Angel with a shotgun escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 11
Vulnerable




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P.O.V. Izzi.

Eu decidi ir á festa do pijama. O que de tão ruim pode acontecer?

Haviam apenas algumas garotas. Eu, Hope, Nina, a vampira Jane e mais duas meninas.

—Sou Josie.

—Sou Lizzie.

—Irmãs.

—Gêmeas.

—Eu também tenho um gêmeo.

Hope estava usando um pijama de seda preto short e blusa de alcinha, Josie estava de vermelho o dela era de malha e tinha um cupcake desenhado na blusa.

Lizzie usava um pijama de blusa azul e short de listinhas. Ela era loira enquanto a irmã era morena de olhos castanhos.

E Nina estava de camisola, uma de alcinhas, com rendas no busto em decote V, de seda que ia até um pouco abaixo do joelho.

—Então, hora da história. Cada um fala um pouco de si mesma. Assim, podemos nos conhecer melhor. Quem quer começar?

A prima de Nina começou.

—Meu nome é Hope Mikaelson, sou filha de uma lobisomem e um vampiro, neta de uma bruxa malvada. Me chamam de tri-híbrida, sou a única da minha espécie. Á um ano atrás, um bando de vampiros nazistas, obcecados com a pureza da raça vampira... sequestrou a minha mãe, usou uma bruxa para amaldiçoá-la e trancar o seu lado lobisomem. Ela era uma isca para me atrair. Eu pensei que o Roman me amava, mas ele não me amava só queria me atrair. Tio Elijah tava desmemoriado naquela época, estava do lado dos Nazistas. Meu pai e a minha madrasta Caroline foram para nos resgatar. Mas, não deu. Eu fiquei inconsciente e quando eu acordei encontrei o corpo carbonizado da minha mãe. Ela se sacrificou por mim, queimou no sol para me salvar e levou a Greta junto com ela. Ai eu tomei o poder da Hollow de volta e usei para matar aqueles filhos da puta. Só que a magia era tão negra que começou a me consumir e eu quase morri.

—Minha vez! Eu sou a Lizzie Saltzman, Elizabeth como a mãe da minha mãe. Caroline Forbes. Sou uma bruxa do Coven Gemini e é isso.

—Sou Josette Saltzman. Como minha mãe biológica, ela e o nosso pai iam se casar, era o dia do casamento deles, ela ainda tava gravida da gente quando o irmão gêmeo psicopata dela a esfaqueou e ela morreu. Nós sobrevivemos porque o Coven nos implantou magicamente na nossa mãe Caroline após a sua morte. Nós conhecemos a Jo, um bruxo necromante a trouxe de volta e ai ela ficou possuída, me enterrou viva no cemitério atrás da escola, eu quase morri. E tivemos que sifar a magia de dentro dela o que fez ela morrer de novo.

—É foi horrível.

—Bom, acho que é minha vez. Meu nome é Nikolina Cullen Mikaelson, sou filha de uma híbrida herege doppelgganger e um vampiro Original, tenho o sangue de Lúcifer. O que me torna meio vampira, meio bruxa, meio Shadowhunter. Acho que sou a reencarnação de uma garota morta, meus pais tem um relacionamento complicado e apesar de eu lutar todo dia para ser boa, tentar o meu máximo para ser gentil e amável... tenho problemas para confiar nos outros porque todos em quem já confiei e com quem tentei fazer amizade tentaram me matar. Acham que sou uma abominação. Também sou a única da minha espécie. Os vampiros me odeiam, as bruxas me desprezam e os Shadowhunters me querem á sete palmos. Mas, pelo menos tenho a minha família. Minha mamãe ursa, meu pai que é nobre, mas nem tanto e minha prima.

Ela começou a chorar.

—E todos me odeiam, não sei porque, mas eles odeiam. Não matei aqueles guardas porque me atacaram, eu os matei porque tava com raiva, porque como todo mundo me olhavam com nojo... como se eu fosse um monstro. Eles não sabem como é. Ter que lutar contra a sede de sangue todo dia, que reprimir o Instinto assassino a cada segundo. Quando gente como eu pira... cidades inteiras podem queimar e muitas vezes por acidente. Tentamos nos preparar para a possibilidade das coisas não saírem como planejado, para o que acontece dentro da gente toda vez que a tragédia ataca, para quando nossas emoções ampliadas são testadas de maneiras que nem pensávamos ser possíveis.

