Uber x Taxi escrita por Ig X


Capítulo 1
Realmente tenho que prestar contas...


Notas iniciais do capítulo

The Unreal Tournament between two jobs: This way Uber, another way Taxi Drivers



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Ig X’s POV

 13 de Janeiro de 2019, foi o dia em que perdi a minha bolsa de estudos, já fiz o meu ENEM e como tinha gostado de fazer um bico com o Uber para pagar a bolsa, estava em meu Volkswagen Polo Sedan tunado com o motor v6 do irmão maior, o Passat, com o papel do TCC da minha Faculdade pendurado no para-brisa e tinha decidido pagar as contas. Com o meu suor!

 Já fui  piloto de fuga do tráfico da Favela da Rocinha, tanto que parei na cadeia por ter más companhias, já fui motorista de carro-fúnebre, já fui assassino, mas queria ficar longe disso! Chega de me dar mal por causa de caguete, já tive muita dor de cabeça por isso e não quero mais me aborrecer, mas o a minha vontade de beber sangue tava demais eu queria um pouco de ação, mas você não fazia o que acontecia no King of Fighters? Já tava chato demais bater tanto em lutadores conhecidos como K’, Lin e Yamazaki, as mesmas caras de sempre e o King of Fighters estava ficando mais rigoroso, pô! Que sacanagem!

 Voltando ao Polo Sedan, estava aguardando minha cliente entrar no carro, ela não era uma mulher, era uma traveca que ficou muito satisfeita com meu modo de transporte;

— Muito obrigado, Igor! Qualquer hora eu te ligo de novo, tá? – Saí para buscar outro cliente no centro do Rio de Janeiro. Chegando lá, topei com uma gangue de vinte e cinco noiados brigando, o que me fez pensar: “Esses ratos... Acho que sei como resolver!” Então peguei meu arco no banco carona do meu carro, pra depois sair do carro e alvejar os noinhas com minhas flechas de carbono com pontas de chumbo, sendo que algumas delas são explosivas. Os noiados caíam, espantando o restante deles e acabando com a confusão, antes de alguma testemunha aparecer, aproveitei para recuperar de volta as minhas flechas, tudo para não deixar alguma evidência de algum assassinato que realizei, tava claro que nem estava afim de voltar pra trás das grades novamente. Estava direito demais para voltar pra lá.

 Voltando ao meu trampo como motorista de Uber, estava travando uma guerra contra os taxistas de lá, mas tinha conquistado diversos clientes bem próximos de mim, eram maior parte alguns colegas meus do curso de Engenharia Mecânica:

— Não sabia que você trabalhava com Uber para pagar a faculdade, quando começou Igor?

— Comecei logo quando acabaram as minhas verbas de casa.

— Quem pagava seus estudos, já sei, o seu papai?

— Meus pais morreram quando era criança, desde então fui criado pelo meu mestre de Capoeira, o mestre Ratão (Ben Wilson, o irmão mais velho de Bob Wilson). Desde então aprendi todos os movimentos capoeiristas e alguns TaeKwondistas, sem falar que aprendi alguns golpes de Kravmaga e Wrestiling, quando não atiro com o meu arco! – A minha colega de curso não era ninguém mais, ninguém menos que a Sarita Silva: Uma loiraça de 1,75m, 60 kg bem distribuídos em cada pedaço de mal-caminho do seu corpo voluptuoso, ah! Me esqueci, eu a conheci na academia da Rua Augusta, onde malhei por anos até eu conquistar o meu corpo de Bodybuilder (BIRH!), minto eu consegui esse corpo malhado graças ao tempo que estou até agora na Ikari Warriors fazendo missões e conquistando respeito entre os meus colegas... Mas chega de falar disso agora, virei gente! Com a facilidade que tenho para mexer em motores e criar robôs, me ingressei rápido na faculdade de Engenharia Mecânica, fui responsável pela vigilância da faculdade em que estou estudando, criando drones de segurança que vieram bem a calhar.

 Bom, estou indo para a minha Faculdade com a minha colega de curso quando dois drones meus renderam um colega de curso, não que eu não gostava dele, era ele que costuma mexer com os meus drones:

— PAREM JÁ COM ISSO, DEIXE ELE COMIGO! – Os dois drones recuaram, dando passagem para mim, que proponho a ele: - Você contra mim, acha que dará conta?

— Acho que você não me conhece, Ig X, aliás por que gosta de ser chamado assim, não acha que tá meio fora de moda, hein Igor?!

— Eu lhe dei com valentões do seu tipo, me ataca e verá a surra que eu vou te dar!

