Delirium escrita por Karina A de Souza


Capítulo 6
Robert?


Notas iniciais do capítulo

Olá.



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Damon nem viu quando aconteceu. Eu nunca fui tão rápida. Avancei contra ele, derrubando-o, minha mão apertando seu pescoço.

—O que deu em você agora?-Perguntou.

—Eu vou te fazer uma pergunta. Se eu descobrir que está mentindo, te enfio naquela tumba para sempre.

—Okay.

—Você mandou uma névoa negra atrás de mim?

—Pra que eu faria isso?

—Não é uma resposta, Salvatore. -Aumentei o aperto.

—Eu não fiz isso! Depois que me deixou para trás eu fui encontrar alguém disposto a se divertir. Não persegui você ou sei lá do que está me acusando. -Estreitei os olhos na direção dele. -Eu dou minha palavra de que não fiz nada.

—É bom. Toque em mim e eu juro que vai parar naquela tumba... Em pedaços. -O soltei e fiquei de pé. Damon se levantou lentamente, limpou a poeira invisível da camiseta, sem tirar os olhos de mim.

—Você se estressa bem rápido, não é? Tão fofa, mas quando coloca as garrinhas pra fora...

—Sou capaz de arrancar cabeças. Então fique atento... Antes que perca a sua.

***

Foi o som que me acordou. Eu tinha o sono leve, desde que me casei, e qualquer barulho podia me acordar.

Esperei em silêncio, tentando ouvir se era o sussurro sombrio da névoa negra, mas não ouvi nada.

Saí da cama e fui para o corredor.

—Damon? Está arrastando algum corpo?-Sem resposta. Comecei a andar pela casa. Talvez tivéssemos intrusos.

Stefan tinha ido dormir na casa de Elena. Provavelmente Damon estava fazendo alguma coisa secreta no meio da madrugada. Entrei na biblioteca, a lareira estava acessa.

—Salvatore, o que está aprontando?

Uma rajada de vento frio passou por mim, transformando o fogo numa pequena chama e escurecendo o ambiente.

Eu não sabia que merda estava acontecendo, e não ia ficar para descobrir. Me virei na direção da porta, então parei, cada parte minha congelando em desespero.

—Robert. -Sussurrei. Ele entrou, sem expressão no rosto, e pegou o atiçador de fogo. -Você está morto. Eu matei você.

—Matou?-Parou na minha frente. -Matou mesmo, Ludmille?

Abri a boca pra responder, mas Robert atacou com o atiçador, me atingindo na cabeça. Tropecei para trás, ele me acertou de novo. Dessa vez fui para o chão.

O ferro me atingiu mais algumas vezes, antes que eu pudesse pensar direito. Tonta, me arrastei para longe de Robert e fiquei de pé. Em seguida disparei pelo corredor, tentando chegar até a porta da frente.

Alguma coisa apareceu no meu caminho, era Damon.

—Do que está fugindo?-Perguntou.

—Ele está aqui! Ele vai me matar!

—Quem?

—Robert! Robert está aqui!

A expressão de Damon mudou, e então ele se moveu como o predador que era e desapareceu. Segundos depois estava de volta.

—Não há ninguém aqui. -Afirmou.

—Ele já deve ter ido...

—Ludmille, a casa está trancada. Não há como entrar por fora.

—Está insinuando que eu estou mentindo ou...

—Só estou esclarecendo os fatos. -Deu de ombros. -Talvez você tenha sonhado.

—Não. Foi real. Ele estava aqui e tentou me matar.

—Robert Haus foi assassinado há anos...

—Eu sei, Damon. Eu o matei.

***

Robert não me viu quando entrou no quarto. Se postou em frente ao espelho grande, tirando algumas peças de roupa.

—Ludmille!-Gritou. -Coloque o vestido de noiva e venha para cá!

—Estou aqui, Robert. -Se virou, um pouco assustado.

