A Bastarda de Lily Potter - LIVRO 1 escrita por thaisdowattpad


Capítulo 12
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Notas iniciais do capítulo

❝| Eu não faço ideia da arquitetura de Hogwarts, eu simplesmente tô escrevendo as cenas do castelo conforme alguns textos da internet onde indicam cada andar e o que tem neles, principalmente naqueles sites "wikia". Ignorem se eu escrever alguma abobrinha, please.[] Boa leitura, amores. |❞



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Capítulo Doze
Primeira longa noite.

Os primeiranistas saíram do salão principal e subiram uma escadaria de mármore seguindo Carlinhos.

Resultado da farta refeição, todos estavam demasiado lentos, até mesmo o monitor. Tori, por estar praticamente vazia, seguia à frente com o irmão dos gêmeos, enquanto observava cada detalhe do lugar.

Sua boca doeu ao abrir em surpresa quando foi cumprimentada por quadros onde suas pinturas se moviam, agarrou o braço de Carlinhos quando a escada se moveu de lugar a primeira vez, quase gritou e fez o sinal da Cruz quando viu um fantasma passando por ali por perto. Até que pararam em frente ao retrato de uma mulher gorducha, que se movia assim como os outros.

— Senha? — ela pediu.

— Braço de Trasgo! — disse Carlinhos.

Então o quadro se moveu para trás, abrindo uma passassem redonda para um cômodo. Carlinhos deu espaço e um a um os primeiranistas foram entrando.

— Bem-vindos a Sala Comunal da Grifinória! — ele disse, animado, apontando para o local repleto de poltronas fofas — Meninas por ali e meninos por ali. Suas coisas já estão todas lá. Agora andem, que temos de acordar cedo amanhã! — indicou as respectivas portas.

— Boa noite, meninos! — acenou para Fred, Jorge e Lino, que subiam por uma escada em caracol.

— Até amanhã, Tori. — responderam juntos.

Assim como a Sala Comunal, o vermelho estava presente em todo canto do dormitório das meninas. Tori foi para sua cama, aquela que encontrou seu malão próximo. Ela o abriu e vasculhou suas coisas, até encontrar um porta-retrato com uma foto dela junto com Harry. Também pegou seu caderno de anotações e uma roupa para dormir.

Em poucos minutos, todas as meninas estavam acomodadas em suas camas e algumas conversavam sobre coisas aleatórias.

— O banquete foi maravilhoso, mas devo ter engordado uns vinte quilos! — ouviu uma menina negra e de cabelos presos comentar — Tenho que manter a forma, ou não conseguirei entrar no Time de Quadribol ano que vem! — continuou.

— Eu entro de qualquer forma, Alicia. Nem que eu tenha que ameaçar alguém com uma maldição imperdoável! — Angelina brincou, soltando um riso.

— Vou me esforçar muito na aula de vôo. E que, aliás, estou até dura de ansiedade! — a menina, Alicia, vibrou — Se ao menos eu tivesse em meu sangue o talento que algumas obviamente herdaram... — lançou olhares para Tori.

— Ele ficou marcado na história do Quadribol de Hogwarts. Diziam que ele era um pouco metido, mas era bom... — Angelina foi mais discreta.

— Sério que vocês vão falar nisso, meninas? Se toquem! — a vizinha de cama de Tori, uma garota ruiva e de corte chanel, apontou para ela.

— Nem estamos citando nomes, Rita. Não enche! — reclamou Alicia.

— E precisa? Está tão óbvio de quem está falando! Ia gostar que alguém ficasse cutucando seu passado que já acabou? — rebateu a menina.

— Está tudo bem, meninas. Eu não ligo. — Tori cortou a discussão ao entender que se tratava dela — Que tal irmos dormir? Amanhã começamos cedo! — as lembrou.

Mesmo contrariadas, as menina concordaram e se deitaram. Tori fez o mesmo e se mexeu até encontrar uma pose confortável em uma cama tão espaçosa. Estava acostumada a dormir junto com o irmão, tomando chutes e cotoveladas, então ter tanto espaço era estranho.

Já estava conformada que estaria com grandes olheiras no dia seguinte.

