Rinha da Morte – Mais uma de tantas rinhas de luta tão fodônicas como World Fighters, sendo que a maioria destes competidores alguns são mercenários como eu, ex-presidiários, criminosos em geral e alguns eram lutadores aposentados, não tinha patrocínio como todas as rinhas que participei, minto, tinha patrocínio do crime organizado. Você quer o quê? Rio de Janeiro tá?!

 Mas como tinha pagado sem dificuldades o meu para-brisa e com isso tinha jurado Diego Freitas de morte, tinha me inscrito na Rinha da Morte só para quebrar alguns pescoços. Logo soube do famoso meio-irmão de Diego Freitas, o lutador argentino Antônio Herrera, campeão-local desta rinha era um dos lutadores, Whoo-hoow, essa luta valeria muito a pena!

 Mas voltando ao meu trampo de motorista de Uber, estava encarando um protesto de Taxistas que pagavam um tremendo imposto para trabalhar, coisa que não ocorria com motoristas de Uber, pior ainda, quando os taxistas viram meu carro. Quinze deles se juntaram-se para quebrar meu carro, por isso eu os matei com várias flechadas e alguns golpes de arco:

— Essa é por terem quebrado o meu carro! – Gritei para os presuntos, já era cara! Já não tenho mais carro graças a esses otários, não teve mais jeito, eu tinha que voltar à ativa, para a minha sorte, tinha 35 mil reais para comprar um novo carro, desta vez eu comprei um Dobló Adventure de 2010, que valia 15 mil, e os outros 20 mil eram para modificar o carro. Nisso que andava para treinar, a minha colega ligou para mim:

— Você pode me pegar na Copacabana e me levar até a Ilha do Governador?

— Claro Sarita, 25 reais eu faço para você. – Aí ela vem com uma proposta indecente para mim, me dizendo:

— Eu preciso de um companheiro para o swing que eu vou hoje à noite, você pode ser o meu companheiro?

— Claro, aí você não vai precisar me pagar é claro! – Como piloto de racha, corri com meu carro até onde estava a Sarita, quando eu a vi. Mano do céu, como ela está uma gatinha! Quando ela me viu no meu novo carro, ela perguntou:

— O que aconteceu com o seu carro, Igor?

— Lembra da briga que nós motoristas de Uber tem com os Taxistas? Então, quinze taxistas quebraram o meu carro.

— E você os denunciou?

— Nada Sarita, cê se lembra que antes de vir para a Faculdade eu era mercenário?

— Tô lembrada disso, você usa esse arco até hoje? – Ela pegou no meu arco, simplesmente respondi:

— Tive que usar nos desgraçados que quebraram o meu carro.

— Nossa Igor, você além de ser muito forte, ainda é impiedoso com quem te incomoda, não é mesmo?

 Eu expliquei a ela:

— Não fazia nada além do necessário – Aí ela pula para o banco carona do meu carro, dizendo:

— Nossa Igão, você tem mesmo que destruir? – Aí ela acariciava o meu pau, mas com muita vontade, me fazendo ofegar excitado e ela dizia antes de abocanhá-lo:

— Que caralho enorme você tem?! Merece ser bem-tratado... Slurp! – Não era preciso dizer o quanto que ela me agradava me chupando, mas não vamos começar a festa mais cedo. Rapidamente nos recompomos e saímos do meu carro. Era uma festa luxuosa, com figuras políticas, algumas sub-celebridades e artistas pornôs como Big Macky e Monica Mattos e todos perguntavam a Sarita quem eu era e ela respondia que era o chofer dela e eu respondia que sim para exatamente ninguém trata-la como pobretona (Afinal, somos classe média/alta) e para os mais íntimos ela dizia que sou um amante dela para no final eu receber algum agrado de alguma mulher! Tanto que colou rapidinho, saía com algumas mulheres no meu carro, todas bissexuais:

— Para onde vocês querem ir? – Perguntava curioso:

— Para algum motel para a gente foder gostoso! – Respondia Mônica Mattos, para piorar minha situação ela me massageava no carro enquanto rolava uma tremenda suruba lésbica no mesmo, Sarita era a única Bodybuilder entre elas e beijava-nas gostoso como se gostasse da fruta. Com tudo isso, acabei parando num Motel luxuoso onde as meninas continuavam com a pegação enquanto Sarita me beijava me entregando o dobro da corrida, em seguida me perguntou:

— Não quer entrar com a gente não? – As meninas gritavam o meu nome insistindo com a sugestão. Eu aceitei o convite, subindo para a suíte principal onde as meninas me masturbavam, me fazendo ofegar. Os funcionários dali morriam de inveja de mim mas tinham que me tratarem bem, senão não ganhariam gorjeta.

 A noite foi espetacular, várias meninas me beijavam. Fabiane Thompson, Vivi Fernandez, Yumi Saito, Babalu, Mônica Mattos, Sarita Silva me tratava como se fosse um bebezinho dela, mas no final tudo valeu a pena. Tinha ganhado uma grana enorme como motorista delas e elas me tratavam como se fosse um amante delas, até quando sobrou Sarita para entregar a sua casa ela pulou para meu banco carona e me beijou, dizendo:

— Nossa Ig X, adorei a nossa noite. Eu não me arrependi de ter te convidado para o swing comigo, não quer entrar não? Anda gato! – Poxa, eu ainda caio nessas armadilhas sexys? Dormi na casa dela por isto, logo eu tive que inventar alguma desculpa para informar a minha demora ao resto dos meus clientes. Estava claro que não adiantava falar a verdade, ninguém iria acreditar mesmo! Mas se calavam quando algumas meninas falavam comigo, até eu estava estranhando! O que eu fiz senão transportar algumas meninas? Algumas delas me pagavam com sexo e dinheiro! Tanto que nem de Dobló Adventure estava mais, mas sim de Dodge Magnum SRT8 de 2008!

