Eu não sei amar - Amf escrita por Débora Silva


Capítulo 29
29


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura amores é quase fim!!



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Ele se arremetia com força para dentro dela enquanto urrava de prazer e nenhum dos dois percebeu a presença dela ali de tão concentrados em saciar aquele desejo que tinham e ela ficou ali admirando aquela cena com um sorriso no rosto o homem era mesmo uma maquina de fazer sexo. Quando a mulher abriu os olhos e a viu ali iria falar, mas Cristina fez sinal com a mão para que ela ficasse em silencio e apenas ficou ali observando os dois que não demoraram nada a gozar juntos.

Ela arrumou a roupa rapidamente para não ficar exposta na frente dela e com um sinal de cabeça apontou para a porta e ele virou a encontrando encostada no batente da porta.

— Cristina...

A moça saiu quase que correndo dali e os deixo, ela seguiu na mesma posição o encarando e ele respirou fundo achando ser uma alucinação, mas não era e ele se aproximou dela depois de fechar as calças. Não era possível que ela estivesse ali de volta como se nada tivesse acontecido e pior ainda com aquele sorriso que ele odiava e ao mesmo tempo amava.

— Olá Frederico! - falou com calma.

O simples som de sua voz o fazia de tremer por completo, ela era a dona dele e sempre seria porque ele tinha completa adoração e loucura por ela. Se olharam com alguns segundos e ele perguntou.

— O que está fazendo aqui?

— Vim falar com você, mas estava ocupado e esperei!

Frederico sentiu ódio pelo modo como ela falava, sabia que não tinha sentimento algum ali e que ela não sabia amar ou não ficaria ali o vendo comer outra. Ele a pegou pelos braços e a sacudiu sem pena e ela o segurou para não se machucar.

— Você vai me machucar assim! - pensou em seu bebê.

— Você acha que é só chegar aqui com essa cara lavada e tá tudo certo? - gritou. - Eu não sou palhaço seu não!

Cristina sentiu medo naquele segundo e o segurou forte pela camisa e disse:

— Eu estou grávida, Frederico, você vai me machucar se continuar a me sacudir assim! - não tinha medo por ela, mas sim por seu bebê e uma possível queda.

Frederico paralisou no mesmo segundo e as mãos a soltaram com ela indo para trás com dois passos. Grávida... Grávida, sua mente repetiu para ele como um trecho de canção e ela esperou porque sabia que aquele não era o melhor modo de contar, mas era melhor assim do que ser machucada ou que seu bebê sofresse algo.

Nunca tinha tido a ilusão de ser mãe, mas agora que estava ali em uma realidade totalmente alternativa do que tinha planejado, ela cuidava de si com prioridade para que seu bebê crescesse saudável. Frederico ainda a olhava e ela se preocupou com todo aquele silêncio e voltou a se aproximar dele, tocou seu rosto e ele piscou algumas vezes.

— Respira ou vai desmaiar! - falou com calma. 

Frederico respirou fundo e se afastou dela, mas não perdeu o contato com seus olhos. 

— De quem é esse filho? 

Cristina começou a rir já sabendo que aquela seria a primeira pergunta quando ela revelasse sua gravidez, não se ofendeu com as palavras dele porque tinha sumido por três meses e era normal ser questionada daquela forma. Frederico bufou com a risada dela e seu coração quase saia da boca sem aquela resposta. 

— Acha mesmo que se não fosse seu, eu estaria aqui?  - o olhava dentro dos olhos.

— Não sei, me diz você! - bufou as palavras. 

Ela tornou a se aproximar dele e segurou sua mão, Frederico até tentou se soltar , mas ela não permitiu e levou a mão dele até seu ventre. A barriga já queria apontar mesmo ela sendo magrinha e ele se tremeu por completo mais uma vez e olhou onde sua mão estava. 

— Nosso filho está aqui, nosso! - sorriu com os olhos cheios de lágrimas. - Eu sei que sumi por três meses e que não tenho direito algum aqui, mas eu precisava te contar que vamos ter um filho!

Frederico não sabia nem como falar naquele momento, iria ter um filho com a mulher que mais amava no mundo, mas algo dentro dele lutava contra aquela situação e ele tornou a se afastar e disse firme. 

— Você não tem coração, não sabe amar e agora volta como se nada tivesse acontecido para bagunçar a minha vida! - apontava para o próprio peito. - Eu não sou um brinquedo que você pega, brinca e logo joga no canto! - se encaravam. 

— Eu não tenho a presunção de estar em seus braços, mas não vou criar um filho sozinha mesmo podendo!

Ele riu. 

— Isso se for meu!

— Frederico... - era uma clara advertência para ele dosar suas palavras. 

— Frederico nada, Cristina! - gritou. - Volte por aonde veio que não vou cair no seu jogo!

— Eu não vou a lugar algum! - foi firme. - Você não vai chutar seu filho, seu sangue e vou ficar aqui até que entenda que estou aqui porque quero que você participe da gravidez e não perca nada ou que depois me culpe por não ter aproveitado os melhores momentos. 

— E com isso pensa que vamos brincar de casinha? 

Ela riu e disse:

— Podemos brincar de papai e mamãe se quiser! - piscou com ar de safadeza e ele respirou fundo. - Você é quem sabe! - ela caminhou para a porta e virou antes de sair completamente. - Eu vou estar na sua casa e a sua espera!

— Cristina, você...

Ela nem o deixou falar nada e se foi, não iria ficar ali discutindo por uma coisa que não fazia sentido mesmo ele tendo motivos para desconfiar. Frederico sabia muito bem que ela não tinha o porquê mentir já que tinha buscado tanto a verdade sobre sua mãe, ela não voltaria se fosse mentira e ele respirou fundo e sentou no sofá, iria ser pai e um sorriso brotou em seus lábios...


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