◾ ◾ ◾

Tori não sabia ao certo dizer quanto tempo havia passado, mas parecia um século, desde quando falou para suas companheiras de quarto que todas tentassem dormir. Ela não foi capaz de obedecer seu próprio pedido.

Irritada com o fato de não conseguir dormir, ela chutou o cobertor para o lado e escorregou para o chão. Calçou seu velho par de tênis e saiu de fininho dali.

Tori desceu para a Sala Comunal, que estava completamente vazia e escura. Tropeçou em alguma coisa, mas acabou chegando até uma poltrona sem deslocar um joelho. Ela se sentou e ficou balançando os pés, enquanto olhava para qualquer canto como se procurasse seu sono.

Foi quando sentiu um par de mãos tocar seus ombros e quase teve um treco, lançando-se para frente e caindo desengonçada no chão.

— Se acalme, sou eu! — ouviu a voz de Fred na escuridão, que parecia querer rir.

— Quase me mata, criatura! — Tori reclamou e se levantou.

— Desculpe. O que faz aqui uma hora dessa? — o menino quis saber.

— Insônia por excesso de conforto! — voltou para a poltrona — Sempre dormi toda apertada com o Harry, com direito a pé na cara. Estar sozinha é estranho... Não se sente assim quando fica afastado do Jorge? Tipo agora? — suspirou, saudosa.

— Não muito. Dividimos o útero por alguns meses, também com direito a pés na cara. Dividimos outras coisas durante anos, então acho que consigo sobreviver alguns minutos sem ele. Ele está agora roncando feito um porco, nem se mexeu quando o chamei para vir aqui. Ah, e cada um tem sua própria cama, não dormimos de conchinha. Tem algumas coisas que não precisamos fazer juntos...— Fred revirou os olhos.

Tori riu.

— E o que exatamente o senhor veio fazer aqui, uma hora dessa? — ela perguntou.

— Soltar uns gases sem matar meus colegas de quarto. Acho que exagerei no banquete... — deu uns tapinhas na barriga — Ei, quer explorar o castelo para se cansar e conseguir dormir? — perguntou, indo para a frente da poltrona.

— E passeios noturnos são permitidos? Não quero ter problemas logo em meu primeiro dia! — negou Tori, assustada com a proposta.

— Não. Mas quem se importa? Não estaremos matando alguém, Tori, só vamos explorar alguns corredores... — deu de ombros e tirou algo do bolso do pijama — Você vem ou não? — perguntou.

— Mas Fred, pode ser perigoso. Podemos nos encrencar! — estremeceu com a ideia.

— Estamos na casa dos corajosos, não temos que ter medo de coisas que nem aconteceram ainda... Com licença, medrosinha! — e foi em direção a saída.

— Tudo bem, eu vou. Mas é só para tentar te impedir de se meter em confusão! — correu para perto do amigo.

Em poucos segundos os dois estavam ao lado de fora da comunal. Tudo estava vazio e silencioso demais, nem sequer o ar ousava algum ruído.

— Acho que deveríamos voltar e conversar sobre alguma coisa até bater o sono. — sugeriu Tori, ainda esperançosa em retornar para onde nunca deveria ter saído.

— Nem pensar! — negou Fred, apressando os passos.

— É cada uma que eu me meto, Jesus... — murmurou, apertando o pulso.

Os dois amigos passaram por alguns corredores vazios, conversaram com quadros, espiaram por janelinhas e deixaram as escadas por último.

— E se não conseguirmos subir de novo? O senhor nem conhece essas escadas... — perguntou Tori, encarando as escadas que haviam acabado de mudar de lugar.

— Deixe de ser pessimista, Tori. Vai ficar tudo bem. Nem mesmo o zelador aguentou a fartura do banquete e está dormindo feito pedra! — Fred estava despreocupado — Vamos. — falou assim que a escada parou perto deles.

Tori o seguiu e se segurou no corrimão enquanto descia os degraus acompanhada do amigo. A escada se moveu um tempo depois e os dois pararam, até que parasse em outro canto e eles descessem para um próximo nível dela.

Seguiram assim até quase chegarem ao térreo, onde pararam mais uma vez esperando a mudança da escada.

— Não vai me dizer que não está sendo emocionante?! — perguntou para a menina, que parecia pálida mais do que o natural.

— Eu nem acredito que aceitei isso... Acho que devo ter endoidado! — tocou a própria testa e suspirou.

