True Love escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
Em busca da verdade


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que na série a Juíza morreu, mas aqui não.
https://youtu.be/_PbZsxWwxsY-Renesmee massacra os Shadowhunters.



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P.O.V. Jean.

Agora eu quero a verdade.

—Mãe! Mãe!

—Estou aqui. Você esqueceu que todos nesta casa tem audição sobrenatural?

—É verdade?

—O que?

—Que você... se alimentou de um anjo?

—É. Não direto da veia, ele me forneceu o seu sangue. Tínhamos um acordo, eu quebrei a maldição e ele ficou me devendo uma. Quando eu descobri que estava grávida novamente e ainda mais do seu pai... eu estava apavorada com a ideia de sofrer outro aborto ou de bruxas malucas matarem o meu bebê. Eu... não aguentaria outro fracasso. Meu coração não suportaria tanta tristeza então, pensei que bebendo o sangue de um anjo haveria mais chance de você vir a nascer, com vida, saudável. E se eu pudesse voltar no tempo e tivesse que fazer tudo de novo, eu faria.

—Então, você fez isso pra me proteger?

—Sim. Você é o meu milagre. Depois de incontáveis tentativas, incontáveis abortos espontâneos... eu precisava que você vivesse. De qualquer maneira. Se eu tivesse que beber o sangue de milhões de anjos, eu beberia.

—Credo. Mas, acho que se você fez isso por mim e o anjo está bem...

—Ele está melhor do que bem. Ele tem o seu amor de volta e eu tenho o meu milagre. Acho que Daniel e eu estamos quites.

Apesar do fator duplicata, eu sempre diferenciava a minha mãe das outras. O cabelo da Katherine era mais cheio e mais cacheado que o da minha mãe. Minha mãe fazia cachos no cabelo com um babyliss.

A tia Elena tinha o cabelo liso chapinado e a Amara gostava de usar penteados com tranças e coisas assim.

—Como descobriu sobre o sangue de Daniel?

—Não fique brava mamãe. O Magnus falou, mas foi meio que sem querer.

—Eu não estou brava querida. Vem cá.

Ela me abraçou.

—Não fique brava com o Magnus também. Ele é meu amigo.

—Eu sei.

P.O.V. Jace.

Imagine a minha cara quando a minha avó aparece no Instituto.

—Vovó?

—Olá meu neto querido.

—Porque está aqui?

—Eu tinha que reportar Jace.

—Reportar o que?

—Tudo. Essas famílias reais, a cópia da Clary.

—Alec, o Magnus vai ser responsabilizado! O seu namorado vai ser pego no fogo cruzado!

—Ele fez a coisa certa.

—Será? Alec, isso vai ser a terceira guerra mundial. As pessoas morem na guerra, mas os Mikaelson não.

—Esses vampiros ficaram ocultos e não seguem as regras da Clave.

—E dai? Agora sabemos que eles existem, podemos tentar negociar.

—E essa criança, essa cópia de Clarissa Morgentern. Um ser parte vampiro, parte anjo? É uma abominação. Vá buscar o Bane.

Logo o Magnus estava no Instituto.

—Senhora Herondale! Vai me prender?

—Eu quero saber mais sobre essas famílias reais do submundo.

—Eu e a minha boca grande.

Ele contou todas as histórias. Imortais, duplicatas, vampiros, lobisomens, Lycans.

—E como derrotamos essas criaturas?

—Você não entendeu. Você não pode.

—Não podemos? Como assim não podemos? Eu jamais encontrei algo que não pudesse matar.

—Bom, tem uma primeira vez pra tudo.

—E quanto á cópia da senhorita Morgenstern?

—O nome dela é Jean e já ficou mais que claro, pelo menos pra mim que ela é mais forte do que qualquer um poderia ter imaginado.

—Como assim?

—Ontem eu estava ensinando ela a fazer poções e uma bruxa estava ensinando feitiços. Era para ser um simples exercício de auto-defesa, mas ela criou um feitiço novo e jogou os meus poderes contra mim. Uma espécie de escudo. Nunca vi nada igual e eu tenho mais de três mil anos!

—Isso não significa que não podemos vencer.

