Flowers are talking and I'm silent escrita por Ariel F H


Capítulo 9
Jercy


Notas iniciais do capítulo

o-oi

me desculpem por sumir por mais de um mês. socorro. eu não sei exatamente porque mas eu entrei num buraco e não consegui escrever nada realmente decente por SEMANAS e foi muito foda pra mim :// o último mês foi meio complicado. espero que ces entendam & me perdoem.

enfim......

eu sinto que tá todo mundo querendo come meu cu a seco por uma continuação daquela one jercy. eu to tentando escrever ela!! eu gosto mto daquele au e quero mto continuar ele. mas não to conseguindo escrever direito ultimamente, então não sei quando vai sair me perdoem

na última semana eu tentei escrever umas três ideias diferentes que ces mandaram mas eu excluia tudo no segundo paragrafo porque não saia nada bom e eu to nesse buraco de não conseguir escrever NADA AAAAAAAA o que me fez escrever hoje foi a ideia do LinxMenezes que é basicamente um AU jercy em que o percy é punk e o jason é nerd. eu talvez tenha saido um pouco da proposta dele entao me desculpe novamente socorro

enfim, eu to me forçando a sair do bloqueio que eu me meti e isso aqui eh o que eu consegui escrever. espero que não tenha ficado muito ruim e me desculpem mesmo a demora pra atualizar.

vejo vocês logo, eu espero ^^



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Era perto das duas da manhã quando Jason foi acordado com alguém batendo na janela do seu quarto.

Por um instante ele pensou que talvez fossem ladrões, então a parte racional de seu cérebro o avisou: ladrões não batem em janelas antes de assaltar casas.

Jason acendeu a luz do abajur para encontrar seu óculos — com os quatro graus de miopia ele quase não enxergava quase nada — antes de ir em direção à janela.

Assim que abriu a cortina, viu Percy sorrindo para ele com aquela cara de delinquente-porém-fofinho que só Percy sabia ter.

E foi assim que Percy acabou entrando no quarto de Jason no meio da madrugada de um sábado.

— O que você está fazendo aqui? — Jason perguntou o mais baixo que conseguiu. Seus pais definitivamente o matariam se vissem Percy ali.

— Eu só queria ver você. — Percy disse, um pouco alto demais, o que deixou Jason visivelmente em pânico. Conseguia imaginar sua mãe entrando ali e gritando enquanto perguntava porque é que aquele garoto estava no quarto de Jason.

Ainda não tinha tido a coragem de apresentar Percy à seus pais.

Seu pai perguntaria para Percy o que ele iria querer cursar na faculdade, então iria torcer o nariz quando Percy dissesse que pretendia ir para qualquer faculdade que envolvesse animais marinhos.

Sua mãe iria fazer cara feia assim que batesse o olho no braço esquerdo de Percy todo cheio de tatuagem e ela certamente faria algum comentário sobre o piercing dele ou sobre os jeans rasgados que eram quase uniforme de Percy.

Jason ainda lembrava de quando sua mãe disse para que jeans rasgado era a pior coisa já inventada. “Se você compra uma roupa com furos onde não deveria ter, você está sendo um babaca desperdiçando seu dinheiro. Ainda bem que você não usa essas baboseiras, meu filho”.

— Desculpe. — Percy sussurrou, abaixando o tom de voz e se aproximando de Jason.

Jason esqueceu o pânico quando Percy deu um beijo lento em seus lábios.

Ele sempre fazia aquilo: deixar Jason esquecer o mundo todo quando estavam juntos. Exceto…

— Você está bêbado? — Jason o afastou minimamente. Dava para sentir o cheiro de vodca, a bebida preferida de Percy.

— Não. Eu não bebi muito.

Jason ergueu as sobrancelhas. Duvidava muito daquilo.

Eles estavam namorando oficialmente há três meses. Haviam tido apenas uma briga o relacionamento inteiro e foi justamente pelo fato de Percy não saber se controlar quando o assunto era bebida. Jason já havia perdido as contas de quantas vezes o viu em ressacas dolorosas.