Foi então que algo passou muito rápido e surgiu na frente dos dois. Um fantasma sorridente os encarou e respirou fundo.

— AHHH, CALOURINHOS FORA DA CAMA. QUE GENIAL! — gritou a plenos pulmões e soltou uma risada mais escandalosa ainda.

— Corre, Tori! — Fred a puxou no momento exato que a escada parou para um corredor.

Só então ele a soltou e os dois foram correndo por aquele corredor desconhecido.

Fred estava à frente e Tori fazia o possível para manter o mesmo ritmo, pois sabia que sozinha não conseguiria chegar a sua comunal.

— Moleque! — alguém surgiu à frente deles é agarrou Fred.

Era Filch, o zelador. Tori se encostou na parede e ficou imóvel, pois sabia que a escuridão do corredor a esconderia fácil levando em consideração seu tamanho.

— Corre, Murta, corre! — Fred gritou uma frase sem sentido.

Mas Tori obedeceu a parte do "corre" e saiu de fininho dali, se arrastando pela parede até entrar em um outro corredor, que reparou estar com o chão muito molhado. Mesmo assim ela correu, sem nem parar para olhar para trás ou se importar com o barulho dos seus passos.

Viu uma porta entreaberta e entrou, sem fazer muito barulho. Reparou estar em um banheiro, que no momento parecia vazio. Ainda assim, suas torneiras todas abertas molhavam todo o chão e vazava para o corredor.

Tori fechou todas elas e só então seguiu para um dos box, fechando a porta. Subiu na privada e ficou encolhida em total silêncio, até poder sequer pensar no que faria dali em diante.

Muitos minutos passaram e ninguém apareceu por ali. Boa parte da tranquilidade a permitiu respirar aliviada, onde só seria totalmente quando chegasse no conforto de sua comunal outra vez.

Se movendo devagar, Tori desceu da privada e abriu a porta do box, onde saiu e seguiu até uma das pias. Ela abriu a torneira e molhou as mãos, levando-as até o rosto e suspirando. Aproveitou para beber um pouco.

Satisfeita e menos exausta, ela fechou a torneira e se encostou na pia, virando-se devagar para encarar o lugar outra vez.

— Uhh, mas quem é que ousa em entrar em meu banheiro em horário proibido? Oras, oras! — um novo fantasma surgiu ali.

Mas daquela vez era o fantasma de uma menina. Grandes óculos e cabelo preso em dois rabinhos. Parecia poucos anos mais velha que Tori, ao menos na aparência.

— Eu sinto muito, sinto muito mesmo. Eu não queria incomodar, senhora fantasma, juro. Eu estava me escondendo, mas já estava indo. Me desculpe! — lamentou, trêmula.

— Senhora fantasma? Oh... — grunhiu e então começou a soltar gemidinhos de tristeza em seguida.

— Ai, me desculpa. Não queria fazer ninguém chorar, poxa... Caramba, por que resolvi seguir o Fred? Quanta burrice para uma primeira noite em Hogwarts! — bateu na própria cabeça e começou a choramingar também.

Isso fez o fantasma se calar.

— Problemas já na primeira noite? Que maravilha! — soltou um risinho maldoso.

— Com licença! — Tori suspirou e se virou para a porta.

— Ahh, mas ninguém gosta mesmo da companhia da pobre Murta... — gemeu o fantasma, voltando a chorar.

— Eu gosto de ter uma opinião diferente! — Tori se virou outra vez para encara-la, que pareceu confusa diante daquela mudança repentina.

— Mas ninguém me aguenta por tantos minutos, não sei por quê. Sabe que eu já quis tentar me matar por ter tanta solidão aqui? Ahhh... — desabafou Murta.

— Se matar? Mas eu pensei que... — foi interrompida.

— Que eu estivesse morta? E estou. Mas não precisa me lembrar disso toda hora, sua insensível! — rosnou e levitou para cima dos boxes.

— Desculpe. — lamentou Tori — Anda, não chore. Eu vou ficar aqui com a senhora um pouco. Acabei de expulsar a solidão com um grande chute no traseiro! — avisou e apontou para a porta.

— E por que você faria isso por mim? Uma pessoa morta... — ainda choramingou.