— Tem certeza? Eu não quero te machucar... – Ergui-lhe pelo pescoço, que rapidamente se solta de mim, mas eu continuo de mãos dadas com ele enquanto começo a chutá-lo por cinco vezes. Ele me surpreende me socando várias vezes, mas consigo me desviar:

— Olha aí, não é que a valentona sabe um pouco de luta-livre – E o filho da puta continua a me socar, não estava de arco, mas eu o vencia sem precisar disto, lutando com ele do mesmo jeito. Nisso jogo o infeliz contra o armário da faculdade, ele usa o armário como apoio para me dar um soco aéreo, mas eu lhe prendo no meu arm-lock voador. Ao invés de quebrar-lhe seu braço, começo a bater sua cabeça no chão, dizendo:

— Eu falei para você parar! – A coordenadora interrompe nossa briga, obrigando os outros alunos a irem para as salas, dentro da coordenação a Sra. Gusmão bronqueava a gente, dizendo:

— Isso não é um ringue de lutas, é uma faculdade séria! Vocês dois estão dando mal exemplo para todos os outros... – Diego ri, lhe interrompendo: - Parece engraçado o que estou falando a você?

— NÃO SENHORA! – Dizemos em uníssono, mas Diego mostra a nossa briga no Youtube, o que nos faz cair na gargalhada:

— Hum ficaram famosos no Youtube, né? Que tal vocês dois resolverem suas diferenças de uma vez no ringue de luta dos Gigantes de Aço? – Isso desperta o anseio de Diego, que exibe os seus músculos para Sra. Gusmão:

— Eu tô doidão pra quebrar alguns ossos!

 Então a Sra. Gusmão intimida Diego lhe dizendo:

— O companheiro aqui não é mole não, até mercenário ele foi! – Isso fez Diego engolir em seco depois de olhar para mim, que estava com a cara mais séria do mundo, daquelas em que se dizia: “E aí? Tu achas que dá conta?” Arqueando com as sombrancelhas até. Isso o aquietou lhe por um momento. Pulando para a saída da faculdade, já nem ligava mais para Diego, até ele quebrar o para-brisa do meu carro com uma pedrada, isso me fez sair do carro doidinho para quebrar aquele cara e o fazer pagar-me pelo prejuízo que fez no para-brisa do meu Polo Sedan de 650cv. Desta vez estava fora da faculdade, então já tinha pegado o meu arco e indo bater nele com o mesmo. Ele demonstrou sua verdadeira força, mas não era nada perto do Sambo Wrestling que havia aprendido com Zangief, isso ele segurava meu arco e trocava chutes comigo. Até que eu soltava meu arco e lhe socava cinco vezes, incluindo meus chutes de Capoeira como martelo de dois-tempos com as duas pernas, martelo de chão e chapa que joga Diego contra os arbustos. Enquanto recuperava meu arco, ele me atacava com vários socos do boxe de rua, encerrados naquela virada de mão:

— Minha vez! – Golpei-lhe várias vezes com o meu arco e emendava com chutes capoeiristas, mas nada lhe acertava, esse cara é muito rápido e imprevisível. Nisso ele lutava no chão comigo, onde ele mais se garantia. Mas um golpe de arco lhe acerta seu nariz, me livrando da imobilização. Ele me ataca de novo, ele me impede de atirar contra ele, mas eu o impedia de me agarrar. Aparentemente vencia-lhe com agarrões no braço e lhe chutava umas quatro vezes, mas ele não desistia, até quando eu lhe acertei o meu The Duel DM, socando e lhe chutando por seis vezes até que encerrei meu movimento desesperado com Martelo e Chapa Corrida Cortantes, vencendo esta briga:

— Esse já era, bota na conta do papa! – Todos me felicitavam a minha vitória, com um desses alunos me alertando:

— Você quebrou o meio-irmão de Antônio Herrera, campeão local da Rinha da Morte! – Eu sabia que bati num figurão, mas nem demonstrei medo:

— Cadê esse cara? Aposto a mãe dele que ele não me encara...

— Você não sabe o que quer dizer Rinha da Morte não, né? Só valentões como Diego são fichinhas perto deste Tonhão! – Para demonstrar que não tinha medo de nada, eu desafiei aos berros quem me encarava numa luta até a morte e ameacei Diego para que ele pagasse o meu para-brisa que ele quebrou, então ele me desafiou:

— Quero ver você vencer meu irmão Tonhão Herrera na Rinha da Morte! Sem o seu arco desta vez, tá ô veadinho? – Faz um tempão que não brigava de verdade, nem Revolta do Sangue manifestava há muito tempo, então eu o ameacei:

— Paga o meu para-brisa logo, antes que eu quebre você e seu irmão em dois! – Amassava uma tampa de esgoto e jogava contra Diego, que se esquivava apesar da surra que levara a poucos minutos. Queria saber do que se tratava essa Rinha da Morte e amanhã eu conheceria tudo.


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Notas finais do capítulo

Time over, draw game. (não por mim)



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