—E como alguém pode se preparar para isso?

Perguntei. E ela respondeu:

—Eu não sou qualquer uma. Sou uma primogênita bruxa Petrova/Mikaelson com uma quantidade inimaginável, maciça de poder. É apavorante na verdade.

—Sei bem como é isso.

—Mas, ela é a primogênita.

—Pelo lado do nosso avô sim, mas eu sou pelo lado da nossa vó.

—Como isso é possível?

—Meu pai é um filho fora do casamento. O pai biológico dele era Ansel, ele era um lobisomem e é isso o que torna meu pai um híbrido.

—Como pode uma coisa dessa?

—A magia fez meu pai ser vampiro, mas ele nasceu lobisomem. A magia fez o tio Elijah ser vampiro, mas ele nasceu bruxo.

—Sua vez Izzi.

—Bom, meu pai traia minha mãe, tudo o que eu fazia nunca era bom o suficiente para ela e acabei acidentalmente me viciando em Infem, mas estou melhor agora.

—Sinto muito. Eu vou lavar o meu rosto e pedimos uma pizza o que acham?

—Eu topo.

—Topo.

P.O.V. Nina.

Fui até o banheiro e lavei meu rosto, estava vermelho e inchado. Só que eu simplesmente não conseguia parar de chorar. Estava doendo tanto, a solidão e a culpa eram esmagadoras.

Enchi a banheira, tirei a camisola, liguei o rádio. Estava tocando Wake Me Up-Cover Avicii, cantado por uma cantora chamada Fleurie.

Entrei na banheira, peguei o frasco de comprimidos que minha tia Davina tomava para dormir e engoli um monte duma vez. Só senti a inconsciência me levar.

P.O.V. Hope.

A pizza chegou e nada da Nina voltar. Fui atrás dela e...

—Nina! Cacete!

Ela tava totalmente afundada na banheira, o frasco de comprimidos controlados da tia Davina estava vazio e tive que tirar a Nina da banheira.

—O que... Pelo Anjo.

—Liga pra emergência! Nove um um. Agora!

—Espera, a Nina tem sangue de vampiro. O sangue do Elijah, ela vai curar sozinha.

—Está certa. Felizmente você está certa.

Ela curou, acordou e chorou. Nina teve um surto.

—Acho que é melhor a gente deixar ela dormir. Vou ligar pra tia Ness e pro tio Elijah.

P.O.V. Izzi.

Os pais chegaram desesperados, quando a sobrinha falou que a Nina tava bem e que tava dormindo a mãe foi até o quarto e ficou segurando a mão da filha e chorando.

—Acho melhor eu voltar para o Instituto. Me avisem se tiveram alguma notícia ou precisarem de alguma coisa.

—Claro.

P.O.V. Jace.

A Izzi voltou antes da hora.

—O que tá fazendo aqui? Não era pra você estar na festa do pijama francesa?

—Porque você não cala essa boca!

—Isabelle.

—Não. Não o defenda. Você não tava lá. Não viu a Nina afogada na banheira.

—Afogada? Izzi... ela...

—Ela tá bem. O sangue de vampiro a curou.

—Alguém tentou matá-la? Que novidade.

—Alec... ela tentou se suicidar! Tomou sei lá quantos comprimidos, se enfiou na banheira e acho que morreu afogada! Acho que ser uma híbrida de três criaturas diferentes não é tão glamouroso assim.

—Se ela tivesse morrido...

—Nina é imortal, seu idiota. É. É isso o que você é. Um Idiota! Vampiros nazistas. Parece que Valentim não é o único obcecado em manter a pureza do sangue.

—O que quer dizer?

Ela contou tudo. E era uma bela duma história.

—Isso é... horrível.

—Acho que você deve desculpas pra ela, irmãozinho.


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