— Por que estou me sentindo tão sozinha quanto a senhora. É por esse motivo que estou acordada, mesmo estando tão cansada. Mesmo rodeada de pessoas, a falta de uma em especial me faz ter solidão. — respondeu Tori, abaixando o olhar — Mas não vamos falar de coisas tristes agora. Me contaria tudo o que sabe sobre magia e Hogwarts, se eu pedisse? — continuou.

— Eu não costumo ser legal com as pessoas. — Murta cruzou os braços.

— Mas será comigo, não é? Por favor, Murtinha! — usou sua expressão mais pidona o possível para conseguir o que queria.

— Pensei que estivesse se escondendo... — estranhou.

— Ih, verdade. Eu tinha me esquecido... Como vou voltar para a comunal? Nem lembro o caminho, e para ajudar o Filch está me procurando! — apertou os pulsos como sempre fazia quando estava nervosa.

— Eu poderia te levar até lá... — sugeriu Murta, tocando em um de seus rabinhos do cabelo e enrolando no dedo.

— A senhora disse que não era legal com as pessas e agora está se mostrando o contrário. Isso é bom, é sinal que estamos nos entendendo! — Tori sorriu.

— Não vou mais! — grunhiu ela, virando o corpo e ficando de costas.

— Tudo bem. Talvez eu me perca e nunca mais seja achada. Vou morrer de fome e logo vou te fazer companhia... — dramatizou, fazendo o fantasma a espiar sobre os ombros.

— Ah, não quero que tenha o mesmo destino eterno e irreversível que o meu. A morte é algo assustador, menina. — choramingou Murta mais uma vez — Venha, venha logo! — e levitou para fora do banheiro.

— Obrigada, senhora. A propósito, me chamo Tori. — seguiu o fantasma para fora do banheiro e corredor à fora.

Tori seguiu a possível primeira amizade do além por um caminho que, sozinha, já teria se perdido. Elas passaram pelas escadas, alguns corredores e foram chegando perto da sala comunal da Grifinória, onde uma surpresa aguardava.

Filch estava junto com uma gata próximo ao quadro da mulher gorda e parecia esperar alguém.

Parecia esperar por Tori.

— Se esconda, que vou espanta-lo! — Murta pediu e levitou até o zelador.

Tori obedeceu e se encolheu em um canto, observando a situação. Viu Murta dar um chilique que fez sua voz aumentar vários níveis e parecer se duplicar.

— ...um calouro escondido em meu banheiro e escondido em um dos boxes. Trate de tira-lo de lá pelos calções, que quero voltar para minha desgraça eterna! — ouviu as últimas palavras do fantasma, antes que Filch saísse em disparada dali.

Só então Tori saiu do esconderijo e correu para a porta de sua comunal, parando diante do quadro da mulher gorducha.

— Senha? — ela perguntou, monótona.

— Braço de Trasgo. — repetiu a mesma senha que ouviu Carlinhos dizer.

A mulher fez uma reverência e no momento seguinte a abertura do lugar surgiu. Tori agradeceu repetidamente e saiu correndo para dentro, direto em direção ao seu dormitório, sem ao menos cogitar olhar para trás.

Não conseguia acreditar que teria sorte mais de uma vez em uma única noite, então não dava para arriscar.

◾ ◾ ◾

No dia seguinte, Tori acordou com muito custo após receber cerca de cinco travesseiradas. Nunca teve dificuldade para acordar cedo, mas naquela manhã desejou permanecer na cama, mesmo não podendo.

Contrariada, ela saiu da cama e se aprontou para o café da manhã. Não foi muito caprichosa, errando alguns botões de sua camisa, mas ao menos conseguiu prender o cabelo em seu típico penteado semi-preso.

Seguiu para o salão principal com Rita Orance, sua vizinha de cama e defensora da noite anterior, a quem teve que mentir dizendo que estava tão cansada por não ter dormido ao estranhar a cama nova.

— Bom dia, meninos. — cumprimentou seus primeiros conhecidos.

— Os dois tiveram insônia? Acho que deveriam procurar a Madame Pomfrey... — Rita trocou o olhar entre Tori e Fred, que estava tão adormecido quando sua colega de quarto.

— Resultado do banquete, eu comi demais! — Fred tratou logo de se explicar.