Não se importava realmente com Percy saindo por aí e ficando bêbado sem que Jason estivesse por perto, não, na verdade, Jason ficava aliviado de Percy não o arrastar para esse tipo de coisa — odiava álcool — o que o incomodava era Percy nunca aprender qual era seu limite.

Jason abriu a boca para falar sobre isso novamente, mas então reparou em outra coisa:

— Você está com a jaqueta do Nico?

Aquela jaqueta de couro — sintético, obviamente — era irreconhecível, além de ficar um pouco justa em Percy.

Percy olhou para baixo, como se só então tivesse reparado naquilo.

— Ah, sim. Eu estava com frio e ele estava indo para algum outro lugar com Will, então… — ele deu de ombros.

Jason cruzou os braços.

— Aham.

Percy deu um sorriso travesso. Ele achava engraçado que Jason, nas palavras do próprio Percy, “sentia ciúmes de Nico, mesmo que ele estivesse namorando também”.

— Ah, você fica uma graça assim. — Percy murmurou, se aproximando novamente de Jason para o beijar. Jason se afastou, dando um passo para trás e desviou o olhar para o livro que estava em sua escrivaninha. Havia lido no mínimo umas duzentas páginas antes de dormir.

— Jay. — Percy o chamou, baixinho. Inferno, Jason amava a forma como Percy dizia seu apelido. Precisou fazer um esforço para não olhar para ele. — Pela décima vez, nunca existiu nada entre eu e o Nico. E nunca vai acontecer. Ele só teve um troço por mim uma vez.

Jason olhou para ele.

— Um troço? Ele era todo apaixonado por você. Era ridículo.

Percy revirou os olhos, mas ainda havia um pequeno sorriso em seus lábios.

— Foi há tipo, três anos atrás. Ele tinha, sei lá, doze anos. A gente pode falar sobre você usando minhas roupas agora?

Foi a vez de Jason olhar para baixo. É verdade, ele estava usando uma blusa azul escura de alguma banda de punk rock dos anos 70.

Percy praticamente só ouvia punk rock dos anos 70. Ele havia deixado aquela camisa ali na última vez que esteve naquele quarto. Jason sentiu seu rosto ficar vermelho. Estava dormindo com aquela camisa nos últimos dias porque ela tinha o cheiro de Percy e, de uma forma um pouco assustadora, aquilo o deixava mais calmo e confortável.

— Você quer que eu tire ela? — Jason perguntou. — Assim você pode dar para o Nico, já que vocês estão dividindo roupas agora.

Percy pareceu chocado.

Ok, até Jason reconheceu que aquilo foi um pouco demais, mas ficou quieto. Definitivamente não iria voltar atrás.

Percy se aproximou de Jason, que não se afastou dessa vez. Não se afastou nem mesmo quando Percy segurou seu rosto com as duas mãos e o obrigou a olhar nos seus olhos.

Jason sempre amou os olhos verdes de Percy. Eram como o mar: lindo e imprevisível.

— Nunca vai acontecer nada entre Nico e eu. — Percy murmurou. — E sabe por quê?

Jason engoliu em seco.

Ele realmente não sabia.

Nico era incrível. Nico não passava mais tempo lendo do que interagindo socialmente como Jason fazia. Nico não tinha zero histórias envolvendo embriaguez. Nico não sabia exatamente para qual faculdade iria desde os treze anos. Nico não passava tantas horas estudando ou vendo filmes de super heróis.

E Nico era bonito. As pessoas sempre diziam isso.

Já Jason era só uma coisa meio desengonçada e com um corpo estranho.

Então por que exatamente Percy nunca iria querer ter nada com Nico?

Jason sentiu seu estômago dar uma volta.

Percy respondeu a própria pergunta num sussurro, ainda olhando Jason nos olhos:

— Porque Nico não é você.


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