—Por que está sentada no escuro? Não importa. -Se aproximou, me obrigando a ficar de pé. -Nunca me canso desse vestido.

—Por que me obriga a colocá-lo?

—Porque me lembra que você me pertence, Ludmille. -Moveu o rosto, tentando me beijar, mas fui mais rápida, agarrando seu cabelo e atacando seu pescoço com as presas...

***

—Parece surpreso. -Comentei, tentando me acalmar. Robert não estava mais ali. Eu estava segura.

—Você fez bem o papel de viúva desesperada.

—Sim. Seu pai e os outros caíram como patinhos. Ou talvez não. O sr. Salvatore deve ter desconfiado.

—Não era fácil enganá-lo. -Me olhou de cima abaixo. -Quem diria. A delicada Ludmille Morgan matou o marido.

—Não se esqueça de que ele me matou primeiro. Mas eu teria feito, independe disso.

—Se o matou, ele não pode simplesmente aparecer aqui. Está morto. Nem seus ossos devem estar no caixão.

—Eu o vi! Está dizendo que estou louca?

—Talvez. Vou verificar as portas e janelas antes de dormir. Fique tranquila.

—Obrigada. Eu... Acho que vou pra cama. Com licença.

***

—Por que Elena me convidou?-Perguntei, enquanto nos aproximávamos da porta dos Gilbert.

—Talvez ela queira ser sua amiga, sei lá. -Damon respondeu. -Elena parece ter uma leve atração por coisas e pessoas que podem matá-la.

—Incluindo você?-Deu um sorriso estranho.

—Talvez. -Bateu na porta. Uma mulher atendeu, olhou para Damon e suspirou. -Olá, Jenna.

—Você. -Disse. -Okay. -Olhou pra mim. -Você deve ser a... -Parou, refletindo.

—Ludmille. -Completei.

—Ah, certo. Entrem. -Damon fez um gesto, me deixando ir na frente. -Elena, Stefan e Jeremy estão na sala. O jantar deve ficar pronto daqui a meia hora.

—Eu posso ajudar?

—Tudo bem. -Segui a tia de Elena até a cozinha, após acenar para o pessoal na sala. -Então, Ludmille, por que veio para Mystic Falls?

—Eu sou daqui. Mas fui embora há muito tempo.

—E seus pais?

—Estão mortos.

—Oh. Eu sinto muito. -Dei de ombros. Tanto faz. Eles não fazem falta. -Você não parece ser maior de idade.

—Na verdade eu tenho 18 anos, mas Damon prometeu que ficaria de olho em mim como um responsável.

—As damas estão falando de mim?-Damon perguntou, entrando na cozinha e tirando de mim os legumes que eu estava cortando.

—Estávamos falando sobre como você é irritante.

—Então vocês tem algo em comum. -Sorriu.

—Não precisa fazer isso. -Apontei para o que ele estava fazendo. -Eu sei cortar.

—Sim. Mas é isso ou ficar na sala com a Bella e o Edward versão Mystic Falls. -Segurei o riso.

—Sua maldade não tem limites. -Sussurrei, passando por ele e pegando o que ele já tinha cortado.

—Eu sei.

No fim das contas, Jenna expulsou Damon da cozinha, por causa dos comentários irritantes dele e fizemos o jantar sozinhas. Elena apareceu no fim, um pouco descabelada.

—Ah, você conseguiu desgrudar seus lábios dos de Stefan?-Jenna alfinetou. O rosto da garota ficou vermelho.

—Tia. -Ri. -E você, não ria disso. -Apontou pra mim.

—Tudo bem... Bella. -Provoquei.

—O que?-Ouvi Damon rir da sala e Stefan perguntar quem era Bella.

—Essa noite está sendo melhor do que eu esperava. -Murmurei. -Obrigada pelo convite, Elena.

—Eu só achei que... Com Damon... -Abaixou o tom de voz. Jenna já tinha se virado para longe de nós, cantarolando alguma canção. -... Matando seu amigo, você tivesse ficado um pouco solitária.

