assassino!

—Não é? Quantos Membros da outra facção você já não matou? Você mata o seu próprio povo, mata porque te mandam. Eu mato pra me defender e pra defender quem eu amo. Então, deixa de ser babaca.

—Como é?

—Deixa de ser babaca. Seu elitista metido de merda.

Ela simplesmente se virou.

—Ai. Essa doeu.

Alec agarrou o braço dela e ela revidou.

—Não ponha a mão em mim desgraçado!

Ele voou longe. Mas, logo se levantou.

—Sério? Bom, tem gente tentando me matar desde antes de eu nascer. Bruxas assassinas, vampiros com sede de vingança, agora posso adicionar shadowhunters elitistas com medo de que o os outros sobrenaturais descubram que eles e vocês fazem parte do mesmo mundo.

—Você é mesmo uma mulher sã, racional e bem ajustada.

—Isso porque todo mundo aqui é tão fodidamente são, racional e bem ajustado. 

—Submundanos são escravos dos seus desejos.

—E você é um escravo da sua adorada e preciosa Clave. Só um pau mandado, nada além disso. Então, vamos lá... Robin Hood, mostra o porque você é tão melhor que eu. Á menos que esteja com medo.

—Você é maluca.

—Me fala, o que foi que eu já te fiz, pra você me odiar tanto assim?

—Tudo estava bem antes de você e a sua família idiota entraram nas nossas vidas.

—Então, sou culpada pelos seus problemas, mas que conveniente. Foram os seus comparsas que me sequestraram e me torturaram! E Magnus, Izzi e Jace são as únicas razões para você ainda estar respirando! Meu padrinho queria te matar, teria te matado. Você não me deve nada Alexander Lightwood, só a sua vida! A sua miserável e patética, vidinha.

Nina saiu do Instituto soltando fogo pelas ventas.

—Ela meio que tá certa.

—Ela está certa. Porque está tão... irritado?

—Você é cego?! Ela matou os guardas lá fora! O pai e o tio dela chacinaram os nossos.

—Os pais dela só estavam tentando salvá-la. Pelo menos Nina tem alguém para lutar por ela, para protegê-la. Você mataria por mim e pela Izzi e eles o fariam pelas filhas.


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