 Foi assim que ganhei grana para pagar o prejuízo do meu Polo Sedan e tinha avançado para a pós-graduação em Engenharia Mecânica, foi assim que não abandonei o meu serviço de Uber e meus colegas tinham inveja de mim. Não adiantava falar, óbvio! Mas alguns amigos acreditavam em mim quando me viram dirigindo um Dojão Magnum...

 Tirando isso, dirigia normal pela Avenida Brasil quando dois criminosos entraram no meu carro, mas quando foram me render... The Duel DM acertava em um e golpes de arco acertava no outro, surrando-lhes. A polícia só aparecia na hora errada para prender esses dois, que já estavam bem machucados como se um caminhão (eu) tivesse atropelado-os:

— Ó policial, vê se trabalha direito, senão vocês irão ter apenas o trabalho de colher os restos mortais deles, tá?! – Como esses policiais me conheciam como mercenário, eles tremiam na base diante de mim. Mais tarde na faculdade, tinha o Diego Freitas para surrar já que ele não pagava pelo meu prejuízo do meu para-brisa, já tava na hora de pagar pelo prejuízo, ou senão morria:

— E aí, cuzão arrombado, não vai pagar pelo para brisa do meu VW Polo? – Perguntava enquanto lhe chutava:

— Mas você tá de carro novo, seu merda! – Calava-o com chutes no estômago, até que seu meio-irmão Antônio Herrera surgiu para apaziguar tudo:

— Quanto que custa um para-brisa, para você Igor, não é? – Falava ele, o famoso meio-irmão de Diego Freitas. O lutador de luta-livre:

— 650 Reais pelo para-brisa, Senhor Herrera! – Aí ele “soltou” um maço de 700 Dólares americanos, dizendo:

— Desculpa-me pelo meu meio-irmão, ele não tem disciplina!

— Você que o ensinou alguns golpes de luta-livre? – Aí ele confirma que sim e depois diz:

— Mas não lhe ensinei ainda como tratar as pessoas! Que foi Diego, achou que não ando ouvindo o que tu falas para todo mundo que eu sempre te protegeria, não é Diego? – Aí o irmão de Diego lhe virava de costas para si mesmo para bater na bundinha, o envergonhando na própria faculdade.  Aí o Antônio checou minha ficha técnica para depois me convidar dizendo:

— O que achas da Rinha da Morte, Ig X?

— Como sabes quem sou, eu mesmo me afastei das lutas ano passado!

— Ora, não achas que não fazer o que foi treinado vai te dar paz?

— Eu não sei o que é isto desde que minha tribo foi morta em ’85, você me conhece muito bem.

— Não só te conheço, você foi o meu maior ídolo desde King of Fighters 2000, o quanto aquele cartel NESTS te usou... Caras como você só conhece a dor! – Até que enfim uma pessoa que me entende, como um cara destes foi ser meio-irmão de uma besta idiota como Diego Freitas? Onde é que ele tá querendo chegar? Ele me respondeu:

— Quer voltar ao King of Figthers? É pegar ou largar.

— Me afastei deste torneio para quebrar a rotina, me fale a sua proposta.

— A proposta é o seguinte, a Rinha da Morte vai selecionar três lutadores finalistas para participar do time Brasil do King of Fighters XV... E vai ser permitido entrar armas brancas na rinha.

— Como sabes que luto usando arma branca?

— Eu te acompanhei pelo torneio conhecendo sua verdadeira força, e eu também uso um par de socos-ingleses para lutar, que nem a finada Vice...

— Você sabe como ela foi morta no final de ’96?

— Sim, foi pelo Iori Yagami quando ele sofreu pela 1ª vez a Revolta do Sangue e sei que você tem parentesco com Leona Heidern e também tem sangue de Orochi!

— Nós fomos três membros do Hakkesshu, uma parte amaldiçoada com o Sangue de Orochi que morre cedo pelo nosso sangue ser altamente tóxico, mas não somos piores que soropositivos não, tá? – Digo entre risos, Antônio ri junto comigo e me pergunta:

— Onde você treina, Ig X?

— O meu treinamento e simplesmente invadir os morros daqui dispostos a bater nesses bandidos! – De repente Antônio disse me compreendendo:

— Uma vez mercenário, sempre mercenário!

— Mas eu também treino em casa, onde tenho uma sala própria para treinamento, vocês querem conhecer? – Sugiro aos ambos os lutadores, que logo respondem que sim. Assim os levei na minha Dodge Magnum SRT8 customizado até a minha casa. Logo Diego ficou muito à vontade na minha casa, mas eu pedi para não abusar da minha hospitalidade. Logo andamos até a minha academia particular, localizado no porão da minha casa, onde Diego andou até aos halteres, Tonhão andou até a esteira ergométrica e eu andei até o saco de pancadas para malharmos, em seguida alternavam de aparelhos, essa musculação durou uma hora e meia, aí eu ofereci carona até o Cosme Velho, onde eles moravam, aí Antônio disse para mim:

— Falta três meses para nos inscrevermos para a Rinha da Morte, até amanhã Ig X!

 Acenei de volta a ele, dizendo que iria pensar mesmo em entrar para a Rinha da Morte. Fiquei pensando em como seria a minha volta definitiva para o King of Fighters, Ig X está de volta, desta vez que organização eu enfrentaria, lembro que da última vez dei uma surra no Antonov, mas ele está para me mostrar outra coisa, fiquei pensando na tal possibilidade. “Nos encontraremos de novo, Antonov!”