—Isso eu sempre fui. Katherine me largou, Gustav se foi... É a vida.

Durante o jantar, Damon não parou com seus comentários levemente impróprios, fazendo Jenna se engasgar algumas vezes e me deixando ter um ataque de risos.

—Devíamos fazer encontros de casais mais vezes. -O Salvatore mais velho disse enquanto tirávamos a mesa.

—Damon, para um encontro de casais necessário que haja o mesmo número de pessoas. Estamos em cinco. -Avisei.

—O pequeno Gilbert já desertou? Sem problemas. Me divido entre você e Jenna. -Fingi provocar vômito, a tia de Elena fez o mesmo.

—Vou acertar sua cabeça com essa travessa. -A mulher avisou. -Não duvide disso.

—Quanta agressividade. Isso não é muito bom. Devia tentar meditar para encontrar a verdadeira paz.

—Vou me sentir em paz quando te esganar.

—Por favor, me deixe ajudar. -Pedi. -Eu não o aguento mais. -Damon fingiu uma cara feia pra mim, apenas sorri e segui Jenna para a cozinha.

—Ah, meu Deus, ele é tão difícil.

—Com certeza. -Comecei a lavar os pratos. De repente eu me sentia muito.... Humana. E isso não era ruim.

—Vocês tem alguma coisa?-Pegou um pano de prato.

—Não. Nós... Somos amigos. Nos conhecemos quando éramos... -Humanos. -Mais jovens. Ele é um pé no saco, mas... Ninguém é perfeito. -O celular dela tocou, a mulher o pegou na bancada.

—Ah, Alaric. Já volto, Ludmille.

—Okay. -Saiu da cozinha. Damon entrou.

—Está se saindo muito bem, Lud. -Comentou.

—Não enche.

—Não foi um comentário maldoso. É verdade. Você parece... Normal.

—Obrigada, eu acho. -Olhei pra ele, apoiando o quadril na pia. -É assim? Ter uma família? Jantares alegres, conversar enquanto se lava a louça? Esperar pela sobremesa enquanto piadas são contadas?

—Você teve uma família. -Neguei com a cabeça.

—Aquilo não era uma família. É bom ter... Pelo menos uma amostra.

—Lud...

—Acho que... Eu preciso ir.

—Você está sempre fugindo.

—Eu não sei fazer outra coisa. -Sequei as mãos e saí da cozinha.

—Você já está indo?-Jenna perguntou.

—Eu... Sim. Estou com uma dor irritante de cabeça. Bem... Obrigada pelo jantar.

—Volte quando quiser. -Assenti e saí o mais rápido possível sem correr.

***

—Stefan?-Chamei. Sem resposta. Entrei no cômodo. -Ele não está, Elena.

—Tudo bem. Vou tentar ligar pra ele de novo.

—Okay.

Desliguei o celular e me aproximei de uma mesa, onde um caderno estava aberto, as páginas contra a madeira. O peguei. Parecia ser um diário.

Só podia ser de Stefan.

Eu não deveria ler, mas vi meu nome e não me contive.

Hoje Katherine contou que Ludmille é uma vampira. Ela a transformou por que Robert Haus a espancou a ponto de provocar a morte da jovem esposa.

Damon sentiu uma pontada de ciúmes. Ele achava que Katherine o transformaria, antes de qualquer um. Ela notou, pois se justificou. Disse que quando encontrou Ludmille sangrando no chão da sala, não pode evitar.

Saber que Ludmille, a pequena Ludmille Morgan, é uma vampira é estranho. Ela cresceu em Mystic Falls, correu pelo nosso jardim quando criança. Parece ter sido ontem em que Damon subia nas árvores e provocava Lud e eu. Em resposta, ela pegava pequenas pedras e as atirava nele.

Ludmille não é mais criança, é claro. Agora é uma mulher casada. Uma vampira.