— Tudo bem? — Tori perguntou ao amigo, o encarando levemente preocupada.

— Por enquanto sim... — ele encolheu os ombros.

A lista de aulas foi entregue para todos antes do café da manhã, para que todos soubessem para onde ir depois dali.

— Transfiguração com a professora McGonagoll logo no primeiro tempo! — sussurrou Rita, fazendo uma caretinha de pavor.

— Mais assustadora que ela, só o professor Snape. — Lino comentou, também em tom baixo.

Os comentários foram pausados quando um barulho aconteceu e se pôde ouvir muitas asas batendo em desordem. Pouco tempo depois, corujas entraram voando no salão, todas com correspondências, onde seguiram em direções opostas.

Uma delas voou para perto de onde Tori e os amigos estavam sentados, mas acabou tendo um erro de cálculo e caiu em uma bandeja de cereais, espalhando tudo. A menina foi a primeira a soltar um risinho ao reconhecer Errol, a coruja dos Weasley.

— Me mata de vergonha e ainda desperdiça comida? Francamente! — Jorge resmungou para a coruja, que já estava de pé na mesa.

Assim que Jorge pegou a correspondência, Errol deu um beliscão em seu dedo.

— Ai! — gemeu.

Mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, Errol levantou vôo e saiu dali.

— Fred, é para você. É de casa. — ele falou, entregando para o gêmeo.

Fred engoliu em seco e pegou o envelope, lançando um olhar para Tori, que pareceu entender e ficou tão pálida quanto ele.

Suspirando fundo, ele puxou o envelope e o mesmo se moveu, levitando e se abrindo em uma espécie de boca.

— FRANCAMENTE, VOCÊ BATEU O RECORDE, FRED WEASLEY. MENOS DE 24 HORAS EM HOGWARTS E JÁ RECEBEU UMA SUSPENSÃO. SE AS REGRAS EXISTEM, ELAS EXISTEM PARA TODOS, NÃO SÓ PARA QUEM QUISER USAR. E VOCÊ DEVE USÁ-LAS COMO TODO MUNDO! — a voz estrondosa e irritada de Molly saiu de dentro da carta — SEU PAI E EU NÃO O EDUCAMOS PARA AGIR DESSA FORMA. UMA CARTA DE RECLAMAÇÃO EM MENOS MENOS 24 HORAS, MENOS DE 24 HORAS. EU ESTOU TOTALMENTE DESGOSTOSA! NÃO ME FAÇA TE TRAZER DIRETO PARA CASA, GAROTO! — dito isso, a carta se desfez em muitos pedacinhos.

O salão havia ficado em silêncio e olhavam em direção a mesa da Grifinória. Carlinhos e Percy pareciam querer se esconder, enquanto Jorge abafava a boca para não deixar um riso escapar.

— É, irmão, isso que dá se envolver em uma aventura sem mim! — ele ainda debochou.

— Jorge, não seja cruel! — Tori reclamou — Está tudo bem. Quem nunca levou uma bronca de congelar o couro? Comigo é uma por dia lá em Little Whinging! — tentou amenizar a situação.

Todos voltaram para a refeição, até que o salão ficou silencioso outra vez. Tori olhou sobre o ombro para tentar ver o que havia acontecido e percebeu dezenas de olhares em sua direção, sendo irritados apenas os do pessoal da Sonserina.

— Ai meu Deus! — Rita gemeu, enquanto lia um jornal — Tori, é sobre você! — avisou, com uma expressão nada contente.

— É a matéria do tal do Profeta Diário? Me deixe ver se fiquei bem na foto! — pegou o jornal da colega e observou a página indicada, acabando por ler a manchete — Ah, não... — suas mãos tremeram.

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Notas finais do capítulo

❝| Quero avisar que a Paula Mello me emprestou seus personagens de A Garota Malfoy pra aparecerem aqui. Ou seja, a qualquer momento vocês poderão ver o delicinha do Peter e daqui algum tempo a maravilhosa Hydra. Por hora, tô usando a Rita Orance, então créditos à autora. Quero agradecer a Paulinha por ter liberado, porque ela é uma inspiração pra mim. Se eu insisti na Tori, foi graças à ela. A história da Hydra me inspirou demais. Obrigada, minha JK carioca. rs ❤ |❞