True Love escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
Uma aliança delicada




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P.O.V. Renesmee.

Eu não acredito que estou fazendo isso. Mas, parece que estavam certos uma mãe faz qualquer coisa para proteger os seus filhos.

—Renesmee Cullen. A que devo a honra da sua visita?

—Eu vim fazer uma aliança.

O Caius logo retrucou:

—Uma aliança? E o que te faz pensar que queremos uma aliança?

E eu rebati:

—O que te faz pensar que vai sobreviver ao que está por vir sem uma?

—E o que está por vir?

—Guerra. Os Shadowhunters finalmente descobriram que existimos e pretendem nos atacar. Temos mais chances de sobreviver a isso juntos. Além do mais, você tem mais á perder do que eu Aro.

—Porque?

Perguntou Marcus.

—Bom, eu sou casada com um Original tenho a família do Elijah do meu lado. Tenho híbridos meio vampiro, meio lobisomem, tenho a matilha dos quileutes, o feitiçeiro mor do Brooklyn e todos os outros, as bruxas e vocês? Tem o que? A minha filha tem sangue de anjo, portanto ela tem a visão. Ela pode ver os Shadowhunters mesmo quando estão encantados, vocês não. Pode haver um shadowunter aqui nesta sala, neste momento e a gente não está nem sabendo.

—E o que nós ganhamos nos aliando a você?

—Bom, primeiro vocês vão sobreviver. Segundo, vocês podem manter as suas posses. Os Shadowhunters não fazem distinção. Eles não nos conhecem, não conhecem os nossos Clãs, pra eles somos tudo farinha da mesma sacola. O que é uma vantagem e uma desvantagem ao mesmo tempo.

—O que quer dizer?

—Eu quero dizer, Caius que os Shadowhunters não vão ligar se nós somos Cullen e vocês são Volturi. Eles vão cair matando. Entretanto, eles não saberem quem nós somos nos dá uma vantagem considerável. Eles não sabem quem é o Alec, quem é a Jane, quem é a tia Alice. Não conhecem suas habilidades. Tá entendendo?

—Sim. De fato é uma vantagem.

—Se nos uníssemos ao invés de ficar com essa picuinha, seríamos invencíveis. Imbatíveis.

—Não pode estar considerando fazer isso não é Aro?

—Eu deixo você ficar com a glória. Não é por isso que estou aqui. Minha única intenção é proteger a minha filha e a minha família. Eu to pouco me lixando pra glória.

P.O.V. Alec.

Ela parecia estar mesmo desesperada.

—Não é desespero. É estratégia.

—Estratégia?

—Você não notou? Viveu sob o mesmo teto que eles por sei lá quantos séculos e não percebeu?

—O que?

—Há sempre um padrão. Aro não salvou você e a sua irmã pela bondade do seu coração. Ele fez por poder. É tudo o que importa pra ele. Poder e glória. Cada sobrevivente de cada massacre que já realizaram... eles ganharam um lugar na guarda, não ganharam? Do nada, aquele clã cometeu um crime horrível e por tanto tem que morrer, mas nem todos morrem. E os que não morrem são levados como reféns. Eu vou deixar vocês pensarem. Enquanto isso, vou falar com a Rainha Seelie.

Ela se virou para sair.

—Nós nunca fizemos nenhum refém.

A híbrida se virou, olhou para mim com um sorriso de deboche e falou:

—Você acha é? Quando as duas opções da pessoa são, se juntar ao seu Clã ou morrer, eu acho que... isso é ser refém. Mas, se você acha que não...

Ela deixou aquilo no ar.

—Me contactem quando tiverem a resposta. E sejam rápidos, porque a guerra está vindo.

Aquilo ficou na minha mente.

P.O.V. Jane.

Meu Deus! Cullen miserável! Aquilo ficou na minha cabeça duma tal maneira...

—Irmã.

—Irmão.

—Está pensando também não está? E tudo o que ela disse, começa a fazer sentido. Todo esse tempo. Como nunca notamos?

—Eu não sei. Mas, ela estava certa quando disse que todos os que sobreviveram ganharam um lugar na guarda. E se ela estiver certa? E se... o Mestre Aro não os deixou viver porque eram inocentes, mas porque eram dotados? E se nós... massacramos vampiros inocentes sem nem saber?

—Acho que só tem um jeito de saber.

—Que jeito?

Contei ao meu irmão o meu plano.

—Parece bom.

P.O.V. Aro.

Alec e Jane estão diferentes desde a visita da Cullen. Então, eles vieram carregando malas.

—O que está havendo?

—Minha irmã e eu, decidimos que é hora de partir. Sempre seremos gratos por terem salvado nossas vidas, mas queremos tentar algo diferente. Talvez começar o nosso próprio Clã.

Eu fiquei chocado.

—Não podem partir.

—Porque não? Não estamos cometendo nenhum delito e pelo o que nos consta, temos o poder de decidir o nosso próprio destino. Não é?

—É claro meus queridos, mas...

Eles colocaram as malas no chão.

—Isso foi um teste. E você não passou. Ela estava certa. Vocês fazem reféns, nós fazemos reféns. A híbrida estava aqui para pedir ajuda para salvar a filha e a família, ela não fez aquilo por poder ou glória. Todos esses anos vocês olharam nos nossos olhos e mentiram na nossa cara. Não se importam conosco. Só estavam nos usando para obter poder.

—Isso não é verdade!

—Ele se alterou. Deve ser um sinal. Todo esse tempo, meu irmão e eu fomos reféns e sem nem saber.

—Jane querida...

—Não me chame de querida. Não importa o que decida, eu vou aceitar a proposta. Eu vou ajudar.

—Nós vamos ajudar.

Eles pegaram as malas de volta.

—Onde vão com isso?

—Embora.

P.O.V. Alec.

Nós a encontramos num hotel. Estava fazendo as malas.

—Então, decidiram mudar de lado? Antes tarde do que nunca. E nunca para um vampiro, é muito tempo.

—Sabia que isso aconteceria?

—Tinha esperança.

—Acha que o Mestre Aro vai aceitar a sua oferta?

—Se ele tiver o mínimo de inteligência... vai. Se não, ele vai ser pego no meio do fogo cruzado e logo estará... morto, morto, morto.

—Onde está indo?

—Vou voltar para Nova York e atravessar o portal para o Reino Seelie.

—Reino Seelie?

—Os Seelies são... fadas. Eles tem a beleza dos anjos e a maldade dos demônios, mais ou menos que nem vocês. Tudo no reino Seelie pode te matar e vai, se você der chance. Se decidirem vir comigo, não comam nada, não cheirem nada e não toquem em nada.

—Nós somos imortais.

—Eu também, mas acredite... o Reino Seelie não é como nada que você já tenha visto. É tudo lindo, é como estar em um conto de fadas, mas é armadilha. A beleza é uma camuflagem, se chegarem muito perto os galhos das árvores se enrolam em vocês como cobras, arrancam sua cabeça. 

—Como nós. Nossa beleza é uma isca.

—Exatamente. E com os Seelie sempre tem uma pegadinha, nada é de graça com eles. Eles são guerreiros ferozes e tem um exército bem vasto. Eles não sei porque cargas d'água não podem mentir, mas podem manipular a verdade e depois de eras de vida a Rainha Seelie se tornou especialista em fazer isso.

—E porque você vai até essa rainha fada?

—Pelo mesmo motivo que fui até os seus mestres. Proteger a minha família.


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