Damon e eu não conseguimos imaginar o que acontecerá quando Robert Haus voltar de viagem e encontrar a nova Ludmille.

—Deve estar muito entediada. -Me virei. Damon estava encostado na porta, braços cruzados e a expressão de deboche no rosto.

—Na verdade, um pouco. -Deixei o diário de volta na mesa.

—O que você leu?

—O relato de Stefan sobre quando Katherine revelou ter me transformado.

—Oh, eu me lembro disso. Fiquei surpreso. Katherine nunca falou que estava extremamente interessada em você. -Sorri diabolicamente.

—Não? Ela não contou que Stefan, você, eu e ela seríamos uma família perfeita?

—O que?

***

—Eu tenho tantos planos. -Katherine disse, ajeitando meu cabelo como faria com uma boneca.

—Conte-me. -Sorriu.

—Quando eu for embora, levarei os Salvatore comigo. E você.

—Eu?-Franzi a testa.

—Sim. Não vou deixá-la aqui para que continue sendo maltratada pelo seu marido.

—É muito gentil, Katherine. Eu não saberia como agradecer.

—Apenas seja feliz. -Seu sorriso aumentou. -Os Salvatore, você e eu... Nós seremos uma família perfeita.

***

—Ela estava planejando um tipo de relacionamento a quatro?-Ri.

—Damon, não. Katherine disse que me via como uma filha. Isso que eu tinha a idade de Stefan.

—Estranho. Imagine ter Katherine como mãe: um dia você se comporta mal e ela te joga contra a parede.

—Ela foi boa comigo. E salvou minha vida.

—Ela fazia muito isso... Para que as pessoas tivessem uma dívida com ela.

—Que seja. Ela nunca me pediu nada. -Apontou pra mim.

—Por que não teve chance.

—Posso te fazer uma pergunta?

—Faça. -Cruzei os braços.

—Como sabia que eu estava viva e como me encontrou?

—Entrei naquela tumba e não vi você. Um século e meio, mas ainda me lembrava do seu rosto. Você não estava lá, então presumi que escapou com Katherine. Emily não disse nada sobre isso, mas eu nem pensei em perguntar. Aí comecei a te procurar, achando que você me levaria até Katherine, mas...

—Mas teve uma terrível decepção. Eu diria que isso é uma punição pelas coisas que fez. Talvez seja karma.

—Está pensando em se vingar de mim por tê-la prendido naquela tumba?-Me aproximei dele, pronta para sair.

—Talvez. -Em segundos estava contra a parede, o braço de Damon contra o meu pescoço, o rosto muito próximo do meu.

—Se eu sequer sonhar que você está planejando dar o bote, eu te enfio de novo naquela tumba e não tiro mais.

—Só se estiver disposto a morrer tentando, Salvatore. -Sorriu.

—E se eu estiver?

—Então será uma boa luta. -O empurrei, fazendo-o cair longe. -Foi bom conversar com você, Damon. Até mais.

***

—Espero que caia daí como uma fruta podre. -Provoquei, olhando para Damon, em cima da árvore. Ele riu e se acomodou melhor no galho.

—Pare de me rogar pragas, bruxinha.

—Não me chame assim!

—Bruxinha. -Cantarolou. -Bruxinha dos olhos grandes... E da língua afiada...

—Seu... -Catei algumas pedrinhas e comecei a jogá-las na direção dele. Stefan começou a rir, enquanto Damon se esquivava.

—Errou! Errou! E... -O acertei na barriga, então ele se desequilibrou e caiu da árvore.

—Ah meu Deus! Damon!-Stefan parou de rir. Nos encaramos por alguns segundos e corremos para o garoto no chão.

***

—O que é tão engraçado?-Olhei na direção da voz, parando de rir. Alaric estava sentado ao meu lado no bar.

—Uma lembrança de Damon quebrando o braço. Foi divertido. -Tentei não rir de novo.