—Vamos fazer a conta? Vampiros Originais completamente imortais com um exército de híbridos parte vampiro, parte filho da lua, um clã de vampiros filho de Corvinos com habilidades que incluem vidência, telepatia e empatia vs um bando de Shadowhunters com lâminas brilhantes. É, os Originais vencem. Isso, se eles não fizerem aliança com o Clã Volturi, porque se eles fizerem o que eu não duvido... o seu sangue de anjo vai jorrar como uma fonte. Não vai sobrar um Shadowhunter de pé. Mas, o que é que eu sei? Eu sou só um feiticeiro. Só um submundano. Então... é o seu na reta, não o meu. Eu não sou idiota de irritar os Originais.

—Onde está indo Bane?

—Jurar lealdade aos Originais. Eu não sobrevivi todo esse tempo só por causa da minha magia. Se vai eclodir uma guerra entre Shadowhunters e Os Originais, eu sei de que lado vou ficar e com certeza... não é o seu. Alexander, faça um favor a si mesmo e fique fora disso. Você não sobreviverá a um conflito como esse. Nenhum de vocês sobreviverá.

—Ele tá certo.

—Quem é você?

—Eu? Quem sou eu senhora Juíza Herondale? Eu sou... uma mãe... com raiva!

Ela começou a quebrar as mesas, enfiar estacas nos meus guerreiros, mordê-los. Quebrar seus pescoços, jogou granadas neles.

P.O.V. Imogen.

Então, nós ficamos cara a cara. Á centímetros de distância e ela falou em tom de ameaça:

—Se você encostar um dedo na minha filha, vou fazer você sofrer de maneiras tão terríveis que você nem consegue imaginar.

—Acha que eu tenho medo de você?

—Se não tem, você é uma idiota.

Ela se virou e Alec atirou uma flecha. Mas, ela pegou a flecha no ar.

—Atirando pelas costas? Cadê a sua honra?

Ela avançou e enfiou a flecha nas costas de Alec. E graças á ligação Parabatai o meu neto sentiu sua dor.

—Ah! Estão ligados. Eu vou me lembrar disso.

—Alexander!

Ela saiu correndo.

—Um vampiro capaz de atravessar essas paredes sagradas? O que é isso?

—Isso? É uma mamãe híbrida Petrova com raiva!

Disse o feiticeiro enquanto socorria Alec.

—Híbrida?

—Ela é parte bruxa. Nascida numa linhagem de viajantes, você nem faz ideia de contra quem está lutando e espera vencer? Uau! Realmente o seu ego é enorme.

—Seres com sangue de demônio não podem passar sem um convite.

—Ela não tem sangue de demônio! Essas famílias não tem sangue de demônio! Eles são fruto de magia de bruxa.

—Mas, feiticeiros tem sangue de demônio.

—Sim. Mas, bruxas não. Uma bruxa é uma serva da natureza, uma bruxa é mais poderosa do que um feiticeiro. Bruxas podem canalizar, tirar poder de outras coisas que não de si mesmas ou si mesmos. Mas, como você poderia saber? Não sabe nada sobre o submundo. Você nunca soube. Nem você, nem a sua Clave e nem o Ciclo.

P.O.V. Renesmee.

Eu voltei pra casa e a Jean estava lá.

—Mãe? O que aconteceu?

—Chame de mensagem. É o que eu sempre lhe ensinei, aproveite a paz, mas esteja sempre preparada para a guerra. Espere o melhor, mas sempre esteja preparada para o pior.

—Renesmee. O que houve? Me diga o que houve?

—Shadowhunters. Eles estavam planejando matar a nossa filha. Atacar a nossa família. Eu tinha que atacar primeiro.

—Muito bem.

—Magnus...

—O feiticeiro?

—É.

—Ele é um homem morto.

—Não Elijah! Ele estava tentando convencer a Juíza a não nos atacar. Estava tentando convencê-la a ficar longe de nós. E eu já bolei um plano para impedi-la.

Com a ajuda de Freya eu fiz um feitiço que ligou o neto da juíza ás nossas crianças. Então, se por ventura ela colocar as mãos nas meninas e atentar contra elas, estará ferindo seu próprio neto, seu próprio sangue.

É claro que eu tive a autorização do Klaus e da Caroline para ligar as meninas e o Shadowhunter. Depois de muita discussão, concordamos que era a melhor opção.

Era algo que ela não esperaria. A Juíza não sabe nada sobre o submundo e eu decidi que deveríamos chamar reforço.


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