—Aposto que foi mesmo. -Deu um gole no copo que segurava. -Soube que ontem você esteve na casa de Elena.

—Sim, jantei lá.

—Se você machucar alguém daquela casa...

—Eu não quero machucar ninguém.

—Eu sei o que você fez. Damon me contou. Se eu te encontrar com aquele maldito vestido de noiva perto de qualquer um nessa cidade, vou ter que te matar.

—Já que estamos nessa, é bom não parar de beber verbena. -Olhei pra ele, me inclinando em sua direção. -Sem aquela coisa... Você parece ter um gosto ótimo.

***

—Acho que devíamos tentar algo. -Damon disse, se apoiando no encosto do sofá onde eu estava deitada, lendo Dois Irmãos. Ergui o olhar lentamente, desinteressada.

—Qual é o plano provavelmente idiota?

—Procurar Katherine.

—Por que eu iria querer fazer isso?

—Vamos lá. Aposto que quer saber por que ela te largou. O plano não era sermos uma “família perfeita”? Então onde ela está agora?

—Você só quer encontrar Katherine para alguma vingancinha. Mas quando ela estalar os dedos, você vai abanando o rabinho. -Pareceu um pouco indignado.

—É isso o que pensa de mim?

—É isso o que parece.

—Você vai simplesmente ignorar o fato de que Katherine, sua amiga, te abandonou no meio do caos?

—Ela também foi pega naquela noite. Não tinha como saber que eu escapei.

—Katherine podia ter tentado abrir a tumba. Mas acho que ninguém lá dentro importava pra ela.

—Ao que parece, Stefan e você também não. -Abriu a boca, mas não parecia saber o que responder. -Acho que isso foi um “turn down for what”. -Sorri.

—Hilário. -Dei de ombros. -Você não pode mesmo estar desinteressada. Ela era sua amiga.

—Sim. Mas se ela me largou... Bom, então não éramos tão amigas assim. Não tem problema, Damon. Estou acostumada com pessoas me abandonando.

—Tudo bem, então. -Se jogou no sofá, ao meu lado. -Mas acho que pode se arrepender depois.

—Eu me arrependeria se fizesse algo para trazer Katherine para cá. A cidade está tranquila. Pra que arrumar confusão?

—As coisas em Mystic Falls nunca estiveram tão calmas. É tedioso.

—Por que não sai e tenta encontrar algo divertido pra fazer então?

—Pode ser uma boa ideia. Fique aqui com seu livro chato e seu medinho de Katherine. -Ficou de pé.

—Eu não tenho medo dela!

—Não é o que parece.

Joguei meu livro nele, mas ele já tinha ido. Bufei e fiquei de pé para recuperar o exemplar, alcançando-o preguiçosamente. Quando me endireitei, alguma coisa atingiu meu rosto, me fazendo cair para trás.

Desnorteada, pisquei algumas vezes até focar no rosto do agressor: Robert.

—Você está morto!-Gritei. -Não pode estar aqui!

—Não posso?-Agarrou meu pescoço, me obrigando a ficar de pé. -Tem certeza?

—Você não é real. -Sussurrei. -Não é de verdade.

—Não sou?-Me lançou para trás. Bati na janela, quebrando-a e caí no chão. -Se não sou real, como posso fazer isso?-Chutou meu estômago. -Pode me responder?

O empurrei e corri para fora da sala. Minha mente era uma confusão só. Eu não podia fugir, tinha que enfrentar Robert, mas tinha medo.

Agarrei uma das estacas que ficavam escondidas nos móveis e me encostei na parede, numa esquina do corredor.

Podia ouvir os passos. Lentos. Decididos. E que vinham na minha direção. A sombra alta começou a se aproximar. Ataquei, enfiando a estaca no peito do homem.

Percebi o erro segundos depois. Não era Robert.

Era Damon.


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Notas finais do capítulo

Eita. Só confusão hoje. E agora?
Comentários são bem vindos :)



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